O vereador Rivelino Rodrigues(PP), líder do governo na Câmara, aproveitou a discussão de um requerimento que tratava da questão das taxas recém-aprovadas para lançar um desabafo contra aqueles que, no dizer do nobre edil, estão tentando enlamear o bom nome dos vereadores que aprovaram as taxas.
Esgrimindo um cartaz que ele disse ter encontrado em uma loja comercial, Rivelino afirmou que os vereadores do chamado “grupo dos 7” – o G7 – do qual ele faz parte, estão sendo “surrados e achincalhados” por pessoas que não estão preocupadas com o presente e o futuro do município.
Segundo Rivelino, os ataques já ultrapassaram os limites toleráveis. Ele avalia que os ataques fazem parte de uma movimentação política, cujo objetivo é atingir diretamente a imagem dos vereadores do G7. “Meia-dúzia de pessoas está usando outras pessoas como massa de manobra para denegrir a nossa imagem”, disse o vereador.
Rivelino deixou claro que não se sente ofendido pelo cartaz (e nem poderia, pois o cartaz não contém nada de ofensivo), mas, ameaçador, lembrou que toda ação gera uma reação e garantiu que os maledicentes que querem ver o seu nome na lama não ficarão impunes.
Na tarde de segunda-feira (14), a Polícia Federal informou à coluna de Rubens Valente, do portal UOL, que “não procede” a informação de que Adélio Bispo teria prestado novo depoimento no qual associou a facada que desferiu em Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, ao PT.
A informação, agora desmentida pela PF, veio a partir de postagem, no último sábado (12), feita por um perfil associado ao grupo hacker Anonymous, afirmando que Adélio “prestou depoimento gravado pela PF dizendo que a facada teria sido encomendada pela campanha de Haddad em 2018″.
“Carluxo irá usar esse vídeo. Eu tenho certeza, absoluta que Adélio foi coagido”, emenda o tuite.
Ao longo das investigações, no entanto, a PF já concluiu duas vezes que Adélio agiu sozinho. Ele está preso desde setembro de 2018 em uma cela da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), reagiu. “Bolsonaro e seus filhotes continuam a sanha de ataques a Lula e ao PT. Produzem fake news, mentem o tempo todo e querem tirar o foco do debate q realmente interessa, a vida do povo”, escreveu em seu perfil do Twitter.
“A mentira dos bolsonaristas acaba de cair por terra. A Polícia Federal desmentiu nessa segunda-feira (14) que haja depoimento de Adélio Bispo atribuindo ao PT a facada contra Bolsonaro. A informação tem sido ostensivamente divulgada por bolsonaristas em redes sociais e grupos de Wathsapp. A mentira não vai vencer a verdade”, afirmou ainda a dirigente petista em postagem no Instagram.
A Câmara Municipal de Jales aprovou ontem, em regime de urgência, o projeto de lei complementar nº 02/2022, que aumenta o número de secretarias de 10 para 12 e cria alguns cargos comissionados de livre nomeação (cargos de confiança). Ao fim e ao cabo, a aprovação do projeto significará, segundo números da própria Prefeitura, um crescimento de R$ 2 milhões/ano nas despesas com a folha de pagamento.
Mais uma vez, como já ocorreu na aprovação das taxas incluídas no carnê do IPTU, alguns vereadores deram uma demonstração de que confiam na falta de memória do eleitorado. E com razão! Até outubro de 2024, tudo o que eles andam aprontando já terá sido esquecido pelos eleitores.
Para não chamar a atenção da população, que anda revoltada com a história do IPTU, o projeto do prefeito não foi colocado na pauta de votações, mas…
Mas, dessa Câmara pode-se esperar tudo. Ou nada! Na última hora, o projeto foi colocado em discussão e aprovado por seis votos favoráveis (Rivelino, Gouveia, Andrea Moreto, Deley, Zanetone, Bruno de Paula) e quatro contrários (Carol Amador, Hilton Marques, Elder Mansueli e Bismark).
