Alguém já disse que “entender o Brasil não é coisa para amadores”. Vejam trechos do que escreveu, nesta segunda-feira, um dos pitbulls da Veja, Reinaldo Azevedo, um dos maiores ídolos dos paneleiros de ocasião:
“O espetáculo grotesco, deprimente e perigoso estrelado pela Polícia Federal, que pode trazer prejuízos gigantescos ao Brasil e aos brasileiros, tem antecedentes. Não se chegou àquele descalabro do nada. Há muito está em curso a marcha da insensatez.”
“Digamos com todas as letras, com todos os pingos nos is, com todas traves no tês: os porras-loucas desses três entes — PF, MPF e Judiciário — decidiram exercer o controle da política e dos políticos. E a melhor forma que encontraram de fazê-lo é criando factoides para manter a opinião pública em estado de permanente exasperação e mobilização rancorosa, que é coisa diferente de fazer uma escolha política. E contam, para isso, com a imprensa como subordinada e porta-voz.”
“Na coletiva que concederam na sexta-feira, os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando evidenciaram o desprezo que têm pelo Congresso, asseguraram que os senhores parlamentares querem é acabar com a Lava Jato, e um deles, Deltan, antecipou até a data do julgamento de Lula, que será feito pelo juiz Sergio Moro. A condenação veio sugerida nas entrelinhas. Na página-trocadilho criada por sua mulher — “Eu Moro com Ele” —, o juiz agradece o apoio da população e sugere que, sem este, a história poderia ser outra.”
“Todas essas ações têm nome. E o nome disso é política. É o que fazem os procuradores quando dão coletivas em off; é o que faz Moro quando apela diretamente à população; é o que faz a Polícia Federal quando, com impressionante irresponsabilidade, desfaçatez, ligeireza, falta de elementos e estupidez técnica, demoniza a carne brasileira, cuja excelência é reconhecida mundo afora.”
“Não senhores! O espetáculo grotesco da Polícia Federal na sexta não surgiu do nada. Sob o pretexto de combater bandidos, só pode fazer aquela patuscada quem aposta na impunidade. A mesma impunidade que protege os procuradores-vazadores. Todos esses entes, incluindo setores do Judiciário, estão convencidos de que o país não precisa de políticos e da política.”
“Querem saber? Entreguemos o Brasil aos porras-loucas do MPF, da PF e do Judiciário, e, em dez anos, seremos um Haiti de dimensões continentais.”
Obs.: Só agora o Reinaldo descobriu que o Moro e os procuradores da Lava Jato fazem política? E quando o juiz liberou aquelas conversas telefônicas do Lula e da Dilma, não era política? Pois é, mas quando era contra o Lula, o Tio Rei aplaudia tudo que vinha de Curitiba.
O Brasil é mesmo o país da piada pronta. Nosso presidente golpista levou uma comitiva para jantar em uma churrascaria, com o objetivo de amenizar os estragos da Operação “Carne Fraca”, que já começa a afetar as exportações de carne brasileira. Detalhe: a churrascaria escolhida por Temer serve apenas carne estrangeira, conforme a Coluna do Estadão:
Rodrigo Carvalho, um dos gerentes da churrascaria Steak Bull, afirmou que o restaurante não serve carne bovina brasileira, “só trabalha com corte europeu, australiano e uruguaio”. Disse ele: “A gente trabalha com transparência, quando a senhora vir aqui, pode me procurar que eu mostro a nossa câmara fria, mostro nosso açougue”.
O presidente Michel Temer levou neste domingo uma comitiva para a Steak Bull com o objetivo de referendar a qualidade da carne nacional, após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, revelar irregularidades envolvendo frigoríficos.
Depois da repercussão negativa do regabofe oferecido por Temer e das piadas que surgiram nas redes sociais, outro gerente da churrascaria, Paulo Godoi, procurou o Estadão para dizer que a picanha vendida no restaurante é australiana, mas ontem, excepcionalmente, para Temer, foi oferecida corte de marca brasileira.
