Neste ano de 2022 está completando 50 anos que Maria Bethânia lançou o emblemático disco “Drama – Anjo Exterminado”, nome de duas canções que integravam o álbum. Foi o segundo disco da Bethânia que eu, ainda adolescente, comprei na antiga Livraria Marisa. O primeiro tinha sido o “Recital na Boate Barroco”, que eu ouvia sem parar.
Além das duas músicas que deram nome ao disco – a primeira de Caetano Veloso e a segunda de Jards Macalé e Wally Salomão – ele tinha outras canções que marcaram, como “O Circo”, do baiano Batatinha (todo mundo vai ao circo, menos eu, menos eu…), o fado “Maldição”, da Amália Rodrigues, cantado quase à capela pela Bethânia, e “Estácio, Holly Estácio”, do Luiz Melodia.
Mas a música que eu mais gostava no disco era a tristonha “Bom Dia”, do Herivelto Martins e do Aldo Cabral. O dado curioso é que essa canção foi gravada originalmente como um samba, pela Linda Batista, em 1942, mas foi imortalizada como bolero, graças à versão de Dalva de Oliveira, de 1968, àquela altura já separada de Herivelto, com quem foi casada de 1936 a 1949.
A gravação de Bethânia ocorreu exatamente no ano em que Dalva morreu, 1972. O tema da canção, sempre presente na obra de Herivelto, era a separação. E a letra, carregada de expressões dramáticas, tem pelo menos um verso antológico, que nos remete a Fernando Pessoa: “o amor é o ridículo da vida”.
A letra não se resume, no entanto, à conclusão de que o amor é ridículo. Ela nos arrasta por um trajeto doloroso, que inclui um travesseiro vazio, uma busca no apartamento, que já não ecoava nenhum sinal do(a) amante e, finalmente, a toalha encontrada no banheiro com um irônico e perverso “bom dia”.
No vídeo, uma interpretação mais recente (2010) de Bethânia para o clássico “Bom Dia”:
No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca que o projeto de iniciativa popular que revoga a chamada “Taxa do Lixo” poderá ser desengavetado e votado na sessão da Câmara dessa segunda-feira, 08. A matéria informa que até o final da tarde de sexta-feira, 05, ainda não havia definição sobre a votação do projeto que pretende revogar a taxa e as duas contribuições aprovadas em agosto do ano passado. Segundo o jornal, o projeto não estava na pauta de votações da sessão, mas alguns vereadores de oposição buscavam coletar assinaturas para pautar a discussão e votação da propositura em regime de urgência.
Destaque, igualmente, para a votação do parecer do Tribunal de Contas que sugere a rejeição das contas do ex-prefeito Flá Prandi, que foi iniciada na sessão de segunda-feira passada, mas foi adiada para a próxima sessão, a pedido do vereador Bruno de Paula. Segundo a matéria, os vereadores alinhados com o ex-prefeito decidiram adiar a votação para evitar uma derrota iminente, já que – em virtude da ausência do vereador Elder Mansueli, que estava viajando – não tinha os votos necessários para derrubar o parecer que tornaria Flá inelegível por oito anos e o impediria de concorrer nas próximas eleições.
Na coluna Enfoque, a informação de que o principal motivo para o parecer desfavorável do TCE à aprovação das contas do ex-prefeito Flá Prandi, relativas ao exercício de 2018, teria sido os ataques da ex-tesoureira Érica Cristina Carpi aos combalidos cofres do município. A coluna informa, também, que no caso de a Câmara confirmar o parecer do TCE, Flá terá sido o único ex-prefeito punido em consequência dos malfeitos de Érica, que começaram em 2008 e atravessaram os mandatos dos ex-prefeitos Humberto Parini, Nice Mistilides e Pedro Callado. A coluna ressaltou que a Polícia Federal indiciou Flá e os demais ex-prefeitos e ex-secretários, mas o Ministério Público não viu motivos para denunciá-los à Justiça.
Carolina Lekker, representante do estado do Acre, foi eleita a “Miss Bumbum 2022”. A modelo de 24 anos recebeu 138 votos e superou a concorrência de 12 candidatas finalistas ao posto de dona do bumbum mais bonito do Brasil.
“É muito emocionante e gratificante [ganhar o concurso]. Fiquei nervosa, mas deu tudo certo. Fiquei insegura por ser negra, acho que é a primeira vez que uma negra ganha o concurso. Estou muito feliz”, declarou ela, em entrevista para Splash.
Carolina disse que se preparou para o concurso fazendo a dieta do sexo. “Para queimar as calorias, comecei a dieta do sexo. São cinco horas de sexo por dia, pelo menos quatro dias por semana”.
