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CNMP PUNE PROCURADORA QUE PUBLICOU CHARGES DE BOLSONARO E O CHAMOU DE LIXO

Quem fala a verdade não merece castigo, diz o velho adágio, mas, em alguns casos, pode ser castigado. Já o caso do CNMP, que adiou por 41 vezes – isso mesmo: 41 vezes! – o julgamento do Dallagnol e agora arquivou o processo por julgá-lo prescrito, não merece castigo. A notícia é do site jurídico Jota:

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aplicou a pena de censura para a procuradora da República Paula Cristine Belotti, do Rio de Janeiro, por ter postado charges e fotos ofensivas contra o presidente da República Jair Bolsonaro. Em uma das imagens, eleitores do presidente aparecem com nádegas em vez de rostos. Em outra, Bolsonaro aparece lambendo os pés do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. 

A procuradora da República foi alvo de processo administrativo disciplinar (PAD) por causa de quatro postagens em seu perfil no Facebook. Ela publicou duas charges satirizando Bolsonaro sem fazer nenhuma consideração: uma em que Bolsonaro aparece como a Xuxa e outra em que bolsonaristas aparecem com cara de nádegas.

Na publicação em que Bolsonaro lambe os pés de Trump, a procuradora da República escreveu: “Bolsonaro é um miserável e quer que nos tornemos iguais a ele, cabe a nós decidirmos”.

Já na terceira, publicou uma montagem de duas fotos e escreveu: “Estudantes e trabalhadores versus o lixo que ocupa a presidência da República e seus vagabundos e fracassados”.

Por maioria, o Conselho entendeu que a procuradora extrapolou os limites da liberdade de expressão, desrespeitando o dever de manter o decoro pessoal e de tratar com urbanidade as pessoas com as quais se relaciona em razão do exercício profissional.

Assim, foi aplicada a pena de censura, que está prevista no artigo 239 da Lei Complementar 75/1993, que regulamenta o Ministério Público da União e prevê sanções disciplinares, sendo o segundo nível de punição em caso de infração disciplinar – só não é mais branda que a advertência. Esse tipo de pena pode impedir ou atrasar a promoção de membros do MP para cargos mais altos.

DEPUTADA ACUSADA DE ASSASSINAR O MARIDO JÁ ESTEVE EM JALES

O confrade Betto Mariano lembrou, em seu portal de notícias – A Voz das Cidades – que a deputada federal, pastora e cantora gospel Flordelis dos Santos de Souza, acusada de matar o marido, já esteve em Jales. Na foto acima, a pastora aparece ao lado do ex-colunista social da Folha Noroeste, Juliano Ferreira.

O marido assassinado, Anderson do Carmo, igualmente pastor, também esteve em Jales na mesma ocasião. A visita à nossa pacata urbe ocorreu em julho de 2010, durante o 16º Chá da Amiga, promovido pelo Ministério com Mulheres da Primeira Igreja Batista de Jales.

Ao lado do marido, Flordelis falou a cerca de 1.400 mulheres de Jales e região sobre sua história de vida. Nascida e criada na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, ela tinha à época, 46 filhos adotivos e 04 biológicos. Atualmente, ela teria, segundo a imprensa, 55 filhos, entre adotados e biológicos, dos quais pelo menos 07 foram presos por suposta participação no crime.

No púlpito da igreja de Jales, Flordelis, discorreu sobre os preconceitos sociais, as grandes dificuldades econômicas, as perseguições e até mesmo as ameaças que teria sofrido por conta da adoção dos filhos. E, para edificar a fé das cristãs que lá estavam, discorreu, também, sobre suas vitórias em Cristo Jesus.

Segundo Ministério Público do Rio de Janeiro, Flordelis já vinha planejando matar Anderson desde 2018, como única saída para evitar um divórcio que “escandalizaria o nome de Deus”. Ela teria convencido um dos filhos sobre a necessidade de matar o marido-pastor, argumentando: “Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus”.

MÉDICOS BOLSONARISTAS QUEREM QUE GOVERNO INCLUA CLOROQUINA NO PROGRAMA ‘FARMÁCIA POPULAR’

O governo Bolsonaro promoveu, ontem, mais um evento deprimente. Batizado de “Brasil Vencendo a Covid-19”, o evento foi, na verdade, um encontro de cloroquinistas, onde a cloroquina é apresentada como a salvação do mundo.

A foto acima mostra a “mesa” do evento. Reparem que, entre as estrelas do encontro, está o conhecido ex-ministro Osmar “Trevas”, aquele sujeito que nos garantia que a pandemia duraria no máximo 13 semanas e começaria a perder força no dia 08 de abril.

