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APÓS GANHAR NA LOTERIA, CASAL É SEQUESTRADO E ASSASSINADO

Deu no Blog do Noblat, neste sábado:

A Polícia Civil de Mato Grosso esclareceu nesta sexta-feira o desaparecimento de um casal do município de Pontes e Lacerda, a 483 quilômetros de Cuiabá, desde outubro do ano passado. Eles foram sequestrados e assassinados depois ganhar um prêmio na loteria.

De acordo com a polícia, cinco pessoas estão envolvidas no crime, uma delas era amigo das vítimas. Quatro envolvidos estão presos e um outro permanece foragido.

Raimundo Ferreira de Souza e Liliane Goes Saldanha foram mortos depois de ganharem aproximadamente R$ 1 milhão no prêmio na Quina da loteria. Eles estavam fora da cidade e decidiram voltar para Pontes e Lacerda. Um amigo de Raimundo, segundo a polícia, sabendo do prêmio, teria planejado o sequestro e o assassinato para ficar com o dinheiro.

O filho do casal, de aproximadamente um ano e meio, ficou em poder dos bandidos até o dia 31 de janeiro deste ano, quando foi libertado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) em Cuiabá. A polícia ainda não divulgou detalhes do assassinato do marido e da mulher.

EUCLIDES DA CUNHA: SECRETÁRIO VAI RECEBER PREFEITOS E VEREADORES DA REGIÃO

O secretário de Transporte do Estado de São Paulo, Saulo de Castro, vai receber na próxima quarta-feira, 9, prefeitos e vereadores da região. A reunião sobre as obras da Rodovia Euclides da Cunha foi agendada pelo secretário de gestão pública do Estado de São Paulo, Júlio Semeghini, atendendo reivindicação do prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar.

A reunião, que acontecerá na Secretaria Estadual de Logística e Transporte, as 15h, contará com a presença do prefeito Luiz Vilar e a presidente da Câmara de Fernandópolis, Creuza, Nossa; o prefeito de Votuporanga, Junior Marão; o prefeito de Jales, Humberto Parini e o prefeito de Santa Fé do Sul, Antônio Carlos Favaleça, além dos presidentes das Câmaras das respectivas cidades.

Também participarão da reunião o secretário Julio Semeghini, Rodrigo Garcia, Carlos Pignatari e Itamar Borges.

Em Fernandópolis, o canteiro de obras da Euclides da Cunha está sendo implantado às margens da rodovia, próximo à Incubadora de Empresas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Fernandópolis.

AINDA SOBRE O PARQUE DAS FLORES

A edição de domingo do jornal A Tribuna trará matéria sobre o caso do Parque das Flores, onde os proprietários de imóveis fizeram uma parceria com o prefeito Humberto Parini para asfaltamento da Avenida Flamboyant e colocação de guias, sarjetas e galerias pluviais no bairro. Para tanto, os moradores entrariam com o material e o município com a mão-de-obra. O caso foi parar no Ministério Público, uma vez que a Prefeitura executou os serviços pela metade. O MP propôs uma Ação Civil Pública contra o Município de Jales e a empresa Jalemi – Jalles Empreendimentos Imobiliários Ltda, o primeiro pela omissão e pelos serviços mal feitos, e a segunda por ter feito um loteamento sem as obras de infra-estrutura obrigatórias. Nas fotos abaixo, o asfalto feito pela Prefeitura, com material pago pelos moradores. O asfalto foi executado em 2008, no período da campanha eleitoral. Há pouco mais de dois anos, portanto. Vejam como a Prefeitura aplicou bem o dinheiro dos moradores do Parque das Flores:

MÉDICOS FAZEM PRIMEIRA CIRURGIA BARIÁTRICA POR VÍDEO NA SANTA CASA DE JALES

Método por videolaparoscopia é menos traumático e possibilita melhor recuperação do paciente

(por Vívian Curitiba)A equipe de cirurgiões do aparelho digestivo da Santa Casa de Jales realizou na manhã de hoje, dia 4, a primeira cirurgia bariátrica através do método por videolaparoscopia, numa jovem de 35 anos, com 130 kg. Mais conhecida como “cirurgia de redução do estômago” o método por vídeo é menos traumático para o paciente, possibilita a recuperação mais rápida, com menos dores após a operação e sem as indesejáveis cicatrizes do método comum. 

