CIDADE SUBMERSA: FALTA DE CHUVA DEIXA À MOSTRA RUÍNAS DA ANTIGA RUBINÉIA
O Diário da Região está publicando interessante matéria sobre a cidade de Rubinéia. Eis um trecho:
A falta de chuva e a consequente baixa do volume de água do rio Paraná trouxeram à tona as ruínas da antiga Rubinéia, inundada em 1973, após a construção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. Restos de construções que ficaram no fundo do rio reapareceram, atraindo visitantes e trazendo lembranças de uma cidade que literalmente precisou “trocar” de lugar. Um bar chamado “Fecha Nunca” pode ser considerado a pedra fundamental daquilo que viria a ser a antiga Rubinéia.
O local era a última parada dos trens da Estrada de Ferro Araraquara, no fim da década de 30. Dali para frente, só com as balsas para fazer a travessia do rio com destino ao Mato Grosso do Sul. Fundada em 3 de outubro de 1951, Rubinéia ganhou este nome graças ao dono das terras, Rubens de Oliveira Camargo. “A outra parte é por causa de dona Néia, mulher de Rubens. É uma homenagem”, conta o secretário de Turismo, Carlos Fernando da Silva.
Rubinéia era conhecida como a “Cidade dos Poetas”por levar em algumas de suas ruas o nome de grande poetas e escritores brasileiros. O mineiro Carlos Drummond de Andrade, após a inundação, homenageou a população de Rubinéia com o poema “Os Submersos”.