Categoria: Música

ROBERTO SILVA, O PRÍNCIPE DO SAMBA, MORRE AOS 92 ANOS

A notícia é do Extra on Line:

O sambista Roberto Silva morreu na manhã deste domingo, em decorrência de um câncer de próstata. O velório começou ao meio-dia e o enterro se deu às 15h40, no Cemitério de Inhaúma.

O cantor iniciou a carreira no rádio, nos anos 1930. Nos anos 1940 integrou os elencos das rádios Nacional e Tupi – foi nesta última que passou a ser conhecido como ‘príncipe do samba’, por sua elegância. Sua interpretação, que se destacava pelo sincopado, logo chamaram atenção no seu primeiro sucesso, “Mandei fazer um patuá”.

Abaixo, um vídeo onde Roberto Silva e Roberta Sá cantam “Falsa Baiana”, uma composição do sambista Geraldo Pereira.

 

CHITAOZINHO E XORORÓ SINFÔNICO – ‘LUAR DO SERTÃO’

Daqui a pouco, às 10:00 horas, estarei na Regional FM, onde, todos os domingos, apresento o Brasil & Cia, com o melhor da MPB. Hoje, deixo com vocês uma versão muito bonita de “Luar do Sertão”, que faz parte do DVD Chitaozinho e Xororó Sinfônico.

Além da dupla, a música tem a participação da Maria Gadu, Caetano Veloso, Jair Rodrigues, Fábio Júnior, Fafá de Belém, Alexandre Pires e dos dois rebentos do Xororó, a Sandy e o Júnior Lima.

“Luar do Sertão” foi composta em 1914, pelo Catulo da Paixão Cearense. Mas há quem diga que Catulo fez apenas a letra. A melodia seria do violonista João Pernambuco, mas isso nunca foi reconhecido. Homem humilde, quase analfabeto, Pernambuco não tinha muita noção do que representavam os direitos de uma música célebre.

Fácil de cantar, “Luar do Sertão” é um dos maiores sucessos da MPB em todos os tempos e está na memória de cada brasileiro, até daqueles que não se interessam por música. Vamos ao vídeo:

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ANA CAROLINA CANTA ‘AND I LOVE YOU SO’ EM TRIBUTO A ELVIS PRESLEY

Você tem um tempinho? Então veja/ouça o vídeo abaixo, em que a Ana Carolina canta “And I Love You So”. A música é de autoria do cantor e compositor norte-americano Don McLean. Foi lançada pelo próprio autor em 1970 e regravada em 1975 por ninguém menos que Elvis Presley, com grande êxito.

Por sinal, a gravação de Ana Carolina foi postada pela cantora no YouTube no dia 16 de agosto, dia em que o mundo lembrou os 35 anos da morte de Elvis. Na releitura de “And I Love You So”  Ana Carolina se faz acompanhar apenas pelo seu próprio violão e pelo violoncelo de Lui Coimbra. Vale a pena dar uma espiada no vídeo:

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HOJE TEM ROMARIA DIOCESANA

Hoje não tem Brasil & Cia na Regional FM. É a minha folga anual. A rádio transmitirá uma programação especial por conta da romaria que acontece neste domingo, em homenagem à padroeira da Diocese de Jales, Nossa Senhora da Assunção.

Segundo fui informado, a 28ª Romaria Diocesana deverá sair das proximidades da Facip, por volta das 14 horas, com chegada prevista para as 15h30 na Catedral de Jales, onde será realizada uma celebração especial.

E, se a nossa Romaria tem 28 anos, a música “Romaria”, do Renato Teixeira, é um pouco mais velha. Composta em 1977, ela tem 35 anos, mas continua atual. Renato conheceu Elis Regina e o maestro César Camargo Mariano – o pai da Maria Rita – num estúdio onde ele trabalhava na gravação de jingles.

Conta a lenda, que “Romaria” foi composta em apenas meia hora e entregue a Elis, em uma fita. A música nasceu das lembranças de episódios de fé religiosa presenciados em Aparecida do Norte por Renato, que é de Taubaté.

No YouTube não encontrei nenhum vídeo da Elis cantando “Romaria” e, por isso, escolhi a gravação abaixo, na qual o autor da música canta com a Ivete Sangalo:

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LA FRANCE POUR MOI

Um dia desses, encontrei pela cidade o amigo Celiomar Trindade, da “Trindade Vídeos”. E o Célio me falou da filha dele, a Aline, que está fazendo um intercâmbio na França, onde deverá ficar por um ano.

