“MANIFESTO DE UM PARTIDO ESQUECIDO” – POR CARLA AYRES

A amiga Carlinha Ayres, que foi presidente da “Juventude Petista”, aqui de Jales, escreveu um belo texto sobre o partido, que começa assim:

Diz a lenda familiar, que sou petista “desde criancinha”. Lá nos idos dos meus 3 anos dizem que eu ficava extasiada pela figura da então candidata Esmarlei. Eu não compreendia nada, mas talvez o fato de ter uma mulher em meio a tantos homens carregando uma estrela de cor vibrante no peito já chamava a atenção daquela pequena criança.

Os anos se passaram e inevitavelmente fui me simpatizando cada vez mais com tudo o que se referia ao PT. De fato, eu só pude compreender mesmo o que era o partido quando já estava na adolescência. A simpatia que a princípio era motivada pelo simbolismo foi ganhando corpo quando vi que pessoas que sempre foram referência em minha formação, agora estavam defendendo “algo” relacionado àquela legenda.
 

O texto da Carlinha, completo, pode ser visto aqui. Vale a pena ler!

VEREADORES DE TAUBATÉ DECIDEM MANTER PREFEITO NO CARGO

No caso de Jales foi o Lewandowsky quem segurou o prefeito. Em Taubaté, o prefeito chegou a ser preso, mas os vereadores decidiram mantê-lo no cargo. A notícia é da Veja on Line:

São Paulo – Os vereadores da Camara Municipal de Taubaté, no interior de São Paulo, decidiram não cassar o mandato do prefeito da cidade, Roberto Peixoto (PMDB), na madrugada de hoje.

Oito vereadores votaram pela cassação e seis contra. Peixoto continuará no cargo, já que seriam necessários 10 dos 14 votos a favor da cassação para que o prefeito perdesse o mandato. A votação só foi encerrada por volta das 3h30. O processo seguirá na Justiça e na Polícia Federal (PF).

O inquérito da PF aponta suposto envolvimento do peemedebista em um esquema de corrupção, desvio de verbas federais destinadas a programas de ensino e saúde e lavagem de dinheiro.

Em junho Roberto Peixoto e a mulher, Luciana Flores, foram presos por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Após três dias de custódia em celas da PF, o casal foi libertado em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).  (por João Paulo Carvalho)

AVISO AOS NAVEGANTES

O visitante do blog, Alexandre Cordioli, mandou comentário com a explicação para um fato desagradável, cujo inteiro teor reproduzo abaixo. Aproveito a oportunidade para, mais uma vez, alertar aos comentaristas sobre os perigos das palavras mal colocadas. Como responsável pelo blog, procuro ser o mais democrático possível, pois sou adepto da liberdade de expressão.

No entanto, liberdade impõe também que se tenha responsabilidade. Infelizmente, algumas pessoas se utilizam do anonimato para ultrapassar a tênue linha que separa a crítica da irresponsabilidade ou da ofensa. Não tenho nada contra o anonimato, desde que ele seja utilizado para o debate de idéias, ou mesmo para a crítica responsável.

Àqueles que se utilizam do anonimato para ofender, um aviso: não é tão difícil assim descobrir autores de comentários. E mais: a empresa que hospeda o blog, que é de Curitiba, já recebeu alguns pedidos de identificação de IPs, encaminhados por autoridades aqui de Jales, com o objetivo de localizar os autores de alguns comentários. Portanto, muito cuidado na hora de comentar.

Voltando ao caso do Alexandre Cordioli, hoje recebi a visita do Leandro Mistilides, por sinal meu vizinho. O Leandro estava inconformado com o fato de alguém ter utilizado o nome dele para fazer alguns comentários. Não foi difícil saber de onde partiram os tais comentários. Abaixo, a explicação do Alexandre: 

alexandre cordioli
12 agosto 2011 às 14:31

Venho explicar que devido a confusão por usar um pc compartilhado o comentário que deveria ser da minha pessoa saiu com outro nome “leandro mistilides”, isso se deve por ter compartilhado o pc, então os comentários que foram enviados em nome de leandro mistilides foram enviados equivocadamente; esses comentários ficam a cargo de minha responsabilidade, Alexandre. Tudo foi esclarecido em uma conversa com o proprietário desse blog e o engano foi solucionado.

FALSIDADE IDEOLÓGICA: JUÍZA PRORROGA PRAZO PARA INVESTIGAÇÃO

A juíza da 4a. Vara Judicial de Jales, Renata Vilalba Serrano Nunes, autorizou a dilação do prazo, por mais trinta dias, para que o delegado que cuida do caso da Certidão assinada pelo prefeito Humberto Parini, conclua as diligências solicitadas pela procuradora de justiça Márcia de Holanda Montenegro. Em junho, a procuradora pediu novas diligências ao delegado, mas, pelo jeito, o prazo de um mês não foi suficiente.

