Categoria: Administração

TRECHO DA RUA CELSO LUIZ ABRA ESTÁ IMPEDIDO

Um trecho da Rua Celso Luiz Abra, – uma homenagem ao irmão do meu amigo Luisinho Abra – que liga os bairros Aeroporto e Municipal ao Recinto de Exposições Juvenal Giraldelli, está impedido ao trânsito já faz uns vinte dias. E nem tem jeito de não estar: vejam nas fotos abaixo o tamanho do estrago que a chuva fez no local.

A Rua Celso Luiz Abra já foi mais utilizada quando o Frigorífico Jales ainda estava em atividade, mas, mesmo menos utilizada, ela é importante para muitas pessoas, como o rapaz da bicicleta, por exemplo. Por conta disso, alguns moradores da região já começam a reclamar da demora da Prefeitura em providenciar o reparo. Acho, no entanto, que eles não vão ter que esperar muito tempo pelo conserto: aquela rua é uma via de acesso à Facip, e, como todos nós sabemos, os assuntos relacionados com a Facip são tratados sempre com alguma prioridade.

CONSTRUÇÃO DA UPA VAI ATÉ OUTUBRO

Funcionários da empreiteira Engerb Ltda, responsável pela construção da UPA de Jales, me informaram hoje que o término da obra está previsto para outubro, se não houver muitos contratempos. Por sinal, no momento já temos um contratempo, uma vez que a cobertura do hall de entrada, essa laje que aparece aí na foto ao lado, terá que ser refeita. O motivo é mais do que justo: na altura em que foi construída, a cobertura não permite a entrada das ambulâncias do SAMU 193. É mole? O cara que fez o projeto, aparentemente, não mediu a altura das ambulâncias. Ou então foi o pessoal da Engerb quem fez errado.

De vez em quando eu ouço alguém contabilizando a UPA como uma conquista do prefeito Parini. Ledo e ivo engano! A UPA de Jales sairia com qualquer prefeito. A construção de UPAs é um programa do Ministério da Saúde e independe da vontade ou das cores partidárias dos prefeitos. Tanto é que, na nossa região, a UPA foi liberada para várias cidades, como Votuporanga, Fernandópolis e Santa Fé do Sul. A turística Olímpia, por exemplo, mesmo sendo governada pelo DEM, recebeu a sua UPA bem antes que Jales.

Com relação a esse assunto, tenho dúvidas se o local escolhido para a construção da UPA – ali atrás da Estação Ferroviária – é o lugar ideal. A mim me parece um lugar de difícil acesso. Para se chegar até lá, só existem duas opções: a Avenida Alfonso Rossafa Molina ou a Alamêda dos Ipês. Em ambos os casos será necessário passar pela Avenida João Amadeu e todos nós sabemos que, em determinados horários, o trânsito naquele trecho da João Amadeu é bastante complicado.

Se chegar até a UPA vai ser uma operação complicada, sair de lá rumo à Santa Casa, por exemplo, também será algo que vai requerer muita paciência. Mas tudo isso pode ser apenas uma impressão minha. Eu imagino que o local tenha sido pessoalmente escolhido pelo engenheiro Humberto Parini e, como já foi dito em um post anterior, o nosso prefeito é um grande planejador. Portanto, se ele escolheu aquela área é porque ela deve ter mais prós do que contras. E ademais, para uma cidade que tem uma Rodoviária onde nós temos a nossa, acho que o local da UPA está bem escolhido. Abaixo, uma visão parcial da obra e das duas ruas que levam até a UPA, a Alfonso Rossafa Molina e a Alamêda dos Ipês.

DONO DA EMPRESA GENTE DIZ QUE FUNCIONÁRIOS E FORNECEDORES PODEM FICAR “TRANQUILOS”

Ontem à noite recebi uma ligação do senhor Dagoberto Cardilli, sócio-proprietário da empresa Gente Nutrição Ltda, responsável pelo fornecimento da merenda escolar em Jales, desde 2006. O senhor Cardilli disse estar muito chateado com o prefeito Parini e com a empresa Starbene Refeições Ltda. Segundo ele, os responsáveis da Starbene – que já estão em Jales, preparando-se para assumir os serviços da merenda escolar – estariam espalhando o boato de que a Gente Ltda teria “quebrado”, o que, nas palavras do senhor Cardilli, é uma inverdade.

