A Prefeitura de Ilha Solteira será comandada pelo vereador Emanuel Zinezi-DEM (foto) que venceu a eleição para a presidência da Câmara ontem, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida o que fazer na cidade depois que o candidato eleito Edson Gomes, que também continua foragido, foi impedido de assumir o cargo.
Edson Gomes tem mandado de prisão expedido pela Justiça após ser condenado em uma ação que teria cometido irregularidades na realização da FAPIC de 2010. Alguns membros do governo foram presos.
Desde a condenação, Gomes continua foragido. Seus advogados tentaram recurso para impedir a prisão, mas tiveram pedidos negados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Depois de ser eleito presidente da Câmara dos Vereadores de Embu das Artes, na Grande São Paulo, o vereador Hugo Prado-PSB (foto) assumiu a prefeitura no lugar de Claudinei Alves dos Santos, conhecido como Ney Santos, que venceu as eleições, mas está foragido.
Durante a sessão solene de posse ontem (1º), foi lida uma carta de Ney em que ele se defende, dizendo que está sendo injustiçado e perseguido pela oposição desde 2010, “com denúncias falsas e mentiras”. Na carta, Ney diz ainda que irá se apresentar à Justiça em breve, o que ainda não fez porque teme pela sua vida.
Claudinei Alves dos Santos é considerado foragido desde a deflagração da Operação Xibalba, no dia 9 de dezembro, quando foram cumpridos 49 mandados de busca e cumpridos 14 mandados de prisão preventiva. As investigações identificaram uma organização criminosa para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, supostamente liderada pelo prefeito eleito de Embu, segundo o Ministério Público.
No pedido à Justiça, o promotor sustentou que o prefeito eleito “usou contribuições provenientes de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de entorpecentes, incluindo os valores doados pelo próprio eleito à campanha”. De acordo com o pedido, esses delitos seriam realizados pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), da qual o investigado seria integrante.
O prefeito de Osasco, Rogério Lins, que é investigado na Operação Caça-Fantasmas, pagou hoje (2) a fiança de R$ 300 mil determinada pela Justiça para que ele pudesse sair da Penitenciária de Tremembé na última sexta-feira (30). A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Para cumprir o valor da fiança, informou a assessoria do prefeito, Lins fez um empréstimo e dividiu o pagamento em 60 vezes.
A decisão do desembargador Fábio Gouvêa, do TJ-SP, estabeleceu para Lins e 13 vereadores (seis deles reeleitos para a atual legislatura), todos investigados na operação, o pagamento de fiança no valor de R$ 300 mil e a entrega do passaporte no prazo de 24 horas como condição para que pudessem ser soltos. Alegando que não seria possível efetuar o pagamento na sexta-feira (30) por causa do recesso bancário, a defesa do prefeito pediu ao desembargador que o pagamento do valor da fiança ficasse para hoje. Caso o pagamento não ocorresse nesta segunda-feira, o prefeito corria o risco de voltar a ser preso.
Lins foi preso no domingo de Natal, após retornar de uma viagem a Miami, nos Estados Unidos, e foi levado à Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, onde permaneceu até sexta-feira. Na manhã de ontem (1°), ele tomou posse em solenidade na Câmara dos Vereadores.
Segundo a assessoria da prefeitura, em seu primeiro dia útil como novo prefeito, Lins foi visitar a maternidade Amador Aguiar para averiguar denúncias de falta de médicos, equipamentos e medicamentos.
Segundo o Tribunal de Justiça, ainda não houve comunicação de pagamento de fiança por parte dos vereadores. A Câmara Municipal, no entanto, informou à Agência Brasil que os vereadores têm o prazo até quarta-feira (4) para efetuar o pagamento. A Câmara também informou que está em recesso e que os vereadores só começarão a trabalhar a partir de 2 de fevereiro.
Operação Caça-Fantasmas
As prisões fizeram parte da Operação Caça-Fantasmas, deflagrada em agosto de 2015 pelo Ministério Público de São Paulo. Os vereadores são suspeitos de manter um esquema de funcionários fantasmas, além de captar de parte do salário de assessores. O Ministério Público estima que R$ 21 milhões foram desviados com as fraudes. Ao total, foram denunciadas 217 pessoas, entre vereadores, assessores e funcionários fantasmas.
