Categoria: Política

PASTOR EVERALDO, PRESO HOJE SOB SUSPEITA DE CORRUPÇÃO, BATIZOU BOLSONARO NO RIO JORDÃO

Como diria o professor tucano Marco Antonio Villa, “tudo em nome de Jesus”. A notícia é do Brasil 247:

Em 12 de maio de 2016, enquanto o Senado pegava fogo com a votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro mergulhava nas águas do Rio Jordão, no nordeste de Israel. Lá, foi batizado na igreja Assembleia de Deus pelo Pastor Everaldo, agora preso como um dos comandantes do esquema de corrupção de Wilson Witzel no Rio.

Num vídeo de pouco mais de 40 segundos de duração, espalhado pela assessoria do então parlamentar de extrema-direita, era possível ver Bolsonaro, que se diz católico, vestindo uma túnica branca. Na época, Bolsonaro estava no PSC.

Bolsonaro filiou-se ao PSC em março de 2016, dois meses antes de ser batizado em Israel. O partido foi o responsável por apresentar o ex-capitão como pré-candidato à Presidência da República para 2018. “Recebo a indicação como pré-candidato à Presidência da República pelo PSC como missão. Vamos afinar o discurso, mas pode ter certeza que o direcionamento será para a direita”, disse Bolsonaro, na época.

Ex-deputado, Everaldo tem um longo histórico de relação com o clã Bolsonaro, mas virou desafeto após o rompimento de relações entre o presidente e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

O Pastor Everaldo é um velho conhecido de esquemas fisiológicos no estado. Presidente do PSC desde 2015, onde foi companheiro de partido de Jair Bolsonaro até 2018, Everaldo foi chefe da Casa Civil de Antonhy Garotinho. Naquele tempo, a partir de 1999, formou uma parceria com o Eduardo Cunha.

Um dos feudos que Everaldo passou a dividir com Cunha era a Cedae, a estatal de águas e esgotos do estado. “No governo Witzel, o guloso Everaldo recebeu a Cedae como um presente do governador hoje afastado: pôde nomear à vontade e cuidar da estatal ao seu modo. A Cedae é deficitária e há anos está na fila para ser privatizada, mas os governadores sempre arranjam um jeito de empurrar com a barriga o processo”, informa o colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Na delação da Odebrecht, Everaldo aparece como tendo recebido R$ 6 milhões da empreiteira para que, em 2016, quando foi candidato a presidente da República, jogar sua candidatura a favor de Aécio Neves.

BOLSONARO ACUSA MAJU DE MENTIR E BOLSONARISTAS ATACAM APRESENTADORA NAS REDES COM FAKE NEWS

Deu no Brasil 247:

A apresentadora do jornal Hoje Maju Coutinho informou  que Jair Bolsonaro e seus ministros não homenagearam as vítimas da Covid19, durante a solenidade no Palácio do Planalto, com o tema  “Brasil vencendo a Covid”, ocorrida nesta segunda-feira (24). A informação é rigorosamente correta. Apenas uma médica fez menção aos mortos e os homenageou, obrigando os presentes a um minuto de silêncio, em clima de constrangimento.

Na sequência, Jair  Bolsonaro fez postagem acusando a emissora de propagar fake news e mostrou imagens da médica que prestou homenagem às vítimas. Não houve qualquer frase na fala do presidente da República ou de seus ministros prestando palavras de conforto às famílias ou citando as 115 mil pessoas que perderam suas vidas em decorrência do vírus. 

Após a postagem de Bolsonaro, robôs e bolsonaristas subiram #MajuMentirosa nos assuntos mais comentados do Twitter.

VEREADORES APROVAM REAJUSTE SALARIAL PARA PREFEITO, VICE E SECRETÁRIOS

A Câmara Municipal de Jales cometeu mais uma estranheza durante a sessão ordinária de ontem, segunda-feira, 24. Sem aviso prévio, nossos vereadores aprovaram – em regime de urgência – o projeto de lei 127/20, de autoria do próprio Legislativo, que reajusta os salários de parte dos agentes políticos de Jales.

O reajuste só passa a valer, porém, a partir de 1º de janeiro de 2022, e aí reside uma das estranhezas. Afinal, por que aprovar em regime de urgência algo que só vai entrar em vigor em 2022? 

Outra estranheza diz respeito ao fato de os vereadores colocarem o assunto em pauta durante o período, iniciado ontem, em que as sessões não são transmitidas, via rádio ou internet, por conta das eleições. Por sinal, essa é uma jabuticaba jalesense. Afinal, alguém já viu o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa interromperem a transmissão de suas sessões durante o período eleitoral?

Deixando de lado as jabuticabas, o fato é que, independentemente de transmissão ou não, as decisões da Câmara acabam repercutindo nas redes sociais e, no caso em questão, nossos vereadores estão sendo muito criticados. E com alguma razão, embora eles não tenham incluído no projeto reajustes para presidente da Câmara e para vereadores da próxima legislatura.