Ao lado dele, temos o ex-urubólogo Alexandre Garcia, que, em fevereiro, nos garantia que o coronavírus não se daria bem em um clima quente como o nosso. Com a mesma convicção com que fizeram suas previsões, Trevas e Garcia defendem a eficiência da cloroquina, algo que, segundo cientistas renomados, não está provado.

Após a cerimônia dos médicos bolsonaristas no Planalto, da qual participou como se fosse um membro do governo e não um jornalista, Garcia publicou um vídeo em seu canal nesta terça, 25 de agosto, dizendo que a hidroxicloroquina está “perto do topo na escala de evidência científica”. Fonte? Nenhuma. A única “evidência científica” apresentada pelo ex-global foi a “cura” do presidente. 

Ao lado de Garcia – que fez questão de registrar o “discurso” do Bozo em seu celular – vê-se a médica Raíssa Oliveira Azevedo de Melo Soares, que, boa oradora que é, fez um enfático discurso em favor da cloroquina. Ela disse, entre outras coisas, que tratou cerca de 1.000 pacientes com a covid, dos quais apenas um foi a óbito.

Raíssa é medica da rede pública municipal de Porto Seguro(BA) e de um hospital estadual do qual foi demitida em julho por insistir no uso da cloroquina. Pois bem, olhando os números de Porto Seguro, pode-se constatar que a cidade tinha, até ontem, 2.328 casos positivos da covid, com 2.025 recuperados e 46 óbitos. Isso significa que, em Porto Seguro, de cada 1.000 casos, 20 pessoas morrem.

Em Jales, onde não temos nenhuma médica fazendo milagres com a cloroquina, o índice de letalidade é menor que o de Porto Seguro. Por aqui, tínhamos, até ontem, 1.119 casos positivos e 19 óbitos. Ou seja, a cada 1.000 casos registrados em Jales, 17 pessoas morrem.

Mas, vamos à notícia da Fórum:

Durante o evento “Brasil vencendo a Covid-19” nesta segunda-feira (24), médicos bolsonaristas sugeriram ao presidente Jair Bolsonaro a inclusão da cloroquina na Farmácia Popular. O programa tem o objetivo de oferecer remédios com valores reduzidos ou gratuitos à população mais pobre.

A cerimônia foi quase inteiramente dedicada para celebrar uma suposta “vitória” do país sobre a Covid-19 atribuindo ao uso da hidroxicloroquina. No evento, Bolsonaro disse que, “se a hidroxicloroquina não tivesse sido politizada, muito mais vidas poderiam ter sido salvas desses 115 mil que o Brasil chegou nesse momento”.

Uma das participantes do movimento, a médica Raíssa Oliveira chamou o remédio de “nossa linda e velha cloroquina”. De acordo com o Painel, da Folha de S.Paulo, ela disse também que a população não precisa mais se desesperar com o coronavírus, ao defender o uso do medicamento.

Caso o medicamento seja incluído na Farmácia Popular, medida passaria por cima de diretrizes de estados e municípios que hoje vedam o uso indiscriminado do medicamento nas redes públicas contra a doença.     

DEPUTADA BOLSONARISTA MANDOU MATAR O MARIDO, CONCLUI POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO

Na posse do Bozo, a deputada Flordelis e o senador Flávio Bolsonaro garantiam que o governo Bolsonaro ia dar certo. Para ela, no entanto, as coisas não deram muito certo. E para o Flávio, tudo indica que a história da rachadinha vai acabar mal. A notícia é da IstoÉ:

O inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo concluiu que a mandante do crime foi a esposa dele, a deputada federal Flordelis, também pastora e cantora gospel.  Nesta manhã, a polícia e o Ministério Público Estadual (MPRJ) realizam a Operação Lucas 12 e prenderam nove pessoas, entre elas seis filhos do casal.

De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues. O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato.

Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.

Flordelis foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Cópia do inquérito será encaminhado à Câmara dos Deputados para a adoção de medidas administrativas.

O pastor Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho do ano passado, dentro da própria casa, no bairro Badu, em Niterói. Na ocasião, Flordelis relatou que o pastor teria sido morto durante um assalto, após o casal ter sido seguido por elementos suspeitos em uma moto. Ele foi atingido por tiros na garagem, quando retornou ao carro para buscar algo que tinha esquecido.

MULHER QUE DIVULGOU VÍDEO FAKE SOBRE “CAIXÕES CHEIOS DE PEDRAS” EM BELO HORIZONTE É INDICIADA

Em maio, depois que a polícia chegou à incauta, ela publicou novo vídeo (veja aqui), se desculpando, enquanto seu advogado divulgou nota em nome dela: “Valdete reconhece humildemente o erro e pede perdão ao município de Belo Horizonte e seu ilustre prefeito e a todos quantos foram atingidos negativamente por este equívoco que cometeu”.