O prefeito Flávio Prandi(DEM) parece estar mesmo cheio de gás. Apesar de o expediente da Prefeitura ter começado somente ao meio-dia desta segunda-feira, Flá chegou ao Paço às sete horas da manhã, para seu primeiro dia de trabalho.
O prefeito concedeu entrevistas, inteirou-se de alguns assuntos (inclusive sobre a licitação de R$ 4 milhões para recape) e, por volta das 09:30 horas, iniciou a sua primeira reunião de trabalho com seus principais assessores e com o vice-prefeito Garça.
Além de Flá e de Garça, participaram da reunião os secretários Francisco Melfi (Administração), Nisael Renesto (Fazenda), Lourdinha Marcondes (Educação), Niltinho Suetugo (Planejamento) e Maria Aparecida Moreira (Saúde). O servidor de carreira, Nelsinho Guzzo, também participou da reunião e deverá ocupar um cargo importante na área de Finanças.
Outro servidor de carreira que deverá desempenhar papel importante no governo Flá é o diretor de divisão da Procuradoria Geral, Admildo José Ferreira. Com anos de experiência na Procuradoria, Admildo terá sala ao lado do gabinete e ficará encarregado de, entre outras coisas, analisar toda a documentação encaminhada ao prefeito.
O secretário de Agricultura, Hilário Pupim, não participou da reunião de hoje, mas o blog apurou que ele trabalhou normalmente nesta segunda-feira. Por sinal, se confirmada a continuação de Hilário na Agricultura, terá sido um dos maiores acertos do prefeito Flá, pois é voz corrente que o secretário – não obstante as limitações da sua pasta – vem realizando um bom trabalho.
Afonso Macchione, o prefeito de Catanduva, é o dono da empresa responsável pela coleta de lixo em Jales. Pelo visto, um de seus aliados andou “pisando na bola”. A notícia é do Diário da Região:
A posse de 13 vereadores e do prefeito de Catanduva, Afonso Macchione (PSB), terminou em confusão e empurra empurra na tarde deste domingo, 1º de janeiro. A confusão aconteceu depois da eleição da presidência da Mesa, no clube de tênis local. A posse foi marcada para às 18 horas.
O vereador Cidimar Porto (PMDB) esperava ser eleito presidente, mas na última hora Aristides Jacinto Bruschi (PEN) foi o escolhido. Depois disso teria ido tirar satisfação com o vereador Amarildo Davoli (PSB), que teria encabeçado o acordo fracassado para eleger Cidimar presidente. Imagens da confusão foram registradas por pessoas que acompanharam a posse e gritaram “vergonha, vergonha”.
Ari venceu por 7 votos a 6 e foi chamado de “traidor” por Davoli. Seguranças tiveram de intervir para acalmar os ânimos.
O prefeito Flávio Prandi Franco(DEM) e o vice-prefeito José Devanir Rodrigues(PMDB), o Garça, tomaram posse neste domingo em cerimônia realizada na Câmara Municipal. Resumidamente, eles disseram estar cientes das dificuldades que o município atravessa e prometeram encarar, com muito trabalho, os desafios que estão por vir.
Os dez vereadores eleitos em 02 de outubro também tomaram posse e confirmaram – em eleição aberta – a escolha de Vagner Selis, o Pintinho, para ocupar a presidência do Legislativo, durante o biênio 2017/18. Abaixo, alguns registros fotográficos da posse:
Flá chegou à Câmara alguns minutos antes do horário marcado para o início da sessão. Ele estava acompanhdo pela esposa, Glauciane, e pelos dois filhos, Luiz Eduardo e Artur.
O bispo emérito dom Demétrio Valentini e o padre Valdair Rodrigues, representando a Igreja Católica…
… e o prefeito Pedro Callado aguardaram no meio do povo a hora de serem chamados à mesa das autoridades.
A eclética orquestra municipal, comandada pelo maestro Edivaldo de Paula, foi de “Boate Azul” até o “Tema da Vitória”.
Nos bastidores, os vereadores – e respectivas esposas – aguardavam o momento de adentrar o Plenário. O vereador Fábio Kazuto aproveitava para revisar o discurso.
Vagner Selis, o Pintinho, comandou a sessão do início ao fim. Na votação para a presidência da Câmara, ele foi eleito por unanimidade.
Os vereadores juraram de pés juntos e braços esticados que irão obedecer as leis e trabalhar pelo bem comum. Na hora dos discursos, o tucano Bismark Kuwakino ficou emocionado e foi às lágrimas.
