OUTRA FRASE
“Bolsonaro diz odiar o PT, mas adora rebatizar programas petistas e inaugurar obras da era Lula e Dilma”
(Da deputada federal Érika Kokay. Bolsonaro está rebatizando o Bolsa Família [Renda Brasil] e o Minha Casa, Minha Vida [Casa Verde Amarela])
JORNAL DE JALES: NO FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLA JALES, VEREADOR VOTA CONTRA PROJETO DE SUA PRÓPRIA AUTORIA
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca a tragédia de uma família de São Francisco, que, em apenas três dias, perdeu três membros para a “gripezinha” causada pelo coronavírus. A matéria relata que, no dia 20 de agosto, faleceu a dona de casa Ana Angélica Ramos e, no dia seguinte, 21, foi a óbito a filha dela, Antonia Angélica Faez, a Toninha, servidora municipal da Prefeitura de São Francisco. No dia 23, mais luto com a morte do chefe da família, Antonio Pires da Silva. Segundo uma irmã de Antonio, tudo começou com sua sobrinha, Toninha, que foi contaminada na Prefeitura e, antes mesmo de ter algum sintoma, acabou transmitindo o vírus para os demais membros da família.
O jornal está destacando, também, os elogios dos moradores do Jardim do Bosque e dos empresários do Distrito Industrial I às obras que estão sendo realizadas naqueles dois locais. Segundo a matéria, a gestão do prefeito Flá Prandi vem recuperando as outrora esburacadas ruas do Distrito Industrial, com serviços que estão custando mais de R$ 1,9 milhão, enquanto no Jardim do Bosque, que ficou esquecido durante mais de 20 anos, o aporte será ao final das obras, de R$ 3,3 milhões. Moradores e empresários reconhecem que, depois dos investimentos que estão sendo feitos, os dois locais nunca mais serão os mesmos.
As estimativas do IBGE divulgadas na quinta-feira, 27, que apontam um crescimento de apenas 0,19% da população de Jales nos últimos 12 meses; a visita que a pastora Flordelis, acusada de mandar matar o marido, fez a Jales em junho de 2010; os malfeitos do padre Robson, de Trindade(GO), que desviou dinheiro das doações feitas por fiéis; o casal de Jales que foi preso em Fernandópolis, por tráfico de drogas; a receita do casal Jamil Saad e Silvinha Saad, que são casados há 57 anos, para vencer a quarentena; e a festa clandestina realizada em uma chácara de Jales, que acabou na polícia, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior reverbera as dúvidas de muita gente sobre o projeto que reajusta os salários dos agentes políticos de Jales, que foi aprovado em regime de urgência pela Câmara, apesar do reajuste só valer a partir de janeiro de 2022. Deonel comparou a atuação do vereador João Zanetoni(PSD) às situações esdrúxulas narradas nas crônicas de Stanislaw Ponte Preta – pseudônimo do saudoso cronista Sérgio Porto – em seu famoso Festival de Besteiras que Assolam o País (FEBEAPÁ). Zanetoni, que foi um dos autores da propositura que reajusta os salários dos agentes políticos, votou contra o seu próprio projeto.
FRASE
“Me chame de puta, mas não me chame de bolsominion”
(Da ex-prostituta Bruna Surfistinha e agora empresária, DJ e escritora Raquel Pacheco, em resposta a ataques de bolsonaristas nas redes sociais).
FAGNER E DORI CAYMMI – “AS ROSAS NÃO FALAM”
O cantor e compositor Raimundo Fagner está se preparando, desde 2015, para lançar um novo álbum com músicas inéditas. Para tanto, ele vem compondo novas músicas em parcerias com Chico César, Clodo Ferreira, Fausto Nilo, Moacyr Luz e Zeca Baleiro.
No entanto, para tristeza de dois amigos deste blogueiro – o Tinhoso e o Odair Brassolatti, da Transportadora Zero Hora, fãs do cearense – o Fagner parece que vai, mais uma vez, adiar o projeto do álbum de inéditas. Por sinal, o último que ele gravou com músicas novas foi “Pássaro Urbano”, de 2014.
O motivo para o adiamento é que – menos mal – Fagner vai se dedicar a outro projeto: um disco de tom seresteiro, com músicas antigas, a maioria da década de 1930. A informação é do jornalista e crítico musical do G1, o Mauro Ferreira.
Segundo o Mauro, estão previstas as regravações de músicas como “Rosa” (que foi composta por Pixinguinha em 1917, e recebeu letra do compositor Otávio de Souza em 1937), “Malandrinha” (de Freire Júnior, 1927), “Maringá” (Joubert de Carvalho, 1931), “Noite Cheia de Estrelas” (Cândido das Neves, 1937), “Chão de Estrelas” (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), “Lábios Que Beijei” (J.Cascata e Leonel Azevedo, 1937) e “Deusa da Minha Rua” (Newton Teixeira e Jorge Faraj, 1939).
Além da safra 1920/30, Fagner deverá gravar, também, “Serenata do Adeus” (Vinícius de Moraes, 1958) e “As Rosas Não Falam” (Cartola, 1976). Com relação a esta última, não será a primeira vez que Fagner irá regravá-la.
