Quando ele abre a boca, só sai besteira. A notícia é do Conjur:
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, criticou duramente a fala em que o presidente Jair Bolsonaro incita seus apoiadores a invadir hospitais. E uma live, o mandatário insinuou que governadores e prefeitos estariam falsificando os números da pandemia de Covid-19 no país — que até este domingo já matou ao menos 42.791 no Brasil.
“Tem um hospital de campanha perto de você, tem um hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente tá fazendo isso, mas mais gente tem que fazer, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não”, disse o presidente nas redes sociais.
Também por meio das redes sociais, o ministro lembrou que “invadir hospitais é crime — estimular também. O Ministério Público (a PGR e os MPs Estaduais) devem atuar imediatamente. É vergonhoso — para não dizer ridículo — que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública”.
Três crimes:
A advogada criminalista Jacqueline Valles afirma que, ao incentivar que as pessoas se exponham a um grave risco invadindo hospitais, o presidente pode ter incorrido em três crimes descritos no Código Penal. “A fala pode ser enquadrada nos artigos 268, 286 e 287. Ao incentivar seus seguidores a invadirem hospitais, o presidente incita que as pessoas cometam crime contra a saúde pública e faz apologia ao crime”, explica.
PGR pede investigação:
Diante dos recentes acontecimentos, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, solicitou a abertura de investigação contra os responsáveis por promover invasões a hospitais na pandemia. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
“Conforme amplamente divulgado nos meios de comunicação em massa, nos últimos dias, têm ocorrido, em variados locais do país, episódios de ameaças e agressões a profissionais de saúde que atuam no combate à epidemia do vírus Covid-19, além de danos ao patrimônio público. Nesse sentido, chegou ao conhecimento deste signatário o conteúdo de gravação audiovisual de evento supostamente ocorrido na última terça-feira (9/6), em que um indivíduo ofende profissional de saúde em frente ao Hospital Regional de Ceilândia, causando perturbação ao funcionamento da mencionada unidade”, diz o pedido do PGR.
Na manhã deste sábado (13/6) a polícia do Distrito Federal desmontou o acampamento dos “300 do Brasil”, capitaneado pela alucinada Sara Winter.
A ação da polícia desmascarou a farsa. Não havia ninguém dentro das barracas.
As barracas de Sara eram armação pura, nos sentidos figurativo e literal.
Como um circo abandonado, não houve nenhuma resistência, por falta de quórum.
Sara usou o twitter para protestar e, para variar, mentiu:
Na noite de ontem, ao se deparar com a notícia de que o MPF deu 24 horas para que o procurador decida sobre o pedido de sua prisão, Sara reagiu de modo curioso:
“Estamos vivendo sob uma ditadura.”
Ué, mas não é esse governo que ela apoia?
Sara Winter precisa de tratamento psiquiátrico severo, intenso, de longo prazo.
Eu acompanho há algum tempo o Portal do José, que me foi indicado por um amigo, e já queria ter postado alguma coisa dele por aqui. O vídeo gravado por ele ontem tem apenas três minutos, mas, normalmente, suas análises – das quais, por equilibradas, gosto muito – tem cerca de 15 minutos.
José Fernandes Júnior, o José, é graduado em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado em Ciências Penais. É, também, pós-graduado em telejornalismo pela Universidade Estácio de Sá e professor de Direito Constitucional, além de pequeno empresário.
Confiram o vídeo em que ele fala sobre o pedido de Bolsonaro para que seus lunáticos seguidores invadam hospitais:
O guru de Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho, fez um vídeo atacando o jornalista Alexandre Garcia.
A gravação foi feita após Garcia falar que o motivo do vídeo em que Olavo ataca Bolsonaro, se deve ao fato de que o astrólogo deve R$ 2 milhões a Caetano Veloso por conta de uma indenização judicial, o que foi negado por por ele:
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta 4ª feira (10.jun.2020) a recriação do Ministério das Comunicações, que até então estava incorporado à pasta da Ciência e Tecnologia, do ministro Marcos Pontes.
O titular do novo ministério será o deputado Fábio Faria (PSD-RN), integrante do Centrão, grupo sem bandeiras ideológicas que se aproximou do presidente nos últimos meses. Fábio é marido de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos. O dono do SBT é apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
Com a nomeação de Faria, a área de comunicações volta para o PSD, partido de Gilberto Kassab. O presidente da sigla chefiou o Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicações durante a gestão de Michel Temer, de maio de 2016 até o final de 2018.
Em publicação no Facebook, Bolsonaro afirmou que a recriação da pasta das Comunicações será oficializada por medida provisória. O texto ainda não foi publicado no Diário Oficial da União.
Com a mudança, o governo Bolsonaro passa a ter 23 ministérios (conta que inclui o Banco Central e a Advocacia Geral da União). O governo Temer terminou com 29 pastas.
Criado em 1985 no governo de José Sarney, o Ministério das Comunicações foi incorporado à pasta hoje comandada por Marcos Pontes em 2016, por decisão de Temer.
