Arquivos mensais: janeiro 2021

JORNAL DE JALES: RECUPERADO DA COVID, TOSHIRO SAKASHITA ALERTA QUE AÇÃO DO VÍRUS É PIOR DO QUE SE IMAGINA

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca que Jales e região regrediram para a fase laranja do Plano SP de prevenção à covid-19. A reclassificação que passa a valer a partir dessa segunda-feira, 18, mas academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas e teatros, por exemplo, que só eram permitidos a partir da fase amarela, poderão funcionar na fase laranja, desde que obedeçam algumas medidas restritivas. No entanto, o consumo em bares está totalmente proibido. Todas as atividades liberadas poderão funcionar até oito horas diárias e a capacidade de público, que era de 20%, subiu para 40%. A recomendação é que todos os estabelecimentos devem encerrar o atendimento presencial às 20 horas.

O jornal ouviu, informalmente, o empresário Carlos Toshiro Sakashita, provedor da Santa Casa de Jales, que foi contaminado no final do ano passado pela covid-19. Toshiro relembrou, em tom emocionado, os momentos difíceis vividos durante a fase aguda da doença e garantiu que a ação do vírus sobre o organismo é muito pior do que qualquer pessoa possa imaginar. Já praticamente recuperado e retomando o comando do Grupo Sakashita, Toshiro fez questão de ressaltar a competência profissional e a dedicação da médica Sandra Marcondes Corazza, que o atendeu em pleno 25 de dezembro, Dia de Natal.

As novas atribuições das secretarias municipais, implementadas pela reforma administrativa do prefeito Luís Henrique Moreira; a colação de grau da Unijales, que foi realizada via internet; o corte de verbas programado pelo governador João Dória, que irá afetar as Santas Casas e o atendimento do SUS; as primeiras ações do Fundo Social de Solidariedade, agora sob o comando da primeira-dama Alziane Rossafa; os números da covid em Jales, que registraram 122 novos infectados durante a semana; e a lei do ex-verador Macetão, sancionada pelo prefeito Luís Henrique, que irá punir quem maltratar animais, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior relembrou os casos de prefeitos e vices que falavam a mesma língua e também alguns casos de prefeitos e vices que não tocavam na mesma banda. Depois do oportuno intróito, o colunista comentou que, ao que tudo indica, o prefeito Luís Henrique e a vice Marynilda Cavenaghi estão conjugando o mesmo verbo neste início de governo. Segundo Deonel, acredita-se – nos bastidores políticos – que todas as nomeações do prefeito para o primeiro escalão da nova administração tiveram o conhecimento prévio ou até mesmo indicações da vice-prefeita.

NEY MATOGROSSO – “O MUNDO É UM MOINHO”

Nascido em 1908 e falecido em 1980, vítima de um câncer, Angenor de Oliveira, o Cartola, é considerado um de nossos maiores sambistas. Sua vida é cheia de curiosidades. Uma delas diz respeito ao seu nome.

Ele recebeu dos pais – Sebastião e Aída – o nome de Agenor, mas, por um erro, foi registrado na certidão de nascimento como Angenor, fato que ele só foi descobrir nos anos 60, quando já tinha mais de 50 anos.

Cartola descobriu o verdadeiro nome quanto teve que tratar dos papéis para seu casamento com Dona Zica. Como a burocracia para corrigir o nome já era grande naquela época, ele passou a assinar oficialmente como Angenor de Oliveira.

Angenor não teve vida fácil. Com 15 anos, em 1923, após a morte da mãe, ele abandonou os estudos e arranjou um emprego de servente de pedreiro. Para se proteger do cimento que caía de cima, passou a usar um chapéu-côco e, por conta desse chapéu, ganhou dos colegas o apelido de Cartola.

O primeiro disco de Cartola só veio em 1974, quando ele já tinha 66 anos, com clássicos como “Acontece”, “Alvorada”, “Tive Sim” e “Disfarça e Chora”. Mas o disco antológico de Cartola talvez tenha sido o segundo, lançado em 1976. Entre outras canções, o disco tinha “As Rosas Não Falam” e “Cordas de Aço” de um lado, e “Preciso me Encontrar” e “O Mundo é um Moinho” de outro.

A respeito desta última, diz a lenda que ela teria sido escrita para uma filha adotiva de Cartola, Creuza Francisca dos Santos, a moça lá de cima. Segundo a lenda, Cartola teria descoberto que Creuza estaria levando uma vida, digamos assim, muito dedicada aos prazeres mundanos.