Os vereadores favoráveis usaram a mesma desculpa esfarrapada do prefeito – a de que a Prefeitura precisa de engenheiros para elaborar projetos – o que não bate com o que consta do projeto. Na verdade, o projeto está criando duas novas secretarias e diversos cargos que nada tem a ver com a engenharia.
Durante a discussão da propositura, alguns vereadores – como Bruno de Paula e Deley Vieira – se preocuparam menos em defender o projeto e muito mais em atacar colegas contrários à aprovação. Bruno, por exemplo, parece ter uma certa predileção por criticar a vereadora Carol.
Já o vereador Deley resolveu pegar Elder Mansueli para Cristo. Deley é um caso curioso, pois começou o mandato aparentemente como opositor, denunciando o possível direcionamento de uma licitação, mas, depois disso, por algum motivo, se tornou um dos mais ferrenhos defensores do prefeito.
Mas o discurso mais curioso da noite ficou por conta do vereador Ricardo Gouveia. Sob o pretexto de defender a criação de cargos de confiança, ele resolveu dizer que a própria Câmara possui vários cargos de confiança e deveria, então, dar o exemplo, realizando um concurso.
Gouveia, pelo visto, ainda não conhece nem mesmo o órgão em que trabalha. Já houve um tempo em que o Legislativo possuía seis ou sete cargos de confiança, mas, em 2016, após firmar um TAC com o Ministério Público, a Câmara realizou um concurso público e preencheu parte desses cargos com servidores efetivos. Atualmente, a Câmara tem apenas dois cargos de confiança que, por sua natureza, não necessitam ser preenchidos por servidores concursados.
Em tempo: Normalmente, um projeto de lei complementar – como é o caso desse que foi aprovado ontem – necessita de uma segunda votação, no mínimo dez dias depois da primeira, mas o desprezo dos vereadores governistas pela transparência e pela opinião pública é tamanho que eles mesmos pediram que o projeto fosse votado em regime de urgência especial, o que dispensa a segunda votação.
A tensão com a movimentação de tropas na fronteira entre Rússia e Ucrânia colocou o mundo – e o mercado – em alerta. O conflito tem dimensões geopolíticas que remetem à Guerra Fria e que podem afetar o Brasil significativamente. De acordo com especialistas, um dos maiores riscos para o país é mais uma disparada do preço dos combustíveis e a queda representativa da exportação de carne.
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o país negociou um total de US$ 2,7 bilhões (R$ 14,3 bilhões) em produtos da Rússia em 2020. Desse total, US$ 53,6 milhões (R$ 285,6 milhões) foram gastos na importação de óleos combustíveis.
O preço do petróleo saltaria, caso a Rússia diminuísse seu fornecimento aos consumidores. “O Brasil pode ser prejudicado. Se a invasão acontecer, o suprimento de petróleo da Europa vai ficar comprometido e o preço deve explodir com a disparada do dólar, o que resultaria em um aumento da gasolina e do gás natural, por exemplo”, afirmou a especialista em relações internacionais e conflitos de guerra Maria Eduarda Siqueira ao Metrópoles.
Ela ainda explica que, se o barril do petróleo subir dos atuais US$ 87 para US$ 100, o litro da gasolina pode chegar a custar R$ 10 no país.
A mesma preocupação é observada em relação ao preço das carnes. O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina, e tem a Rússia como uma grande importadora. Em novembro, a gigante do Leste Europeu planejava estabelecer uma cota de importação isenta de impostos de até 200 mil toneladas de carne bovina para 2022. Com a invasão à Ucrânia, os planos devem mudar.
“A Rússia pode parar de comprar a carne brasileira, a depender do que acontecer em termos de fluxos de navios, e é possível haver problemas com os fertilizantes que importamos e com nossas exportações de alimentos, sobretudo carnes”, analisa a internacionalista.
