Desde o mês passado, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, tem algo a mais para fazer na prisão além de refeições, banhos de sol e leitura de revistas de fofocas no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Aprovado no vestibular da Faculdade Teológica Batista do Paraná com nota 7,4, o traficante, que foi condenado a 80 anos de prisão, já estuda para ser teólogo.
Ele recebeu as apostilas com o material didático das seis disciplinas do primeiro semestre. A cada três semanas, fará uma prova à distância, num dia agendado pelo presídio.
O exame de Beira-Mar foi uma redação, baseada na leitura de uma reportagem sobre extremismos religiosos no Brasil. O traficante teve duas horas para escrever um texto com até 25 linhas.
— Ele se mostrou animado e parecia informado sobre como seria cursar uma faculdade à distância. Durante a prova, tirou dúvidas, fez anotações num rascunho e depois passou a limpo. O texto estava escrito em português correto — disse o professor Robson Ghedini, supervisor dos tutores de Teologia à distância da faculdade.
Não é a primeira vez que um detento do Presídio Federal de Catanduvas ingressa no curso à distância na faculdade. Um outro criminoso está no 2 semestre de Teologia. Sua identidade não foi revelada pela faculdade por questões jurídicas.
O vice-prefeito e presidente da Facip, Pedro Callado, reuniu-se ontem à tarde com os vereadores da oposição, para, novamente, falar da Feira deste ano. Na verdade, Callado já vinha costurando um encontro desde a semana passada.
O vice está tentando, mais uma vez, convencer os vereadores a aprovar o projeto que inclui a Facip no orçamento municipal. Para tanto, Callado teria até solicitado uma intervenção do ex-candidato Flávio Prandi junto aos vereadores do DEM.
Enquanto o vice tenta um acordo com os vereadores, a prefeita vai ao rádio e faz críticas ao Legislativo, citando nominalmente os dois parlamentares do PT – Pérola e Rosalino – e referindo-se à presidenta da Câmara como sendo “a outra do lado de lá”.
A referência desdenhosa não agradou Pérola, que foi ao rádio nesta terça-feira para dar uma resposta à prefeita. É nesse clima que o vice Callado tenta um acordo com os vereadores. Vocês acham que ele vai conseguir?
Eu até já tinha ouvido falar que a nova secretária – Simone Aranda – tinha recolhido as chaves da Secretaria de Educação, que ficavam com algumas funcionárias, mas achei que era conversa fiada. Afinal de contas, a Simone está ali há muito tempo e sabe que pode confiar nas companheiras de trabalho.
Hoje, porém, ao passar lá por perto da Secretaria, notei que algumas servidoras esperavam do lado de fora e registrei o fato, com a foto acima. A foto foi feita de longe, mas dá pra notar que, aparentemente, elas esperavam pela chegada da secretária. E da chave.
O Alexandre Garcia não gosta da palavra “presidenta”, mas os gramáticos dizem que ela pode ser usada sem remorsos. Dona Dilma, por exemplo, gosta de ser chamada de presidenta. E o pessoal da Secretaria Municipal de Comunicação, ao que parece, não tem nada contra o termo. Vejam a notícia sobre a nova presidenta da Junta Militar:
A prefeita Eunice Mistilides Silva (Nice) tomou posse na tarde desta segunda-feira (18) como presidenta da Junta do Serviço Militar de Jales. A solenidade aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura, com a presença do capitão do Exército Luiz Fernando Borella de Souza, delegado da 20ª Delegacia do Serviço Militar, responsável por 24 municípios da região de Jales.
Luiz explicou que, por lei, os prefeitos são os presidentes das juntas militares em cada cidade brasileira e que a posse precisa ser formalizada a cada nova administração municipal. Após a assinatura do termo de posse e de juramento à bandeira do Brasil, Nice foi oficialmente empossada pelo oficial do Exército.
Na reunião que precedeu a cerimônia, o tenente expôs para a prefeita e servidores públicos de diversas secretarias as principais atividades desenvolvidas pelo Exército Brasileiro na região, as atribuições da presidenta e um resumo das normas que regulam o Serviço Militar.