A música, em forma de aviso sobre o que seria o mundo lá fora e o que esperar dele, teria sido uma forma encontrada por Cartola para aconselhar a filha. Na época, Creuza era uma adolescente e estava começando a se descobrir e a se interessar por relacionamentos.

Ela tinha sido adotada por Cartola e sua esposa de então, Deolinda, quando tinha apenas 5 anos. Seus pais biológicos eram amigos do casal e, com a morte da mãe de Creuza, Cartola e Deolinda ficaram com ela.

Por influência do pai adotivo, Creuza começou a cantar muito jovem, aos 14 anos chegou a fazer apresentações na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Por conta dessa convivência entre pai e filha, “O Mundo é Um Moinho” mostra os anseios de um pai com o futuro e as escolhas de sua filha.

No vídeo que pode ser visto aqui, “O Mundo é Um Moinho” é interpretada por Ney Matogrosso.

DEPUTADA SE ARREPENDE DE APOIO A BOLSONARO E DIZ QUE ELE É DESPROVIDO DE HUMANIDADE

Antes tarde do que nunca! Mas é de se perguntar como uma professora nascida na Bahia – onde, dizem, os burros nascem mortos – pode ter tido a ilusão de que o Bozo seria a solução para algum problema? 

A notícia é do DCM:

A deputada Professora Dayane Pimentel (PSL), mais de dois anos depois, disse ter se arrependido de apoiar o presidente.

“Bolsonaro não passa de um agitador, populista e aproveitador da fé”, desabafa.

Ela diz que se enganou com os princípios de Bolsonaro:

“Apoiei Bolsonaro porque queria ordem. No que deu? Baderna e segregação. Apoiei porque queria progresso. O que deu? Brigas e discussões inúteis. Apoiei porque queria dignidade. O que temos? Um Presidente desprovido de humanidade”.

Só de humanidade? Bem, ontem a deputada fez uma enquete em seu Twitter. Ei-la:

 

A TRIBUNA: PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DO BANCO DO BRASIL PREVÊ FECHAMENTO DE AGÊNCIA EM JALES

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete diz que Jales está preparada para iniciar a vacinação contra a covid e está aguardando apenas a chegada das vacinas. Segundo a matéria, é grande a expectativa dos responsáveis pela área da saúde do município sobre o início da vacinação que irá imunizar parte da população, previsto para aproximadamente dez dias. A Secretaria Municipal de Saúde já distribuiu cerca de 1.000 insumos (seringas e agulhas) necessários para aplicação do imunizante aos postos que possuem salas de vacinação. A matéria esclarece que nove postos do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) servirão de pontos de vacinação. Na cidade, apenas dois postinhos de saúde – Oiti e Uniamérica – não possuem salas de vacinação.

Destaque, também, para o plano de reestruturação do Banco do Brasil, anunciado pelo seu presidente – André Brandão – no início da semana. O plano prevê a demissão de 5.000 funcionários e o fechamento de 361 unidades de atendimento, entre elas uma das duas agências do BB em Jales. A matéria diz que a agência 6731, localizada na Rua Onze será uma das atingidas pelo plano de reorganização da instituição. Com isso, apenas a agência 0411, localizada na Avenida Francisco Jalles, continuará funcionando em Jales.

A volta da região de Rio Preto, o que inclui Jales, à fase laranja do Plano SP, que limitará a abertura de bares e restaurantes; a pesquisa que mostrou que apenas 18% dos pais jalesenses querem a volta das aulas presenciais para seus filhos; a decisão da Justiça, que recebeu a denúncia contra o assassino da motorista de aplicativo Luciana Cordiolli; a afirmação do prefeito Luís Henrique, segundo a qual o ex-prefeito Flá Prandi teria deixado R$ 9 milhões em Restos a Pagar; e o alerta da Prefeitura sobre o novo golpe que envolve um falso cadastro para fornecimento de cestas básicas, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, escrita por este aprendiz de blogueiro, destaque, mais uma vez, para o projeto de “reestruturação administrativa” aprovado na segunda-feira, 11, com o voto favorável dos dez vereadores jalesenses. Segundo a coluna apurou, os vereadores Carol Amador(MDB) e Hilton Marques(PT) cogitaram solicitar a revisão de seus votos – sob a alegação de que se confundiram na hora da votação – mas acabaram desistindo. Durante a discussão do projeto, eles tentaram ganhar tempo, com a apresentação de emendas e um pedido de adiamento da votação, mas tanto as emendas quanto o adiamento foram rejeitados por sete vereadores.   

