Blog do Cardosinho

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca o caso do comerciante Ademir Magalhães Rondina – dono de uma loja de tintas em Jales – que matou os pais, feriu a esposa e foi morto pela polícia de Araçatuba. Segundo a matéria, o gesto tresloucado de Ademir, que estaria com problemas financeiros,  surpreendeu as pessoas que o conheciam. O jornal ouviu o psicanalista Roberto Gonçalves, para quem a tragédia envolvendo o comerciante “é difícil de acontecer no Brasil, mas poderia ser reduzida se houvesse procura de tratamento ao primeiro sinal de perturbação mental”.

O jornal está destacando, também, o encontro regional das Apaes, realizado em Jales. Durante o encontro, a presidente da Federação das Apaes do Estado de São Paulo, Cristiany de Castro, declarou que mais do que nunca as entidades estão precisando do apoio da comunidade. Ela lembrou que o fim dos repasses do governo federal aumenta muito as dificuldades que as associações têm para sobreviver. Cristiany defende uma ampla mobilização para mostrar ao governo a importância dos repasses não só para as Apaes, mas também para os demais programas sociais destinados às famílias que mais precisam.

A inauguração da nova sede do Sincomércio, que vai possibilitar a ampliação das atividades daquele Sindicato; a condenação, pela Justiça Federal de Jales, do médico denunciado pelo MPF por cobrar cirurgia realizada pelo SUS; a visita do deputado Itamar Borges(MDB) aos feirantes do Comboio; as investigações da polícia para apurar se houve estupro na morte da criança agredida pelo padrasto em Aspásia; e o artigo do advogado Juarez Canato, relembrando os tempos em que o povo comparecia às reuniões da Câmara Municipal, são outros assuntos do JJ deste domingo.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que o procurador da República Thiago Lacerda Nobre – que trabalhou em Jales por cinco anos e, atualmente, é o chefe do MPF em São Paulo – voltou ao noticiário da grande imprensa por conta de suas investigações envolvendo o jogador de futebol Neymar Jr. O craque do PSG, que está sendo investigado no Brasil e na Espanha, por sonegação de impostos e falsidade ideológica, tentou – e não conseguiu – escapar à marcação do procurador Thiago Lacerda, que enviou às autoridades espanholas documentos extraídos da investigação realizada pelo MPF. 

O jornal A Tribuna deste final de semana está destacando o caso do garotinho Guilherme, de um ano e seis meses de idade, que morreu depois de espancado e, suspeita-se, violentado pelo seu padrasto Tiago, de 24 anos. O crime ocorreu em Aspásia, para onde Tiago e Patrícia – a mãe do garoto – tinham se mudado há poucos dias, vindos de Campinas. Na tarde de terça-feira, 23, Patrícia se ausentou de casa por alguns minutos e, quando retornou, encontrou Guilherme deitado de bruços em um colchão e passando mal. Segundo o jornal, ao ser alertado por Patrícia de que o menino poderia morrer caso não chamassem o SAMU, Tiago teria respondido: “foda-se!”.

Destaque, também, para o caso do dono de uma loja de tintas em Jales, Ademir Magalhães Rondina, que matou os pais em Araçatuba e foi morto em confronto com a polícia. Matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, informa que o promotor Adelmo Pinho, de Araçatuba, vai investigar se a morte de Ademir foi causada pela própria vítima ou pelos tiros dos policiais. O promotor quer saber por que a polícia não usou de outros meios para detê-lo, uma vez que ele estava desarmado. “Vamos apurar se houve excesso ou se eles agiram em legítima defesa”, disse o promotor.