O governo Temer está festejando a abertura de 35.612 novos empregos formais (com carteira assinada) no país, em fevereiro, depois de 22 meses de resultados negativos na geração de empregos. Desses empregos, 25.412 foram gerados no estado de São Paulo. Jales contribuiu com a abertura de 226 novos empregos.
O resultado positivo de Jales, registre-se, foi um tanto quanto esquisito, uma vez que, dos 226 novos empregos, nada menos que 210 foram gerados no setor da Agropecuária. Para efeito de comparação, em fevereiro do ano passado nossa Agropecuária gerou apenas 08 empregos. E em janeiro deste ano o setor apresentou saldo negativo com o fechamento de 04 empregos.
Enquanto nossa Agropecuária “arrebentou a boca do balão”, outros setores igualmente importantes – o Comércio, a Indústria e a Construção Civil – continuaram fechando empregos em fevereiro. De qualquer forma, o resultado de Jales foi o melhor da região.
Santa Fé do Sul, por exemplo, teve um péssimo fevereiro. Por lá, foram fechados 561 empregos, certamente um reflexo do fechamento da unidade do Frigorífico JBS.
A boa notícia é que, na semana passada – depois de obter autorização do CADE para continuar com suas atividades – o setor de recursos humanos do frigorífico estava contatando seus ex-empregados, com o objetivo de recontratá-los. A má notícia é que, diante da Operação “Carne Fraca”, o JBS poderá não ter lá muita disposição para reabrir a unidade de Santa Fé do Sul, onde, por sinal, trabalhavam cerca de 40 jalesenses.
Em Fernandópolis, o resultado de fevereiro foi positivo: 49 novos empregos, sendo que 28 deles foram gerados no setor da Agropecuária. E em Votuporanga, o saldo foi positivo, com a abertura de 193 novos empregos, a maioria nos setores de Serviços e da Construção Civil. A Agropecuária, em Votuporanga, gerou apenas 02 novos postos de trabalho.
A 4ª Turma Recursal Cível, dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, livrou os cuidadores de um cachorro de rua de pagar indenizações por danos material e moral aos donos de um yorkshire, que ficou ferido em uma briga.
Os juízes integrantes do colegiado recursal se convenceram, diferentemente do juízo de origem, de que os autores da ação indenizatória falharam no dever de cuidado. Afinal, ele estava solto e sozinho na rua, sem supervisão e longe dos donos, sujeito a todos os riscos da via pública. Ainda observaram que o yorkshire deu motivo para a briga, ao provocar o outro cachorro.
Segundo o processo, os donos do yorkshire gastaram R$ 18 mil com cuidados veterinários. O homem autor da ação disse que se vê impossibilitado de procurar emprego, pois tem de cuidar do cachorro. A mulher relatou ter ficado psíquica e moralmente abalada e, por isso, teve de abandonar a monografia a que se dedicava no final de seu curso.
O 10º JEC da Comarca de Porto Alegre, da Vara Cível do Foro Regional do Partenon, julgou ação indenizatória procedente. A juíza Nelita Teresa Davoglio condenou os réus a pagar aos autores, de forma solidária, R$ 18 mil a título de danos materiais; e R$ 7 mil por danos morais.
Relatora do recurso, a juíza Gláucia Dipp Dreher levou em conta o artigo 936 do Código Civil, que trata da responsabilidade objetiva dos donos de animais. A exceção prevista neste dispositivo, destacou a relatora, é perfeitamente aplicável ao caso concreto. Segundo um vídeo apresentado como prova, ficou claro que o yorkshire provocou o cão maior em frente ao seu “território”.
Conforme a juíza Gláucia, independentemente de haver ou não lei que obrigue cães de pequeno porte de circular com guia, é dever do dono mantê-lo em vigilância e perto de si, o que não foi observado pelos autores da ação.
Tudo de ruim que aparece contra Aécio nas delações tem o sabor de justiça poética.
É o caso dos 50 milhões de reais que Marcelo Odebrecht afirmou que Aécio recebeu por conta da construção de uma usina em Rondônia.