MÉDICO DE 28 ANOS QUE ATENDIA NA REGIÃO MORRE DE COMPLICAÇÕES DA COVID

Deu no portal do sobrinho preferido do Maurinho Enfermeiro, meu amigo Matheuzinho, o FocoNews:

Morreu na tarde desta sexta-feira, 15 de janeiro, o médico Gillian Vitor Reis, de 28 anos. Ele estava internado em um hospital na cidade de São José do Rio Preto para tratamento da Covid-19 e não resistiu as complicações da doença.

O profissional periodicamente era escalado para plantões no Pronto Socorro de Auriflama. Gillian era morador do distrito de Bandeirantes d’Oeste, em Sud Menuccci. Iniciou os estudos em medicina no ano de 2012 pelo Centro Universitário de Votuporanga e estava na linha de frente em meio a pandemia. Como médico, já havia prestado serviços em Pereira Barreto, Sud Mennucci, Guzolância e Auriflama.

A prefeita de Auriflama, Kátia Morita, publicou em seu facebook:

Foi com muita tristeza que recebi a notícia da morte do jovem Dr. Gilian Vitor Reis, com quem dividi vários plantões no Pronto Socorro de Auriflama. Atencioso, dedicado e um apaixonado pela medicina e por cuidar das pessoas, Dr. Gilian se foi devido a complicações causadas pela COVID-19 na tarde de hoje (15).

Que a morte deste profissional, que atuava na linha de frente do combate a doença, nos sirva de alerta para que redobremos os cuidados: o coronavírus é um inimigo invisível e cruel, capaz de nos impor lacunas ao vitimar pessoas queridas.

MORTES EM MANAUS: SEGUNDO YOUTUBER FELIPE NETO, ALEXANDRE GARCIA “TEM AS MÃOS SUJAS DE SANGUE”

Diante do mais absoluto e completo colapso no sistema de saúde de Manaus, onde pacientes com Covid-19 morrem por sufocamento, sem que possam ter ajuda de cilindros de oxigênio para respirar, o youtuber Felipe Neto usou o Twitter na quinta-feira (14) para relembrar declarações da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e do jornalista da CNN Brasil Alexandre Garcia nas quais comemoraram a saída da capital amazonense do regime de lockdown.

“Olha aí o resultado dessa corja de imbecis! Olha o que vocês causaram, seus desgraçados”, escreveu Felipe Neto a Alexandre Garcia, lembrando comentário do ex-urubólogo. No comentário – veiculado no dia 27 de dezembro, inclusive aqui em Jales – Garcia comemorou as manifestações ocorridas em Manaus, que obrigaram o governador a cancelar o lockdown que havia sido decretado na capital.

Na ocasião, o ex-urubólogo elogiou o que chamou de “despertar da população contra o cerceamento de liberdades”. O negacionista, cloroquinista e anti-vacina Alexandre Garcia, disse, em seu comentário que “assim como Búzios, Manaus não aceita lockdown”.

Agora, diante do que está acontecendo em Manaus, Garcia se esquece de que incentivou a desobediência ao isolamento social e está culpando uma suposta falta de “tratamento precoce” (ivermectina, cloroquina, etc) pelas mortes que estão acontecendo na capital do Amazonas.

Voltando à postagem de Felipe Neto, o influenciador mandou o seguinte recado ao ex-urubólogo e à deputada federal Bia Kicis: “cada um de vocês tem as mãos sujas de sangue. Vocês podem até não responder na justiça criminal, mas com certeza a justiça da história será implacável. Malditos”.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é uma lei aprovada pela Câmara Municipal no ano passado e sancionada pelo prefeito, Luís Henrique Moreira. A lei, de autoria do então vereador Macetão, vai obrigar pessoas que cometerem maus tratos contra animais a custear as despesas para o tratamento decorrente das agressões. Luís Henrique lembrou que “o reconhecimento dos Direitos dos Animais é uma evolução da sociedade em todo o mundo. Precisamos garantir a proteção desses inocentes, e uma forma de colocar isso em prática é exigir que o agressor arque com todo o tratamento do animal até sua plena recuperação”. Durante a semana, o prefeito reuniu-se com representantes da ONG “Protetores em Ação pelos Animais”, para explicar detalhes da lei.

