Segundo fiquei sabendo, alguns amigos andaram contestando a matéria que escrevi para A Tribuna de domingo passado, onde relato que a Facip do ano passado e, provavelmente, dos anos anteriores, foram realizadas sem o devido alvará dos bombeiros.
Reitero tudo o que está escrito na matéria contestada e reproduzo, abaixo, alguns trechos extraídos da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público de Jales, que culminou na interdição – pelo menos, por enquanto – do recinto de exposições “Juvenal Giraldelli”.
Eis um trecho onde é afirmado, claramente, que a festa foi feita sem o alvará. Os grifos são meus:
“O Ministério Público é oficiado todo ano pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar no sentido de que o local não apresentava a segurança necessária e, no ano de 2012, não foi diferente, posto que durante a realização da Facip não foi expedido pelo Corpo de Bombeiros o Auto de Vistoria (AVCB), documento imprescindível para garantir a segurança do evento”.
Mais claro, impossível, não? Mas, passemos a outro trecho:
“Em 11.04.12, o Corpo de Bombeiros apresentou relatório técnico formal dizendo que foram constatadas diversas irregularidades, evidenciando inúmeras deficiências estruturais que comprometem a segurança dos espectadores, podendo ocorrer uma tragédia com enormes proporções“.
E agora, outro trecho onde o promotor reafirma, categoricamente, que o alvará não foi expedido pelos bombeiros:
“embora o organizador do evento tenha providenciado a documentação necessária, tais providências não alteraram o posicionamento da Polícia Militar e o AVCB não foi expedido“.
Segundo Oswaldo Costa Júnior, o Bexiga, a BX Eventos teria protocolado, com 40 dias de antecedência, um documento solicitando a vistoria, mas os bombeiros só teriam providenciado a mesma no dia da abertura da Facip 2012, uma quarta-feira.
Mesmo sem o alvará dos bombeiros, a Facip foi realizada mediante uma autorização judicial. Depois de se reunirem com o organizador, promotor e juiz teriam exigido a regularização da metade das 31 exigências feitas pelos bombeiros, e, após isso, liberaram a realização da festa, sob o argumento da exiguidade de tempo para cumprir as outras exigências.
Depois da Facip 2012, a promotoria voltou à carga, oficiando a Prefeitura sobre as adequações necessárias. A Prefeitura, no entanto, não moveu uma palha. Vejam mais um trecho:
“Foi expedida recomendação para adequação do recinto, mas a municipalidade, apesar de ter recebido a documentação, manteve-se inerte. Tendo em vista tal inércia, foi oficiado ao Corpo de Bombeiros para que fosse realizada uma vistoria no local, visando constatar as condições de segurança, principalmente nas edificações permanentes do recinto”
Foi com base nesses argumentos da promotoria pública e no novo relatório preparado pelo Corpo de Bombeiros, contendo 15 exigências, que, no dia 29/11/12, o juiz da 3ª Vara, José Geraldo Nóbrega Curitiba, concedeu liminar interditando o recinto de exposições.
Com relação à Facip deste ano, os bombeiros garantem que somente emitirão o alvará (AVCB), se todas as exigências forem cumpridas. Por outro lado, diante da tragédia de Santa Maria-RS, acho difícil que a Justiça libere o recinto sem que ele esteja, digamos assim, nos “trinques”.
O jornalista Cláudio Humberto – ex-assessor de imprensa do ex-presidente Collor – que escreve uma coluna diária sobre os bastidores da política, publicada em vários jornais, postou a notinha abaixo em seu blog:
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, foi aplaudido de pé por cerca de duzentas pessoas ao deixar o Ana Ristorante, na tarde deste domingo. O restaurante fica na avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, Rio de Janeiro. Vestido de roupa esporte e calçado com um tênis moderno, Barbosa ficou surpreso e reagiu com timidez à inesperada e ruidosa manifestação. Agradeceu com um sorriso.