Foi em 2007, quando Aécio era governador de Minas. Os 50 milhões de reais, em valores de hoje, são 90.
Foi a Folha que deu o furo. Mas deu de uma forma miserável. Escondeu a notícia na primeira página.
É parte do jornalismo de guerra da Folha e demais veículos da grande imprensa: você dá com estardalhaço coisas negativas sobre seus inimigos. E ou não dá ou dá bem escondidas coisas negativas para os amigos.
Duas vezes, num texto que não é tão longo assim, os autores da matéria fizeram questão de dizer que Marcelo não usara a palavra “propina”, mas repasse.
Mas osrepassadores— pausa para rir — deixaram claro que queriam retribuições. Não existe almoço grátis, sabemos todos, e muito menos repasses daquele tamanho. (A Odebrecht entrou com 30 milhões e a Andrade Gutierrez com 20 milhões, segundo a delação.)
Ri sozinho diante da defesa de Aécio. (A alternativa era chorar.) Ele disse, em suma, que era uma tremenda de uma mentira, e que achava um absurdo publicar acusações de tamanha gravidade sem antes comprovar.
Ora, ora, ora.
Aécio, nas incontáveis vezes em que as denúncias eram contra o PT, jamais fez nenhuma restrição à publicação delas.
Ao contrário: sempre as amplificou e ajudou a dar ainda mais repercussão às acusações. Ele estava sempre pronto para atender a jornalistas em busca de comentários sobre delações contra o PT.
Se ele tivesse tido a decência de ponderar então o que fala agora, não estaria na situação de calamidade em que se encontra hoje.
Aécio se comporta como um canalha. E já faz tempo.
Ele foi o golpista número 1. Desde o primeiro momento, conhecidos os resultados da eleição presidencial, se dedicou a boicotar a democracia.
Jamais aceitou a derrota.
Com sua atitude, teve uma contribuição milionária para o golpe.
É uma ironia da história: seu avô Tancredo ajudou a reconstruir a democracia, no início dos anos 1980. Aécio ajudou, três décadas depois, a destruí-la.
Ele sempre teve a certeza de que estaria protegido de desconfortos em delações pela mídia amiga e por seus camaradas na Lava Jato. A imagem disso é a infame foto dele com Moro numa festa pouco tempo atrás, os rostos quase que colados, ambos sorrindo fraternalmente.
Os vazamentos seletivos, no mundo dos sonhos de Aécio, se perpetuariam até o fim da Lava Jato. E ele seria um candidato poderoso para a presidência em 2018.
Não foi isso que aconteceu. Aécio acabou também como vítima de um processo que iniciou.
Robespierre inaugurou a guilhotina e no final foi sua cabeça que rolou rumo ao cesto.
A coluna Expresso, da revista Época, divulgou, neste domingo, mais alguns nomes que integram a famosa “Lista de Janot”, entre eles o senador Edison Lobão, do PMDB, e o deputado federal Júlio Lopes, do PP-RJ. De acordo com a coluna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é o político que tem mais pedidos de investigação na lista que Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal.
Aécio seria um dos nomes mais presentes nas 70 delações da Odebrecht. Numa delas, Henrique Valadares, ex-executivo da construtora, revela que o tucano recebeu propina numa conta secreta em Cingapura, em nome de um amigo. Em outras delações, Aécio também é acusado de receber propina pelas obras da Cidade Administrativa, a sede do governo mineiro construída durante a administração do tucano.
Não bastasse isso, a Folha de S.Paulo está informando, também neste domingo, que Marcelo Odebrecht disse, em delação, ter acertado o pagamento de R$ 50 milhões ao senador Aécio Neves para garantir a entrada das estatais Cemig e Furnas em um consórcio para construção de uma das usinas do Rio Madeira, na Amazônia.
Executivos que complementaram o depoimento de Marcelo afirmaram que a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 30 milhões, enquanto a Andrade Gutierrez se encarregou dos R$ 20 milhões restantes, segundo a reportagem da Folha.