A reforma do Portal da Entrada, que deverá abrigar a Secretaria Municipal de Esportes; a condenação do médico de Jales que cobrou por cirurgia do SUS; a vacinação contra a febre amarela que está sendo feita normalmente nas unidades de saúde de Jales; as comemorações da Diocese por conta dos dois anos da posse do bispo dom Reginaldo; os custos com a manutenção da Câmara Municipal, que alcançaram R$ 2,3 milhões em 2017; e o novo desafio do atacante Johnathan Vilela, “jalesense de coração”, que foi contratado por um time da China, por R$ 28 milhões, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre a provável interdição parcial do prédio da UPA, por conta de rachaduras nas paredes. Na coluna de opinião, o artigo do elétrico Marco Poletto trata da campanha da Globo, chamada “Qual o Brasil que Queremos”. A Globo, nós sabemos, quer um Brasil sem o Lula e dominado pelo capital estrangeiro, mas é melhor ler o artigo do Poletto para entender o verdadeiro objetivo da tal campanha. No caderno social, destaque para os flashes da coluna do Douglas Zílio e para a inauguração da nova sede do Sindicato do Comércio de Jales, o Sincomércio, presidido pelo Alexandre Rensi. 

Como se não bastassem as heranças deixadas pelo nosso premiado estadista Humberto Parini, a administração da ex-prefeita Nice Mistilides também continua trazendo consequências danosas para a Prefeitura de Jales.

A empresa Proposta Engenharia Ambiental Ltda, por exemplo, está indo à Justiça pela segunda vez para cobrar dívidas deixadas pela ex-prefeita. Em julho do ano passado, a empresa – que foi responsável pela coleta do lixo em Jales entre janeiro de 2014 e maio de 2015 – ajuizou uma ação de cobrança por conta de uma dívida de R$ 316,1 mil, referente a serviços executados em maio e junho de 2014.

Agora, a Proposta está indo novamente à Justiça para cobrar outros R$ 261,5 mil, que, segundo a empresa, são devidos por serviços executados em julho, novembro e dezembro de 2014. No caso dos últimos dois meses, o pagamento foi bloqueado já no início da administração Pedro Callado, sob a alegação de que a execução dos serviços – principalmente de varrição – não ficou devidamente comprovada.

A Proposta Ambiental Ltda não é, no entanto, a única empresa do ramo – o da coleta de lixo – que está cobrando a Prefeitura de Jales na Justiça. Antes dela, a Ecopav – que foi responsável pela limpeza urbana entre julho de 2007 e dezembro de 2013 – também já tinha recorrido ao Judiciário para cobrar uma dívida de R$ 226,2 mil.

No caso da Ecopav, a Justiça já condenou nossa Prefeitura – em primeira e segunda instâncias – ao pagamento da dívida referente ao último mês de contrato, dezembro de 2013, que a ex-prefeita, por algum sábio motivo, resolveu não pagar. Acrescida de juros, correção, multa e honorários advocatícios, a conta, que era de R$ 226,1 mil, já ultrapassa os R$ 350 mil.

A edição digital do jornal Folha Noroeste deste sábado está destacando a Operação Lava Jato, que, segundo a matéria, já fechou 121 acordos de delação premiada e condenou mais de 140 pessoas em Curitiba e no Rio de Janeiro, incluindo o ex-presidente Lula. O jornal diz que a operação, deflagrada em 2014, foi responsável por revelar esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, mas, quatro anos depois do início das investigações, nenhuma pessoa com foro privilegiado – como é o caso do Aécio Neves, o Mineirinho – foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal.  

Destaque, também, para o Fundo Social de Solidariedade do Município, que estará abrindo o período de inscrições para cursos e oficinas na próxima segunda-feira, 29. A entidade que, em 2017, ofereceu 1.303 oportunidades de aprendizado para a população jalesense, começa o ano com novas vagas nas áreas de Beleza, Gastronomia, Costura e Artesanato.De acordo com o prefeito Flá Prandi, o trabalho realizado pelo Fundo Social tem ajudado muitas pessoas. As inscrições para os cursos do Fundo Social, que vão até o dia 2 de fevereiro, são realizadas na sede da entidade, que fica na rua Seis, nº 2338, no centro.

Na prestigiada coluna FolhaGeral, o polivalente diretor, redator e revisor Roberto Carvalho está registrando que “a insatisfação com o Poder Legislativo municipal está recrudescente”. Segundo o colunista, dias atrás um vereador foi alertado de que moradores de um determinado setor da cidade irão comparecer à primeira sessão ordinária do ano para – munidos de fotos e documentos – fazerem questionamentos aos ilustres representantes do povo. Roberto conclui seu comentário dizendo que “o povo, insatisfeito, está indo atrás de promessas não cumpridas“.