Na fase anterior do processo, o delegado pediu ao prefeito documentos que comprovassem uma tal de “compensação de débitos” alegada por Parini, mas a Prefeitura demorou exatos 103 dias para enviar um calhamaço de papéis que não comprovavam coisa nenhuma. Dessa vez, a procuradora está pedindo documentos que comprovem alguma dívida da Prefeitura para com a Instituição Soler. Ainda que a juíza da 4a. Vara prorrogue o prazo por mais 103 dias, vai ser difícil que o prefeito mande tais documentos.

A procuradora está pedindo também uma cópia do processo licitatório onde a Certidão com declaração supostamente falsa foi utilizada. Se a procuradora reparar bem, vai ver que a licitação só foi revogada depois que a Instituição Soler, apesar de ter apresentado a tal Certidão, foi inabilitada pela falta de outros documentos.

E a procuradora pediu também que o delegado ouça novamente o prefeito.  Parini vai ter a oportunidade de desdizer a inverdade que sapecou no primeiro depoimento. Ele disse, em certo trecho que “posso assegurar que a formalidade (a compensação) foi cumprida pelo setor de contabilidade da Prefeitura”. Na verdade, a empresa quitou a dívida em dezembro de 2009, mas isso não se deu através de nenhuma compensação. A conta – cerca de R$ 50 mil – foi paga em suaves parcelas depois que a Câmara aprovou um reparcelamento de dívidas para todos os contribuintes em débito com a Prefeitura.   

PARINI CONVOCA CLAQUE PARA POSSE

Senti a falta do Anisinho! E da primeira-dama também! Abaixo, alguns registros fotográficos da nova posse do prefeito Humberto Parini, que ocorreu hoje, pela manhã. Além do presidente Claudir Aranda, apenas dois outros vereadores – Luís Especiato e Pérola Cardoso – compareceram à solenidade.

Me disseram que o estadista chorou ao discursar, mas, entre uma lágrima e outra, arrumou um tempinho para criticar um “aposentado que vive  tentando atrapalhar a administração”. O cerimonial, provavelmente com receio de que não houvesse ninguém para aplaudir o estadista, convocou alguns funcionários do Paço e do Fundo Social, além de funcionários da Aderj, para garantir o aplauso. Reparem, nas fotos, como o pessoal convocado para a posse estava feliz. Se quiser ver alguém mais de perto, clique em cima da foto.

 

 

UNS E OUTROS

Vejam como a Justiça é cega! Enquanto os seguidores do prefeito Humberto Parini comemoram a liminar concedida a ele por um ministro do STF, pelo menos quatro funcionários municipais não encontram motivos para festejar. Eles foram condenados à perda da função pública – do emprego, se preferirem – e, tendo apelado às instâncias superiores, tiveram todos os seus recursos negados.

O último desses recursos foi negado no dia 13/12/2010, pelo ministro Cesar Peluso, presidente do STF. Nesse dia, Parini comemorava mais um aniversário, mas foram os quatro servidores que ficaram com o “presente”. E qual teria sido o grave crime que eles cometeram? Os quatro servidores nem de longe desviaram dinheiro público com utilização de “notas frias”. Tampouco incentivaram companheiros a abrir empresas para participar de licitações na Prefeitura de Jales. Nem mandaram emitir certidões com declaração falsa.

Eles faziam parte da Comissão de Licitação durante o governo Rato e, em um certame licitatório de valor pequeno, realizado a poucos meses do final do mandato do ex-prefeito, não atentaram para o fato de que, no documento de duas das empresas participantes, constava o CPF de uma mesma pessoa como representante. Um indício de que teria havido direcionamento na licitação e que está custando a eles o emprego. E, nesses anos todos, custou também muito dinheiro com advogados, que eles tiveram que pagar do próprio bolso. 

Um desses funcionários nem participou da licitação, pois estava em férias. Mas também está processado e correndo o risco de perder a aposentadoria, depois de quase trinta anos de serviços prestados ao município. Os quatro servidores, que não tiveram a mesma sorte de Parini no STF, estão esperando a demissão a qualquer momento, uma vez que o Tribunal de Justiça já determinou a devolução do processo ao Fórum de Jales, para cumprimento da sentença.