A equipe que realizou a cirurgia contou com os cirurgiões Dr.Wilson Vollet, Dr.Hugo Marques, Dr.Celso Abrão, Dr.Marcelo Salviano e Dr.Alexandre Amado Elias, além da enfermeira assistente Ráucia Freitas e dos auxiliares de enfermagem, Fátima Fernandes, Daniela Cristina Rodrigues e Rosimeire Claro. 

De acordo com o Dr.Wilson Vollet, há 2 anos a cirurgia bariátrica é realizada no hospital pela via aberta, ou seja, pelo corte, mas apenas agora, após um longo treinamento, a equipe de médicos está totalmente capacitada para aplicar com segurança o método por vídeo. “Isso não é novidade em grandes centros, mas é preciso que a equipe esteja treinada e adaptada com esse método de cirurgia que é de alta complexidade por vídeo. Foi um processo gradativo de prática até toda equipe chegar ao ponto de fazer uma cirurgia como essa”, explicou o cirurgião. 

Para que a cirurgia fosse realizada com sucesso, o médico conta que durante 5 meses a paciente emagreceu 10 kg e foi submetida a tratamentos com nutricionista, psicólogas, fisioterapeutas e cardiologistas. “É uma cirurgia de risco e é por isso que o paciente precisa ser muito bem preparado para fazê-la”, disse. Segundo ele, no primeiro mês após a cirurgia o paciente pode perder em média até 10% de seu peso, mas o resultado final pode ser analisado somente ao final de um ano. 

Antes do procedimento, a paciente disse estar muito feliz e ansiosa pelos resultados. “Confio muito na equipe médica. Minha expectativa é a melhor possível, creio que será um sucesso!”, contou animada. 

A primeira cirurgia bariátrica por vídeolaparoscopia na Santa Casa faz parte do término de um treinamento da equipe de cirurgiões e por isso foi supervisionada pelo médico, Alexandre Amado Elias, cirurgião especialista em aparelho digestivo da equipe do Instituto Garrido de Gastroenterologia e Cirurgia da Obesidade de São Paulo, de renome nacional, que atua na capital juntamente com o especialista, Dr. Arthur Berlamino Garrido, médico de renome internacional, que iniciou a cirurgia bariátrica no Brasil. 

Vale lembrar que a cirurgia bariátrica é recomendada apenas para quem tem obesidade mórbida, doença que se caracteriza em pessoas que tem o índice de massa corpórea acima de 40 kg/m². Como toda cirurgia, tem seus riscos, entre eles a possibilidade de vazamentos nas suturas do estômago, embolia pulmonar, dificuldades respiratórias, além da alteração de diabetes e hipertensão.

FUMANDO NO BANHEIRO

Corria os anos oitenta. O espirituoso Millôr Fernandes devia estar desgostoso com alguma coisa e, em busca de conforto, tascou uma frase de grande valor filosófico, que dizia mais ou menos o seguinte: “o que me consola é saber que, em alguma hora do dia ou da noite, o Pelé, a Xuxa, o Papa, a Luiza Brunet e até o Brizola, também entregam-se ao prazer incomparável de sentar-se no vaso sanitário”.

Naquela época, o Brizola – de quem o Millôr aparentemente não gostava muito – ainda era vivo. E a Joana Machado, provavelmente, nem era nascida. Pois bem, ontem enquanto o governo anunciava que vai distribuir remédios de graça para hipertensos e diabéticos, a notícia mais lida nos sites de novidades nos dava conta de que a Joana Machado havia acabado de fazer um ensaio sensual para uma revista especializada.

E, além de me remeter ao Millôr, uma das fotos sensuais me fez lembrar uma outra frase, dita por um dos personagens do livro O Amor No Tempo do Cólera, do Gabriel Garcia Márques, Prêmio Nobel de Literatura. Dizia o personagem que “o mundo está dividido entre aqueles que cagam bem e aqueles que cagam mal“. Definitivamente, tanto o Millôr, quanto o Gabo estão cheios de razão. Somos todos iguais, mas com algumas diferenças.

ROMÁRIO TROCOU PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA POR FUTEVÔLEI NA PRAIA

Entre o carpete da Câmara dos Deputados e a areia da praia, o recém-empossado deputado federal Romário (PSB) deu mostras de que prefere sempre a segunda opção. Nesta quinta-feira, por volta de 17h, enquanto transcorria a primeira sessão legislativa no Parlamento neste ano, o ex-atleta participava de um outro tipo de sessão: uma animada pelada de futevôlei na praia da Barra da Tijuca, acompanhado de amigos inseparáveis da bola. 