Para Cardilli, a atitude da Starbene estaria provocando intranquilidade entre os funcionários e os fornecedores da Gente Ltda. “Nós vamos acertar com todo mundo. Os nossos funcionários e fornecedores podem ficar tranquilos. Aqueles funcionários que não forem assumidos pela Starbene, serão demitidos e receberão todos os seus direitos. A Prefeitura de Jales ainda está nos devendo, mas, se for o caso, eu transfiro dinheiro da minha outra empresa e acerto com todo mundo”, garantiu o senhor Cardilli. 

Com relação ao prefeito Parini ele disse que “eu ajudei muito o Parini e não esperava isso da parte dele. O preço que nós apresentamos é exequível, mas eu preferi não criar problemas para o Parini, já que ele, pelo jeito, fez um bom acordo lá com o Milan (dono da Starbene). Tenho outros negócios e pretendo inclusive investir aí em Jales, num projeto de citricultura, portanto, não vou me desgastar por causa de um contrato menor, até porque essa Prefeiturazinha é muito complicada. Agora eu acho bom eles pararem com essa história aí de que a nossa empresa está quebrada…

Foi uma conversa longa, onde eu ouvi bem mais do que falei. Ele falou também sobre a CEI aberta pela Câmara e reconheceu que houve problemas na merenda, mas argumentou que os funcionários responsáveis por esses problemas já haviam sido afastados. Por fim, perguntou pela vereadora Tatinha e disse que o deputado Zico Prado(PT) gosta muito dela. Mas aí eu acho que houve um certo exagero: faz muito tempo que a vereadora Tatinha e o deputado Zico Prado não tocam na mesma Banda.

RUA JÚLIA PEREIRA DE LIMA

A Rua Júlia Pereira de Lima é uma das principais vias do Jardim do Bosque, um dos bairros com mais problemas de buracos. Segundo ouvi, em uma entrevista do prefeito Humberto Parini, algumas ruas do Jardim do Bosque deverão ser recapeadas assim que os R$ 8 milhões, oriundos de convênios com o governo federal, forem devidamente liberados.

Os convênios foram assinados antes de a presidenta Dilma anunciar o corte de R$ 50 bilhões no orçamento 2011. Vamos torcer para que os R$ 8 milhões do Parini não estejam incluídos nesses cortes. E depois, vamos torcer também para que a Rua Júlia Pereira de Lima esteja incluída entre aquelas que serão recapeadas. As fotos abaixo mostram como anda a situação por lá:

O ESQUECIDO JARDIM AEROPORTO

Em um post anterior citamos a Rua Congonhas, onde a dona Aparecida foi surpreendida por um buraco durante um alegre passeio com sua “magrela”. Por um acaso, eu estive lá no Jardim Aeroporto, um dia desses. Na verdade, eu estava fotografando aquele barracão abandonado lá perto da Facip e um senhor, cujo nome me esqueci de perguntar, pediu prá que eu desse uma olhada na situação da Rua dos Aviadores, que, como o próprio nome sugere, só poderia ficar no Jardim Aeroporto. E como criatividade pouca é bobagem, o bairro também é entrecortado pelas ruas Viracopos,  14 Bis e, é claro, pela Rua Santos Dumont. 

Uma foto diz mais do que mil palavras, dizem os fotógrafos. Então vejam a situação da Rua dos Aviadores que, como mostra a foto acima, não tem asfalto. O “seu” João, um morador, me disse que nos dias de chuva fica quase impossível chegar em casa. Fazendo confluência com a Rua dos Aviadores, temos a Rua Congonhas, cheia de casas abandonadas e com um trecho por ser asfaltado, conforme se vê na foto do lado. O “seu” João não soube me dizer de quem são aquelas casas, mas, segundo ele, são mais de dez casas vazias, há muito tempo sem moradores.

O Jardim Aeroporto não está tão longe assim do centro da cidade. Ele está situado entre o nosso aeroporto e o Recinto de Exposições Juvenal Giraldelli, onde se realiza a festa mais tradicional da cidade. Com certeza, o Jardim Aeroporto merecia estar melhor cuidado.

