Categoria: Música

ANA CAROLINA E FILIPE CATTO – “SAGA”

E agora eu estou indo lá pra Regional FM, onde todos os domingos, das 10:00 às 14:00 horas, apresento o Brasil & Cia, com o melhor da MPB. Deixo com vocês o vídeo abaixo onde o gaúcho Filipe Catto canta em dueto com a Ana Carolina.

Eles interpretam “Saga”, uma música do Filipe que fez parte da trilha sonora da novela “Cordel Encantado”. Na verdade, trata-se de um medley, uma vez que, no finalzinho, eles cantam também “A Flor e o Espinho”, do Nelson Cavaquinho.

Nascido em Lajeado, mas criado em Porto Alegre, Filipe Catto tem 25 anos e apenas um disco gravado, mas já é considerado uma grande revelação da MPB. Confiram:

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ZÉ RAMALHO RECEBE ALTA APÓS CIRURGIA NO CORAÇÃO

A notícia é do portal iG:

O cantor e compositor Zé Ramanho recebeu, no sábado (9), alta do hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, após passar por cirurgia no coração. O músico de 63 anos estava internado desde segunda-feira (4), quando chegou ao local em quadro de angina estável. A notícia foi divulgada nesse domingo (10) pela página do Facebook do cantor.

A equipe do artista postou na rede social imagens em que Zé Ramalho aparece ao lado da equipe que fez os procedimentos de cateterismo e revascularização miocárdica. O músico estava estável desde sexta-feira (8).

O paraibano José Ramalho Neto, primo de Elba Ramalho, nasceu em 1949 e, aos dois anos de idade, perdeu o pai, que morreu afogado em uma represa. Zé Ramalho passou a ser criado, então, pelo avô. 

E foi justamente para o avô que ele compôs um de seus primeiros  sucessos  – “Avohai”. Diz a lenda que Zé Ramalho teria sonhado com o avô e, ao acordar, a letra da canção já estava praticamente pronta. No vídeo abaixo, ele canta “Avohai”

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OS 70 ANOS DO BEATLE QUIETO

A notícia é do jornal paranaense Gazeta do Povo:

Autor de algumas das mais belas músicas dos Beatles, como “Something”, “Here Comes the Sun” e “While My Guitar Gently Weeps”, George Harrison completaria hoje, se estivesse vivo, 70 anos. O mais jovem dos integrantes da banda, conhecido como o beatle quieto, Harrison era dono de um talento excepcional para tocar guitarra.

Refém do carisma de John Lennon e de Paul McCartney, e sem a alegria espontânea de Ringo Starr, George demorou para conquistar espaço para as suas músicas nos álbuns do grupo.

Nascido em Liverpool, em 25 de fevereiro de 1943, George entrou para os Bea­tles em 1958, apresentado por Paul McCartney. Lennon foi contra inicialmente por causa da diferença de idade entre eles. Harrison era quase três anos mais novo que John, mas depois de demostrar o que sabia fazer com uma guitarra, acabou superando a resistência. Ele tinha 15 anos.

A biografia e outros detalhes interessantes sobre a brilhante carreira de George Harrison podem ser vistos na matéria completa da Gazeta do Povo, aqui. E se você tiver um tempinho a mais, veja também o vídeo abaixo, onde George interpreta “Something”.

Por sinal, essa música foi composta para Pattie Boyd, a primeira mulher de George. A mesma Pattie inspirou, também, Eric Clapton – com quem ela se casou, depois de se separar de George – a compor “Layla”, “Wonderful Tonigth” e outras lindas canções. 

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ARRANCO DE VARSÓVIA – ‘DISRITMIA’

E agora, estou indo lá pra Regional FM, onde todos os domingos – das 10:00 às 14:00 horas – apresento o Brasil & Cia, com o melhor da nossa MPB. Se você tiver um tempinho, dê uma espiada no vídeo abaixo, onde o grupo Arranco de Varsóvia interpreta “Disritmia”, mais um sucesso do Martinho da Vila.

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BANDA ESPANHOLA USA BUMBUNS DE MULHERES COMO INSTRUMENTO DE PERCUSSÃO

É cada novidade! Vejam a notícia do Extra on Line:

A banda espanhola Patáx usou a criatividade e conseguiu 2,4 milhões de visualizações no Youtube. O motivo do sucesso? A banda escolhou quatro mulheres e usou seus bumbuns como instrumentos de percussão!

As quatro escolhidas ficaram abaixadas e vestiam calcinhas pretas. O integrante da banda que aparece no vídeo é o percussionista Jorge Perez, que toca uma música com a ajuda dos bumbuns e de um prato.