Com pedido de desculpas e tudo, ela está sendo indiciada. Tomara que aprenda a lição. A notícia é do Correio Braziliense:

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta segunda-feira (24/8), as investigações do inquérito que apurou a origem e a autoria do vídeo fake em que uma mulher relatava que caixões estariam sendo enterrados com pedras no lugar de vítimas da covid-19 em Belo Horizonte. A mulher  foi indiciada.

Ela irá responder pelo crime de denunciação caluniosa, que prevê pena de 2 a 8 anos de prisão, e pela contravenção penal de provocação de pânico ou tumulto, com pena que varia de 15 dias a 6 meses de reclusão.

Na gravação publicada nas redes sociais em maio deste ano, a mulher dizia que “mandaram arrancar todos os caixões para poder fazer o exame e ver se é coronavírus mesmo. Sabe o que tem dentro do caixão? Pedra e madeira. Um monte de caixão cheio de pedra e madeira”. No vídeo, ela ainda sugeriu o envolvimento da Prefeitura de Belo Horizonte na suposta farsa.

No dia 5 de maio, a PCMG instaurou inquérito para apurar a publicação do vídeo. No dia seguinte, uma equipe de policiais da 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro, da capital, compareceu ao município de Campanha, no Sul do estado, onde identificou e localizou a autora do vídeo.

Ela foi conduzida até a Delegacia de Polícia da cidade, onde prestou depoimento e teve o aparelho celular apreendido para perícia.

FRACASSO DO BRASIL NO COMBATE AO CORONAVÍRUS NÃO É POR ACASO, DIZ EPIDEMIOLOGISTA DA FIOCRUZ

Para o especialista, o negacionista Jair Bolsonaro é o principal responsável pelo fracasso. Deu na Rede Brasil Atual:

“Trem sem maquinista não chega em seu destino. País sem gestão paga o preço. Estamos pagando o preço pelo governo ter ignorado e minimizado a covid-19″, sentenciou o epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Jesem Orellana. O país chegou já chegou a quase 115.000 mortos desde o início do surto, em março.

“É muito provável que já tenhamos passado de 180 mil mortes diretas e indiretas devido à pandemia de covid-19 no Brasil. É uma situação bastante triste”, denuncia Jesem. O Brasil é um dos países que menos testa para o vírus no mundo.

Até aqui, diz o especialista, a história da pandemia se resume a uma sequência de erros e más condutas, especialmente por parte do governo federal, de Jair Bolsonaro. “A condução tem total diferença. Menos de 100 dias depois do primeiro caso no país, estávamos no terceiro ministro da Saúde. Um time de futebol que troca de técnico três vezes em três meses é sério candidato ao rebaixamento. É um sinal claro do fracasso da gestão da pandemia no Brasil”, disse.

Bolsonaro demitiu dois ministros da Saúde: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. As duas demissões tiveram motivação similar; os ex-ministros, com formação na área médica, rejeitaram a posição do presidente de ignorar e ridicularizar a ciência. Entretanto, Jesem não poupa críticas a Mandetta que, deputado pelo DEM, foi grande defensor da Emenda Constitucional 95, que impôs um teto para os investimentos públicos que sufoca o sistema de saúde.

“Faço questão também de apontar que o Mandetta foi fervoroso defensor da EC 95 e hoje, como uma raposa travestida de ovelha, defende o SUS como se fosse um membro da reforma sanitária brasileira. Essa emenda tirou muita verba da saúde. Agora temos um projeto orçamentário que prevê o corte (em 2021) de mais de 30 bi da Saúde nos próximos anos. Isso nos faz entender o porquê de mil mortes diárias”, observou.

Enquanto retira dinheiro da ciência e da educação e direciona para a defesa, Bolsonaro segue incentivando aglomerações, perseguiu governadores que adotaram posturas contrárias às suas e mantém a ideia fixa de receitar o medicamento cloroquina, como “solução mágica” para o problema. A substância não é eficaz, de acordo com inúmeros estudos de todo o mundo.

No início do surto, Bolsonaro chegou a dizer que a covid-19 não passava de “uma gripezinha” e que o Brasil não teria mais de 2 mil mortos, número de vítimas da pandemia de H1N1 em seu pior ano, 2009. Agora, com o completo fracasso na contenção do vírus, Bolsonaro ataca governadores, prefeitos, juízes, partidos de oposição. Não passa de manobra retórica, como afirma Jesem.