Após propagar um discurso de ódio nas redes sociais, classificando o movimento negro como “escória maldita”, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo Nascimento, pediu escolta 24 horas por dia para a Polícia Federal alegando que está recebendo ameaças pela internet.
Segundo a coluna de Bela Megale, na edição desta terça-feira (9) do jornal O Globo, o pedido chegou à Superintendência da PF no Distrito Federal na sexta-feira (5), três dias depois do vazamento da declaração de Nascimento sobre o movimento negro.
“Eu exonerei três diretores nossos. Qualquer um deles pode ter feito isso. Quem poderia? Alguém que quer me prejudicar, invadir esse prédio para me espancar, invadir com a ajuda de gente daqui… O movimento negro, os vagabundos do movimento negro, essa escória maldita”, diz no trecho da gravação vazado.
Após a divulgação do áudio, o presidente da Fundação Palmares não se retratou e se limitou a dizer que se tratava de uma “gravação ilegal” e que foi feita sem seu conhecimento.
Nascimento também ofendeu a cantora Alcione, depois que ela reagiu à gravação e o chamou de “sem noção” em uma live. Ele afirmou que a cantora é “barraqueira que incita ao crime e à violência contra um negro que tem opiniões próprias”.
Parece que a agitadora bolsonarista está com medo de ser presa. A notícia é do portal Catraca Livre, que continua no ar após a morte de seu fundador, o Gilberto Dimenstein:
Sara Winter, teve seu pedido de asilo politico na Embaixada dos Estados Unidos negado. O advogado da blogueira apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Bertoni Barbosa de Oliveira, informou que fez a petição informal mas não poderia dar detalhes do encaminhamento do pedido.
Segundo ele, a negativa veio fundamentada no cenário de pandemia do país, já que brasileiros estão proibidos de entrarem nos EUA. Segundo o advogado, a moça teria que ficar na embaixada, sem dar declarações e ‘não poderia fazer o que faz hoje’, ‘teria que ficar quietinha até a abertura, que ninguém sabe quando’, contou ao Correio.
O pedido foi feito após o ministro Alexandre de Morais enviar à PGR pedido de investigação de Sara Winter por declarações em que o ameaça.
Sara Winter procurou asilo na embaixada dos EUA com medo de ser presa preventivamente no âmbito das investigações do inquérito das fake news. Com a negativa, a blogueira segue na mira da PF.
Apoiadora de Bolsonaro, Sara é uma das lideranças do movimento “300 do Brasil”, acampados em Brasília desde início de maio. No dia 30 do mês passado, eles fizeram um protesto em frente ao Supremo. Com tochas e máscaras, o protesto fazia referência a ações do Ku Klux Klan (KKK), organização racista originada nos Estados Unidos que fala em supremacia branca e já cometeu diversos atos violentos contra negros.
Nunca tivemos um governo tão bagunçado! A Regina Duarte foi despachada do cargo de secretária nacional da Cultura há 15 dias, mas ainda não foi exonerada porque o “presente” reservado pra ela na Cinemateca de São Paulo não existe. E o bolsominion que estava cotado para substituí-la – o ator Mário Frias – já está sendo fritado pelo gabinete do ódio antes de assumir o cargo.
O sujeito nomeado para o Banco do Nordeste não durou nem 24 horas no cargo. E agora, esse empresário que não entende nada de saúde já caiu antes mesmo de assumir. A charge é do Nani. E a notícia é do Correio Braziliense:
O empresário Carlos Wizard desistiu de atuar como secretário e conselheiro do Ministério da Saúde. A decisão foi anunciada neste domingo (7/6) por meio das suas redes sociais, depois de o empresário ser duramente criticado por ter sugerido a recontagem dos mortos causados pelo coronavírus no Brasil.
“Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima”, escreveu Wizard nas redes sociais.
Na nota, ele lembrou que havia sido convidado pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Mas, como não havia sido nomeado ainda, por enquanto estava atuando como “Conselheiro do Ministério da Saúde, na condição pro bono”.
Proprietário de empresas de produtos naturais, escolas de idiomas e sistemas de pagamento virtual, Carlos Wizard chegou a ser cotado para o cargo de ministro da Saúde depois que Nelson Teich deixou o governo. E nas últimas semanas começou a frequentar reuniões da pasta como conselheiro, sendo convidado, então, para virar secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos da Saúde.
O convite, contudo, foi alvo de duras críticas por parte sociedade civil, visto que ele não tem formação na área da saúde . E essas críticas se endureceram nos últimos dias, depois que Wizard sugeriu que os números de mortes do coronavírus poderiam estar sendo inflados pelos governadores brasileiros com o intuito de obter repasses maiores para os seus estados. Na sexta-feira (05/06), o empresário chegou até a defender a recontagem dos mortos de covid-19, alegando que os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), por exemplo, emitiu nota nesse sábado (06/06) dizendo que “repudia com veemência e indignação as levianas afirmações do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Wizard”. “Ao afirmar que Secretários de Saúde falseiam dados sobre óbitos decorrentes da Covid-19 em busca de mais ‘orçamento’, o secretário, além de revelar sua profunda ignorância sobre o tema, insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias”, acrescentou o Conass.