Arquivos mensais: abril 2017

SANTA CASA ARRECADA R$ 110 MIL COM LEILÃO E LANÇA CAMPANHA ‘NA SANTA CASA EU BOTO FÉ IV’

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A notícia é da assessoria de imprensa da Santa Casa:

O domingo, nove de abril, foi marcado pelo primeiro evento da Santa Casa de Jales, o 9º Grande Leilão de Gado. Cerca de 300 pessoas passaram pelo Comboio e compartilharam de muita solidariedade.

Apesar do momento difícil ainda enfrentado pelo país as expectativas foram alcançadas e as arrecadações foram de R$ 110 mil, que serão utilizados para custeios hospitalares.

“Sabíamos das dificuldades perante ao cenário que estamos vivendo, porém, ficamos muito satisfeitos pelo resultado final, não só financeiro, mas pela união de todos que estavam participando, sendo os colaboradores do hospital, a comissão do leilão, todos que levaram seus amigos e familiares, a presença dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que compartilharam de uma causa nobre”, relatou o provedor Junior Ferreira.

Foram leiloados cerca de 70 cabeças, além de cavalos, carneiros e outras prendas doadas pela população. As camisas oficiais do Corinthians e Palmeiras assinadas pelos jogadores também foram destaques no leilão.

Para o coordenador, Sergio Cavassani, todo esforço valeu a pena. “Somos uma equipe muito comprometida e contribuímos orgulhosamente com o nosso hospital. O resultado foi satisfatório e contamos com todos na próxima edição em 2018”.

SANTA CASA LEILÃO DSCN3778Na ocasião aconteceu o lançamento da campanha “Na Santa Casa eu Boto Fé IV” que irá sortear no dia 23 de setembro um Fiat Mobi, cada cupom custa R$ 9,99. O veículo foi adquirido por meio de doações de empresários, estabelecimentos comerciais e população, alguns nomes encontram-se na lista abaixo. A rifa já está sendo vendida na recepção da Santa Casa e em breve estará em outros pontos.

Os agradecimentos para a realização do 9º Grande Leilão de Gado à empresa BX Eventos, a Comissão do Leilão, aos 38 funcionários da Santa Casa que trabalharam voluntariamente, ao setor de Captação de Recursos, a imprensa de Jales e região, doadores, arrematadores, AVOSC, AVCC, clubes de serviços, corpo clínico e outros voluntários.

Dos 16 municípios referenciados a Santa Casa de Jales tiveram participação a Prefeitura e Câmara Municipal de Aparecida D’ Oeste, Câmara Municipal de Dolcinópolis, Prefeitura de Palmeira D’ Oeste, Prefeitura de Pontalinda, Prefeitura de Santa Salete, Câmara Municipal de Santana da Ponte Pensa, Prefeitura e Câmara Municipal de Urânia e Prefeitura e Câmara Municipal de Vitória Brasil.

VEJA: ALCKMIN USAVA CUNHADO PARA RECEBER PROPINA, DIZEM DELATORES

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O final de tarde desta terça-feira foi agitado – inclusive na Bolsa, que caiu 0,45% – por conta da divulgação da lista de políticos que serão alvo de investigações autorizadas pelo ministro Fachin com base nas delações da Odebrecht. 

Na lista estão alguns políticos conhecidos – e bem votados – aqui na nossa região, como o senador (atualmente ministro) Aloysio Nunes Ferreira Filho-PSDB e o deputado federal Rodrigo Garcia-DEM (atualmente secretário estadual). Ambos teriam recebido recursos não contabilizados (caixa 2) da Odebrecht.

A notícia abaixo, sobre o governador Geraldo Alckmin, é da revista Veja:

No acordo de delação da Odebrecht, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), três executivos da empreiteira, Benedicto Júnior, Carlos Guedes e Arnaldo Cumplido, relatam que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin recebeu 10,3 milhões de reais da empreiteira durante as campanhas de 2010 e 2014. Os recursos, repassados via caixa dois, foram contabilizados no famoso “Departamento de Operações Estruturadas”, o setor de controle de propinas da empreiteira.

Segundo os delatores, Geraldo Alckmin recebeu 2 milhões de reais “a pretexto de contribuição eleitoral” na eleição de 2010. Já em 2014, quando disputou a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, o governador levou outros 8,3 milhões de reais da empreiteira.

O responsável por receber o dinheiro sujo em nome do governador, segundo os delatores, era Adhemar César Ribeiro, cunhado de Geraldo Alckmin. “Adhemar receberia pessoalmente parte desses valores (…) Todas somas não contabilizadas”, relata o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin.