Romário — a exemplo de muitos parlamentares — até chegou a pisar no Congresso, recebeu presença e, logo depois, pegou o avião e voltou ao seu reduto eleitoral. No caso, o Estado do Rio de Janeiro, em mais um dia de sol escaldante e muita praia.

ALCKIMIM CONGELA R$ 3,6 BILHÕES EM OBRAS

Deu no Estadão de hoje. A duplicação da “Euclides da Cunha” não foi citada, mas…

Depois de adiar os planos para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), o governo do Estado colocou obras viárias importantes na “geladeira“. Estão congeladas a conclusão da Avenida Jacu-Pêssego e até obras prometidas na campanha eleitoral pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), como a ponte entre Santos e Guarujá e a duplicação da Rodovia dos Tamoios. E o pior: não há mais prazo para entrega.

A justificativa é a reavaliação de contratos e prioridades. Com custo estimado em R$ 3,6 bilhões, as promessas são repetidas há décadas e foram resgatadas na gestão anterior do governo estadual. Além das cifras bilionárias, são intervenções importantes para milhões de paulistas.

A mais cara delas é a duplicação da Rodovia dos Tamoios, prometida desde os anos 1990. O início das obras chegou a ser anunciado para o segundo semestre de 2009, com custo estimado em R$ 2,7 bilhões, o que não ocorreu. Alckmin afirmou durante campanha que seria a primeira de seu governo, com início programado para o mês passado. O licenciamento ambiental está preparado, mas ainda não há prazo para licitação. A obra, assim como a da ponte, permanece em “fase de estudos técnicos”, segundo a Secretaria de Transportes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PARQUE DAS FLORES COBRA PROMESSAS

“Vocês estão tratando com um homem de palavra, e não com um moleque”.

Após dizer essas palavras, o prefeito Humberto Parini abandonou a sala ao lado do seu gabinete e deixou alguns moradores do Parque das Flores falando sozinhos. Era final de 2007 e eles tinham ido até a Prefeitura para uma reunião agendada com o prefeito, onde seriam discutidos assuntos relativos a uma parceria que estava sendo fechada para realização de obras de infra-estrutura  no bairro.

Na parceria, os proprietários de imóveis entrariam com o material e a Prefeitura com a mão-de-obra para o asfaltamento e a colocação de guias, sarjetas e galerias em ruas do bairro, mas, logo no início do encontro, Parini abespinhou-se com um dos moradores que, escaldado, queria uma garantia de que o prefeito cumpriria a sua parte. 

Em 2006, quando a parceria começou a ser costurada, Parini foi ao Parque das Flores e lá, diante de uma comissão de moradores, prometeu asfaltar, com recursos do município, um pequeno trecho da Avenida Industrial. Já estamos em 2011 e, apesar de o prefeito ser um homem de palavra, o trecho citado está do jeito que você pode ver na foto lá de cima, para desconforto não apenas dos moradores do Parque das Flores, mas também das pessoas que – convidadas para casamentos, batizados, aniversários e outras festividades – precisam chegar até o Recanto das Festas, localizado ali por perto.

Segundo entrevista do prefeito ao repórter-vereador Osmar Rezende, o asfaltamento da Avenida Industrial estaria no pacote de convênios que ele assinou na semana passada com a Caixa Federal. Agora, é esperar e confiar na palavra do homem.

FUNCIONÁRIO PÚBLICO PEDE DEMISSÃO DEPOIS DE SER PRESSIONADO A ABRIR MÃO DE DIREITO

Ontem, na hora do almoço, fui procurado por um funcionário da Prefeitura de Jales – ou ex-funcionário, já que ele havia acabado de pedir demissão do serviço público – o qual me narrou fatos que, se verdadeiros, são graves e reveladores da personalidade de alguns membros da administração municipal, inclusive do prefeito Humberto Parini, embora prá mim isso não seja surpresa.

Chama-se Sidenir Geraldo Bragante o funcionário. Ele tomou posse em 1999, como operador de máquina e, atualmente, prestava serviços como motorista no Pronto-Socorro municipal. Contou-me o Sidenir que, em dezembro do ano passado, ele solicitou afastamento do trabalho, sem remuneração, para tratar de interesses particulares. O prefeito Humberto Parini, através da Portaria n. 664/10, de 20 de dezembro de 2010, autorizou o afastamento do funcionário por até dois anos.