Sinceramente, não acho que a atuação desse ministro seja pra tanto, mas, de qualquer modo, fica registrado o fato narrado pelo jornalista CH.
Recebi, na caixa de contatos do blog, o e-mail de uma leitora, onde ela reclama mais atenção e maiores incentivos ao futsal feminino de Jales. Abaixo, trechos do e-mail:
Venho através deste, manifestar um desabafo devido à falta de incentivo ao Futsal Feminino em nossa cidade. No dia 30/01/13, foi realizada na escola Dr Euphly Jalles, a final do 42º campeonato aberto de futsal feminino, onde o time FIF/ Escola da Família Euphly Jalles enfrentou a equipe do Central Futebol Clube.
Resultado: o FIF venceu por 5×4, tornando-se o campeão do torneio. Para quem não tem conhecimento, o time FIF representa nossa cidade e venceu todos os jogos do campeonato: 7×0 (contra Mesópolis), 4×1 (contra São João do Iracema), 1×0 (contra Votuporanga), 5×2 (contra o Central – primeira partida da final) e 5×4 (segunda partida – final contra Central).
No final de semana, notei que os meios de comunicação impressos destacaram apenas a vitória da equipe de fustal masculino de Aparecida do Taboado-MS. Em princípio, estava com esperança de ler e visualizar fotos das meninas que jogam pelo time do FIF, mas apenas mencionaram – sem destaque – a vitória delas. Sei que estas meninas se superam a cada treino, cada jogo e a cada vitoria.
Bom, como não mencionaram no noticiário, gostaria de comentar que o FIF, somente neste campeonato, conquistou o troféu de 1º lugar, troféu de goleira menos vazada, artilharia, melhor torcida e troféu de posse transitória. Afinal essas meninas merecem ou não um incentivo?
Parabéns às meninas do FIF e à treinadora Rosane Cicarini, pela coragem, superação e dedicação ao FUTSAL Feminino.
Tá registrado o protesto da leitora, mas, cá entre nós, fica difícil esperar, por exemplo, algum tipo de incentivo oficial ao esporte, uma vez que, a prefeita atual não consegue nem escolher um secretário de Esportes.
Beto Mariano, que, desde a segunda-feira da semana passada, assumiu um posto na empresa responsável pelo recolhimento do lixo doméstico – a Ecopav – enviou “Nota de Esclarecimento” sobre reclamações quanto aos serviços prestados pela empreiteira. Vamos a ela:
Desde que assumi a fiscalização do lixo “doméstico” e das varredeiras em nossa cidade, passei a receber diversas reclamações. Algumas de cunho político, na intenção de vincular meu trabalho à administração da prefeita Nice
Outras reclamações, na sua grande maioria, por falta de uma campanha mais efetiva junto à população de Jales, sobre as diferenças entre as categorias de lixo. Cabe salientar, que meu trabalho é voltado unica e exclusivamente à nossa população, no intuito de agilizar e atender com prestreza os anseios da população, no seu direito de cobrar respostas das prestadoras de serviços públicos.
Tenho em mente que jamais devemos fazer política através de serviços prestados a população. No meu dia-a-dia, recebo reclamações em que todas são comprovadas in loco, e 90% delas são referentes a NÃO coleta de lixo RECICLÁVEL.
A ECOPAV não recolhe lixo reciclável, primeiro que ela segue a legislação Ambiental que proíbe em aterros sanitários o acondicionamento desse material. Segundo, que se esse material ou lixo reciclável fosse recolhido, nós estaríamos retirando o sustento de várias pessoas que sobrevivem da coleta desse material, ou da COOPERSOL, Cooperativa dos Catadores de Lixo Reciclável.
O mais comum são reclamações como a da foto, em que o morador enviou e-mail para Direção da Ecopav em São Paulo, e quando compareci no local, o que se encontrava na calçada do reclamante eram caixas de papelão, ou seja LIXO RECICLÁVEL. Para ajudar a nossa população, entrei em contato com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Jales, propondo uma parceria e troca de informações que ajudem a amenizar os problemas com a coleta de lixo reciclável.
