“Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, disse na conversa com um amigo que vazou. No áudio, o artista falou ainda uma reunião que teve com o próprio presidente Jair Bolsonaro e com militares “do Exército, da Marinha e da Aeronáutica” em que informou o que faria.
“Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Está magoado demais”, disse a mulher de Reis, Angela Bavini, à publicação.
“O Sérgio foi induzido por pessoas que dizem estar em um movimento tranquilo. No fim, todo mundo vaza [desaparece], e sobra para ele, que é uma celebridade”, emendou ela. “Ele é querido e amado pelo Brasil inteiro, de direita, de esquerda”, afirmou.
A péssima repercussão do áudio estaria fazendo com que ele “caísse na real” sobre o resultado de participar diretamente de movimentos como o do 7 de setembro. “Ele falou no impulso, mas estava conversando com um amigo”, afirma Angela, que disse que o artista se recolheu para descansar e, por orientação médica, não dará mais entrevistas nem falará com amigos, para evitar maiores aborrecimentos.
“A diabetes dele subiu que é uma barbaridade”, diz ela, creditando a situação ao estresse. “Às vezes, ele não tem noção do nome dele, do tamanho dele”, segue.
Ao estilo Roberto Jefferson – o ex-deputado que foi preso na sexta-feira (13) justamente por ameaças às instituições – o sertanejo aparece em vídeos desafiando ministros do STF. Em um deles, diz que “a cobra vai fumar” caso os magistrados não “atendam aos pedidos” dos bolsonaristas.
Em reação, internautas promoveram uma “invasão” no Instagram de Sérgio Reis e estão comentando postagens do cantor com críticas e mensagens de repúdio.
“Você é uma decepção!”, “decadência”, “vergonha” e “fim de carreira” são alguns dos comentários mais frequentes que estão sendo feitos por usuários das redes sociais em fotos do cantor que sequer têm relação com o ato que ele ajuda a organizar.
Muitos dos que estão criticando afirmam, inclusive, que eram fãs do artista. Entre sábado (14) e domingo (15), o nome do cantor foi para a lista de assuntos mais comentados do Twitter.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca o feminicídio seguido de suicídio ocorrido em Jales na segunda-feira, 09. A Câmara Municipal também mereceu destaque na capa do jornal, depois que os vereadores jalesenses demoraram apenas cinco minutos para aprovar, em sessão extraordinária realizada na sexta-feira, 13, o projeto de lei complementar enviado pelo prefeito Luís Henrique Moreira (PSDB). O projeto cria a taxa de coleta e remoção do lixo, que varia de R$ 0,50 a R$ 1,70 por m², de acordo com o tamanho da área construída do imóvel. Cria, também, as contribuições de limpeza urbana (R$ 0,50 por m²) e de drenagem de águas pluviais (R$ 0,20 por m²).
Destaque, igualmente, para a mobilização da comunidade contra o possível fechamento da Delegacia da Polícia Federal de Jales. De acordo com o jornal, o Poder Judiciário e o Ministério Público da região se engajaram no movimento, de modo que juízes e promotores de Jales, Urânia, Santa Fé do Sul, Palmeira D’Oeste e Auriflama, sob a coordenação da juíza Maria Paula Branquinho Pini e do promotor Wellingon Luiz Villar, assinaram um documento a ser remetido às autoridades competentes, reivindicando a manutenção da Polícia Federal em Jales.
A jalesense que foi destaque em jornal de circulação nacional, com entrevista sobre os novos mercados da advocacia; a Carreta Solidária da Beleza, que estará em Jales por cinco dias, a partir dessa segunda-feira, 16; o lançamento do livro “O financiamento e a gestão do sistema penitenciário”, escrito pelo procurador da República José Rubens Plates, que atuou em Jales por seis anos e hoje exerce suas funções em Franca; e os modelos criados pela jalesense Andrea Pomponi, designer de moda em São Paulo, que estão fazendo sucesso até no Palácio do Planalto, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta que, não obstante o desfile de tanques pela Esplanada dos Ministérios no dia da votação, o presidente Jair Bolsonaro saiu derrotado na guerra pelo tal “voto impresso”. O colunista ressaltou que, dos deputados federais com atuação na região, pelo menos três deles votaram contra a PEC defendida pelo presidente: Fausto Pinato(PP), que vive às turras com Bolsonaro; Geninho Zuliani(DEM), relator da lei que estabeleceu o Marco Regulatório do Saneamento Básico, que causou reflexos aqui em Jales; e Luís Carlos Motta(PTB), presidente da Federação dos Comerciários do Estado, que tem uma fiel escudeira em Jales, a sindicalista Maria Ramires.
O cantor e pianista votuporanguense Marco Muzi, de apenas 17 anos, lançou na sexta-feira, 13, um EP nas plataformas digitais, com regravações de quatro canções que ficaram famosas na voz de Frank Sinatra, sua grande influência musical.
