Categoria: Administração

WAYNER E RENSI CONFIRMAM QUE VENDAS DE NATAL FICARAM ABAIXO DO ESPERADO

Ontem, o Antena Ligada apresentou uma interessante entrevista com o presidente da Associação Comercial e Empresarial, Wayner Pedrosa, e com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Alexandre Rensi. Vários assuntos foram abordados, mas a mim me chamou a atenção dois pontos da entrevista.

O primeiro: falando sobre a questão da falta de decoração natalina e os reflexos disso sobre o comércio local, Wayner confirmou que as vendas de fim-de-ano estiveram abaixo da expectativa. Segundo ele, as cidades vizinhas apresentaram uma evolução nas vendas, em relação ao ano anterior, enquanto em  Jales, o faturamento do final-de-ano permaneceu nos mesmos patamares de 2009. 

A constatação de Wayner, com certeza baseada em números, é interessante porque, há alguns dias, ele usou os mesmos microfones da Antena 102 FM prá dizer que o comércio de Jales tinha batido recorde na entrega dos cupons da promoção de Natal, fato que, na avaliação dele, teria demonstrado que as vendas de fim-de-ano tinham sido boas. Na ocasião, ele praticamente desmentiu uma comerciante local que, também em entrevista ao Antena Ligada, havia dito que as vendas – provavelmente pela falta de uma decoração atrativa – tinha ficado aquém do esperado. Vê-se agora, que a comerciante tinha razão.   

O segundo ponto: Alexandre Rensi, falando sobre os números do emprego formal de 2010, divulgados pelo CAGED, repetiu o que já repercutimos aqui neste blog, dando conta de que Jales teve o pior desempenho, entre as cidades da região, no quesito criação de novos empregos. Ressaltando que nós ficamos atrás até de Santa Fé do Sul, Rensi afirmou que “alguma coisa está errada com Jales“. Bem, nem é preciso ser um expert para notar que alguma coisa em Jales, como diria o Caetano, “está fora de ordem”. Também não é preciso matutar muito, prá saber onde está o erro.

E para completar o quadro, Rensi deixou transparecer que a Secretaria de Finanças da Prefeitura – ressabiada com o fato de as vendas (leia-se, emissão de notas) terem ficado abaixo das previsões – teria notificado os comerciantes a fim de que eles dêem explicações sobre isso. Se eu entendi bem, a administração Parini, além de não colaborar para que o comércio tenha boas vendas, ainda se dá ao desfrute de desconfiar dos comerciantes, fato que apenas reforça a impressão de que o secretário-fiscal, Rubens Chaparim, é mesmo um despreparado.

RUA MINNESOTA

Hoje fiz uma rápida incursão ao Jardim Estados Unidos, aqui em Jales. O nome do bairro, todos nós sabemos, é uma homenagem ao país do Tio Sam, e, como não poderia deixar de ser, as ruas do Jardim Estados Unidos receberam nomes de estados americanos, como é o caso da Rua Minnesota. Numa pesquisa ao Wikipédia, descobri que a palavra minnesota, na língua dos sioux, significa “‘aguas cor-de-céu”. Aprendi também que, lá entre os americanos,  o estado do Minnesota é conhecido como a Terra dos Dez Mil Lagos.

Se conhecessem a Rua Minnesota, os nossos irmãos americanos, criativos que são, logo a apelidariam de a Rua dos Dez Mil Buracos. Claro que seria um exagero, já que a Rua Minnesota deve ter, no máximo, uns trezentos metros, espaço insuficiente prá caber dez mil buracos, embora a nossa Prefeitura venha se esforçando prá que a rua chegue a essa marca.

Aí embaixo, temos duas fotos da Rua Minnesota, bem na esquina com a Marechal Rondon. Reparem que, nos dois sentidos da rua, o sinal de “Pare” é apenas uma mera formalidade, perfeitamente dispensável. Ou você acha que é possível alguém passar por aquela esquina sem parar?

ACREDITE SE QUISER: PARINI PEDE A SECRETÁRIOS QUE DIMINUAM O RITMO

Se você é um daqueles que está achando a administração Parini meio devagar quase parando, ou, como se diz por aí, com o freio de mão puxado, então prepare-se, porque ainda vai ficar pior. Fontes bastante fidedignas me disseram que o prefeito Humberto Parini reuniu sua equipe neste início de semana para uma troca de idéias. Se for verdade, terá sido a primeira vez que Parini reune todo o seu time nos últimos dois anos.