Logo após a diplomação, a prefeita disse estar muito feliz em poder contribuir com o serviço militar. “É um privilégio poder oferecer este apoio ao exército e ter uma delegacia do serviço militar em nossa cidade. Na minha administração quero proporcionar toda a estrutura necessária à Junta e total atenção aos jovens do nosso município”, finalizou.
A Junta Militar é responsável pelo serviço de alistamento dos jovens do sexo masculino que completam 18 anos e também presta todo tipo de atendimento relativo à obtenção de documentos de natureza militar como, por exemplo, segunda via do certificado de que o cidadão está em dia com o serviço militar, que é exigido para, por exemplo, tirar passaporte ou prestar concurso público.
Eu imagino que, sempre que sai da sua Santa Fé do Sul para vir a Jales, o brilhante advogado Alcides Silva deve ficar com os seus raros e encanecidos cabelos em pé ao passar pela placa que fica numa das entradas da cidade.
“Bem vindo à Jales”. Numa frase tão curta, cometeram-se dois atentados à língua pátria. Um deles foi o emprego do acento grave ( crase). O outro é a falta do hífen no “bem vindo”. Por coincidência, o artigo do doutor Alcides, publicado pelo Jornal de Jales nesse final de semana, trata exatamente desse sinal.
Saber usá-lo, mesmo antes do maldito “acordo ortográfico”, já era algo complicado, principalmente para pessoas que, como eu, se metem a escrever sem conhecer as regras da Gramática. Agora, então, parecia ter ficado mais difícil ainda, mas, lendo o didático e elucidativo artigo do doutor Alcides, muita coisa ficou clara.
Uma coisa, porém, precisa ser dita: o “acordo ortográfico” não mexeu com o hífen da palavra “bem-vindo”. Ele existe desde sempre. Diz a regra que diante dos prefixos “bem”, “recém”, “além”, “sem” e outros, usa-se o hífen. Assim, “Bem-vindo a Jales” ficaria melhor.
A partir de abril, jovens mineiros que estão acima do peso poderão ter a prática de atividades físicas custeada pelo governo. Gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e da Juventude (Seej), o projeto “Geração Saúde”, uma espécie de “bolsa-academia”, quer beneficiar, neste primeiro ano, entre 10 mil e 14 mil adolescentes em Minas Gerais.
De acordo com a diretora de Promoção à Saúde e Agravos não Transmissíveis da SES, Daniela Souzalima Campos, dados preocupantes levaram à criação do programa. “Um dos motivos foi que atualmente temos no estado de Minas Gerais um número considerável de jovens com sobrepeso. Cerca de 15% dos adolescentes, entre 10 e 19 anos , que foram atendidos em 2012 nas unidades básicas de saúde e pelo Programa Saúde da Família (PSF) apresentaram sobrepeso”, aponta.
Ela explica que o projeto objetiva proporcionar qualidade de vida aos jovens, além de consolidar hábitos de vida saudável. Segundo Daniela Souzalima Campos, o foco do “Geração Saúde” é a faixa etária entre 15 e 19 anos.
A “bolsa-academia” será oferecida a jovens atendidos pelo Programa Saúde da Família (PSF) e que tiverem o sobrepeso constado pela equipe de profissionais. Depois de serem encaminhados a uma academia, eles passarão por uma avaliação física, que apontará as atividades físicas mais indicadas para cada caso.
A boa notícia para a família Caparroz está no site Ethos on Line. Segundo o que foi publicado, o desembargador Ricardo Feitosa, do TJ-SP, absolveu o espólio do ex-prefeito José Antonio Caparroz da acusação de improbidade administrativa.
O caso remonta a 2002, quando Caparroz, já substituindo o falecido Guisso, realizou um concurso público para preenchimento de alguns cargos de professor, na Secretaria Municipal de Educação. O pecado do saudoso Capa?
Ele contratou a empresa IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) sem licitação. A empresa realizou o concurso em troca de um valor fixo (R$ 7,5 mil), mais um percentual da arrecadação com as inscrições. No total, o IBAM teria recebido mais de R$ 16 mil e, no entendimento do Ministério Público, a contratação foi ilegal.