Segundo a jornalista jalesense Giana Rodrigues, que cuida da divulgação da carreira de Muzi, o jovem cresceu em um ambiente musical, de modo que suas preferências são bem peculiares. Um tio baterista, um irmão pianista clássico e os pais apreciadores de boas obras, formaram o caldo musical em que ele foi crescendo.
Uma das canções do EP é a conhecidíssima “Fly me to the moon”, que este blog já mostrou aqui, em post sobre Muzi. As outras três canções do álbum Tributo a Sinatra são “That’s Life”, “You make me feel so young” e “One for my baby”, com produção e arranjos do maestro Ney Marques.
Abaixo, o áudio com a interpretação de Muzi para “You make me feel so young” (“Você me faz sentir tão jovem”, em tradução livre). Composta por Josef Myrow e Mack Gordon, essa música foi lançada em 1946, na trilha sonora do filme musical “Three Little Girls in Blue“.
A gravação de Sinatra foi lançada dez anos depois, em 1956. “You make me feel so young” foi gravada também por outros artistas, como Ella Fitzgerald, Chet Baker e Charles Aznavour, entre outros. Uma das releituras mais recentes é a de Michael Bublé.
Detalhe curioso: a bela jovem da capa do EP (abaixo) é a avó de Muzi – Nínive Massoni Guimarães – que foi modelo de fotonovela nos anos 60. Ouçamos o Marco Muzi:
Um fato ocorrido durante a semana mostra o nível de desinformação de alguns eleitores jalesenses. O ex-vereador Luiz Henrique Macetão foi interpelado por um morador – provavelmente um seguidor do capitão – em um supermercado da cidade, por estar utilizando uma máscara onde se lia “Fora Bolsonaro”.
Além de classificar Macetão como “comunista”, o morador o acusou ajudar a aprovar o projeto do prefeito Luís Henrique Moreira, criando as três novas taxas que serão cobradas dos contribuintes jalesenses a partir de 2022. Detalhe: Macetão deixou de ser vereador ao final de 2020.
Como já amplamente noticiado, o citado projeto foi aprovado, em segunda votação, na sexta-feira, 13, com apenas três votos contrários, dados pelos vereadores Carol Amador(MDB), Hilton Marques(PT) e Elder Mansueli(Pode).
E atendendo sugestão de um amigo, relaciono abaixo os sete vereadores que aprovaram as novas taxas:
No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca o feminicídio seguido de suicídio registrado em Jales na segunda-feira, 09. Segundo matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, a professora aposentada Adriana Mistilides Silva, 56 anos, mandou instalar câmeras de segurança em sua casa, poucos dias depois de terminar o relacionamento que mantinha com o advogado Alexandre Diamantino, de 48 anos. As imagens dessas câmeras mostram o momento em que o assassino chega à residência e é recebido com gentileza pela professora, que chega até a abraçá-lo. Adriana tinha registrado um Boletim de Ocorrência relatando ter recebido um bilhete anônimo, cuja autoria estava sendo investigada.
A vacinação contra a covid em Jales também está sendo destacada pelo jornal. Segundo a matéria, Jales aparece em segundo lugar entre os municípios com população acima de 45 mil habitantes que mais vacinaram, perdendo apenas para Botucatu, onde foi realizada uma experiência da AstraZeneca, com vacinação em massa da população. De acordo com o ranking VacinaJá, do governo estadual, Jales tinha aplicado até a terça-feira, 10, pelo menos 53.945 doses de vacina, sendo 36.436 primeiras doses, 16.562 segundas doses e 947 doses únicas, o que significa que 76% da população estimada do município já foi vacinada.
As estatísticas sobre violência contra as mulheres, mostrando que as brancas são as mais agredidas, enquanto os companheiros, os ex-maridos e os ex-namorados são os que mais agridem; a comemoração do Dia Nacional e Internacional da Juventude em Jales; a reestruturação dos leitos da Santa Casa para retomada de atendimentos represados; o início da temporada de turismo rural; e as 118 medalhas conquistadas por alunos da rede municipal de ensino de Jales, na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, escrita por este aprendiz de blogueiro, a informação dando conta de que os deputados federais Fausto Pinato(PP), Geninho Zuliani(DEM) e Luiz Carlos Motta(PL), todos com base eleitoral em cidades da região, estão sendo alvos da ira das hordas bolsonaristas nas redes sociais. A irritação dos bolsominions com os ilustres parlamentares decorre do fato de que eles, apesar de vinculados a partidos do famoso Centrão, optaram por votar contra o tal voto impresso auditável. Aqui em Jales, alguns notórios bolsonaristas estão pedindo em suas redes sociais, que os deputados não sejam votados pelos jalesenses nas eleições de 2022.
Vejam só: um imbecil produziu um “relatório” e o repassou ao pai, um idiota, que o entregou a um sociopata, que, de seu lado, o utilizou para inventar mais uma mentira e negar a pandemia. Agora, o imbecil vem dizer que o “relatório” divulgado pelo sociopata não corresponde ao que foi produzido por ele.
O auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, investigado por supostamente produzir um relatório que sugeria superdimensionamento no número de mortes por Covid-19 no Brasil, afirmou em depoimento que o material, citado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi alterado.
A oitiva, realizada no fim de julho, foi obtida pelo jornal O Globo e divulgada nesta sexta-feira 13. Marques se disse “totalmente indignado” ao ver o pronunciamento de Bolsonaro.
“Achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da Nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei, bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência”, afirmou o auditor, segundo o jornal.
Em 7 de junho, durante contato com apoiadores no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada, Bolsonaro mencionou um suposto “estudo” do TCU que indicaria que 50% das mortes por Covid-19 em 2020 teriam, na verdade, outras causas. Naquele mesmo dia, o tribunal desmentiu o presidente e informou que o documento não passava de uma análise pessoal feita pelo servidor.
Marques se referiu ao documento como “um arrazoado” que teria sido alterado após ele enviá-lo ao pai, um coronel da reserva que foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras.
“Eu peguei informações da internet e fiz um arrazoado para gerar uma discussão”, disse ainda o auditor em seu depoimento. Ele afirmou que debateu o material com colegas do TCU, mas não encontrou nenhuma evidência de “conluio” para inflar os dados da pandemia.
O ex-menino da porteira Sérgio Reis foi deputado federal de 2015 a 2018, mas não fez nada de útil. Agora, ele resolveu acionar o seu velho berrante para convocar o gado bolsonarista. A notícia é do Diário de Pernambuco:
O cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis anunciou, para setembro, um acampamento em Brasília para “defender” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e “salvar o Brasil”. O artista disse que o movimento foi criado junto com algumas classes, como caminhoneiros e agricultores, para que o “governo e exército tomem posição”.
Sérgio Reis afirmou no vídeo que ainda não definiu a data, mas que o acampamento deve acontecer entre 4 e 6 de setembro. A intenção do artista é fazer a manifestação antes do dia 7, data em que é celebrada a Independência do Brasil. De acordo com o cantor, o movimento “não quer fazer nada para atrapalhar Bolsonaro”.
O cantor disse também que está prevista a montagem de um galpão, inclusive com fornecimento de refeições para os participantes do movimento. No momento, Sérgio Reis disse que está se preparando “judicialmente para fazer uma coisa séria”, para que o governo e o exército “tomem posições”. Vale lembrar que pedir intervenção militar é ato antidemocrático.
“Estamos nos preparando judicialmente para fazer uma coisa séria, para que o governo e o exército tomem posição, mas se o povo não tomar essa posição, nada vai. O convite está feito. Vou estar lá, um monte de artistas e grandes empresários do Brasil que não aguentam mais a situação do nosso Brasil”, concluiu o cantor.
Não é a primeira vez que Sérgio Reis convoca pessoas para participar de atos antidemocráticos. No ano passado, ele pediu para que pessoas fossem a um movimento contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, matéria de capa destaca que a temporada de turismo rural está aberta em Jales. O prefeito Luís Henrique e a vice Marynilda Cavenaghi fizeram um tour pela zona rural e garantem que os produtores do município estão abrindo suas porteiras para o turismo rural, que, segundo eles, proporciona momentos de lazer para os turistas, além de conscientização ambiental. Um dos locais visitados pelo prefeito e a vice foi a Morangos Primavera, cuja proprietária, a senhora Marilu Vieira, participou do programa de capacitação oferecido pela Prefeitura, em parceria com o Senar, a Fetaesp e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Nas páginas internas, o jornal repercute a sessão da Câmara Municipal, realizada na segunda-feira, 09, que aprovou um requerimento dos vereadores Carol Amador(MDB) e Hilton Marques(PT), no qual eles estão questionando o prefeito Luís Henrique e a empresa Rumo – concessionária da ferrovia que passa por Jales – sobre quais medidas estariam sendo adotadas para prevenir acidentes nas obras no Jardim São Gabriel. Os dois parlamentares justificaram que devido as obras executadas pela Rumo, foram formados dois paredões na lateral da linha férrea ao lado do Jardim São Gabriel, um bairro populoso e com a presença de muitas crianças, sendo necessário prevenir qualquer tipo de acidente que possa ocorrer no local.
Na coluna FolhaGeral, o inoxidável redator-chefe Roberto Carvalho, o Neco, comenta o rumoroso caso do “voto impresso”. O colunista lembra que, em 1993, o então deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, que estava em seu primeiro mandato, criticava o voto impresso e defendia a informatização das eleições. Em 1996, surgiram as urnas eletrônicas e desde então não ficou comprovada nenhuma fraude. Em 2018, as eleições brasileiras foram acompanhadas por 48 observadores eleitorais da Organização dos Estados Americanos, que elogiaram as urnas eletrônicas. Mas agora, conclui Roberto, buscando se reeleger em 2022, Bolsonaro promove tumultos e exige o voto impresso.