As condições tanto da ECOPAV, quanto da referida Secretaria do Meio Ambiente são precárias, existe limitação de veículos e de material humano e, para tanto, a atual administração já está tomando as medidas necessárias para corrigir as eventuais dificuldades, colocando o telefone da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente – 3621-6688 – à disposição para maiores informações.
Parece que o clima, em Urânia, está mais para pau-pau do que para beijim-beijim. O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, é quem está apurando os fatos para a edição de domingo do jornal A Tribuna.
Segundo consta, uma moradora levou uma denúncia ao Ministério Público sobre uma frente de trabalho contratada pelo prefeito Francisco Airton Saracuza. O detalhe é que o nome da denunciante vazou e agora ela teria se tornado alvo da fúria de algumas pessoas.
De acordo com as versões que correm, uma multidão foi para a frente da casa da moça, na quinta-feira passada, com palavras de ordem e “pedidos” insistentes para que ela arrume as malas e dê o fora de Urânia. O Carioca promete contar todos os detalhes na Tribuna de domingo.
O vereador Claudir Aranda é mesmo um brincalhão! Juntamente com o novato Tiago Abra, ele encaminhou um ofício à presidenta do Legislativo, Pérola Cardoso, sugerindo o fim dos cargos comissionados na Câmara de Jales.
Os dois vereadores querem que os cinco cargos de confiança da Câmara sejam preenchidos por concurso. Claudir Aranda já tem três mandatos como vereador, ou seja, 12 anos de vereança e, durante 11 desses 12 anos, o assessor de imprensa da Câmara – um dos cargos de confiança – foi o seu concunhado Roberto Timpurim.
Não se tem notícia de que, nesse tempo, Claudir tenha sugerido o preenchimento dos cargos por concurso. Nem mesmo quando ele foi presidente da Câmara. Curiosamente, agora que Timpurim exerce um cargo de confiança na Prefeitura, Claudir quer acabar com os cargos de confiança na Câmara.
De seu lado, o vereador Tiago Abra é outro que mal chegou ao inferno e já queima na fogueira da incoerência. Um dia desses, ele deu entrevista dando a entender que estaria favorável ao aumento de cargos comissionados na Prefeitura, proposto por Nice. E agora, me vem com uma conversa dessas!
Ressalte-se que, apesar dos pesares, a Câmara de Jales é uma das mais enxutas do Estado. Em muitas cidades por aí, inclusive do porte de Jales, cada vereador tem um ou dois assessores exclusivos. Aqui em Jales, a Câmara tem cinco assessores – de livre nomeação – para atender todos os vereadores.
Talvez fosse o caso desses dois vereadores guardarem o discurso falso e populista deles para quando forem discutir o aumento de cargos proposto pela prefeita Nice.
A notícia foi enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação:
A prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice, recebeu em seu gabinete, na tarde de ontem, um grupo de protetoras de animais de Jales. O encontro teve como objetivo debater sugestões para ações voltadas ao bem estar dos animais da cidade e o combate à leishmaniose.
Entre os assuntos discutidos, foi proposto um novo espaço para o recolhimento de animais abandonados a fim de combater a leishmaniose e outras doenças. As integrantes também pediram à prefeita a elaboração de uma lei que estabeleça a venda e criação de animais na cidade e apresentaram sugestões de melhorias para o Centro de Zoonoses do município.
Ainda segundo as protetoras, uma das ações mais importantes para combater o problema de animais abandonados nas ruas da cidade é a massificação das castrações, principalmente nos bairros mais carentes, onde a população não tem condições financeiras de arcar com os custos da cirurgia.
De acordo com Nice, o encontro possibilitou troca de ideias entre a Prefeitura e os protetores de animais. “Desde que assumi nosso município é a primeira vez que realizo um encontro com os protetoras dos animais para abrir o debate. Com isso, pudemos saber quais são as expectativas do grupo em relação ao poder público. Me comprometi que ainda nesta semana buscarei recursos junto aos nossos deputados para arcar com estes projetos”, afirmou a prefeita.