A mesa principal tinha Garça, Flá, Pedro Callado, Pintinho, Chico do Cartório (secretário) e o bispo dom Demétrio (encoberto).
E a extensão da mesa tinha autoridades e representantes de entidades.
O Plenário “Tancredo Neves” ficou lotado. Os novos secretários Niltinho Suetugo(Planejamento), Lourdinha Marcondes(Educação) e Maria Aparecida Moreira(Saúde) estavam na plateia.
O pessoal da imprensa – Luiz Ramires, Tony Ramos, Assis Duarte, Rafael Honorato, Jaqueline Zambom e Richer Lyra – registrou tudo. Ao fundo, Deonel e Chico Melfi colocam o papo em dia.
O novo prefeito foi o último a discursar e lamentou que o seu pai, o saudoso professor Doca, não estivesse vivo para ver esse momento.
Logo após o final da sessão solene na Câmara, Flá e Garça se encaminharam até a Prefeitura e, depois de subirem a rampa, foram recepcionados por Pedro Callado.
Já no gabinete, Flá se prepara para receber o cargo de Pedro Callado.
O competente e elegante Francisco Melfi comandou a rápida cerimônia de transmissão do cargo. Callado, que não havia discursado na Câmara, fez um breve pronunciamento onde elogiou a disposição de Flá para o trabalho.
Flá assina a ata de posse e recebe alguns documentos onde estão os TAC’s assinados entre a Prefeitura e o Ministério Público nos últimos anos. Um desses TAC’s prevê a extinção de alguns cargos de confiança.
Enquanto Flá concedia a sua primeira entrevista como prefeito empossado…
… o agora ex-prefeito Pedro Callado descia a rampa da Prefeitura, acompanhado pela esposa Lúcia e pela netinha Maria Luiza. Os secretários Manoel de Aro e Chico Melfi também acompanharam a descida da rampa.
Embora tenha recebido uma multa de R$ 40 milhões, Camargo, que foi condenado em regime aberto, sem tornozeleira, teria ganho pelo menos R$ 266 milhões em negócios com a estatal. Ou seja: a multa foi de menos de 20% de seus lucros.
Abaixo, um trecho da reportagem:
Um dos primeiros executivos a fechar acordo de delação premiada, em outubro de 2014, Camargo se divide hoje entre a casa em que mora no Morumbi, em São Paulo, e eventos no Jockey Club. Criador de cavalos, ele voltou a frequentar os páreos aos finais de semana.
Amigos do lobista contam que ele vive de juros dos negócios que intermediou com a estatal. As investigações apontam que recebeu ao menos R$ 266 milhões –valor bem superior à multa que lhe foi imposta.
Julio Camargo foi condenado a 14 anos de prisão, mas o acordo permitiu que sua pena fosse comutada para cinco anos em regime aberto, sem tornozeleira eletrônica.
Notícias vindas de Dolcinópolis dão conta de que o prefeito José Luiz Reis Inácio de Azevedo(PSDB) está terminando o mandato do mesmo modo que começou, qual seja, fazendo trapalhadas.
Segundo consta, um grupo de servidores municipais esteve ontem, 30, na Prefeitura para reclamar os salários atrasados – novembro e dezembro – e o 13º salário, que, pelo jeito, serão deixados de herança para o novo prefeito, Américo Ribeiro do Nascimento(PMDB). Como se pode ver na foto acima, a manifestação dos servidores atraiu até a polícia.
Os servidores reclamam – com razão – que o prefeito preferiu utilizar o último repasse do FPM e os recursos da repatriação em atividades supérfluas, ao invés de pagar o funcionalismo. Hoje, por exemplo, Dolcinópolis – um dos municípios da região em pior situação financeira – terá o “show da virada” que, segundo fontes, vai custar mais de R$ 30 mil. O palco, como se vê em outra foto, já estava montado ontem.
“Estamos indignados com o descaso que esse prefeito trata os funcionários. Nós não queremos saber de festa, queremos o nosso pagamento. Ontem nós tentamos entrar em contato com as tesoureiras, mas ninguém nos deu satisfação. O prefeito não tem o menor respeito nem pelo Judiciário, pois não cumpriu nem o acordo firmado com a juíza Marina Miranda Belotti e homologado pela Justiça“, reclamou um funcionário.