Ressalte-se que, desde janeiro de 2017, os salários dos vereadores estão fixados em R$ 5 mil. Em fevereiro de 2018, eles aprovaram uma elevação para R$ 5.175,00, mas o reajuste foi julgado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça. Da mesma forma, o salário do presidente da Câmara está congelado em R$ 6,6 mil desde 2017.

Não fosse a decisão do TJ-SP, os salários dos vereadores já estariam em mais de R$ 5,6 mil, enquanto os salários do presidente da Câmara já teriam ultrapassado os R$ 7,4 mil. 

Vamos aos valores aprovados ontem:

Prefeito: passa dos atuais R$ 20.420,00 para R$ 22.800,00, a partir de janeiro de 2022, um reajuste de 11,65%;

Vice-prefeito, secretários e chefe de gabinete do prefeito: passa de R$ 8.030,00 para R$ 8.990,00 o que significa um reajuste de 11,95%.

Presidente da Câmara e vereadores: permanecem em R$ 6.600,00 e R$ 5.000,00, respectivamente.

Em tempo: os vereadores Macetão, Tupete e Zanetoni, todos do PSD, votaram contra a aprovação do projeto.

CLÃ BOLSONARO TENTA INFLUENCIAR SUCESSÃO DO MP NO RIO PARA LIVRAR CARLOS E FLÁVIO

eu no Brasil 247:

O clã Bolsonaro já trabalha, segundo a Folha de S. Paulo, para exercer influência na escolha do novo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, que comandará o Ministério Público do estado, responsável pelas investigações contra o senador Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Apostando na queda do governador do Rio, Wilson Witzel, que está sob processo de impeachment, Flávio Bolsonaro tem se aproximado do vice-governador Cláudio Castro (PSC), que faria então a escolha do novo procurador-geral.

Witzel, por sua vez, foi aconselhado a retomar conversas com a família Bolsonaro com objetivo de se garantir politicamente caso seja derrubado do cargo.

A campanha para eleição interna no MP começa em setembro e o governador do estado do Rio é obrigado a escolher um nome da lista tríplice.

Flávio Bolsonaro já disse a aliados que gostaria de ser consultado pelo governador acerca do melhor nome para o MP.

VEREADORA É CONDENADA À PERDA DO CARGO POR PRÁTICA DE “RACHADINHA”

Com 55 mil habitantes, Monte Mor tem 15 vereadores, um exagero. O mandato da Professora Selma (Selma Fernandes de Souza Alves), do MDB, está suspenso desde fevereiro de 2018. Enquanto isso, a “rachadinha” do senador Flávio Bolsonaro vai sendo empurrada com a barriga. A notícia é do portal Conjur:

A 15ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou uma vereadora de Monte Mor e seu marido, também funcionário público, pelos crimes de corrupção passiva e concussão. A pena foi fixada em cinco anos de reclusão em regime semiaberto, além da perda do mandato da vereadora e do cargo público do marido.

De acordo com os autos, entre fevereiro e outubro de 2017, a vereadora e seu marido constrangeram um assessor de gabinete a transferir parte do salário dele, que seria repassado para a filha do casal, em um esquema conhecido como “rachadinha”. Caso o assessor não fizesse a transferência, seria exonerado do cargo, conforme a denúncia do Ministério Público.

Para o relator, desembargador Gilberto Ferreira da Cruz, não há dúvidas da conduta ilícita da veadora e do marido. Ele classificou de “induvidosamente antijurídicas e culpáveis” as condutas da vereadora e seu marido e disse que eles “são responsáveis diretos pelo resultado mais gravoso, cuidando-se de verdadeira coautoria funcional”.

O magistrado, por outro lado, reformou parcialmente a sentença de primeiro grau com relação aos crimes cometidos pelo casal, reduzindo as penas de 6 anos e 10 meses para 5 anos de reclusão.

NOVE SERVIDORES MUNICIPAIS SE AFASTARAM PARA DISPUTAR ELEIÇÕES

Pelo menos nove (09) servidores públicos municipais solicitaram afastamento do serviço para concorrer a uma vaga de vereador nas eleições deste ano. O último dia de trabalho deles foi na sexta-feira, 14.

É o mesmo número de servidores que se afastaram em 2016 para disputar as eleições daquele ano. No entanto, apenas dois nomes são repetidos: o do auditor fiscal Ricardo Augusto Junqueira e do enfermeiro Pedro Artur dos Santos, o Pedrinho do Pronto-Socorro.

Ricardo Junqueira está indo para a sua quinta disputa. Ele disputou as eleições de 2000 (119 votos), 2004 (533), 2012 (411) e 2016 (599 votos). Como se pode notar, Junqueira nos deu uma folga em 2008. Ele se mudou do PPS (atual Cidadania) para o PSDB.   

Já o Pedrinho do Pronto-Socorro terá seu nome nas urnas pela terceira vez. Em 2012, no PMDB, ele obteve 289 votos e, em 2016, no PSB, mudou o apelido, por exigência da lei eleitoral, para Pedrinho Socorrista e aumentou um pouco seu eleitorado, obtendo 371 votos. Neste ano, ele disputará a eleição pelo Republicanos.