A Aline colocou um blog no ar, onde pretende relatar as experiências vivenciadas no período em que ficará na França. Deu a ele o nome de “La France pour moi”, que, traduzido, significa “A França por mim”.

E num dos seus primeiros posts, a Aline fala de sua saudade das coisas daqui da terrinha, inclusive do programa – o Brasil & Cia – que apresento todos os domingos na Rádio Regional FM. Vejam, aqui, o que ela escreveu.

O que a Aline diz sobre os pedidos musicais da família é verdadeiro. A mãe dela, a Sônia, é fã do Milton Carlos, um grande compositor e cantor que morreu prematuramente, num acidente. E o Trindade, além de “Fotografia 3 x 4”, do Belchior, sempre pede alguma coisa do mineiro Vander Lee.

Estou acrescentando o blog da Aline à relação de links aí do lado direito. E, daqui a pouco, estarei lá na Regional FM, mas, antes, deixo com vocês “Esperando Aviões”, uma das composições Vander Lee.

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MAGRO, DO MPB4, MORRE AOS 68 ANOS

A notícia é do portal iG:

O cantor Antônio José Waghabi Filho, o Magro, morreu na manhã desta quarta-feira (8) em São Paulo, em decorrência das complicações provocadas por um câncer de próstata. Magro era integrante do MPB4, um dos mais importantes grupos vocais da música brasileira.

O músico estava internado no hospital Santa Catarina desde a semana passada. Ele havia sido diagnosticado com câncer na próstata havia dez anos, e o tumor se espalhou para outros órgãos.

Com o MPB4, Magro lançou mais de 30 discos, incluindo clássicos da música brasileira como “Cicatrizes” (1972) e a série de álbuns pela gravadora Elenco entre 1966 e 1971. O grupo também participou de gravações importantes de Chico Buarque, como “Roda Viva” e “Construção”.

Magro será cremado na cemitério da Vila Alpina, também em São Paulo, nesta quinta-feira (9). O velório acontece no hospital Beneficência Portuguesa. O músico Aquiles Rique Reis, companheiro de Magro no MPB4, publicou a seguinte nota no site oficial do grupo:

“Meus amigos,

Depois de longa luta pela vida, Antonio José Waghabi Filho, o Magro do MPB4, nos deixou.
Com ele vai junto uma parte considerável do vocal brasileiro. Com ele foi a minha música.

Fraternalmente,
Aquiles”

Pitaco do aprendiz de blogueiro: Esta é a segunda grande perda do grupo MPB4, que foi formado há exatos 50 anos, em 1962, e permaneceu com a formação original até 2004. Naquele ano, Ruy Faria deixou o grupo e partiu para alguns trabalhos solo. Ele foi substituído pelo Dalmo Medeiros, sobrinho de Cauby Peixoto.

E agora, uma perda que será mais sentida, pois o Magro era mais que a voz do MPB4. Ele era a alma do grupo, uma vez que era dele os arranjos vocais do MPB4. Magro lutava contra um câncer de próstata desde 2002 e, mesmo com a doença disseminada desde 2010, ele ainda se apresentou com o  MPB4 até junho deste ano de 2012.

No entanto, como bem disse o jornalista e crítico musical, Mauro Ferreira, eis que chegou a roda viva e carregou o Magro pra lá… Ficou a imortal contribuição do músico ao vocal brasileiro. Abaixo, um vídeo com um medley de duas interpretações de “Roda Viva”. Na primeira, de 1967, o jovem Magro aparece de barba. Na segunda, de 2006, ele aparece de camiseta vermelha, como na foto acima:

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ANA CAROLINA E CHIARA CHIVELLO – ‘RESTA’

Daqui a pouco estarei na Regional FM, onde, todos os domingos – das 10:00 às 14:00 horas – apresento o Brasil e Cia. Deixo com vocês o vídeo abaixo, com Ana Carolina e Chiara Civello cantado “Resta”, uma música composta pelas duas.

Elas se conheceram em 2008, quando a Chiara veio ao Brasil a convite de um amigo. A afinidade musical foi imediata e elas fizeram, juntas, “Resta”, que acabaria se tornando parte da trilha sonora da novela global “Passione”.