CRÔNICA DE UM B.O. ANUNCIADO

Pois é, como já estava escrito nas estrelas, hoje tivemos novidades com relação ao buraco localizado em frente à empresa SKM Refrigerações Ltda. O representante comercial Márcio José Neves Furtado, que é de Marília, achou de querer estacionar o seu Corolla Toyota, placas DZB 3987, bem ali pertinho do buraco. Resultado: um pneu “estourado” e danos na roda do seu veículo. E como ele não é daqui e, portanto, não precisa ter receio de represálias, resolveu chamar a polícia e fazer um Boletim de Ocorrências para preservação de direitos.

O senhor Márcio disse que pretende acionar a Prefeitura ou a quem de direito. E o Jean, lá da Almeida Pneus, para onde o carro foi levado, me confirmou que, em menos de uma semana, esse era o terceiro caso que ele atendia por conta daquele buraco. Brincando, o Jean – que é um comerciante de muita visão – disse que deveria haver mais buracos como aquele ali por perto.

BURACO NA CALÇADA: TRIBUNAL GAÚCHO CONDENA PREFEITURA

Eis a notícia que acabo de receber, via email:

O Município de São Leopoldo (RS) deverá pagar indenização por danos morais a homem que sofreu queda em decorrência da má conservação de via pública. A decisão é da 9ª Câmara Cível do TJ do Rio Grande do Sul, que reconheceu a responsabilidade na manutenção e fiscalização de ruas e calçadas de uso público.

O autor da ação teria sofrido uma queda por causa de um desnível na calçada, pela ausência de lajotas e pelo desgaste do piso, sofrendo fratura no tornozelo e afastamento de suas atividades, com redução nos seus ganhos.

A indenização será de R$ 3.570,00 por danos morais e R$ 315,80 por danos materiais. (Proc. n. 70039623707 – com informações do TJRS).

A Fernanda, uma amiga que sempre encontro nas caminhadas que faço pela Avenida Paulo Marcondes, ficou quase um mês sem poder caminhar. O motivo: torceu o tornozelo em um buraco no asfalto, quase em frente à casa dela.

E hoje, no Jornal do Povo, da Rádio Assunção, a dona Aparecida, uma moradora do Jardim Aeroporto, disse que fraturou um dos pés numa queda da bicicleta. O motivo da queda: um buraco no asfalto da Rua Congonhas.

Seria o caso de a Fernanda e a dona Aparecida exigirem uma indenização, mas, assim como a maioria das pessoas, elas nem foram atrás de reclamar na Prefeitura. E o problema dessas indenizações é que elas saem dos cofres das prefeituras e, por conta disso, os prefeitos não estão nem aí prá elas. Se saíssem dos bolsos dos prefeitos, talvez eles dessem mais atenção ao problema dos buracos.

NOVO CEMITÉRIO ESTÁ QUASE PRONTO PARA RECEBER INQUILINOS

Hoje fui dar uns bordejos lá pelos lados da Facip e, ao ver uma movimentação mais adiante, dirigi-me até o local onde está sendo construído o novo cemitério municipal. Encontrei por lá o arquiteto Adriano Lourenço, o Fofão, e sua eficiente equipe de jardinagem, todos eles entregues à tarefa de plantar algumas palmeiras imperiais na entrada do nosso novo campo-santo. Segundo me disse o Adriano – corroborado pelo França, que também estava no local – o novo cemitério já está quase pronto para receber o seu primeiro morador. Aproveitei para tirar umas fotos, inclusive das chamadas carneiras, onde ficarão alojados os futuros defuntos. Conforme o França, além das 50 carneiras que já foram construídas, a Prefeitura também já providenciou o plantio de grama em uma das quadras que serão utilizadas como “cemitério-parque”, onde serão sepultados aqueles que preferirem um contato mais direto com a natureza. Na foto acima, o arquiteto Adriano entrando no novo cemitério (com suas próprias pernas!). E, nas fotos abaixo, o plantio das palmeiras imperiais e o interior do novo cemitério.