Na decisão, o ministro determina a abertura do sigilos e o envio das declarações dos delatores sobre Geraldo Alckmin ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é responsável por investigar os governadores. 

FERNANDÓPOLIS: MULHER MORRE AO SABER DA MORTE DO IRMÃO

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A notícia é do Diário da Região:

Uma mulher de aproximadamente 60 anos morreu após ficar sabendo da morte do irmão, o empresário Genésio Guerreiro, que sofreu um infarto na segunda-feira, 10.

Segundo uma familiar, que não quis se identificar, Célia Soler teve um mal súbito com a notícia e acabou parando no hospital, onde morreu na manhã desta terça-feira, 11.

Célia morava na região de Campinas e na noite de ontem, recebeu a notícia da morte do irmão. Abalada, segundo a familiar, ela começou a ter convulsões e precisou ser internada em estado grave. Célia e o irmão  estão sendo velados em Fernandópolis e o enterro acontece na quarta-feira, 12, às 9h. Genésio Guerreiro era comerciante e proprietário de uma loja desde 1983. 

DEPOIS DENUNCIADO POR MARTA, PRESIDENTE DE SINDICATO DA SAÚDE É ACUSADO DE USAR FAXINEIRA COMO ‘LARANJA’

cidades_AristidesAgrelliA chapa parece estar mesmo esquentando para o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Preto, Aristides Agrelli Filho. Depois das denúncias feitas pela vice-presidente do Sindicato e responsável pela subsede de Jales, Marta Alves de Carvalho, agora é a vez de uma faxineira entregar um esquema de desvio de recursos comandado pelo presidente.

Ontem, advogados e membros do Sindicato estiveram em Jales, para, segundo informações, fechar a subsede de nossa cidade. O presidente, que estava sendo aguardado aqui em Jales por órgãos da imprensa, não apareceu. Vamos agora à notícia do Diário da Região, sobre o interessante caso da faxineira:

Uma faxineira admitiu ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ter sido operadora de um suposto esquema de desvio de dinheiro do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Preto. O depoimento explosivo de Elaine Maria de Paula integra um inquérito aberto pelo procurador Tadeu Henrique Lopes da Cunha para apurar irregularidades na entidade. 

A investigação, que tramita sob segredo de Justiça, foi aberta após denúncia feita pela vice-presidente do sindicato, Marta Alves de Carvalho, após rompimento com o atual presidente, Aristides Agrelli Filho. No documento, a que o Diário teve acesso com exclusividade, Elaine disse que trabalhou no sindicato de 1997 até 2006, primeiro como telefonista, depois como serviços gerais.

A pedido de Aristides, que preside a entidade desde 1992, ela passou a receber a contribuição patronal, feita por hospitais e clínicas médicas de Rio Preto e região, na conta corrente dela e não na do sindicato. “Quando eram feitos os depósitos, logo de manhã a depoente era avisada de que naquele dia havia ‘trabalho de banco’ e, então, ela deveria sacar o dinheiro, ou parte dele, (…) de sua conta e colocá-lo na gaveta da mesa do presidente”, disse Elaine.

Quando o pagamento era feito em dinheiro diretamente no sindicato, a faxineira disse que “tinha que levar até a sala do presidente, onde havia uma mesa com gavetas, sendo que a depoente tinha uma cópia da chave de uma das gavetas e, então, abria e colocava todo o dinheiro lá dentro”. Como parte dos hospitais e clínicas parcelavam a contribuição, segundo Elaine, sua conta corrente era movimentada ao longo de todo o ano. Ela não estimou os valores supostamente desviados.

Certa vez, conforme a depoente, a Santa Casa de Fernandópolis depositou na conta dela R$ 10 mil. O dinheiro foi sacado em duas parcelas: na primeira, foi com o carro do sindicato; já na segunda, uma semana mais tarde, foi de ônibus porque, disse ela, uma secretária do sindicato havia pego o carro da entidade para ir ao shopping fazer compras. Elaine disse que, após sacar os R$ 5 mil, teve a bolsa roubada quando caminhava até o ponto de ônibus.

A faxineira telefonou de um orelhão para o sindicato informando o roubo. “Na sequência, recebeu uma ligação do presidente em seu celular falando para que ela não informasse à polícia que o dinheiro era do sindicato (…); então, no boletim de ocorrência a depoente informou que o dinheiro era de sua irmã, que tinha vendido uma propriedade em Cajati.” O BO foi registrado no 1º Distrito Policial.