Mas, se você está pensando que o prefeito chamou seus assessores para pedir mais empenho e trabalho nesta reta final de governo, enganou-se. Pelo que me disseram, o tema da reunião teria sido exatamente o contrário: Parini pediu a seus secretários e correlatos que “diminuíssem o ritmo”, se é que isso seja possível. Ou seja, ao invés de acelerar um pouco, o prefeito deixou claro que a hora é de meter o pé no breque, já que os cofres da Prefeitura andam meio vazios. Despesas, somente aquelas extremamente necessárias.

Resumo da ópera: tudo indica que, além de não melhorar, ainda corre-se o risco de ficar pior.

A INICIATIVA PRIVADA E O “TRÁFICO DE INFLUÊNCIA”

Primeira-dama e primeira-ministra abrem empresa privada para prestar serviços em prefeituras da região.

Um dia desses, recebi um telefonema de um amigo. Ele estava preocupado com uma situação: proprietário de uma empresa prestadora de serviços, que há algum tempo trabalha em prefeituras da região, ele temia pela concorrência desleal de uma nova empresa que está entrando no mercado.

A empresa, segundo ele, seria de propriedade de ninguém menos que a nossa primeira-dama, Rosângela Parini, em sociedade com a secretária do prefeito Parini, Marli Mastelari, também conhecida pelo carinhoso apelido de primeira-ministra. A livre iniciativa, como já diz o próprio nome, é livre. Portanto, nada a obstar quanto ao fato de a primeira-dama e sua fiel escudeira se associarem para, juntas, encarar os percalços da iniciativa privada. Quem sabe até, competentes que são, elas não consigam gerar os empregos que o prefeito não está conseguindo.

O problema, é bom deixar claro mais uma vez, não está na iniciativa louvável da primeira-dama. Segundo o meu amigo, o que o estaria preocupando seria o fato de o prefeito Parini estar, na versão dele, usando a sua influência junto a alguns prefeitos da região, na tentativa de “abrir portas” para a micro-empresa da esposa e da secretária. Convenhamos, se isso for verdadeiro – e eu não tenho motivos prá achar que seja mentira – não seria uma atitude muito louvável, digna de um prefeito com “P” maiúsculo. Talvez até merecesse uma atençãozinha especial do Ministério Público. Afinal, a concorrência sempre é positiva, principalmente, quando está em jogo o interesse público. Mas a disputa deve ser leal.  

Já houve um tempo em que, aqui em Jales, duas empresas abertas no mesmo dia e, coincidentemente, com o mesmo endereço, participavam de licitações da Promoção Social, onde, por sinal, um dos neo-empresários trabalhava como psicólogo. Por outra agradável coincidência, os donos das duas empresas tinham ligações com a nossa primeira-dama. Mas essa é outra história. Fica prá um outro post.

EM JALES, NINHO TUCANO FICA EM ÁREA DE RISCO

A foto aí do lado é de julho do ano passado. Nela, aparecem duas funcionárias da Rede Ferroviária Federal, o ex-presidente da Câmara, Luís Especiato, e dois empresários jalesenses. Diz a notícia divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara, que os jalesenses tinham ido a São Paulo para tentar solucionar um grave problema: moradores dos terrenos da antiga Fepasa, na Avenida Jânio Quadros, inclusive os dois empresários da foto, haviam acabado de receber uma notificação da Rede Ferroviária Federal que, gentilmente, solicitava que eles desocupassem a área, ou seja, que se escafedessem de lá.

A ocupação daqueles terrenos é polêmica. Como já foi dito, eles pertenciam à Fepasa e eram ocupados por antigos funcionários da empresa. Há alguns anos, parte desses antigos moradores foram transferindo os direitos de ocupação a outras pessoas que nada tinham a ver com a Ferrovia. Entre os novos inquilinos, alguns tucanos locais, incluindo o ex-presidente da Câmara, José Eduardo Pinheiro Candeo, detalhes que acabaram levando o lugar a ficar conhecido como Ninho Tucano. Uma maldade dos adversários, evidentemente, mas o assunto rendeu tanto que, em 2003, com a chegada de Lula ao poder, um conhecido político do PT de Jales – não muito chegado a essas aves de bico grande – enviou uma carta para a direção da RFF, reclamando da suposta invasão tucana.