Destaque, igualmente, para o projeto de Lei Complementar 02/2021, de autoria do prefeito Luís Henrique Moreira, aprovado pela Câmara na segunda-feira, 11, que trata da chamada “reestruturação administrativa e organizacional”. De acordo com o prefeito, além de valorizar os servidores concursados, o projeto vai permitir uma economia com custos da folha de pagamento do funcionalismo. A economia se dará, principalmente, pela extinção de 27 cargos em comissão, redução de salários de cargos que forem mantidos e criação de 65 funções gratificadas para servidores efetivos. O prefeito afirmou, ainda, que a nova estrutura irá “descentralizar os serviços para agilizar o atendimento ao cidadão, melhorando, dessa forma, o serviço público municipal”.

Na coluna FolhaGeral, o abusado redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, está criticando o tal coeficiente eleitoral, que continua causando injustiças nos processos eleitorais. O colunista lembra que, em Jales, três vereadores foram eleitos com menos de 500 votos, enquanto, de outro lado, outros quatro candidatos que obtiveram mais de 500 votos não foram eleitos. Roberto cita o exemplo do ex-vereador Jesus Martins Batista que, ao que parece, está sempre no partido errado. Ele já participou de cinco eleições e, em duas ocasiões (2016 e 2020), ficou entre os dez mais votados, mas não conseguiu assento em uma das dez cadeiras da Câmara Municipal.

 

MÉDICO QUE DEFENDIA A CLOROQUINA E CRITICAVA O ISOLAMENTO SOCIAL MORRE EM SÃO PAULO

Deu no portal da revista Fórum:

Morreu ontem, sexta-feira (15), em São Paulo o médico pediatra e toxicologista Anthony Wong. Ele estava internado desde dezembro no hospital Santa Maggiori.

Usado como referência por bolsonaristas, Wong era crítico das medidas de isolamento social e defendia o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19. Especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, afirmam que a substância não tem eficácia comprovada contra a doença do coronavírus e que seu uso não é recomendado para este fim.

Além de encampar o discurso bolsonarista com relação à pandemia, Wong já chegou a divulgar informações falsas sobre o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19. Em outubro, ele havia afirmado que “nenhuma vacina contra o novo coronavírus passou pela fase pré-clínica de testes”, o que não era verdade. Em outra ocasião, em um vídeo que circula em grupos de WhatsApp, ele tirou do contexto o percentual de efeitos adversos da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A causa da morte do médico teria sido parada cardiorrespiratória. Em nota, sua família informou que ele foi internado em dezembro com queda de pressão e mal estar, e que foi diagnosticado com uma úlcera gástrica e hemorragia digestiva.

Nascido na China e naturalizado brasileiro após se formar pela Universidade de São Paulo (USP), Wong estava com 73 anos.

“FALAR QUE O QUE ACONTECE AQUI É POR FALTA DE TRATAMENTO PRECOCE É MUITA SACANAGEM”, DIZ MÉDICO DE MANAUS

Em dezembro, o asqueroso Alexandre Garcia – juntamente com figuras como Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis e Carla Zambelli – comemorou as manifestações de comerciantes de Manaus, que obrigaram o governador a revogar as medidas restritivas decretadas para o final de ano. Agora, o ex-urubólogo está dizendo que a situação de Manaus é consequência da falta de tratamento precoce.

Deu no Brasil 247:

O médico intensivista e coordenador da UTI do Hospital Getúlio Vargas, em Manaus, Anfremon Monteiro Neto, publicou um vídeo em rede social relatando a situação do sistema de saúde da capital amazonense e condenando o discurso de Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acerca do suposto “tratamento precoce” contra Covid-19.

Monteiro Neto diz que visita cerca de 50 pacientes com coronavírus por dia e que “todos” eles dizem ter usado os medicamentos prescritos pelo tal “tratamento precoce”, como azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina.

Segundo ele, nenhum desses remédios ajudam na situação do paciente. O médico afirmou também que é preciso preparar o Brasil para a segunda onda da doença. “Não é falta de tratamento precoce. É sacanagem com a gente que trabalha aqui, que trabalha sério e está tentando fazer alguma coisa. Em vez de ficar fazendo manobras evasivas, o governo tem que preparar o país para a segunda onda. Se preparem, porque ela é devastadora, ela é cruel e vai levar muita gente”.

O vídeo pode ser visto aqui.

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