Blog do Cardosinho

Eu não acredito nessa história de fim do mundo. Mas, por via das dúvidas, é sempre bom a gente tomar algumas precauções. É isso o que sugere essa música composta pelo trio Tom Zé, Rolando Boldrin e Svaniek. Dedico a canção ao amigo Edson “Forminha” Augusto e espero que ele já tenha uma comadre em vista. Vejam, no vídeo abaixo, a interpretação do Trio do Trem:

“Se você vier me perguntar por onde andei, no tempo em que você sonhava… De olhos abertos lhe direi: amigo eu me desesperava…”. Na verdade, Belchior não parece tão despesperado assim. Vejam a notícia do jornal gaúcho Zero Hora:

Aparentando estar relaxado e com o tradicional óculos no bolso, Belchior conversou com Zero Hora na noite de terça-feira, no saguão do Sheraton, em Porto Alegre. Sucinto nas respostas e com constantes interrupções e interferências da mulher, Edna, ele disse que não está tentando se esconder.

Antes disso, Belchior foi visto em um café do Moinhos Shopping. Por volta da 1h, o cantor deixou o hotel, caminhou por alguns metros, foi cercado por repórteres e acabou se refugiando em um restaurante japonês. Cerca de 20 minutos depois, funcionários afirmaram que Belchior teria deixado o local por uma saída de emergência.

No entanto, taxistas comentaram que ele só teria saído, na companhia da mulher, pouco mais de uma hora depois, quando as luzes do estabelecimento já estavam completamente apagadas e os funcionários haviam ido embora.

No domingo, o programa Fantástico, da Rede Globo, mostrou que o cantor, um dos maiores ícones da MPB, é procurado no Uruguai em razão de uma dívida de seis meses em diária de um hotel quatro estrelas.

A notícia completa e um vídeo com o passeio noturno de Belchior podem ser vistos aqui. 

No próximo dia 13 de dezembro, Luiz Gonzaga, o rei do baião, completaria 100 anos, se vivo estivesse. Por conta disso, várias homenagens estão surgindo Brasil afora. Uma dessas homenagens é o lançamento do filme “De Pai para Filho”, que conta a história de Gonzagão e a relação dele com o filho Gonzaguinha.

O cantor e compositor Alceu Valença, de seu lado, está aproveitando a ocasião para apresentar aos cariocas o show “Lua e Eu”, em que ele canta músicas de Gonzagão. E uma das boas novidades do show é a participação da acordeonista paraibana Lucy Alves.

No final do espetáculo, Lucy canta com Alceu o xote Numa Sala de Reboco, a mesma música do clipe que pode ser visto no vídeo abaixo. Lucy integra o grupo “Clã Brasil”, que já tem seis CDs e dois DVDs. Contudo, a participação no clipe do xote Numa Sala de Reboco tem dado visibilidade adicional a Lucy Alves, uma nova voz nordestina neste país de cantoras.

E agora, estou indo lá pra Regional FM, onde apresento o Brasil & Cia, das 10:00 às 14:00 horas. Dêem uma espiada no vídeo, que vale a pena:

O meu amigo professor Belon e a esposa dele, a Cidinha, que são dois pés de valsa juramentados, já devem estar passando sebo nas canelas. Afinal de contas, está programado para hoje, à partir das 22:00 horas, o show Bee Gees Alive. Quem está promovendo o espetáculo é a Leninha Baitello 

Esta é a segunda vez que o grupo vem a Jales. Quem viu e participou da primeira  apresentação garante que é um show de primeira qualidade. Os moços são mesmo os melhores covers brasileiros da banda formada pelos irmãos Gibb.

Barry, Maurice e Robin Gibb – os Bee Gees originais – alcançaram a fama nos anos 70 com sucessos como “How Deep Is Your Love”, “Stayin’ Alive” e “Night Fever”. A banda atingiu um recorde de vendas de mais de 200 milhões de discos após seus primeiros sucessos, na década de 70.

Robin – que faleceu em maio deste ano – nasceu 35 minutos antes de seu irmão gêmeo Maurice, falecido em janeiro de 2003, aos 53 anos. Antes de Robin e Maurice, outro irmão Gibb já havia saído de cena, em 1988. Andy Gibb era o irmão caçula e não fazia parte do conjunto Bee Gees, embora fosse músico também.