Na reunião com as funcionárias da RFF, ficou claro, segundo a notícia da assessoria da Câmara, que havia apenas duas alternativas para o caso: a primeira seria um leilão da área a ser realizado pela RFF, através da Caixa Econômica Federal; a segunda seria a doação de toda a área para a Prefeitura de Jales, que ficaria responsável pela realização do leilão. Em ambos os casos, explicaram as funcionárias, os atuais moradores teriam a preferência de compra.

Nem é preciso ser muito esperto prá saber que a Prefeitura está se empenhando para que prevaleça a segunda alternativa. Se eu conheço bem o prefeito Parini, ele já está fazendo as contas de quantos reais vão entrar no caixa com a venda daqueles terrenos. Até aí, tudo bem, mas o que está preocupando os moradores da área é a falta de garantias de que eles terão a preferência de compra num eventual leilão realizado pela Prefeitura. Há algum tempo eles vêm tentando um contato com Parini, mas, na semana passada, receberam um sutil recado do secretário José Shimomura, dando conta de que o prefeito não tá muito a fim de conversa.

Por isso mesmo, eles já estão se cotizando e contratando bons advogados. Mas talvez fosse o caso de eles apelarem à filha do prefeito, Maria Gabriela Parini. Afinal, como já foi dito aqui, no dia 15 de abril do ano passado, enquanto a cidade, distraída, festejava seus 69 anos, ela foi presenteada com um cargo na extinta Rede Ferroviária Federal, justamente prá ajudar no inventário da empresa, conforme se vê abaixo.

SECRETARIA EXECUTIVA

PORTARIAS DE 15 DE ABRIL DE 2010

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO, SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no art. 4º da Portaria Ministerial nº 82, de 30 de março de 2010, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de abril de 2010, resolve:

N 100 Nomear MARIA GABRIELA ALVES PARINI, CPF nº 327.735.728-74 para exercer cargo em comissão, código DAS 101.2, da Inventariança da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, em caráter de transitoriedade, conforme o disposto no art. 23 da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007.

O CASO CARROÇA

De vez em quando, me perguntam sobre o “Caso Carroça”. Tem um amigo que, quase todos os domingos me liga lá na Regional FM, onde apresento o Brasil & Cia., e, prá me aporrinhar, se apresenta como sendo o Carroça. Por mera retaliação, domingo passado não coloquei prá tocar a música do Altemar Dutra que ele queria ouvir.

O “Caso Carroça”, se querem saber, é fruto de mais uma teimosia do prefeito Humberto Parini. Carlos Fernandes Nunes, o Carroça, e seu sócio, Orídio Rodrigues do Nascimento, foram condenados pela Justiça, juntamente com o prefeito e com este aprendiz de blogueiro, mas, na verdade, eles foram muito mais vítimas do que qualquer outra coisa nessa história.

Afinal, o Carroça sempre foi mecânico de carros e nunca havia manuseado uma colher de pedreiro, antes de se tornar empreiteiro de obras na Prefeitura de Jales. Aliás, até onde eu sei, ele nunca pediu prá ser empreiteiro. O que o Carroça queria mesmo – e ele achava que tinha direito a isso, pois, como petista, participou da campanha vitoriosa do Parini – era um cargo na administração municipal, que podia ser, inclusive, para trabalhar como mecânico. Mas, ao invés disso, ele foi, digamos assim, incentivado a abrir uma empresa. Como ele nunca havia trabalhado de pedreiro, saiu em busca de um sócio que fosse do ramo, e aí encontrou o Orídio.

Mas o pior veio depois: aberta a empreiteira e garantidos alguns serviços, Carroça e seu sócio foram, praticamente, obrigados a colocar duas outras pessoas na folha de pagamento da empresa. Uma delas, Luiz Tonon, também petista. A outra, um pedreiro chamado Humberto, xará e amigo do prefeito. O resultado não poderia ter sido mais desastroso, afinal, a empresa só poderia ter algum lucro, se os próprios donos trabalhassem, mas eles tiveram que repassar os serviços para os dois indicados do prefeito. Quando recebiam da Prefeitura, o dinheiro mal dava prá pagar os dois funcionários, os impostos e os direitos trabalhistas, o que fez com que a empresa fosse entrando no vermelho. 