Patáx é conhecida por tocar jazz latino, flamenco e funk. O vídeo foi postado no canal no dia 7 de fevereiro, ou seja, já é um grande hit na web.

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MARTINHO DA VILA, 75 ANOS

O sambista (na verdade, ele é muito mais que um sambista)  Martinho da Vila está completando 75 anos nesta terça-feira de carnaval. Se Ary Barroso cismou de deixar este mundo em fevereiro de 1964, num domingo de carnaval, Martinho, ao contrário, havia deixado o aconchego do útero materno durante o chamado “tríduo momesco” de 1938.

É provável, porém, que ele tenha nascido bem longe da folia, já que seus pais eram lavradores na pequena cidade de Duas Barras(RJ). Mas seu destino já estava traçado: aos quatro anos, a família mudou-se para a capital. E Martinho foi parar justamente na Vila Isabel, de Noel Rosa.

Sua relação com a escola Unidos de Vila Isabel começou em 1965. Já a carreira artística começou, efetivamente, em 1969, quando lançou seu primeiro disco. Em 1970, ele deixou o exército para dedicar-se à profissão de cantor.

Eu não me lembro exatamente em que ano ele esteve em Jales, para um show. Diz a lenda, que, depois do show, Martinho saiu para tomar umas biritas e, entre um e outro gole, compôs uma música no Bar do Olices, que ficava perto da Praça Euphly Jalles. 

Em 1995, com o disco Tá Delícia, Tá Gostoso (que tinha a música Mulheres) ele foi o segundo sambista a vender mais de 1 milhão de discos (o primeiro tinha sido Agepê, em 1984). Nesta madrugada, Martinho comemorou seus 75 anos na Sapucaí, desfilando num carro da Unidos de Vila Isabel.

Antes do desfile, ganhou um bolo dos companheiros de Escola de Samba. E disse o seguinte: “Hoje só tive uma comemoração lá em casa para as pessoas mais próximas, os filhos e a mulher. Aqui na avenida é o maior aniversário da minha vida e o melhor presente que eu posso ganhar é ver a Vila Isabel campeã esse ano”. 

No vídeo abaixo, Martinho interpreta, com a Simone, a canção Ex-Amor  onde ele fala, de maneira sutil, de um tema que, em 1981, ainda era tabu: a masturbação (“…quando a saudade bate forte, é envolvente, eu me possuo e é na sua intenção; com a minha cuca naqueles momentos quentes, em que se acelerava o meu coração…”).

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MARIENE DE CASTRO – “UM SER DE LUZ”

Quem ouve a canção “Um Ser de Luz” – autoria de Paulo César Pinheiro, João Nogueira e Mauro Duarte – sem saber a história da composição, pode não entender a linda homenagem que ela contém.

A letra fala de um tal “sabiá”, mas, no caso, não se trata do pássaro. Ela está se referindo à cantora Clara Nunes, falecida em abril de 1983, aos 40 anos. Sabiá era o apelido que Vinícius de Moraes deu a ela. Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nome verdadeiro dela, era casada com Paulo César Pinheiro.

A homenagem composta pelo marido e os dois parceiros foi gravada por Alcione, ainda em 1983, com grande sucesso. João Nogueira e, mais recentemente, o filho dele, Diogo Nogueira, também gravaram. Em 2004, uma gravadora lançou o CD duplo “Um Ser de Luz – Tributo a Clara Nunes”, com vários artistas cantando as músicas que ela interpretou. Vale a pena ouvir os dois CDs.

A versão que mostro no vídeo abaixo tem a cantora baiana Mariene de Castro como intérprete. Muito conhecida na Bahia, ela só estreou nos palcos do Rio de Janeiro em 2012.  Mariene é comparada a Clara Nunes, pela luminosidade do seu canto.

E daqui a pouco estarei lá na Regional FM, onde entro depois do comunicativo Catuaba para apresentar, das 10:00 às 14:00 horas, o Brasil & Cia. Fiquem com a Mariene de Castro e a homenagem a Clara Nunes, a Sabiá:

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MÃE DE CAETANO E MARIA BETHÂNIA, DONA CANÔ MORRE EM CASA AOS 105 ANOS

O texto foi extraído do Correio Braziliense:

Figura ilustre da Bahia, Claudionor Viana Teles Veloso, a Dona Canô, morreu aos 105 anos, nesta terça-feira (25/12), na casa dela, na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. Dona Canô havia sido internada no Hospital São Rafael, em Salvador, no dia 15, após sofrer uma isquemia cerebral transitória. Na sexta-feira (21/12), Dona Canô recebeu alta e foi para casa. Ela passou a noite de Natal cercada pelos filhos e netos.