Além do depoimento, Elaine entregou pilhas de comprovantes de contribuição sindical – a maior parte dos valores declarados nos papéis não teria ingressado no caixa da entidade. O procurador Cunha não quis comentar o caso, sob o argumento de que a investigação é sigilosa e ainda está em andamento. Atualmente, o sindicato tem 1,5 mil associados e representa mais de 20 mil trabalhadores na região. Aristides não soube informar a receita anual do sindicato. Ele nega todas as acusações.

Acusado nega desvios:

Aristides Agrelli Filho, presidente do sindicato dos trabalhadores em hospitais e clínicas da região, nega ter usado a faxineira da entidade como “laranja”. “Isso não existe. Jamais desviei um centavo do sindicato. Na hora certa, vou mostrar toda a contabilidade para provar o que estou dizendo.” Ele alega que o rancho da entidade ainda está em construção, por isso não é utilizado pelos trabalhadores. 

Também garante só utilizar a caminhonete do sindicato para atividades relacionadas à entidade. Sobre o prédio desocupado na Vila Imperial, diz que tão logo termine a construção do rancho vai reformar o imóvel para abrigar o sindicato. Aristides criticou a vice-presidente Marta Carvalho. “O que ela quer é ser presidente agora, mas a eleição é só em setembro.”

Aristides disse que ainda não decidiu se tenta uma nova reeleição ao cargo. “Se não for, não posso deixar isso aqui na mão de qualquer um.” Ele nega que a dispensa de Marta do sindicato seja uma retaliação. “Como posso deixar uma pessoa contra mim aqui dentro? Ela quis aplicar um golpe na atual diretoria.”

PREFEITURA VAI FICAR COM SEDE DA ADERJ EM TROCA DE DÍVIDA

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A notícia é do jornal A Tribuna:

O prefeito Flávio Prandi(DEM) deve enviar para a Câmara, nos próximos dias, um projeto de lei solicitando autorização dos vereadores para que a Prefeitura possa ficar com a sede da Associação dos Deficientes Físicos da Região de Jales – ADERJ – localizada na Avenida José Rodrigues, em troca das dívidas que a entidade tem com os cofres municipais, estimadas em cerca de R$ 900 mil.

Segundo informações da Procuradoria Geral do Município, o processo de desmembramento da área já foi concluído. “Dentro de uns quinze dias, no máximo, o projeto de doação em pagamento está pronto para ser enviado à Câmara”, explicou o procurador Benedito Dias da Silva Filho.

A “doação” do prédio da sede da Aderj para a Prefeitura faz parte de um acordo iniciado pelo ex-prefeito Pedro Callado em novembro de 2016, com a anuência do então prefeito eleito Flá Prandi. Na ocasião, o acordo permitiu a suspensão do leilão programado pela Justiça, quando a área pertencente à Aderj – avaliada em R$ 2,2 milhões – seria leiloada para o pagamento de dívidas trabalhistas e de honorários advocatícios devidos a um advogado que prestou serviços jurídicos à entidade.

A dívida da Aderj para com a Prefeitura refere-se a condenações do Tribunal de Contas do Estado, que determinou à entidade a devolução de verbas supostamente irregulares pagas pela municipalidade durante a prestação de serviços que a Aderj executou para a Prefeitura. A entidade foi responsável pela administração e execução do programa Saúde da Família, durante o governo do ex-prefeito Humberto Parini.

Para o TCE, a chamada “taxa administrativa” que a Prefeitura pagou à entidade era indevida. A dívida referente à devolução está sendo cobrada na Justiça, mas, assim como já aconteceu no caso da dívida referente aos honorários advocatícios, a cobrança deverá ser suspensa.

O prefeito Flávio Prandi confirmou que a Prefeitura deverá ficar com o prédio da entidade, mas ainda não decidiu o que fará com o imóvel. “É um excelente prédio, bem localizado, e com certeza será bastante útil para a Prefeitura. Ainda não sabemos ao certo como vamos utilizá-lo, mas o prédio vai possibilitar que economizemos alguns aluguéis”, disse o prefeito.

SARNEY BRIGA NA JUSTIÇA PARA MANTER APOSENTADORIAS DE R$ 73 MIL

Sabem o que vai acontecer? Quando o assunto chegar ao STF, o Sarney já estará com 110 anos e os ministros da suprema corte dirão que ele não tem que devolver coisíssima nenhuma. Enquanto isso, o Temer segue tentando ferrar as futuras viúvas dos aposentados que ganham salário mínimo. A notícia é do site Congresso em Foco:

SarneyEnquanto milhões de brasileiros aguardam com apreensão as mudanças previstas na reforma da Previdência, o ex-presidente da República e do Senado José Sarney (PMDB) trava uma batalha judicial para manter sua tripla aposentadoria, que lhe garante uma renda de R$ 73 mil por mês.