Em nota, Aécio Neves afirmou que “é absolutamente falsa a pretensa acusação”. Para que as delações tenham validade, a Odebrecht deverá apresentar comprovantes dos pagamentos.
Eis a capa do Jornal de Jalesdeste domingo, cuja manchete principal destaca a proposta do senador italiano Fausto Longo que pode transformar nossa região em grande produtora de vinhos e sucos. Longo esteve em Jales na quinta-feira, 16, trazido pela Regional da Fiesp, para um encontro na Associação Comercial. Segundo a matéria, o senador se mostrou muito empolgado ao afirmar que a região de Jales é a segunda maior produtora de uvas do país, com mais de 200 mil toneladas/ano. O senador italiano – convém esclarecer – é brasileiro e representa a América do Sul no Parlamento Italiano. Ele mora em Piracicaba, onde foi vereador.
O JJ está destacando, também, a manifestação dos professores estaduais de Jales contra a reforma da Previdência. O jornal informa que as escolas estaduais de Jales e da região paralisaram suas atividades, acompanhando a mobilização ocorrida em todo o país. A matéria destaca, ainda, a Moção de Repúdio aprovada pela Câmara Municipal de Jales contra a indigitada reforma. A Moção de Repúdio foi apresentada pelo vereador Deley, do PPS, partido que apoia o governo Temer e a reforma.
Os preparativos para a 30ª Festa do Motorista de Jales, marcada para o final de julho; a definição da comissão técnica do time do Jales Futsal, que vai participar do principal campeonato do estado, o da Liga Paulista de Futsal; a eleição da deputada Analice Fernandes(PSDB) para a vice-presidência da Assembleia Legislativa; e o início da Copa Jales de Futebol Amador, com duas partidas marcadas para este domingo no Estádio Municipal “Roberto Rollemberg”, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior relembra a visita que a ex-presidente Dilma Rousseff fez a Jales, em 2014, em encontro pré-campanha reeleitoral organizado pelo PMDB. Na ocasião, também estiveram em Jales quatro ministros do atual governo, dos quais, três – Eliseu Padilha, Moreira Franco e Gilberto Kassab – estão na famosa “Lista de Janot”. Além deles, também vieram a Jales figuras como o narigudo Paulo Skaf, então candidato a governador, outro que está enrolado na Lava-Jato.
Em março de 1979, Gilberto Gil – que ainda morava na Bahia – estava hospedado na casa de Caetano Veloso, no Rio, e, numa noite ouviu do amigo, que acabara de chegar do cinema, um relato entusiasmado do filme “Super-Homem“. Caetano narrou, empolgado, o momento em que o Super-Homem muda o movimento de rotação da terra para poder voltar o tempo e salvar a namorada. Depois, foram dormir, mas…
“Mas eu não dormi. Estava impregnado da imagem do Super-Homem fazendo a Terra voltar por causa da mulher. Com essa ideia fixa na cabeça, levantei, acendi a luz, peguei o violão, o caderno, e comecei. Uma hora depois a canção estava lá, completa. A canção foi feita, portanto, com base na narrativa do Caetano. Como era ‘Super-Homem – O filme’, resolvi botar o nome de ‘Super-Homem – A canção’.”
Sobre a “porção mulher”, Gilberto Gil explica que “muita gente confunde essa música como apologia ao homossexualismo, e ela é o contrário. A intenção foi mostrar o feminino como complemento do masculino e vice-versa; o masculino e feminino como duas qualidades essenciais ao ser humano”.
No domingo passado, uma amiga queria ouvir no programa que apresento lá na Regional FM – O Brasil & Cia – a versão de “Super-Homem – A canção” com Caetano, Gil e Ivete Sangalo. Como eu não tinha, fiquei devendo. E, como sei que ela acompanha o blog, estou postando o vídeo de 2012, em que os três cantam a música de Gil:
A principal manchete do jornal A Tribunadeste final de semana destaca o acidente que tirou a vida da jovem Bruna Priolli, na rodovia Abrão Assed, região de Ribeirão Preto. Segundo o Corpo de Bombeiros, Bruna – que já morou em Jales – teria perdido o controle do seu veículo e invadido a pista contrária, colidindo frontalmente com o carro dirigido por outro jovem, que ficou ferido. Bruna, juntamente com a irmã Milene, foi proprietária da Mibru Boutique, aqui em Jales, e, atualmente, morava em Pouso Alegre-MG, onde trabalhava como gerente de vendas da Sime Construtora.
