Categoria: Administração
INVESTIMENTO DE PREFEITURAS EM EDUCAÇÃO CRESCE 11%
De vez em quando, setores da imprensa local reverenciam os avanços da Educação municipal em Jales, durante a administração Parini. Fazem isso, como se a melhora na nossa Educação fosse um fenômeno isolado, fruto de uma suposta importância que o nosso premiado estadista dá ao setor.
Tenha paciência! É claro que a Educação municipal, sob Parini, melhorou. Mas ela já vinha melhorando de outras épocas e continuaria melhorando até com um poste no cargo de prefeito. A professora Élida tem méritos indiscutíveis, mas melhora na Educação municipal é uma tendência em todas as regiões, principalmente aqui na região Sudeste.
Dois fatores estão sendo importantes para essa melhora: a diminuição do número de alunos e o aumento dos investimentos em Educação. E nenhum desses fatores depende da vontade dos prefeitos. O aumento nos investimentos, por exemplo, é resultado da legislação que obriga os governos – federal, estaduais e municipais – a gastar 25% do que arrecadam com Educação. A notícia do Correio do Brasil, desta segunda-feira, demonstra isso:
Entre 2009 e 2010, os gastos municipais com educação cresceram 10,7%, chegando a um investimento total de R$ 80,92 bilhões. Os dados foram divulgados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e incluem, na conta, repasses da União e dos estados aplicados na área, pelas prefeituras. O aumento dos recursos é consideravelmente superior ao verificado em 2009, quando a crise econômica impactou negativamente na arrecadação fiscal. Naquele ano, os investimentos na área cresceram apenas 2,8%.
Por determinação constitucional, os municípios são obrigados a aplicar pelo menos 25% da arrecadação de impostos e transferências em educação. O aumento nos investimentos, combinado a uma diminuição da população em idade escolar e, consequentemente da matrícula nas redes municipais, fez crescer o gasto médio anual por aluno – que, em 2010, chegou a R$ 3.411,31 ao ano. No ano anterior, esse valor tinha sido R$ 3.005,27, o que significa um crescimento de 13,5%.
A maior parte dos municípios (42,3%) gasta em média de R$ 3 mil a R$ 5 mil por aluno ao ano. Cerca de 28% investem de R$ 2 mil a R$ 3 mil, 17,6% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 1,4% gastam mais de R$ 10 mil. Uma em cada dez prefeituras investe menos do que R$ 2 mil por aluno anualmente.
Analisando o total dos investimentos, o levantamento mostra que houve crescimento das despesas com educação em todas as regiões. O Norte e o Nordeste registraram crescimento acima da média nacional em 2010: 15,3% e 11,8%, respectivamente. No Sul, o aumento dos investimentos foi 8%, no Centro-Oeste, 9,6% e no Sudeste, 10,4%. Os municípios da Região Sudeste respondem por um terço das matrículas municipais e por 46,7% do total de recursos aplicados pelas prefeituras em educação. O Nordeste responde por 26,1% dos investimentos, o Sul por 13,5%, o Norte por 7,9% e o Centro-Oeste por 5,8%.
CCTI PERDE AÇÃO NA JUSTIÇA E PODE TER QUE DEIXAR PRÉDIO DO JARDIM SÃO JORGE
O baile de amanhã no Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI) promete! Enquanto os jornais deste final de semana noticiam a reeleição do atual presidente do clube, Ezequiel Ferreira, em pleito realizado no domingo passado, na justiça as notícias não são assim tão animadoras. Acaba de sair a decisão da juíza Luciana Conti Puia, que julgou a ação ajuizada pelo CCTI contra a Prefeitura de Jales.
Para quem não se lembra, há algum tempo o CCTI obteve uma liminar contra a ameaça de despejo pretendida pela Prefeitura de Jales, o que permitiu aos associados do clube continuar com os bailes de fim de semana. Pois bem, na semana passada, a juiza Luciana julgou a ação – no mérito – improcedente e revogou a liminar que havia sido concedida. Com a decisão, o CCTI terá que deixar o prédio do Jardim São Jorge.
Pelo que entendi, a ação do CCTI solicitava que o município fizesse algumas reformas no prédio, provavelmente uma estratégia para obter a liminar e ganhar tempo. A juiza, com base no decreto municipal que cedeu o prédio ao CCTI, sentenciou que a manutenção do prédio é uma obrigação do clube e não pode ser transferida ao município.