Cerca de vinte dias depois da licença, Sidenir foi chamado ao Paço para uma conversa com Parini. O prefeito, alegando que o Pronto-Socorro estava com falta de motoristas, solicitou ao funcionário que concordasse com a suspensão do seu afastamento e voltasse ao trabalho. Sidenir acabou concordando e o prefeito, através da Portaria 032/11, de 14 de janeiro de 2011, interrompeu a licença do funcionário, determinando que ele, no interesse do serviço, retornasse às suas funções como motorista do Pronto-Socorro.

Foi aí que começou o inferno astral do Sidenir. Segundo seu relato, após o retorno ao trabalho, ele passou a receber ligações do secretário de Administração, José Shimomura, que, de maneira sistemática, teria tentado forçar a barra para que o funcionário desistisse de uma ação movida por ele contra a Prefeitura, visando o recebimento de algumas horas extras.

Ontem, após se negar várias vezes a retirar a ação que move contra a Prefeitura – o que é um direito dele – Sidenir foi chamado ao departamento pessoal para assinar o recebimento de uma outra Portaria, a de n. 070/11. Para surpresa dele, a Portaria assinada pelo prefeito Humberto Parini e pelo secretário José Shimomura, revogava uma promoção funcional que lhe havia sido concedida em fevereiro de 2008, e o devolvia ao cargo em que havia tomado posse no Almoxarifado, como operador de máquina. Sidenir resolveu, então, pedir demissão.

A menos que eu esteja muito enganado, o caso configura o tal de “assédio moral” que, na Prefeitura de Jales, deveria ser punido mediante a aplicação da lei municipal 3.109/06, de autoria do ex-vereador Jediel Zacarias, promulgada pelo próprio prefeito Humberto Parini, o mesmo que, juntamente com o Shimomura, estaria praticando aquilo que a lei condena.

O mais triste de tudo é que até há alguns anos, antes de chegarem ao poder, tanto Shimomura, quanto Parini condenavam – pelo menos no discurso – esse tipo de atitude. É incrível como o poder – que não dura prá sempre, caso eles não tenham percebido – muda a personalidade das pessoas. Ou então, se preferirem, é incrível como o poder mostra o verdadeiro caráter de algumas criaturas.

POLÍCIA FEDERAL DE JALES INVESTIGA DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS

A Polícia Federal de Jales iniciou na manhã desta quinta-feira (03) a Operação SARC, que tem como objetivo investigar o desvio de verbas públicas federais destinadas à área social na região.

Já foram cumpridos, em Santa Clara d’ Oeste, quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Jales, sendo um na sede do Centro de Referência a Assistência Social (CRAS) e em dois imóveis: um do coordenador do órgão(foto) e o outro da proprietária de uma empresa de assessoria da cidade.

Segundo nota encaminhada pela assessoria de imprensa da Polícia Federal, as investigações, que começaram há alguns meses, seriam a respeito do CRAS, que estaria desviando recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento Social destinados ao pagamento de cursos e palestras que seriam oferecidos à população.

A investigação apurou que a Prefeitura de Santa Clara d’ Oeste firmou convênio para recebimento destes recursos, porém, alguns cursos e palestras não foram ministrados e mesmo quando eram ministrados, não oneravam a prefeitura, pois as palestras eram proferidas por funcionários da própria prefeitura e em horário de expediente.

Em ambos os casos (realizando ou não as palestras), os valores eram recebidos por meio de notas fiscais emitidas por uma empresa de assessoria da cidade. A empresa é de propriedade da irmã do coordenador municipal do CRAS. Os valores podem ultrapassar R$500 mil.

Todos os documentos apreendidos serão analisados com o intuito de verificar os beneficiários dos recursos recebidos indevidamente bem como confirmar a participação de outras prefeituras no esquema.

Caso todas as informações sejam confirmadas, os envolvidos responderão pelos crimes de peculato e fraude à licitação que, juntos, têm pena mínima de quatro e máxima de 16 anos de prisão. No caso de condenação por improbidade administrativa, além da devolução da quantia desviada, os servidores públicos beneficiados pelo esquema criminoso poderão perder o cargo público.

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