Antes de irem ao Ministério Público, Carroça e Orídio procuraram várias vezes o prefeito Parini, mas nem foram atendidos. Na opinião do prefeito, que, além de dentista, quer ser também engenheiro, advogado e contador, os dois empresários não estariam tomando prejuízo algum. Eles apenas estariam sendo mal orientados pelo contador da empresa. Trocou-se então o contador por um outro da confiança do prefeito, mas o resultado foi o mesmo: prejuízo para Carroça e seu sócio. O resto, vocês já sabem.

O que pouca gente sabe é que, não contente com a lambança do “Caso Carroça”, o prefeito ainda teve coragem prá incentivar os dois ex-empregados da firma, o Luiz Tonon e o pedreiro Humberto, a também abrirem uma empresa. A nova empresa chegou a fazer uns dois ou três serviços para a Prefeitura, mas depois também deu com os burros n’água. Há uns dois anos, encontrei o Tonon pela cidade e ele me disse que precisava fechar a empresa, mas para isso, o coitado – que sobrevivia de vender salgadinhos de porta em porta – teria que dispor de uns R$ 2 mil.

Outro dia conto mais detalhes dessa história, que teve até lances engraçados, como o rapto de um cheque.

MORADOR DA RUA TEXAS REALIZA OPERAÇÃO TAPA-BURACOS

Cansado de esperar providências por parte da Prefeitura, um morador da Rua Texas, no Jardim Estados Unidos, radicalizou: ele foi até a loja de materiais de construção mais próxima e, provavelmente, com a intenção de proporcionar uma lição de cidadania e protestar contra a inoperância da administração Parini, investiu alguns trocados na aquisição de dois sacos de cimento e meio metro de areia.

Depois de adquirido o material, ele convocou a mulher para ajudá-lo e, juntos, meteram a mão na massa e puseram-se a tapar, com o cimento e a areia, os buracos que o asfalto, garbosamente, ostentava já há bastante tempo, bem em frente à casa do casal. Eu, sinceramente, não sei o que é que esse pessoal tem contra os buracos das nossas ruas. 

Particularmente, penso que esses buracos fazem parte de uma estratégia do prefeito para diminuir o número de acidentes. Afinal, se a Prefeitura não dispõe de tinta para sinalizar corretamente as nossas ruas e melhorar o trânsito, nada melhor do que deixar uns buracos espalhados pelas nossas vias para impedir que os motoristas e motociclistas corram exageradamente.

Bem, mas no caso da Rua Texas, parece que, pelo menos num pequeno trecho, os buracos já eram, como indicam as fotos acima e ao lado. E, como se pode observar na foto lá de cima, o morador fez questão de deixar registrada a sua indignação. Dá prá ler? Eu transcrevo: “serviço de morador pela incompetência da administração 2004/2012“. Só acho que não precisava ofender o Hilário Pupim, que era o prefeito em 2004. A administração Parini começou em 2005, e, pelo andar da carruagem, parece que já acabou.

CENSURA: PREFEITURA TENTA CALAR PROTESTO

Funcionários da Prefeitura de Jales estiveram hoje na Rodovia Euclides da Cunha, proximidades do Restaurante da Tia, para retirar uma faixa que a proprietária do estabelecimento havia colocado em protesto contra o que ela considera falta de atenção do prefeito e dos vereadores. A faixa, pendurada em algumas árvores, à beira da rodovia, continha os dizeres: “Aqui Pesca e Caça Esportiva – Patrocínio Prefeitura e Vereadores“.

Adenir Alves de Paula, a Tia, está revoltada diante da falta de providências com relação a uma enorme poça d’água (foto acima e abaixo, à esquerda) que está atrapalhando o acesso ao seu restaurante. Embora ela reconheça que a obrigação de fazer a manutenção do local seja do DER, ela cobra do prefeito e dos vereadores uma intervenção junto àquele órgão, uma vez que ela, sozinha, não está conseguindo nada.