A obra-prima do semi-analfabeto Cartola é umas das canções do álbum “Eu Canto”, de 1978, o quinto disco de Fagner. Afora isso, “As Rosas Não Falam” está também no disco “Me Leve”, de 2020, em bonito registro “ao vivo” de Fagner.
Raimundo Fagner Cândido Lopes irá completar 71 anos no próximo 13 de outubro. Apesar do nome bem brasileiro, que ele herdou da mãe, dona Francisca Cândido Lopes, Fagner é filho de um imigrante libanês de sobrenome Haddad Lupus.
No vídeo, Fagner canta “As Rosas Não Falam”, na boa companhia de Dori Caymmi.
A TRIBUNA: PREFEITURA DE JALES DEVE MAIS DE R$ 28 MILHÕES
No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca uma enquete feita junto a algumas personalidades locais, a respeito da reabertura de bares e restaurantes, um assunto que já causou polêmicas em outras cidades. Entre os entrevistados, estão os pré-candidatos a prefeito, Luís Henrique Moreira e Luís Especiato. O petista Especiato ressaltou que o assunto é delicado, mas que ele, sendo um legalista, seria favorável à reabertura, desde que respeitadas as normas sanitárias. Já o tucano LH Moreira diz que a condição de Jales é diferente de outras cidades, como Votuporanga e Santa Fé do Sul, e que alguma atitude precisa ser tomada. “Ficar apenas passivo esperando decisões tomadas longe da nossa realidade não é o ideal”, disse o pré-candidato.
Outro destaque é a matéria do repórter Alexandre Ribeiro, que trata de algumas dívidas da Prefeitura de Jales. Segundo a matéria, o município está devendo R$ 5,5 milhões para a Caixa Federal e outros R$ 6 milhões para a agência Desenvolve-SP. Mas o caso mais preocupante é relativo ao Instituto Municipal de Previdência. Cálculos do próprio Instituto apontam que a Prefeitura deveria pagar R$ 17,7 milhões ao órgão em 2020, mas até agora, foram pagos R$ 5,1 milhões, restando ainda R$ 12,5 milhões a serem pagos até o final do ano. De seu lado, a Prefeitura diz que já pagou R$ 30,6 milhões à Previdência somente neste ano de 2020.
O sucesso do 1º Workshop sobre engenharia, realizado pela Associação dos Engenheiros da Região de Jales; as estimativas do IBGE, mostrando que Jales tem o menor crescimento populacional entre as cidades da região; as comemorações do primeiro aniversário do Posto Xingu Avenida; a operação de combate ao crime realizada pela Polícia Militar de Jales no fim da tarde de ontem, sexta-feira; a aprovação pelos vereadores de Jales do projeto que elevam o salário do prefeito para R$ 22,8 mil; e a prisão, em Fernandópolis, de um casas de Jales com 10 tijolos de maconha, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, a informação dando conta de que os bastidores políticos da cidade estiveram agitados durante a semana. Entre outras coisas, correram fortes rumores garantindo que o prefeito Flá Prandi poderia desistir de sua anunciada desistência e voltar ao jogo eleitoral deste ano. Os boatos dizem que Flá estaria sendo pressionado por emedebistas a disputar a reeleição, mas o próprio prefeito disse à coluna que, na realidade, ele recebeu apelos de setores da comunidade, incluindo sindicados, empresários e políticos. Na página de opinião, o professor de língua inglesa do COC, Edílson Borghi, escreve artigo sobre o termo “comorbidade”.
SERVIDORA DO CRAS DE JALES MORRE EM DECORRÊNCIA DA COVID-19
A Prefeitura Municipal de Jales informou na noite de ontem, sexta-feira, o falecimento da servidora do Centro de Referência de Assistência Social, o CRAS, Eliana Martins Ribeiro, de 48 anos. Ela foi vítima da Covid-19.
Segundo nota da prefeitura, Eliana estava internada na UTI da ala de síndromes gripais da Santa Casa de Jales desde a segunda-feira, 24. Ela era casada e deixa dois filhos.
“O prefeito Flávio Prandi Franco, o vice-prefeito José Devanir Rodrigues, equipe do CRAS e todos os servidores públicos municipais se solidarizam com os familiares e amigos nesse triste momento de dor e manifestam o mais profundo pesar”, disse a Secretaria de Comunicação, em nota distribuída à imprensa.
Com isso, Jales registrou a 22ª morte por complicações da Covid-19.
DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é a estimativa populacional divulgada pelo IBGE, segundo a qual Jales – que tinha 47.017 habitantes em 2010 – agora tem uma população de 49.201 pessoas residentes, o que significa um aumento populacional de 4,64%. O jornal ressalta que o município de Pontalinda registrou um aumento de 14,7% em dez anos, passando de 4.010 habitantes para 4.674. Outra cidade que também apresentou aumento populacional acima da média foi Santa Fé do Sul com 11,3 %. A estimativa de pessoas residentes em Santa Fé, em 2020, é de 32.563, sendo que em 2010 esse número era de 29.235. O jornal destaca, ainda, que sete municípios da região de Jales tiveram crescimento populacional negativo nos últimos 10 anos. Entre eles, o que mais perdeu habitante foi Santana da Ponte Pensa.