Com 127 votos, a mato-grossense Laysa Padovani levou o posto de Vice Miss Bumbum deste ano. A catarinense Carolina Medeiros levou para casa a faixa de Miss Bumbum Bronze por ter ficado em terceiro lugar, com 126 votos.
O concurso ainda premiou a potiguar Thaynna Dantas com dois prêmios: a Miss Bumbum Simpatia (votação feita entre as próprias candidatas) e Miss Bumbum Fitness.
As candidatas Luma Kardashian (São Paulo) e Day Chedre (Roraima) não compareceram por ‘motivos de força maior’ e foram desclassificadas da disputa do bumbum mais bonito do Brasil.
O juiz Fernando Antonio de Lima, da Vara Especial Cível e Criminal de Jales, indeferiu um pedido de liminar do vereador Elder Mansueli em ação de indenização por danos morais contra o Jornal A Tribuna e o portal Jales Notícias, do jornalista Alexandre Ribeiro, o Carioca.
O vereador se insurgiu contra os dois órgãos de imprensa, porque ambos publicaram matérias sobre supostas divergências na declaração de bens que ele apresentou à Câmara Municipal e à Justiça Eleitoral.
As duas matérias estão ilustradas por cópias das declarações de Elder, onde se pode ver CPF, RG, assinatura e endereço, o que, segundo o vereador, poderá oportunizar ações de terceiros de má-fé contra ele. Por conta disso, Elder foi à Justiça para pedir a retirada das matérias da internet, o que foi negado pelo magistrado Fernando.
Segundo o juiz, é certo que a imprensa tem que tomar todo o cuidado na divulgação de dados pessoais, mas o mesmo não se dá quando estiver em discussão o interesse público e coletivo. O magistrado ressaltou que Elder é vereador e tudo que diz respeito a um vereador ou vereadora deve ser partilhado com a comunidade. Ademais, a declaração de bens do vereador é um documento público.
Para quem não se lembra, o vereador foi denunciado pelo servidor aposentado Lauro Figueiredo, o Matogrosso. Elder alega que a denúncia de Matogrosso é fruto de perseguição política, em virtude de sua atuação independente e posições contrárias aos interesses do prefeito Luís Henrique.
Elder está pedindo, também, uma indenização por danos morais de R$ 10 mil, a ser paga pelos dois órgãos de imprensa, mas essa é uma questão que será julgada mais à frente.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete destaca a participação dos municípios da nossa região no 19º Salão São Paulo de Turismo. Segundo a matéria, o encontro promovido pela Associação Brasileira de Municípios de Interesse Cultural e Turístico ocorreu na quarta (3) e na quinta-feira (4), e reuniu mais de 100 municípios, incluindo os 13 municípios que formam a Região Turística Entre Rios, do qual Jales faz parte. Presente ao evento, o prefeito Luís Henrique Moreira disse que “os municípios levaram para o Salão São Paulo de Turismo seus atrativos turísticos e Jales apresentou alguns produtos produzidos em nossa cidade, como cachaças, sucos, uvas, mel, salgados, doces entre outros produtos que são destaques do nosso município.
O jornal está destacando, também, a participação da vice-prefeita e secretária Municipal de Educação, Marynilda Cavenaghi e do vereador Rivelino Rodrigues, de reunião virtual realizada na quarta-feira, 03, com o coronel Ernesto Puglia Neto, um dos coordenadores da Escola Cívico Militar do Estado de São Paulo. A reunião teve como objetivo apresentar o método de ensino que é utilizado no Colégio Cívico Militar. O coronel Puglia falou sobre a nova unidade do Colégio Cívico Militar que será instalada em Santa Fé do Sul em 2023.
Na coluna FolhaGeral, o sorumbático redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, a propósito de comentar a discussão em torno das contas de 2018 do ex-prefeito Flá Prandi, fez uma retrospectiva das contas dos últimos prefeitos de Jales, que foram reprovadas pelo TCE, mas aprovadas pela Câmara. O colunista lembrou que os ex-prefeitos Humberto Parini, Nice Mistilides e Pedro Callado tiveram contas rejeitadas pelo TCE e, no entanto, foram salvos pelos vereadores, que rejeitaram os pareceres desfavoráveis do TCE. Segundo Roberto, o próprio ex-prefeito Flá Prandi já teve as contas de 2017 desaprovadas pelo Tribunal, mas, em março de 2020, os vereadores decidiram contrariar o parecer desfavorável do TCE e aprovar as contas.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
No domingo, dia 14 de agosto, a partir das 16h, a Praça João Mariano de Freitas irá receber a nova edição do Circuito Sesc de Artes, promovido pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras e sindicatos do comércio, serviços e turismo. Ao total, o circuito terá 14 roteiros que percorrerão 118 municípios da Grande São Paulo, interior e litoral paulista de 12 a 28 de agosto.