O jornal está destacando, também, a autorização que a Câmara deu para que o prefeito Flávio Prandi possa firmar um convênio com a Universidade Brasil, mantenedora da Faculdade de Medicina de Fernandópolis, que vai disponibilizar 30 médicos formados no exterior para atuar como “estagiários” nos postos do programa Saúde da Família de Jales. Cada unidade do ESF de Jales deverá ter três médicos “estagiários” para ajudar no atendimento da população.
Os protestos contra a Reforma da Previdência, que paralisaram as escolas estaduais de Jales na quarta-feira, 15; a escolha do deputado estadual Itamar Borges como líder da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa; os preparativos para a Festa do Motorista de 2017; a prisão de dois homens que assaltaram um mercado no Jardim América, à mão armada; e a iniciativa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), que assumiu a defesa do juiz Vara Especial de Jales, Fernando Antônio de Lima, no processo administrativo aberto pelo TJ-SP contra o magistrado jalesense, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, destaque para a visita que o senador italiano Fausto Longo fez a Jales para tratar de uma possível parceria entre viticultores locais e produtores de vinho da Itália. Detalhe: o senador italiano é brasileiro e mora em Piracicaba. Na página de opinião, o irrequieto Marco Antônio Poletto está bradando “Fora Temer” e pedindo “Diretas Já”, enquanto o santista Victor Pereira escreve sobre a rivalidade Santos-Palmeiras. No caderno social, a prestigiadíssima coluna do Douglas Zílio destaca a gravação do clipe da cantora Bia Ferraz.
Deu no New York Times: as maiores empresas brasileiras de alimentos pagam propinas a fiscais agropecuários para servir carne podre nas merendas escolares e também para exportar carne com salmonella para a Europa (leiaaqui).
Deu na BBC: a carne que o Brasil exporta para a Europa e outros países é podre (leiaaqui).
Deu no Agriland, um dos principais sites agrícolas do mundo: autoridades brasileiras estão desesperadas para marcar reuniões com embaixadores internacionais, de modo a evitar sanções a exportações brasileiras (leiaaqui).
Deu no Global Meat News, outro site especializado: eram procedentes as suspeitas de que o Brasil vendia carne contaminada para a Europa (leiaaqui).
As consequências dessas manchetes sensacionalistas são óbvias. Os países ricos erguerão barreiras sanitárias contra as exportações brasileiras e o País perderá vendas internacionais de US$ 15 bilhões ao ano. Registre-se que as carnes são o terceiro item da pauta brasileira de exportações, atrás apenas da soja e do minério de ferro.
Com o fechamento das exportações, a primeira consequência interna será a demissão de centenas de milhares de trabalhadores, num país que já tem 13 milhões de desempregados e vive a maior depressão econômica de sua história.
Para os fazendeiros, o impacto será também devastador. Sem o mercado internacional, a carne brasileira será despejada no mercado interno, reduzindo o valor da arroba do boi e a rentabilidade da pecuária. Os preços das terras cairão ainda mais, assim como a arrecadação de impostos.
A mensagem da PF foi clara: os brasileiros comem papelão e produtos cancerígenos nas merendas escolares e nos churrascos do fim de semana.
Com isso, os frigoríficos serão a terceira cadeia produtiva destruída. As construtoras brasileiras, que disputavam mercados no mundo inteiro, já foram para o saco. Os fornecedores do setor de óleo e gás quebraram. E agora é a vez das empresas de alimentos (leiaaqui).
Enquanto o Brasil é destruído sob o aplauso dos ignorantes, os concorrentes internacionais comemoram.