Vale a pena dar uma espiada no vídeo. A música é bonita, a interpretação das duas também, e, além disso, a Chiara está linda no clip. Como diria Jorge Amado, a moça é uma plantação de xib…, bem, melhor deixar o Jorge Amado pra lá. Vejam o vídeo e me digam se não tenho razão:

CAETANO VELOSO E MARIA BETHÂNIA – “TRISTEZA DO JECA”

Você está com um tempinho disponível? Então veja o vídeo abaixo. Nele, Caetano Veloso e Maria Bethânia cantam “Tristeza do Jeca”. E, no final, tem uma palhinha de dona Canô, a centenária mãe dos dois irmãos baianos.

“Tristeza do Jeca” – uma toada que canta as mágoas de um matuto apaixonado – surgiu em Botucatu, em 1918, mas foi em 1922 que ela se popularizou por todo o interior paulista e ganhou o país, tornando-se um dos maiores clássicos da nossa música sertaneja.

Filho de modestos lavradores, o autor da música – Angelino de Oliveira – era um humilde tocador de violão e guitarra portuguesa. Nascido em 1888, ele morreu em abril de 1964, três dias após completar 76 anos.  

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E, daqui a pouco, eu estarei Regional FM, onde todos os domingos – das 10 às 14 horas – apresento o Brasil & Cia, com o melhor da MPB.

LONGE DO MICROFONE, PERTO DOS ELEITORES

Quem decidiu disputar novamente uma cadeira na Câmara é o radialista Wilson Flumenal, também conhecido como Wilson de Souza Negrão. Na sexta-feira, Flumenal se despediu dos milhares de ouvintes do seu programa matinal, na Rádio Assunção. Ele deverá ficar afastado do microfone até o dia 08 de outubro.

O apelido “Flumenal” nasceu nos tempos em que ele era padeiro. No trabalho, Flumenal tinha uma vitrola onde ouvia sem parar um disco do conjunto Chicago, cujo principal destaque era a música “if you leave me now” (para ouvi-la, clique no nome). A maneira curiosa como ele pronunciava o nome da música fez com que os colegas de trabalho  começassem a chamá-lo de “Flumenal”.

Por outro lado, informações seguras garantem que a eficiente servidora municipal Marinylda Cavenaghi Nacca será uma das candidatas a vereadora pelo PMDB. O pai de Marinylda, o antigo “manda-brasa” José Carlos Cavenaghi, foi vereador em Jales por quatro legislaturas seguidas, de 1969 a 1988.

CHICO BUARQUE DO BRASIL – 68 ANOS

Em março, a professora Tatinha – acompanhada pelo meu filho Artur e minha nora Ticiane – foram a São Paulo especialmente para ver o show do Chico Buarque. E, como todo mundo que gosta de música boa, voltaram maravilhados. Mas, pra falar do Chico, é preciso ter talento, coisa que não tenho. Tomo emprestado, então, trecho de um texto de outro Chico, o Alencar, deputado federal pelo PSOL:

Hoje, dia 19 de junho, Chico Buarque de Hollanda está completando 68 anos. Deveria ser feriado. Chico é daquelas pessoas que enchem toda a sua geração de orgulho. A romaria dos mutilados, o dia-a-dia das meretrizes, os planos dos bandidos, dos desvalidos, o que vive na idéia dos amantes e é cantado pelos poetas mais delirantes – nada é estranho à obra de Chico Buarque.

A massa de anônimos, o grande povo de pedros pedreiros, januárias nas janelas, genis apedrejadas, guris mortos no meio do mato, de papo pro ar, iracemas da América, helenas submissas e rosas que arrasam, tudo é matéria viva sobre a qual Chico construiu com inspiração e transpiração, “tijolo por tijolo num desenho mágico”, sua vasta criação.

E a melhor forma de celebrar seu aniversário, é trabalhar para que o bolo da renda e da riqueza nacional cresça e seja, num futuro próximo, compartilhado pelos meninos do Brejo da Cruz, que não podem mais se alimentar de luz.

E agora, ouçamos Chico Buarque cantando uma música da “Ópera do Malandro”. Na peça, a canção “O Meu Amor” era interpretada por Marieta Severo e Elba Ramalho. Foi essa composição de Chico – gravada também por Bethânia e Alcione, no disco Álibi – que revelou a ex-atriz Elba Ramalho para o mundo da música:

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