Serão realizadas apresentações de teatro, dança e circo, shows musicais, oficinas, intervenções, vivências, ações literárias, cinematográficas, de artes visuais e tecnologias, envolvendo profissionais das artes de diversos estados do Brasil.
De acordo com a organização do evento, “a edição 2022 do Circuito Sesc de Artes intensifica o olhar para toda a diversidade de pessoas, favorecendo os encontros e os afetos em uma perspectiva do desenvolvimento humano por meio da arte e da cultura”.
Confira a programação do roteiro que irá passar por Jales:
Las Fanfarronas (SP): sexteto feminino com artistas do Brasil, Argentina e Chile, mescla música e circo em performances embaladas pela cumbia. O grupo é formado por Marina Beraldo Bastos (sax tenor), Gabrielle Stephano de Queiroz (sax alto), Renata Fernanda (percussão), Maria Tereza Gandra de Meira (sax soprano), Florência Paine Santamaria (percussão) e Rocío Romero (barítono).
O Grupo Caixa de Imagens (SP) traz a intervenção Flor, Pedra, Porta ou Ilha em que dois artistas apresentam miniaturas que interagem com o público em momentos poéticos e musicais.
Já a Companhia Urbana de Dança (RJ) encena o espetáculo Na Pista. A montagem traz técnicas e estilos diferentes que foram incorporados à coreografia inspirada em músicas de Michael Jackson e Tim Maia.
As Inigualáveis Irmãs Cola (SP) apresentam Cola Shows. Por meio de uma linguagem direta e cômica, as malabaristas – e irmãs gêmeas – Thais e Tatiane, mostram como duas mulheres que parecem a mesma pessoa se aventuram como artistas de rua em meio a uma sociedade machista.
Formado por músicos brasileiros e descendentes de japoneses, o Yume Project (SP) promove uma interação musical ao executar uma experimentação sonora ao vivo simultânea à exibição de dois episódios de “Sonhos”, filme do cineasta japonês Akira Kurosawa (1910-1998) baseado nos próprios sonhos que o diretor teve em diferentes momentos de sua vida.
A oficina Broche de Caquinhos, da Fonfinfan Ateliê (SP), ensina o público a confeccionar broches a partir do reaproveitamento de calças jeans, aviamentos e retalhos e levanta a discussão sobre reaproveitamento de materiais. A customização será feita com técnicas de bordado e a aplicação de uma palavra impressa em tecido a partir de uma impressora.
Em Aconchego, o grupo Serena Infância (SP) convida para o encontro com os livros e com as histórias por meio da mediação de leitura. O contato das crianças com as narrativas literárias auxilia no desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo.
A programação completa, com endereços e horários de todos os municípios do Circuito Sesc de Artes, pode ser acessada em https://circuito.sescsp.org.br/
O presidente da Câmara Municipal, Bismark Kuwakino, prometeu em discurso na sessão de segunda-feira passada e, posteriormente, em entrevistas radiofônicas, retirar da gaveta da Comissão de Justiça e Redação e colocar em discussão o projeto de iniciativa popular que revoga a famigerada taxa do lixo e as duas contribuições aprovadas em agosto do ano passado.
Tudo indica que Bismark pretende fazer isso já na próxima sessão, marcada para segunda-feira, 08. Pessoalmente, o presidente da Câmara já disse várias vezes que se arrependeu de ter votado a favor da taxa, o que ele repetiu nas mesmas entrevistas.
Bismark não é o único integrante do bloco dos arrependidos. Na sessão de segunda-feira passada, pelo menos outros três aliados do prefeito confessaram estar insatisfeitos com a situação da limpeza da cidade. Bruno de Paula, por exemplo, disse que a maior virtude de um homem é reconhecer seus erros, dando a entender que errou ao aprovar os novos tributos que estão sendo cobrados dos contribuintes jalesenses.
Deley, outro aliado da administração, confessou que não dá mais para continuar defendendo a taxa do lixo e apanhando da população. Ele disse que o prefeito precisa calçar as sandálias da humildade e reconhecer que a cobrança da varrição está errada. Deley defende que o prefeito mande outro projeto para a Câmara, reduzindo os valores que estão sendo cobrados.
Outro que vem se dizendo desconfortável com essa história da taxa do lixo há bastante tempo é o vereador João Zanetoni. Ele disse que procurou o prefeito duas vezes no início do ano para pedir uma revisão da taxa e das contribuições. Segundo ele, Luís Henrique prometeu estudar a proposta, mas, transcorridos sete meses, não deu nenhuma resposta. Por conta disso, Zanetoni está pedindo que o projeto que revoga os tributos seja colocado em votação.