Em Jales, o juiz da 3ª Vara, José Nóbrega Curitiba, já havia julgado improcedente a Ação Civil proposta pelo Ministério Público, uma vez que, na opinião do magistrado, não houve prejuízo para o erário público. E agora, o TJ-SP está confirmando a decisão da Justiça de Jales.
Para o desembargador, a ilegalidade supostamente cometida por Caparroz não configura improbidade. “Ilegalidade não é sinônimo de improbidade”, escreveu Ricardo Feitosa. Ele argumenta que, no caso de Caparroz, o ato ilegal não teve origem em conduta desonesta. Sorte dos herdeiros.
Hoje está fazendo exatamente dez dias que a placa da foto acima caiu sobre o muro da casa onde está instalado o Conselho Tutelar, na Avenida Jânio Quadros. A queda foi resultado das chuvas e dos ventos ocorridos no dia 08 de março, uma sexta-feira.
Como se pode ver, desde que caiu, a placa continua exatamente no mesmo lugar. Mas o pior é que, transcorridos dez dias, não se tomou nenhuma providência nem mesmo para limpar a calçada. Reparem que os pedaços do muro continuam espalhados pelo passeio.
Posso estar enganado, mas creio que já passou da hora de a nossa Prefeitura tomar as providências cabíveis. Pelo menos com relação à limpeza.
Fábio Henrique Paganin, 30 anos, virou pai. O filho, uma criança de pele clara e olhos azulados, está prestes a completar um ano de idade. O detalhe é que Paganin é padre em Rio Preto. Por conta do relacionamento amoroso, teve de solicitar afastamento da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, no Bosque da Felicidade, enquanto seu caso é analisado pela Diocese. Ele pode ter de abandonar o sacerdócio em definitivo.
O caso de Paganin reacende a polêmica do celibato na Igreja Católica. Padres e teólogos defendem sua flexibilização, para possibilitar a ordenação de padres casados, no momento em que o catolicismo carece de sacerdotes. De acordo com o Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), o Brasil tem hoje um padre para cada 8,6 mil habitantes – a Itália tem um para cada mil.
Casos de padres pais são raros e costumam ser ocultados pela Igreja. Na região, são conhecidos apenas três padres que tiveram filhos no exercício do ministério – um deles abandonou em definitivo o sacerdócio. Em outros seis casos, os párocos abandonaram a batina formalmente antes de optar pela vida conjugal.
Nascido em Mirassol, Paganin foi ordenado padre há quatro anos. Começou na paróquia São Sebastião, em Talhado, distrito de Rio Preto, e depois passou a acumular também a paróquia do Bosque da Felicidade. Foi quando se relacionou com uma paroquiana. “Caí em tentação e tive um relacionamento afetivo”, disse por meio de carta enviada ao Diário – ele preferiu não dar entrevista.
A matéria do Diário da Região fala de outros padres da região que caíram em tentação e traz uma opinião interessante do nosso bispo, dom Demétrio Valentini, que defende a “flexibilização” do celibato. A notícia completa está aqui.
A prefeita de Guapiaçu, Maria Ivanete Vetorasso (PSDB), 58 anos, morreu hoje por volta das 2 horas da madrugada vítima de acidente na rodovia Assis Chateaubriand – SP-425.
Segundo o companheiro da prefeita, José Luís Custódio da Silva, o Zezão, ela estava voltando de uma missa para sua casa, no condomínio Monte Carlo, quando bateu de frente com outro veículo, que teria invadido a pista contrária. O acidente ocorreu por volta das 20h30 e interditou a rodovia.
A prefeita foi levada para o Hospital de Base (HB) em Rio Preto ainda com vida, onde passou por uma cirurgia. Durante o procedimento, porém, ela sofreu aos menos duas paradas cardíacas e morreu. De acordo com dados da Polícia Rodoviária, Maria Ivanete, dirigia um veículo VW Gol, cor branca, placas EVM-5545, no sentido Guapiaçu a Rio Preto.
No quilômetro 171 (+900 metros), o veículo Fiat Palio, cor cinza, placas CJI-5985, dirigido por Cleiton Alves Araújo da Silva, 29 anos, teria invadido a pista contrária e batido de frente com o carro conduzido pela prefeita. “Testemunhas disseram que o rapaz invadiu a pista contrária e também morreu”, afirmou Zezão.