A juiza anotou, ainda, que a Prefeitura solicitou a devolução do prédio por razões de segurança e com base em laudo da vigilância sanitária. Para ela, “a solicitação de desocupação do imóvel utilizado pela requerente (CCTI) mostra-se justificada, não se vislumbrando perseguição ou ato imotivado e abusivo por parte da requerida (Prefeitura)”.
Evidentemente que o CCTI deverá entrar com recurso para tentar ganhar mais um tempinho. Quem sabe, o tempo suficiente para que acabe o mandato de Parini!
SOBRE A IMPORTÂNCIA DO AEROPORTO MUNICIPAL
De vez em quanto ouço pessoas da administração municipal tecendo loas à importância do nosso aeroporto. Na mesma toada, setores da imprensa domesticada destacam, de vez em quando, que o nosso aeroporto está sempre recebendo figuras importantes e, por isso mesmo, precisa ser melhorado.
Nesta semana, por exemplo, a assessoria do prefeito distribuiu nota à imprensa, acompanhada da tradicional foto, dando conta de que o nosso premiado estadista, acompanhado por sua deputada favorita – Analice Fernandes – esteve com o secretário estadual de Transportes, Saulo de Castro. Diz a nota que Parini teria ido até o secretário com o intuito de “discutir possibilidades para o aeroporto de Jales”.
Certamente que a nota vai ser destaque em alguns jornais locais. Mas, analisem vocês mesmos se a alegada importância que a administração municipal e setores da imprensa dizem dar ao aeroporto não é, digamos assim, “da boca prá fora”. Hoje está fazendo exatamente 40 dias que uma chuva de vento derrubou os portões do hangar do aeroporto. A Prefeitura tomou alguma providência? Confiram vocês mesmos! A foto à esquerda, abaixo, foi registrada no final de outubro. E à foto à direita foi registrada hoje:
Em tempo: os rapazes que podem ser vistos na foto da direita estavam, nesta manhã de sábado, realizando reparos no hangar. Eles foram contratados por um grupo de amigos que utilizam o hangar e que, cansados de esperar providências da Prefeitura, resolveram – pela segunda vez – meter a mão no bolso e fazer o que precisa ser feito.
E quem quiser ver a nota sobre a passagem do prefeito Humberto Parini pelo gabinete do secretário Saulo Castro, é só clicar aqui e fazer uma visita ao blog do estadista.
DOU-LHE UMA, DOU-LHE DUAS, DOU-LHE TRÊS! PREFEITURA CONTINUA TENTANDO VENDER TERRENOS
Esta vai ser a terceira tentativa! A Prefeitura de Jales está colocando à venda, novamente, cinco terrenos de propriedade da municipalidade. Quando os leilões começaram, eram oito terrenos, que, se vendidos pelo preço estimado, renderiam R$ 500 mil aos cofres municipais. Nas duas primeiras tentativas, foram vendidos apenas três lotes, por R$ 273 mil.
Quando toda essa estória começou, em março deste ano, dizia-se que o dinheiro arrecadado com as vendas seria investido no Distrito Industrial III. Assim como no recente caso da Estação Sesi, naquela época o vereador Luís Especiato criticou colegas de Câmara – que queriam obter mais informações sobre a avaliação dos terrenos – e exigiu pressa na aprovação do projeto que autorizava as vendas. Segundo ele, era urgente que se vendesse os lotes para iniciar melhorias no Distrito III.
A pressa de Especiato revelou-se inócua. Oito meses depois, a Prefeitura ainda não conseguiu vender a maioria dos terrenos – talvez por erros na avaliação dos preços – e o Distrito III continua abandonado à própria sorte. Enquanto isso, o czar das finanças, Rubens Chaparim, garante que os R$ 273 mil arrecadados até agora não foram gastos com outra coisa e estão depositados em uma conta da Prefeitura. Vamos ver até quando…
ESPECIATO PROPAGANDEIA ‘ESTAÇÃO SESI DE CULTURA’ NO FACEBOOK
O vereador Luís Especiato, defensor número um da administração Parini, colocou em seu perfil, no Facebook, uma amostra de como, segundo ele, será a Estação Sesi de Cultura, que será construída ali nos fundos da Rodoviária. Dêem uma olhada:
E agora que vocês já viram como ficará a Estação Sesi, não custa nada dar uma olhada também em como ficaria, segundo a propaganda oficial, a tão esperada “revitalização” do centro comercial. Pelo menos, era assim que a administração Parini dizia que iria ficar:
x