Além disso, Tia também não está nada feliz com o prefeito Humberto Parini, por conta de promessas não cumpridas. Segundo a comerciante, Parini teria – por ocasião da campanha eleitoral de 2008 – prometido fazer melhorias na continuação da Marginal Ayrton Senna da Silva, que passa em frente ao restaurante, mas, passadas as eleições, o prefeito – que novidade! – se esqueceu da promessa.

Ele disse que ia colocar umas guias e umas sarjetas aqui na frente. Foi só isso que eu pedi. Se ele colocasse as guias e as sarjetas, eu me encarregaria de colocar uns pedregulhos prá melhorar a entrada do restaurante, mas ele não cumpriu o que me prometeu. Um dia desses o pessoal da Embrapa trouxe uns estrangeiros prá almoçar aqui e eu passei a maior vergonha, por conta da entrada do restaurante“, afirmou a Tia, que finalizou: “esse pessoal só lembra da gente em época de eleição; agora eu tento falar com o prefeito, mas a secretária dele não deixa“. Na foto abaixo, à direita, uma pequena noção de como está a Ayrton Senna, em frente ao restaurante.

Enquanto este aprendiz de blogueiro conversava com a dona do restaurante, o presidente da Câmara, Claudir Aranda, ligou para dizer que já teria tomado algumas providências junto aos responsáveis pelo DER. Como não é muito recomendável acreditar em promessas de políticos, a comerciante tratou de, segundo informações obtidas há pouco, recolocar a faixa no mesmo lugar onde ela estava antes da visita dos enviados de Parini.

JOÃO MISSONI PLANEJA DEIXAR O PLANEJAMENTO

Corre por aí um certo zum-zum, segundo o qual o secretário de Planejamento, João Missoni, seria o próximo a deixar a administração municipal. João Missoni, que também é o presidente do diretório municipal do PMDB de Jales, teria recebido um convite para assumir um cargo importante na estrutura do partido e já estaria de malas prontas. Os boatos dão conta de que ele pretende deixar o Planejamento depois que conseguir melhorar o visual da cidade, no quesito sinalização de trânsito.

Pouca gente sabe, mas Missoni foi fundamental em uma das mais importantes ações da administração Parini. Importante, principalmente, para o prefeito e para o secretário de Finanças, Rubens Chaparim, que, durante alguns meses, puderam respirar um pouco mais aliviados. A ação foi a venda da folha de pagamento dos servidores para o Banco Santander.

Explico melhor: durante o processo de venda da folha de pagamento, o Banco Nossa Caixa – que detinha um contrato com a Prefeitura para executar o serviço – demonstrava o firme propósito de impugnar o edital da licitação, como já tinha feito em Santa Fé do Sul, providência que poderia atrasar a venda em cinco ou seis meses, ou até mesmo melar a negociação.

Foi então que João Missoni entrou em campo e, em conjunto com Jarbas Elias Júnior, fez gestões junto a alguns dirigentes estaduais do PMDB – que tinham alguma influência junto à direção do Banco Nossa Caixa – e a licitação transcorreu normalmente.

O dinheiro da venda – cerca de R$ 4 milhões – entrou no caixa da Prefeitura no final de 2007 e, momentaneamente, tirou Parini e Chaparim do sufoco. E eles, que não moveram uma palha para o sucesso da venda – muito ao contrário, quase atrapalharam – nem sequer se deram ao trabalho de ligar pro Jarbinhas e agradecer a ajuda.

RUA MANAUS

A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, recebeu esse nome em homenagem à tribo dos manáos, índios que habitavam a região dos rios Negro e Solimões. Na língua indígena, manáos significa “mãe dos deuses”. Aqui em Jales, onde a criatividade para batizar ruas pode ser vista em vários bairros, resolveu-se fazer uma homenagem a Manaus – não se sabe se à cidade, se aos índios, ou se aos deuses – dando o nome da capital amazonense a uma das ruas do Jardim Eldorado. A Rua Manaus, para quem não sabe, fica a um quarteirão da famosa Lanchonete Cê Decide. Nesta semana, a pedido de um amigo, estive lá prá tirar algumas fotos, das quais estou postando duas aí embaixo, e, enquanto fotografava, fui cercado por moradores que – achando que eu ainda fosse chegado ao prefeito – desandaram a “elogiar” a administração municipal. Sei não, mas acho que é melhor eles apelarem à “mãe dos deuses”.

1 185 186 187 188 189 191