“O fracasso do Brasil tem sido atribuído de forma desonesta a prefeitos e governadores. Eles também erraram, mas qualquer orquestra não funciona sem um maestro. Faltou no Brasil, sem dúvida, a liderança do governo federal, do Ministério da Saúde”, resumiu.

PASTOR É PRESO EM TABOÃO DA SERRA APÓS SEQUESTRAR E ESTUPRAR MENINA DE 09 ANOS

A notícia é do UOL:

Um pastor foi preso ontem por sequestrar e estuprar uma menina de nove anos de idade em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, ele se relacionava com a mãe da criança há cerca de um ano. 

Ele sequestrou a menina por volta das 11h de ontem, dizendo que a levaria para almoçar. Algumas horas depois, como ainda não havia recebido notícias, a mãe acionou a Delegacia de Defesa da Mulher de Taboão da Serra (DDM/ Demacro).

Após ser localizada, a criança afirmou que ele teria tocado em suas partes íntimas não só ontem, mas também dias atrás. A mãe da menina relatou à polícia que havia discutido com o pastor dias antes, porque não aceitava a forma como ele tratava sua filha.

Ele negou as acusações, foi preso em flagrante e teve prisão preventiva decretada.

PADRE ROBSON, SUSPEITO DE DESVIAR DOAÇÕES DE FIÉIS, LIMITA COMENTÁRIOS DE PERFIL NA WEB

Deu no Brasil 247:

O padre Robson de Oliveira Pereira, fundador e presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), limitou comentários desde o início deste sábado (22) em seu perfil em uma rede social após uma enxurrada de críticas. 

Robson de Oliveira é alvo de uma operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) que apura desvios de doações para a Afipe.

Segundo suspeitas do MP, o padre mantinha um suposto esquema criminoso que desviava doações de católicos do Santuário Basílica de Trindade, cidade na Região Metropolitana de Goiânia conhecida como a “capital da fé” do estado. As doações estariam sendo desviadas  para a compra de imóveis de luxo do padre.

A operação foi batizada como “Vendilhões” e apura crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, sonegação fiscal e associação criminosa. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, inclusive, em imóveis luxuosos ligados ao padre Robson.

Segundo as investigações, nos últimos 10 anos foram movimentados nas contas da Afipe cerca de R$ 2 bilhões, sendo a maioria fruto de doações para a construção da nova Basílica da cidade.

MP DENUNCIA BOLSONARISTA QUE FOI À CASA DA AVÓ DE MENINA ESTUPRADA PARA PRESSIONÁ-LA

Da coluna da Constança Rezende, no UOL:

O Ministério Público do Espírito Santo denunciou, nesta quinta-feira, 20, por dano moral coletivo, o pré-candidato a vereador do PSL Pedro Teodoro dos Santos. O órgão ainda pede uma indenização de R$ 300 mil do homem, que foi até a casa da menina de 10 anos estuprada pelo tio e ficou grávida, no município de São Mateus, no Espírito Santo.

O homem ainda divulgou em suas redes sociais o nome da menina, que é protegido por questões de segurança, em uma campanha de “hashtag” para a criança não abortar.

A ação, assinada pelo promotor Fagner Rodrigues, diz que Teodoro teve acesso “de forma ilegal” aos detalhes do caso da criança, “cuja família optou por realizar a interrupção da gravidez decorrente dos atos de violência sexual”.

Um vídeo obtido pelo UOL mostra Teodoro dentro da casa da menina, rezando após a abordagem, enquanto a avó da criança passa mal e é amparada por outros familiares. O homem foi ao local com integrantes do “Projeto Família Cristã”, fundado por ele, e em um veículo adesivado com lemas de sua campanha.

Na denúncia, o MP afirma que Teodoro se dirigiu ao endereço da família da vítima, no dia 15 de agosto, “onde promoveu terror psicológico na responsável pela vítima a fim de que esta mudasse sua decisão a respeito do aborto legal”.

“No dia seguinte, não satisfeito, ao saber que o procedimento médico seria realizado em outro estado, divulgou o nome da vítima em suas redes sociais seguido dos dizeres Todos a favor da vida me ajudem a levantar a # acima! Não se paga um mal, cometendo outro maior ainda!”, diz o promotor.

A família registrou um boletim de ocorrência na polícia contra o homem, do qual o UOL teve acesso. Nele, um familiar da menina diz que a família foi surpreendida pelo presença do homem dizendo que iria prestar assistência à família, quando esta já estava assustada com a repercussão que o caso tomou.

O familiar declarou que Teodoro pressionou psicologicamente a avó, dizendo que a mesma seria responsável por qualquer coisa que acontecesse com a menina. O filiado do PSL também teria colocado áudios para a família ouvir de médicos afirmando que, se a vítima abortasse, ela também correria risco de vida.

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