Entre os estreantes, estão o arquiteto Adriano Edson Lourenço (foto ao lado), que, depois de uma temporada em Dubai, voltou disposto a conseguir uma cadeira de vereador pelo MDB, a enfermeira Ana Carolina Lima Amador, também do MDB, e o funcionário da Secretaria de Obras, Fábio Lima (PT).

Os quatro restantes são Eva Ricci dos Santos (DEM), Moacyr Aparecido Secco (DEM), Maria Odete Custódio (DEM) e Carlos Alberto de Oliveira (PSDB).

Para quem acha que são muitos servidores se afastando do trabalho para disputar as eleições marcadas para novembro, eu lembro que, em Fernandópolis, nada menos que 22 servidores se afastaram.

DINHEIRO QUE FALTA PARA A EDUCAÇÃO SOBRA PARA OS MILITARES

Em 2018, o Brasil tinha 5.290 generais na reserva (aposentados) e apenas 140 na ativa. O salário de um general? R$ 30,2 mil. O texto é do colunista Ricardo Kotscho, no UOL:

Alguém viu por aí o pastor Milton Ribeiro, quarto ministro da Educação nomeado por Bolsonaro, já faz mais de um mês? Até agora ele não apareceu em público para comentar os cortes no orçamento do seu ministério nem para apresentar um plano de trabalho.

Só fui ver a cara dele domingo numa foto na capa da Folha, falando no telão da igreja presbiteriana Jardim da Oração, em Santos (SP), onde ele continua no seu ofício de pastor-titular.

Já tivemos ministro da Educação lunático; um colombiano que mal falava português; depois, veio um caçador de “comunistas” semianalfabeto, terraplanista alucinado, já despachado para o Banco Mundial; em seguida, um professor cheio de títulos fajutos que não chegou a tomar posse e, agora, professores, estudantes e pesquisadores estão nas mãos de um fantasma.

Isso explica muita coisa. Se a Educação já estava jogada às traças, com seguidos cortes no orçamento, vai ficar pior ainda no ano que vem.

Vejam o absurdo: “Ministério da Defesa deve ter mais dinheiro do que a Educação em 2021”, informa o repórter Mateus Vargas, no Estadão desta segunda-feira.

“Segundo a previsão, a Defesa terá um acréscimo de 48,85% em relação ao orçamento deste ano, passando de R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões em 2021. Enquanto isso, a verba do Ministério da Educação deve cair de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões”.

Para os militares, tudo; para o resto, “o cobertor está curto”, segundo o presidente Bolsonaro em sua última live. Por acaso o país está em guerra para destinar R$ 5,8 bilhões a mais para as Forças Armadas do que para a Educação?

Bolsonaro deixou de ser militar há mais de 30 anos — “um mau militar”, como o definiu o ex-presidente Geisel — mas não esqueceu dos companheiros de caserna que o afastaram dos seus quadros quando planejava jogar bombas nos quartéis. Depois, seria absolvido pelo Superior Tribunal Militar.

Na Câmara dos Deputados, onde se alojou no baixo clero do Centrão, que agora levou para o governo, o ex-capitão sempre foi um líder sindical dos militares e defensor da ditadura e de torturadores.

É o caso de se perguntar por que e para que as Forças Armadas precisam de tanto dinheiro. Numa rápida pesquisa, encontrei um levantamento do repórter Lúcio Vaz sobre gastos militares com pessoal.

Em 2018, o Brasil contava com 5.290 generais na reserva (aposentados) e apenas 140 na ativa. Só com os generais de pijama o Brasil gastava na época R$ 1,7 bilhão por ano, antes dos benefícios oferecidos por Bolsonaro.

Quantos exércitos no mundo podem se dar a esse luxo?

Com as bonificações do “adicional de habilitação”, que chegam a 73% dos salários, já incorporado no holerite de julho, o impacto na folha de pagamentos deste ano será de mais R$ 1,3 bilhão e, em 2021, chegará a R$ 3,6 bilhões.

O salário dos generais subiu de R$ 22,9 mil para R$ 30,2 mil. Qual é o professor do ensino público que pode sonhar com um salário desses?

A folha de pagamentos já consome 91% das despesas da Defesa. Não sobra quase nada para comprar tanques, baterias antiaéreas, submarinos nucleares, canhões, aviões e munições. Mas também não precisa.

O que ameaça o futuro do Brasil não são inimigos externos, mas a ignorância, a falta de recursos e de um projeto para a Educação, a Ciência e a Saúde, a proteção da Amazônia e do Pantanal.

Não será certamente taxando os livros, que para o ministro da Economia, Paulo Guedes, “são coisa de rico”, que nossa Educação vai melhorar.

O ministro-fantasma da Educação ainda não se manifestou sobre o assunto. Quantas audiências ele já teve com o presidente? O que foi decidido?

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