Abaixo, um vídeo com a apresentação dos Bee Gees brasileiros – os mesmos que estarão em Jales hoje – no programa da Hebe Camargo. E, mais abaixo ainda, outro vídeo com uma retrospectiva da carreira dos Bee Gees originais, que, por coincidência, me foi enviado nesta semana pelo professor José Antonio de Carvalho. Vale a pena “perder” dez minutos:

Daqui a pouco estarei na Regional FM, onde apresento, todos os domingos – das 10:00 às 14:00 horas – o Brasil & Cia, com o melhor da MPB. Antes, porém, deixo com vocês um vídeo em que um dos nossos maiores sambistas canta um clássico do samba.

Falo de Paulinho da Viola, que vai completar 70 anos no próximo dia 12 de novembro. E da música “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida”, que estará completando 42 anos. Por sinal, a existência dessa canção de Paulinho da Viola está diretamente ligada a outro samba famoso.

Paulinho musicou, em 1968, “Sei Lá, Mangueira”, uma letra do Hermínio Bello de Carvalho, fato que causou descontentamento na Portela, a escola que ele sempre frequentou. Resultado: a fim de amaciar os corações portelenses, magoados com sua homenagem à escola rival, Paulinho compôs, então, “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida”, um canto de amor e fidelidade à Portela.

Confiram, no vídeo abaixo, uma das versões mais recentes:

Daqui a pouco estarei na Regional FM, onde, todos os domingos – das 10:00 às 14:00 horas – apresento o Brasil & Cia, com o melhor da MPB. E já que estamos falando no melhor da MPB, deixo com vocês um vídeo onde a Roberta Sá e o Ney Matogrosso interpretam “Peito Vazio”.

“Peito Vazio” é uma das grandes canções que o compositor Cartola nos deixou. Pobre, semianalfabeto, Cartola ganhou o apelido quando trabalhava como servente de pedreiro e usava um chapéu estranho para se proteger do cimento que caía de cima.

Ele é considerado o maior sambista da história da música popular brasileira e, por incrível que pareça, só gravou o seu primeiro disco aos 66 anos de idade, em 1974, seis anos antes de morrer. Cartola compôs clássicos como “As Rosas Não Falam”, “O Mundo é Um Moinho”, “Cordas de Aço”, “Autonomia” e outros.

São vários os artistas que já gravaram discos somente com músicas de Cartola. Ney Matogrosso é um deles. Mas a interpretação de “Peito Vazio”, que pode ser vista no vídeo abaixo, faz parte do CD “Pra Se Ter Alegria”, da Roberta Sá.

A Adriana Calcanhoto está lançando o CD “Partimpim Tlês”, terceiro trabalho do projeto infantil que ela iniciou em 2004 com o álbum “Adriana Partimpim”. Este terceiro trabalho conta com 11 faixas, inclusive algumas regravações, como “Acalanto”, de Dorival Caymmi, “De Onde Vem o Baião”, de Gilberto Gil, e “Lindo Lago do Amor”, do Gonzaguinha.

Esta última ganhou até um clipe que pode ser visto no vídeo abaixo. E daqui a pouco eu estarei na Regional FM, onde, todos os domingos, apresento o Brasil & Cia, das 10:00 às 14:00 horas. O vídeo com a música da Adriana Calcanhoto eu dedico aos meus amigos Franco e Vanessa e à filhinha deles, a Heloísa.

E agora, uma música que vem muito a propósito. A gravação é de um show da Rita, de 1982. Bem no finalzinho da música, temos a participação especial de três jogadores do Corinthians – Sócrates, Casagrande e Wladimir. Eles eram os líderes da chamada “Democracia Corinthiana”. Vamos ao vídeo:

Essa é a música preferida de uma ex-amiga deste aprendiz de blogueiro. “Muito Estranho” (Cuida Bem de Mim) é o maior sucesso do cantor e compositor Dalto (Dalto Roberto Medeiros). Ele nasceu em Niterói e se formou em Medicina. 

Depois de cantar em uma banda, Dalto começou carreira solo em 1974, mas foi só em 1981 que emplacou seu primeiro sucesso como compositor: “Bem Te Vi”, uma parceira com Cláudio Rabello, que foi gravada pelo cantor Renato Terra. 

“Muito Estranho” é de 1982 e foi gravada pelo próprio Dalto. “Anjo”, gravada pelo Roupa Nova, e “Pessoa”, são outros de seus sucessos como compositor. No vídeo abaixo, “Muito Estranho” é interpretada pelo ex-Titã Nando Reis. A versão faz parte do espetáculo “Bailão do Ruivão”, no qual Nando relembra os tempos em que cantava nos bailes da vida.