Após a reunião, as protetoras de animais seguiram para a secretaria municipal de Saúde, onde também foram recebidas pelas responsáveis da pasta, Celma Crepaldi e Nilva Gomes.
E já que estamos no período pré-carnavalesco, eis uma notícia do Extra sobre os bastidores do carnaval carioca. É fundamental que saibamos todos esses detalhes, para entendermos melhor os comentários da Leci Brandão:
Ela tem o samba até no sangue. São 25 anos de vida e 25 de Sapucaí. Este ano, será musa da Vila Isabel e rainha da Caprichosos de Pilares. Bianca Salgueiro, mais que a experiente passista, será a representação do Profeta Gentileza, na escola da Série A, que fala sobre o fanatismo.
O sobrenome, em referência a uma das maiores escolas de samba do Rio, não é apenas artístico, foi herdado do trisavô, Domingos Alves Salgueiro. Comerciante, foi um dos primeiros ocupantes do Morro do Salgueiro, na Tijuca, que acabou recebendo o seu sobrenome e batizou também a escola de samba.
— Era só um bloco, num terreno do meu avô. Aí, cresceu e tomou toda a proporção de hoje — conta a loura, orgulhosa.
E foram na Vermelho e Branco seus primeiros desfiles, ao menos os que lembra, já que, segundo a personal trainer, ela desfila desde os tempos da barriga da mãe.
— Nunca passei um carnaval longe da Sapucaí. Não sei e nem quero saber o que é isso.
Nossa Câmara Municipal vivenciou, ontem, a primeira sessão ordinária do ano e, como era de se esperar, não tivemos nenhuma discussão mais acalorada. Na verdade, as cenas mais quentes do dia já tinham acontecido no período da tarde.
Protagonizou-as, a dedicada mãe de um rapaz, que foi até a Câmara cobrar o vereador André Macetão pelo emprego prometido ao filho dela, durante a campanha eleitoral. O vereador, avisado, dispensou-se de dar o ar de sua graça na Câmara, naquele horário.
Abespinhada com o não cumprimento da promessa de emprego e com o sumiço momentâneo do vereador, a zelosa mãe, que estava acompanhada pelo filho, prometia “rodar à baiana” caso André Macetão não cumpra com a palavra empenhada.
Pessoas que testemunharam o episódio garantem que esse não é o primeiro caso do tipo, envolvendo o vereador Macetão II, e, provavelmente, não será o último. “Pelo tanto de empregos que ele prometeu, só trazendo uma montadora de veículos para Jales e, mesmo assim, ainda vai sobrar gente desempregada”, observou um vereador que acompanhou a cena.
Nós já estamos em fevereiro e a prefeita Nice Mistilides ainda não escalou o novo secretário municipal de Esportes, apesar de ter prometido anunciar o nome do escolhido até o final de janeiro.
O drama de Nice, no entanto, é compreensível. Afinal, é tamanha a relação de nomes qualificados para ocupar a pasta – Jojô, Bozó, Betão, Henrique, Rolinha, Cido Dutra, etc – que isso deve estar embaralhando as idéias da prefeita.
E a dúvida de Nice deve ter aumentado, nos últimos dias. Segundo consta, o irrequieto Roberto Mala telefonou para ela, na semana passada, e pediu para que seu nome fosse incluído na lista de pretendentes. Sem falsa modéstia, o Bob Bag garantiu à prefeita que – considerando os nomes ventilados – ele tem muito mais experiência e preparo para assumir a Secretaria de Esportes.
A prefeita teria argumentado ao Mala que ainda estava esperando Deus ajudá-la a escolher o nome certo. Ela descartou, porém, alguns dos candidatos acima citados. “Se fosse para colocar um deles, eu já tinha colocado”, teria dito Nice ao Mala.