O valor representa mais que o dobro do teto constitucional para o servidor público no país, o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje fixado em R$ 33,7 mil. Sarney foi condenado pela Justiça Federal em Brasília a devolver aos cofres públicos tudo o que recebeu acima desse teto desde 2005. O montante anterior não foi cobrado por ter prescrito o prazo de punção judicial – ou seja, o Estado perdeu o prazo para reivindicá-lo.

O ex-presidente acumula uma pensão no valor de R$ 30.471,11 mil como ex-governador do Maranhão, outra de R$ 14.278,69  mil, que recebe como servidor aposentado do Tribunal de Justiça maranhense, e mais R$ 29.036,18 mil como ex-senador.

Na folha de pagamento dos servidores aposentados do Tribunal de Justiça, Sarney aparece como analista judiciário. Em fevereiro deste ano, último mês em que é possível fazer a consulta na página do TJMA, seus créditos ficaram em R$ 14.278,69. Feitos os descontos, a aposentadoria líquida ficou em R$ 11.047,41. O Congresso em Foco não conseguiu apurar em que período o ex-presidente trabalhou na corte.

Para a juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch, da 21ª Vara Federal, que condenou o senador em 25 de agosto de 2016, a soma desses benefícios não poderia ultrapassar o teto remuneratório fixado pela Constituição. Sarney recorre da decisão. Além de determinar a devolução do dinheiro recebido ilegalmente, a juíza mandou o ex-presidente abrir mão de benefícios para se enquadrar no limite constitucional.

Em sua sentença, Cristiane não fixa o valor a ser ressarcido aos cofres públicos. Se for aplicada a atual diferença entre o que o peemedebista embolsa e a remuneração de um ministro do STF, se considerado desde os cinco anos anteriores à data em que o processo foi autuado no tribunal, a conta pode passar dos R$ 4 milhões.

TJ-SP NEGA INDENIZAÇÃO A MULHER DE JALES QUE ALEGOU SOFRIMENTO CAUSADO PELO MARIDO DURANTE CASAMENTO

O Tribunal de Justiça-SP remeteu ao arquivo morto o pedido de uma mulher de Jales que gostaria de ser indenizada em R$ 18 mil pelo ex-marido, por danos morais. Ela alegou que sofreu demasiadamente durante o casamento, que durou oito anos.

Para os desembargadores que julgaram o caso, as dificuldades enfrentadas durante o casamento, bem como o término da relação, são fatos previsíveis que somente seriam passíveis de indenização caso ficasse comprovado algum ato capaz de gerar o abalo moral. Ou seja, só a sofrência não basta.

Segundo os desembargadores, todo aquele que se envolve em um relacionamento – seja um namoro, uma união estável ou mesmo um casamento – já deveria estar preparado para as dificuldades de convivência e para a possibilidade de desgaste da relação.

JORNAL DE JALES: FUNEC TENTA OBTER CONDIÇÕES JURÍDICAS PARA TRAZER CURSO DE DIREITO PARA JALES

capa JJ 09.02.17Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, o principal destaque foi a primeira captação de órgãos com autorização judicial realizada pela Santa Casa de Jales. A autorização, que foi dada pelo juiz José Geraldo Nóbrega Curitiba, era necessária pois a paciente, apesar de relatar em vida o desejo de ser doadora, não tinha parentescos de primeiro grau – como pai, mãe ou filhos – para autorizar a doação. O fato inédito foi comandado pelo coordenador da comissão de captação de órgãos da Santa Casa, Paulo Lima.

Ainda na seara da saúde, outra manchete do JJ destaca o “Abraço Conta o Câncer”, evento promovido na sexta-feira, 07, por voluntários e colaboradores do Hospital de Câncer de Jales. A mobilização aconteceu na véspera do Dia Mundial de Combate ao Câncer, data que foi instituída pela Organização Mundial de Saúde para chamar a atenção sobre a importância da prevenção dos vários tipos de câncer que atingem a humanidade. O evento teve a participação da AVCC, Unijales, Fatec e outras instituições.

A transformação da prisão temporária (cinco dias) em prisão preventiva (prazo indeterminado) do ex-prefeito de Urânia, Francisco Airton Saracuza, e de três de seus ex-assessores; o lançamento do livro do sociólogo, filósofo, psicanalista, dramaturgo e agora escritor, Roberto Gonçalves; as cobranças da Câmara para melhoria do transporte coletivo urbano em Jales; e um caderno especial em comemoração ao aniversário da cidade, são outros destaques da edição do JJ deste domingo.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Educação, Francisco Carbonari, esteve em Santa Fé do Sul durante quatro dias examinando in loco o pedido da Funec para se transforma em centro universitário. A transformação vai permitir condições jurídicas para a expansão da Fundação fora dos limites do município de Santa Fé do Sul e, nesse caso, o projeto da Funec de implantar um curso de Direito em Jales poderá, finalmente, sair do papel.  