Esse é o Brasil em que vivemos. Quem tem dinheiro ou poder, vai se safando. Quem não tem nem uma coisa, nem outra, vai se ferrando. Abaixo, a decisão do ministro Cesar Peluso, que acabou com as esperanças dos quatro servidores:

(Petição STF nº 46.329/2010) 

DESPACHO: 1. Diante do trânsito em julgado da decisão de fls. 316-317, nada há por prover. 

2. Baixem, pois, os autos ao Tribunal de origem. 

Publique-se. Int..

Brasília, 13 de dezembro de 2010. 

Ministro CEZAR PELUSO – Presidente 

GOVERNADOR DO ROTARY VISITA SANTA CASA

(por Vívian Curitiba)

A Santa Casa de Jales recebeu na manhã de hoje, dia 11, a visita do governador do distrito 4480 do Rotary Club, Pedro Appendino. Juntamente com outros rotaryanos, o governador esteve no hospital para conhecer as instalações, a estrutura, os equipamentos e ainda conversar com o provedor, José Devanir Rodrigues, o Garça. 

Garça apresentou todas as alas do hospital, falou sobre as dificuldades financeiras encontradas devido ao aumento do número de pacientes e o baixo repasse de verbas pelo SUS – Sistema Único de Saúde. “Contamos sempre com o apoio da população para ajudar a suprir nossas despesas que são muitas. Graças a comunidade e aos deputados de nossa região, temos conseguido manter a Santa Casa sem dívidas”, enfatizou o provedor. 

O governador Appendino elogiou a estrutura do hospital e parabenizou o provedor pelas reformas e mudanças feitas durante sua gestão. “Sabemos das dificuldades financeiras encontradas nas Santas Casas, mas é muito bom ver que, apesar disso, o hospital está caminhando bem”, disse.

JOVEM PRESO COM MACONHA EM CAMPO GRANDE(MS) DIZ QUE IA VENDER DROGA EM JALES

Deu no jornal Correio do Estado, de Campo Grande:

J.R.C., 21 anos, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante uma fiscalização de um ônibus, no Km 143 da BR 262, com itinerário Ponta Porã/Cassilândia (MS), na madrugada de hoje (11), por volta da 1h, em Água Clara (MS).

Segundo registro policial, foi localizado nas bagagens de Jean, cinco tabletes de maconha, totalizando 3,2 kg. Indagado sobre a origem do entorpecente, disse ter comprado a droga em frente a rodoviária de Campo Grande (MS), pelo valor de R$ 1.800.

Ele relatou ainda que iria revender a droga na cidade de Jales, em São Paulo, onde mora atualmente.

O autor e o entorpecente foram encaminhados para delegacia local.

FOLHA REGIONAL CONTINUA SENDO O JORNAL OFICIAL DO MUNICÍPIO

O jornal Folha Regional, do amigo Cuca, vai continuar sendo o responsável pela publicação dos atos oficiais do município, o que já vem ocorrendo desde 2006, quando a empresa Luciana Possebon Bologna & Cia Ltda ganhou a licitação promovida pela Prefeitura. O detalhe é que, para continuar sendo o jornal oficial, a Folha Regional reduziu em mais de 200% o preço que vinha sendo cobrado.

A nova licitação, na modalidade Pregão, foi realizada ontem. Disputaram-na, além da Folha Regional, o Jornal de Jales e a Folha Noroeste. Ao final da disputa, prevaleceu a Folha Regional com o preço de R$ 0,45 por centímetro/coluna. O preço que está sendo pago, atualmente, é de R$ 1,70 por centímetro/coluna, uma redução, portanto, de R$ 1,25.

Em 2010, a Prefeitura pagou um total de R$ 41.990,00 à Folha Regional. Se o novo preço (R$ 0,45) tivesse começado a vigorar no ano passado, o município teria pago por volta de R$ 12 mil pelo mesmo serviço.

É importante esclarecer que esse tipo de contrato pode ser prorrogado, no máximo, por cinco anos, cabendo ao prefeito – todos os anos – decidir pela prorrogação ou pela realização de uma nova licitação. Nesse caso, Parini preferiu ir prorrogando o contrato até o prazo máximo e só decidiu realizar uma nova licitação agora em 2011, porque a lei não permitia mais prorrogações.

No primeiro ano de Parini, 2005, o Jornal de Jales era o responsável pela publicação dos atos oficiais. Findo o primeiro ano de contrato, Parini poderia tê-lo renovado, mas, àquela época, ele considerava o jornalista Deonel Rosa Júnior um adversário do PT, e, por conta disso, preferiu não renovar o contrato com o Jornal de Jales. Percebem como o mundo dá voltas?

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