 

O GRANDE PLANEJADOR

O barracão das fotos é mais um exemplo de como o prefeito Humberto Parini é um ótimo planejador. Estou falando em Humberto Parini e não em administração Parini, porque esse tipo de idéia brilhante só pode partir da mente privilegiada do nosso prefeito. Normalmente, ele faz essas coisas sem consultar ninguém, ou, no máximo, consulta a primeira-dama. Vamos aos fatos:

No dia 03 de julho de 2008, pouco antes de iniciar a campanha para sua reeleição, o prefeito convidou a imprensa para registrar a “inauguração” de um barracão construído pela empresa “Ida-yo” e doado ao município. A construção era uma contrapartida da empresa, que havia sido beneficiada com a cessão de um prédio no Distrito Industrial I, para instalação de uma fábrica de sorvetes. 

O barracão localiza-se em um terreno anexo ao Recinto de Exposições Juvenal Giraldelli e ali o nosso genial prefeito pretendia erguer o novo Almoxarifado Municipal. Pelo menos, foi isso que ele disse à época. No entanto, passadas as eleições, parece ter passado também a vontade que senhor prefeito tinha de transferir o Almoxarifado para aquele local. Quase três anos depois, o “projeto” planejado pelo nosso grande planejador não virou nada. É apenas mais um projeto iniciado e inacabado.

O Almoxarifado municipal, ou o cemitério de máquinas da Prefeitura, continua lá no Distrito II, onde o município paga aluguel de dois terrenos. Enquanto isso, o barracão construído pela “Ida-yo”, que já apresenta problemas em sua cobertura, não está sendo utilizado prá nada.

Prá nada é exagero meu: na verdade, alguns animais estão utilizando o barracão e a gostosa sombra que ele proporciona, para um merecido descanso nas tardes de calor.

A MERENDA NO MINISTÉRIO PÚBLICO

Como prometi, estou voltando ao assunto “merenda escolar”. O prefeito Parini, quando vai ao rádio responder perguntas fáceis, costuma dizer que as denúncias de malfeitos na merenda escolar é uma invenção dos “adversários” e de uma ex-aliada, a vereadora Tatinha. Em certa ocasião, o nosso prefeito chegou a dizer ao Antena Ligada (sempre o Antena Ligada!) que a vereadora deveria perguntar ao marido dela – que, por acaso, sou eu – sobre as irregularidades da merenda. Uma estratégia do prefeito para, como sempre acontece, jogar a culpa em alguém.

Mas o que Parini não disse – até porque o pessoal da imprensa, excetuando-se o Wanderley Garcia, parece que não gosta muito de apertar o prefeito – é que as denúncias que deram causa à CEI da Merenda foram feitas por merendeiras e não por adversários. Foram as ex-funcionárias da Gente Ltda, sem a ajuda de ninguém, que se dirigiram até o Ministério Público Federal e lá entregaram alguns detalhes escabrosos do caso. Reproduzo abaixo, um pequeno trecho do que elas disseram ao MPF:

Informaram ainda sobre a existência de sérias irregularidades entre a Empresa e a Prefeitura Municipal de Jales que denotam desvio de dinheiro público.

Em síntese, as funcionárias contratadas pela empresa para prestarem serviços de merendeiras nas escolas do município são orientadas por supervisoras e nutricionistas a cumprir metas quanto às refeições servidas aos alunos, estipulando valores em excesso, visando com isso retirar recursos públicos indevidos do Município.

Declararam que nem todos os alunos se servem das refeições na escola, mas são orientadas pelas nutricionistas da empresa a elaborarem planilhas de refeições sempre a maior para fins de pagamento.

Como já disse em post anterior, não é preciso ser um grande matemático para perceber que a merenda apresenta números bastante estranhos. Esses números foram escancarados há dois ou três meses pelo jornal A Tribuna, em matéria do Paulo Reis Aruca. Os números apresentados pela A Tribuna não foram desmentidos e talvez eles possam ser explicados pelo último parágrafo das denúncias aí acima. Assim que eu os localizar vou submetê-los à apreciação dos leitores deste blog.

Repetindo, as denúncias acima foram feitas por ex-merendeiras. Não foram “adversários”, nem ex-aliados do prefeito, quem deu o pontapé inicial nesse jogo. Por outro lado, não tenho muito acesso ao Ministério Público, mas as informações que me chegam dão conta de que as investigações já estariam bastante adiantadas e que o promotor que cuida do caso deverá propor uma Ação Civil Pública para ressarcimento dos prejuízos causados à Prefeitura de Jales. Como se vê, a Câmara Municipal está bastante atrasada nessa história.

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