ODEBRECHT APONTA MAIS UMA DE SERRA: R$ 5,4 MILHÕES NA SUIÇA

Também do Brasil 247:

serra citadoO ex-presidente do grupo Odebrecht Pedro Novis disse em seu acordo de delação premiada que repassou € 2 milhões de caixa dois a José Serra (PSDB) a partir de 2006, quando o tucano disputou e venceu a eleição para o governo de São Paulo. Segundo Novis, não foi exigida contrapartida do político tucano.

As informações são de reportagem de Bela Megale e Mario Cesar Carvalho na Folha de S.Paulo.

“Os valores, de acordo com Novis, foram depositados entre 2006 e 2007 em contas na Suíça indicadas pelo empresário José Amaro Pinto Ramos, próximo ao PSDB.

O valor corresponde a R$ 5,4 milhões, quando se corrige o euro pelos valores médios daqueles anos.

Pinto Ramos afirmou à Folha, por meio de seu advogado, que recebeu € 1,2 milhão da Odebrecht na Suíça em 2006 e 2007, mas que o montante corresponde a serviços de consultoria à empresa. Ele diz ter feito estudos de viabilidade econômica para projetos da Odebrecht na Argélia, na Turquia e no Uruguai.

A Folha revelou em agosto do ano passado que delatores da Odebrecht haviam dito a procuradores da Lava Jato que Serra recebera R$ 23 milhões em contas secretas na Suíça em 2010, quando disputou a Presidência pelo PSDB e acabou derrotado por Dilma Rousseff, do PT.

No caso dos R$ 23 milhões, Novis e outro funcionário da Odebrecht afirmaram à Lava Jato que os repasses foram feitos em contas de dois amigos de Serra: os empresários Ronaldo Cezar Coelho, fundador do PSDB e hoje no PSD, e Márcio Fortes, que já foi tesoureiro nacional do PSDB.

MENSALÃO MINEIRO: MARCOS VALÉRIO DIZ QUE PSDB PAGOU PARA CALAR TESOUREIRO DE CAMPANHA TUCANA

O mensalão tucano de Minas Gerais é o “pai” do mensalão petista. No entanto, os petistas já estão saindo da cadeia enquanto os envolvidos no mensalão tucano ainda estão sendo ouvidos. A notícia é do Brasil 247:

image (1)O empresário Marcos Valério, réu no chamado mensalão mineiro, prestou depoimento à juíza Lucimeire Rocha, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte e afirmou que recursos foram desviados dos cofres estaduais para a campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo em 1998.

Marcos Valério afirmou que foi usado para pagar chantagem a Cláudio Mourão (tesoureiro da campanha de Azeredo em 1998). “O que o Cláudio ia apresentar acabava com a história do PSDB em Minas. Por isso ele recebeu a grana (para ficar em silêncio). O medo era do PSDB, do Eduardo (Azeredo), do Aécio (Neves). Só se salvaram porque pagamos R$ 700 mil e depois o PSDB pagou mais para calar a boca dele.”, disse Valério, segundo o jornal mineiro O Tempo.

Atualmente preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Valério afirmou que muitas pessoas não queriam que ele fizesse uma delação: “Muita gente trabalhou para que eu não fizesse. ‘N’ manobras foram feitas”.

“Não vou ser bode expiatório de ninguém mais. Faltava o nexo causal, e isso eu dei para a PF. Vou ter que falar de quem foi a bênção e não foi do (ex-senador) Clésio Andrade. E tem história cabulosa do por que a Cemig resolveu patrocinar os eventos. A senhora juíza vai ficar escandalizada. Do outro lado (do PSDB), sabiam que o lucro era todo para eles”, completou Valério.

Essa não é a única novidade sobre Aécio na imprensa, neste final de semana. A revista Veja, que blindava o senador até alguns dias atrás, agora resolveu pegar no pé do “Mineirinho” da Odebrecht.

Na edição deste domingo, a “Vesga” está dizendo que a construção da Cidade Administrativa, uma obra de R$ 2 bilhões de quando Aécio era governador de Minas, foi um “formidável propinoduto”. Segundo a revista, o delator Benjamin Júnior teria confirmado que ele próprio acertou com Aécio a montagem do cartel de empreiteiras, que pagou propinas de 2,5% a 3% do valor total da obra.

 

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