Não demora e essa delegada será enviada para o exílio de Volta Redonda, onde já está o delegado Alexandre Saraiva, que ousou mexer com os madeireiros da Amazônia. Deu na Carta Capital:
Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal afirmou que a estrutura do “gabinete do ódio”, grupo que seria formado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro com assento no Palácio do Planalto, é usada por uma milícia digital que atua contra a democracia e promove ataques às instituições.
As informações constam de relatório parcial enviado pela delegada Denisse Ribeiro (foto).
Como mostrou O GLOBO, a relação de Bolsonaro com a suposta milícia digital passou a ser investigada pela PF, após a análise de que o modus operandi do presidente ao disseminar desinformação sobre urnas eletrônicas é semelhante ao usado pelo grupo que atua nas redes sociais.
A PF diz ainda que a estrutura do chamado “gabinete do ódio”, composto por assessores do Palácio do Planalto, fez parte da disseminação de notícias falsas.
O inquérito que investiga a suposta atuação de uma milícia digital foi aberto no ano passado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A nova apuração foi aberta depois que o procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou o arquivamento de outra investigação a respeito de Bolsonaro e aliados.
No relatório, a PF também sustenta que a organização criminosa digital foi usada para disseminar notícias falsas sobre medicamentos ineficazes contra a Covid-19, o chamado “tratamento precoce”.
O relatório foi enviado nesta quinta-feira ao STF para apresentar um panorama das investigações das milícias digitais até o momento. A PF detectou ainda que a divulgação de medicamentos ineficazes contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, usou a estrutura das milícias digitais.
Em entrevista a Daniela Pinheiro, no Portal Uol, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, afirmou que não duvida que Lula (PT) possa ser assassinado durante a campanha às eleições presidenciais até outubro.
“Não duvido. Essa turma do outro lado é sanguinária, não tem limites. Pode vir um doido e fazer isso mesmo“, disse, ao ser indagado se Lula deveria redobrar os cuidados com a segurança pessoal por correr risco de ser assassinado.
Barbosa, que pediu desfiliação do PSB há 10 dias – partido pelo qual quase foi candidato à Presidência -, classificou como “jogada de mestre” a eventual chapa entre Lula e Geraldo Alckmin (Sem partido).
“Só um cara muito experiente politicamente para fazer um troço desses”, disse, referindo-se ao pré-candidato petista.
O ex-ministro, que foi o relator do processo sobre o chamado mensalão no STF, ressalta que uma eventual vitória de Lula ainda está distante.
“Esse jogo está longe de estar definido, como os analistas estão dizendo. Tem que observar, ver o que vai acontecer ainda. É preciso esperar o começo da campanha de verdade”, ressaltando que aí “vai sair faísca no escuro”.
Essa tentativa de desvinculação é só um truque para enganar os incautos. O imparcial de Curitiba e esse japonesinho foram feitos uma para o outro. Deu na coluna do Leandro Mazzini, na IstoÉ:
A trapalhada verbal do deputado Kim Kataguiri (Podemos-SP) ao dizer que a Alemanha não deveria ter criminalizado os partidos nazistas mina a aliança de Sergio Moro (Podemos-PR) com o Movimento Brasil Livre (MBL) para as eleições de outubro.
Kim personifica o Movimento e será difícil agora o presidenciável colar sua imagem à dele. E desta forma Moro não poderá capitalizar o apoio do MBL sem desafiar o repúdio das redes sociais e da mídia – além, claro, da forte comunidade judaica no Brasil.
Após a repercussão do episódio, o ex-juiz, orientado por conselheiros, tratou de se desvincular da postura do parlamentar ao classificar o nazismo como “abominável”.
Em janeiro, Moro participou da filiação de Kataguiri e outras lideranças do MBL ao Podemos. Mas dirigentes já andam avisando que não querem o deputado no partido. Para piorar a situação , o PT vai pedir a cassação de Kataguiri no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Para o líder Reginaldo Lopes (MG), a atitude do deputado “estimula um movimento perigoso”.
Cerca de dez manifestantes quebraram os vidros da porta de entrada e ameaçaram os parlamentares. Segundo relatos, os seguranças também foram agredidos.