A matriarca teve oito filhos, entre eles os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em 16 de setembro, Dona Canô completou 105 anos, reunindo amigos e a família em uma missa e comemoração em casa, como tradicionalmente fazia na cidade de Santo Amaro.

Nascida em 16 de setembro de 1907, Dona Canô se tornou a personalidade mais conhecida da cidade de Santo Amaro (antiga Santo Amaro da Purificação), a 72km de Salvador, e é considerada o símbolo da mãe baiana. Sua casa, na avenida Ferreira Bandeira, 179, é um dos pontos turísticos da cidade.

Mesmo sendo de uma família humilde, estudou no Colégio das Sacramentinas onde frequentou aulas de francês e teatro. Em janeiro de 1931, casou-se com José Telles Veloso, o seu Zeca, telegrafista da Companhia de Correios e Telégrafos.

Por volta de 1940, ela começou a investir na carreira artística dos filhos, principalmente na de Caetano, que gravou o primeiro disco aos 10 anos de idade. Por conta do exílio de Caetano, no final de 1968, Canô ficou dois anos de meio sem vê-lo. Em 1984, voltou para a cidade de Santo Amaro, onde viveu até hoje.

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PAULA TOLLER – “E O MUNDO NÃO SE ACABOU”

Para nosso alívio, a profecia Maia de que o mundo se acabaria na sexta-feira, 21/12, não se confirmou. Aliás, desde que me conheço por gente, ouço falar de previsões sobre o fim do mundo. No século passado, os crentes garantiam: “de 1.000 passará; a 2.000 não chegará”. Chegamos.

Na verdade, desde que o mundo foi inventado, fala-se que um dia ele explodirá. Em 1910, por exemplo, a passagem do cometa Halley deixou muita gente com os cabelos em pé. Os crentes – sempre eles – garantiam que seria o fim do mundo. Os charlatães – sim, eles também já existiam – ganharam dinheiro vendendo máscaras de gás, garrafas de oxigênio e até comprimidos milagrosos que protegeriam os terráqueos ingênuos do feroz cometa.

Em 1936, o fim do mundo inspirou o samba “E o Mundo Não Se Acabou”,  do compositor Assis Valente, nascido, assim como Caetano, em Santo Amaro da Purificação. Assis Valente era uma figura ímpar. Baiano, construiu uma obra musical impregnada da malícia carioca. Fazia músicas alegres, mas, contraditoriamente, era um homem atormentado pela ideia fixa do suicídio.

Ele até se casou, talvez para – como fazem muitos, nos dias atuais – tentar  dissimular uma homossexualidade mal resolvida, mas o casamento, como era de se esperar, não durou muito. Veio, então, a primeira tentativa de deixar este mundo cão. Assis, que morava no Rio de Janeiro, atirou-se do Corcovado, mas – azar ou sorte? – enroscou-se em uma árvore da encosta e foi salvo pelos bombeiros.

Em outra ocasião, ele cortou os pulsos, mas foi apenas mais uma tentativa frustrada. Em 1958, três meses antes de ganharmos nossa primeira Copa do Mundo e alguns dias antes de Assis completar 47 anos, o mundo se acabou para ele. Após ingerir uma razoável dose de formicida com guaraná, o baiano, finalmente, alcançou o objetivo de subir ao andar de cima.

Assis Valente poderia chamar-se, se quisesse, Assis Polivalente, pois transitava, com maestria, por vários estilos musicais. Ele compôs  de  marchinhas carnavalescas a músicas juninas. Na seara natalina, compôs “Boas Festas” (…eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…), o maior e mais perene clássico natalino criado no Brasil.

“E o Mundo Não Se Acabou” foi gravado pela primeira vez em 1938, pela cantora Marlene, e, depois disso, mereceu várias releituras de artistas como Carmem Miranda, Isaura Garcia, Eliete Negreiros, Ney Matogrosso, Adriana Calcanhoto, Marília Medaglia, entre outros. A versão abaixo é a da Paula Toller. Reparem que, em certo trecho, ela deu uma pequena atualizada na letra e, ao invés de pegar na mão de um desconhecido, pegou em outra parte:

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PAULINHO MOSKA e BATE LATA – “O ÚLTIMO DIA”

A música “O Último Dia”, do Paulinho Moska, foi tema de uma telenovela escrita por Dias Gomes e exibida pela Rede Globo, entre maio e junho de 1996. A atração teve apenas 35 capítulos, mas fez muito sucesso.

Considerando que o mundo pode acabar a qualquer momento, creio que seria apropriado dar uma espiada no vídeo e considerar as hipóteses levantadas na música do Moska. Só um detalhe: mesmo que você esteja botando fé na previsão dos maias, nada de trepar sem camisinha.    

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