A se julgar pelos discursos dos quatro vereadores – Bismark, Deley, Zanetoni e Bruno de Paula – o projeto que revoga a taxa e as contribuições poderá ser aprovado. Apenas os vereadores Rivelino Rodrigues, Ricardo Gouveia e Andrea Moreto continuam apoiando a taxa.
Fontes do blog informaram que o prefeito Luís Henrique, ao ver a viola em cacos, procurou Bismark, prometendo enviar para a Câmara um projeto para reduzir os valores das taxas e das contribuições, mas o presidente não concordou e garantiu a prefeito que irá colocar em votação o projeto de iniciativa popular.
A sessão da próxima segunda-feira, que terá também a votação das contas de 2018 do ex-prefeito Flá Prandi, promete ser agitada.
“Os seus ‘sketches’ ficaram famosos, algumas expressões entraram mesmo na linguagem corrente, fez-nos rir e pensar durante anos, um grande obrigado a Jô Soares, que hoje saiu de cena, mas não dos nossos corações, nem das nossas memórias. À família e amigos, o Presidente da República apresenta sinceras condolências”, publicou a Presidência de Portugal.
Em um discurso na sede do Clube Militar do Rio de Janeiro, direcionado a coronéis e generais da reserva em 20 de agosto de 1993, o então deputado federal Jair Bolsonaro, à época no Partido Progressista Reformador (PPR), defendia a urna eletrônica como alternativa contra fraudes nas votações impressas daquele período, de acordo com a BBC Brasil.
“Esse Congresso está mais do que podre. Estamos votando uma lei eleitoral que não muda nada. Não querem informatizar as apurações. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão 30 mil votos, e só serão computados 3.000”, gritava Bolsonaro.
À época, os militares discutiam formas de voltar ao poder, sendo que alguns, incluindo Bolsonaro, acreditavam que a democracia era um “sistema viciado”.
Como medidas a serem adotadas para assegurar a lisura do processo eleitoral, os homens de farda citavam a proibição do voto a analfabetos, exigência do segundo grau (hoje ensino médio) e a informatização das eleições. “Só com essas medidas conseguiríamos evitar os votos comprados”, afirmou Euclydes Figueiredo, irmão do ex-ditador João Figueiredo, no fim de 1993.
Mesmo tendo sido entusiasta do voto eletrônico, com o tempo, convenientemente Bolsonaro mudou seu discurso. Em 2018, na campanha presidencial, chegou a afirmar que “lamentavelmente, o sistema derrotou o voto impresso. Se tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente da República decidido no dia de hoje.”
Tal narrativa golpista também abre margem para se contestar, sem provas, o resultado das votações em caso de derrota e gerar instabilidades na democracia brasileira.
Do dia 11 a 15 de julho, foi realizado no Centro de Estudos Brasileiros, na Universidade de Salamanca, na Espanha, um seminário presencial sobre estudos jurídicos, e dois dos professores de maior prestígio do Centro Universitário de Jales, Dr. Alexandre Yuri Kiataqui e Dra. Maria Paula Branquinho Pini marcaram presença.
O intercâmbio proporcionou uma experiência ímpar aos diversos convidados, contando com magistrados brasileiros, promotores de justiça, advogados renomados assim como representantes de grandes multinacionais, como Itaú, Unilever, Ambev, entre outras empresas, e visou trabalhar sobre o Sistema de Justiça. Os professores do UNIJALES receberam mais um certificado de especialização após o encontro.
A Dra. Maria Paula Branquinho Pini relatou um pouco de sua vivência e comemorou a conquista da certificação. Ela também anunciou o início de um processo de pesquisa vinculado ao Centro de Estudos de Direito Econômico e Social – CEDES, e, em breve, a publicação de um livro que dialogará pela constante busca de soluções para um Brasil Melhor.
“Percebemos a semelhança dos problemas enfrentados por ambos os países com relação à excessiva judicialização das relações”, ressaltou Maria Paula sobre a troca de vivências no curso.
Para o Dr. Alexandre Kiataqui, foi uma experiência muito enriquecedora, tanto do ponto de vista jurídico, quanto cultural.
“Aprendemos bastante com os professores da Universidade de Salamanca, em especial porque o ambiente acadêmico era diferenciado, era composto por profissionais que atuam na área do Direito há muito tempo. Além disso, tivemos uma oportunidade ímpar de conhecer um pouco mais sobre o sistema judiciário da Espanha.”