O prefeito Pedro Callado e o secretário de Planejamento José Magalhães Rocha, além de parte da equipe da Secretaria de Finanças, permaneceram de plantão até as 18:00 horas de ontem, sexta-feira – quando a Prefeitura ficou fechada – aguardando o depósito dos recursos da repatriação, prometidos pelo governo federal.
O dinheiro, porém, só foi transferido para uma das contas mantidas pela Prefeitura no Banco do Brasil, aos 45 minutos do segundo tempo, por volta da meia-noite. O valor que coube a Jales – R$ 1,2 milhão – ficou até um pouquinho acima das expectativas iniciais.
Hoje, logo pela manhã, Callado e Magalhães voltaram à Prefeitura para assinar alguns cheques e pagar algumas contas. Eles priorizaram os repasses devidos às entidades locais, que estavam atrasados há alguns meses. “Nós prometemos que pagaríamos essa dívida, caso chegassem os recursos da repatriação, e estamos cumprindo“, ressaltou o prefeito, que se disse aliviado: “eu tenho consciência do papel importante dessas entidades e fico aliviado por encerrar meu mandato acertando essa dívida“.
Segundo o secretário Magalhães foi pago um total de R$ 300 mil a entidades como a APAE, o Lar dos Velhinhos, o Lar Transitório, a SACRA, a AACAJ e a Santa Casa de Jales, além da Corporação Musical. Callado e Magalhães explicaram que os outros R$ 900 mil irão ficar no caixa da Prefeitura para que o futuro prefeito possa, se quiser, utilizá-los no pagamento dos salários de janeiro.
“A principal dificuldade do Flá, no início de janeiro, será a Folha de Pagamento, que precisa ser fechada até o quinto dia útil. Esses R$ 900 mil não é muito, mas poderá ajudá-lo a pagar os salários em dia, ressaltando, porém, que caberá ao Flá e ao futuro secretário decidirem a melhor forma de utilizar esse dinheiro“, concluiu o secretário.
Depois de cumprirem o último dia de trabalho na Prefeitura, Callado e Magalhães pretendem descansar um pouco. “O doutor Pedro que me desculpe, mas amanhã, quando ele estiver transmitindo o cargo, eu já vou estar de bermuda e chinelo, preparando um churrasco para a família”, brincou Magalhães.
De seu lado, Callado não confirmou se vai assumir a Procuradoria Geral do Município. “A única coisa que posso adiantar é que eu vou passar uns dias no Ceará, curtindo umas férias com a família. Em fevereiro, quando eu voltar, aí nós vamos ver que rumo iremos tomar“, confidenciou o quase ex-prefeito.
O Jornal de Jalesdesta semana chegou às bancas e aos assinantes neste sábado trazendo, como principal destaque, matéria sobre a posse do novo prefeito, Flávio Prandi Franco, do vice José Devanir Rodrigues e dos dez vereadores eleitos em outubro. A posse dos eleitos em Jales – assim como nos demais nove municípios da 152ª Zona Eleitoral – está marcada para esse domingo, às dez horas da manhã. Ouvido pelo JJ, Flá Prandi disse ter consciência dos problemas que vai enfrentar e garantiu que está pronto para tentar resolvê-los.
Ainda com relação ao novo governo municipal, o JJ destaca que o prefeito eleito Flávio Prandi surpreendeu os meios políticos ao anunciar o nome de quem vai ocupar o cargo de secretário de Finanças do município. Nivael Brás Renesto, o futuro secretário, é totalmente afastado da política, segundo o jornal. Com 50 anos, aposentado, ele é bancário de carreira e foi gerente da agência local do Banco Santander entre 2014 e 2015. Ainda de acordo com o JJ, outros nomes do secretariado deverão ser anunciados nos próximos dias.
O balanço que o prefeito Pedro Callado fez de seu mandato de 22 meses; a avaliação do secretário municipal de Finanças, José Magalhães Rocha, segundo a qual a Prefeitura de Jales “quebra” se não renegociar a dívida que tem com o Instituto de Previdência Municipal; os estudos encomendados pela Prefeitura para tentar melhorar o Portal da Transparência Municipal; e o convite feito a uma professora de Jales para fazer pesquisa para a Universidade de Cambridge, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que não passa de conversa sem aproveitamento os boatos que correm pela cidade dando conta de que a Rede Sakashita de Supermercados estaria sendo vendida a um poderoso grupo concorrente. O empresário Carlos Toshiro Sakashita, diretor-presidente da rede, garantiu ao jornalista que não tem a menor ideia de como surgiram os tais boatos.