Outro destaque do jornal é um requerimento do vereador Chico do Cartório(MDB), que está questionando o prefeito Flá Prandi se os policiais militares que exercem as funções da Atividade Delegada estão fiscalizando o cumprimento dos decretos municipais relativos à pandemia de Covid19 no município de Jales. Chico justificou que o convênio da Atividade Delegada estabelece que a Polícia Militar deverá, entre outras funções, fiscalizar questões relativas aos interesses do município. O vereador Chico do Cartório também questionou quantas advertências ou punições já foram aplicadas pela PM em infrações relacionadas ao coronavírus.
Na coluna FolhaGeral, o perspicaz redator-chefe Roberto Carvalho repercute comentários de bastidores que colocam a professora aposentada Marynilda Cavenaghi como provável vice-prefeita do pré-candidato tucano Luís Henrique Moreira no pleito de novembro. O colunista comenta, também, a possibilidade de termos, novamente, uma candidatura única, o que, para a maioria do eleitorado, seria uma situação aceitável. Roberto lembra, finalmente, que nas eleições de 2016, com candidatura única, 28.579 eleitores – ou 75,85% dos 37.676 eleitores de Jales à época – compareceram às urnas, enquanto 9.097 (24,15%) nem foram votar. Dos que compareceram, 5.047 (18,82%) anularam seus votos, enquanto 3.885 (13,59%) votaram em branco. No total, 18.389 (48,80%) eleitores deixaram de votar no candidato único.
CARLA ZAMBELLI DIZ TER SE CURADO DA COVID TOMANDO CLOROQUINA, MAS, SEGUNDO HOSPITAL, ELA NUNCA TEVE COVID
A moça é uma mentirosa compulsiva. Aliás, o que mais tem nesse governo Bolsonaro é gente mentirosa. A começar pelo capo. A notícia é do Brasil 247:
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) não foi infectada pela Covid-19. Seu quadro médico foi de endometriose aguda. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo hospital DF Star, em Brasília, onde ela ficou internada.
A fraude ganhou as redes sociais em meio a prints de postagens de Olavo de Carvalho e do portal G1, que fez a matéria sobre o desmentido técnico da instituição da saúde.
A matéria lembra que “a parlamentar é uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. De acordo com a assessoria de imprensa de Carla Zambelli, após anunciar que estava com o novo coronavírus, a deputada iniciou o tratamento com hidroxicloroquina.”
Ainda, segundo a reportagem, “Zambelli foi ao hospital nesta sexta para uma nova consulta. “Após extensa investigação clínica, a equipe médica que acompanha a deputada chegou à conclusão de que a mesma não teve a infecção pela COVID-19, e descartou o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico ou de outra doença autoimune.”
NEW YORK TIMES: EUA REPERCUTEM CORRUPÇÃO DA FAMÍLIA BOLSONARO E DESCOBREM TERMO ‘RACHADINHA’
Graças à familícia Bolsonaro, o termo “rachadinha” está se internacionalizando. Deu na revista Fórum:
A ameaça de agressão física do presidente Jair Bolsonaro contra um jornalista no fim de semana teve, como um dos efeitos, que a imprensa mundial passasse a se interessar mais pelo caso dos cheques depositados pelo ex-assessor Fabrício Queiróz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Nesta sexta-feira (28), o jornal estadunidense New York Times publicou uma reportagem na qual explica do que se trata o esquema de corrupção envolvendo a família do presidente, inclusive apresentando aos leitores o termo “rachadinha” e seu significado.
O título da matéria diz “Um negócio familiar: investigação por corrupção ameaça Bolsonaro do Brasil”, e o texto começa com “a pergunta que os brasileiros estão fazendo, e que pode ameaçar o futuro político do presidente Jair Bolsonaro: por que sua esposa e filho receberam pagamentos de um homem sob investigação por corrupção?”.
O veículo relata o episódio em que um jornalista pergunta a Jair Bolsonaro sobre os 89 mil reais depositados por Queiroz na conta da primeira-dama e a resposta do presidente ameaçando quebrar a boca do repórter. O New York Times também conta que “Bolsonaro e seu círculo íntimo, incluindo seus filhos, foram envolvidos em um número crescente de investigações criminais e legislativas, e a partir de então ele atacou repórteres, investigadores e até mesmo membros de seu próprio gabinete que ousaram questioná-lo”.
A reportagem traz ainda declarações de Bruno Brandão, diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil, dizendo que “a suspeita é que se tratava de um negócio familiar, que durou muitos anos e movimentou muito dinheiro (…) essas suposições são muito sérias, corroboradas por evidências sólidas, em uma investigação que se baseia em transações financeiras altamente irregulares”.
“Agora Bolsonaro, cuja surpreendente ascensão da periferia da política de extrema direita à presidência foi impulsionada por uma promessa de erradicar a corrupção e o crime, é acusado de minar o Estado de direito, à medida que os escândalos se aproximam cada vez mais do palácio presidencial”, conclui a matéria.