Os manifestantes se concentraram em frente à câmara de vereadores no início da sessão, por volta das 15h, e permaneceram no local por duas horas. Também tentaram impedir a saída de carros do estacionamento e fizeram ameaças aos funcionários e políticos.
A sessão chegou a ser suspensa por dez minutos e a transmissão ao vivo foi interrompida. A Polícia Militar foi chamada e os trabalhos prosseguiram.
O projeto que determina a implementação do passaporte da vacina foi aprovado por oito votos a sete. Sendo que o presidente da câmara de vereadores, Aluísio Braz (MDB), conhecido como Boi, precisou dar um voto para desempatar a votação.
A Quaest Consultoria divulgou nova rodada de pesquisa feita por encomenda da Genial Investimentos. A nova rodada mantém no mesmo patamar tanto o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. E indica a possibilidade de vitória de Lula ainda no primeiro turno. Além disso, Lula aparece como vencedor em todos os cenários simulados para o segundo turno.
No primeiro cenário testado pela Quaest, com um número maior de candidatos, Lula aparece com 45% das intenções de voto, mesmo percentual da rodada anterior. E todos os demais candidatos somam juntos 42%. Se as eleições fossem hoje, nesse cenário, Lula seria eleito no primeiro turno.
No cenário 1, abaixo do candidato do PT, Jair Bolsonaro aparece com 23%. E aparecem empatados em seguida, ambos com 7%, Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT). O governador de São Paulo, João Doria, candidato do PSDB, aparece com 2%.
No cenário 2, com bem menos candidatos, Lula mantém o mesmo percentual de 45%. Bolsonaro aparece com 24%. Sergio Moro vai a 9%. Ciro Gomes fica com 8%. E João Doria aparece com 3%.
No cenário 3, com Janones e sem Doria, Lula outra vez soma 45%. E Bolsonaro continua com 24%. Moro e Ciro mantêm seus percentuais de 9% e 8%. E Janones aparece com 2%.
Foi testado ainda um quarto cenário em que não há as candidaturas de Moro e João Doria. Nesse caso, Lula vai a 47%. Bolsonaro a 26%. Ciro Gomes, 9%. E André Janones, 3%.
Nos cenários de segundo turno, Lula vence todos os demais adversários. Numa disputa com Bolsonaro, ele tem 54% e o atual presidente tem 30%. Contra Moro, seria 52% a 28%. Contra Ciro Gomes, 51% a 24%. Contra Doria, 55% a 16%. E contra Janones, 56% a 14%.
A pesquisa foi realizada presencialmente e ouviu 2 mil pessoas entre os dias 3 e 6 de fevereiro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de cerca de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O juazeirense mais ilustre, o padre Cícero – que, segundo o Bolsonaro, nasceu em Pernambuco – deve estar se revirando no túmulo por causa dessa “homenagem” ao ex-juiz suspeito. Deu no DCM:
Pouquíssimos vereadores da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte (CE) acompanharam, na segunda-feira (7), uma sessão solene em homenagem ao ex-juiz Sergio Moro. O pré-candidato do Podemos à Presidência recebeu o título de cidadão honorário do município.
A sessão estava esvaziada quando Moro recebeu a honraria aprovada em 2015, na época em que ele comandava a Operação Lava Jato. A proposta havia sido feita pelo ex-vereador Tarso Magno e assinada pelo então vice-presidente da casa, hoje prefeito do município, Glêdson Bezerra (Podemos).
Esta foi a primeira vez que Sergio Moro visitou Juazeiro do Norte. O prefeito justificou que o título de cidadão juazeirense foi dado a ele por sua atuação na Justiça.
Em publicação no Twittter, o ex-ministro de Bolsonaro agradeceu os parlamentares: “Recebi o Título de Cidadão Juazeirense, na Câmara Municipal. Estou feliz de estar aqui e orgulhoso pela homenagem. Obrigado a todos e em especial ao prefeito de Juazeiro, Glêdson Bezerra e aos vereadores da Casa.”