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A TRIBUNA: SINDICATO SAI FORTALECIDO DA GREVE. E DEIXA PREFEITA NICE EM SITUAÇÃO COMPLICADA
Eis a capa do jornal A Tribuna deste final de semana, que está destacando, mais uma vez, o grave problema da falta de manutenção da linha férrea que passa pela cidade.
Matéria do repórter Alexandre Ribeiro traz todos os detalhes da greve dos servidores municipais, que terminou na terça-feira. O jornal analisa a situação pouco confortável da prefeita Nice Mistilides, que terá de reajustar os salários e, ao mesmo tempo, diminuir os gastos com pessoal.
O ultimato dado pela Unimed à Prefeitura para que a municipalidade providencie uma alteração na escritura de comodato do recinto de exposições “Juvenal Giraldelli” e a conquista de mais um curso para a Fatec Jales são outros dois assuntos desta edição de A Tribuna.
O jornal destaca, ainda, um pedido de informações da Câmara sobre o uso de máquinas da Prefeitura. Um morador do Ribeirão Lagoa flagrou uma máquina trabalhando em uma propriedade particular, enquanto as estradas do bairro continuam abandonadas. E um empresário do Distrito III procurou o jornal para narrar outro fato parecido.
Os artigos do vice Pedro Callado e do atleta de alcova Marco Poletto; a bem cuidada coluna social do Douglas Zílio; a coluninha de intrigas políticas escrita por este aprendiz de blogueiro e, por fim, a cobertura completa da Festa das Mulheres, são outros destaques de A Tribuna.
DESGASTADA, PREFEITA MELHORA PROPOSTA E GREVE DE SERVIDORES CHEGA AO FIM
Depois de um desgaste totalmente desnecessário, a prefeita Nice Mistilides cedeu e chegou a um acordo com os grevistas, que inclui alguns pontos:
– reposição da inflação (5,9%) em maio, com efeito retroativo a fevereiro (data-base da categoria);
– reajustes de 1,5% em novembro e mais 1,5% em dezembro;
– auxílio alimentação de R$ 140 para todos os servidores;
– cesta básica de alimentos de R$ 100 para os aposentados que ganham até R$ 1.000;
No frigir dos ovos, os servidores terão, até o final do ano, um acréscimo de 9,11% aos seus salários mensais, bem próximo, portanto, dos 10% que eles cobravam da prefeita.
Além disso, a prefeita aceitou, também, negociar o polêmico caso das portarias. De acordo com o Sindicato, ela concordou em rever apenas os casos em que a portaria foi concedida em desacordo com a lei. Ninguém soube dizer quantos seriam esses casos, nem tampouco quanto isso representará em economia.
O acordo inclui, ainda, a reposição, por parte dos servidores, dos dias não trabalhados. Depois de tudo acertado, o supersecretário Aldo – que demonstrou não entender nada de acordo salarial – questionou o presidente do Sindicato sobre a legalidade da reposição dos dias não trabalhados.
Por fim, o presidente do Sindicato, José Luiz Francisco, garantiu que, independentemente do acordo, a coleta de assinaturas no projeto de iniciativa popular para diminuição dos cargos de confiança vai continuar.
Com a aprovação do acordo, que foi fechado por volta das 12:30 horas, os servidores já voltaram ao trabalho logo depois do almoço.
A prefeita terá, agora, que dar seus pulos para aumentar as receitas e diminuir as despesas. Segundo rumores, a folha de pagamento de fevereiro já bateu em 56% das receitas. A prefeita terá que baixar isso para 51%, sob pena de ser penalizada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Alguns vereadores – não todos – assumiram o compromisso de aprovar duas leis que a prefeita estará enviando para a Câmara, com o objetivo de aumentar as receitas. Uma das leis refere-se ao perdão de juros e multas dos devedores de impostos (Refis). A outra diz respeito à cobrança de ISSQN de empresas de fora, que prestam serviços em Jales.
SERVIDORES CONTINUAM EM GREVE. ACORDO PODE SAIR HOJE
A foto acima mostra o momento em que os servidores municipais se levantaram para dizer um sonoro NÃO à proposta enviada pela prefeita durante a sessão da Câmara, de ontem à noite. Isso aconteceu por volta das 21:00 horas.
Conforme o blog adiantou, a nova proposta da prefeita não era muito diferente do que já havia sido proposto anteriormente. A única novidade era o aumento no valor do auxílio alimentação, que passaria de R$ 100 para R$ 130.
Depois de recusar a oferta da prefeita, os servidores ficaram esperando por uma nova proposta. Por volta das 22:00 horas o vereador Tiquinho conseguiu um contato com a prefeita. Ela se recusou a ir até a Câmara, mas concordou em receber – em sua casa – o presidente do Sindicato, José Luiz Francisco.
Às 23:00 horas, quando muitos servidores já tinham ido embora, o presidente do Sindicato voltou do encontro com a prefeita e começou sua fala dizendo “a greve continua”.
Ele ressaltou, porém, que a prefeita se mostrou mais receptiva às reivindicações dos servidores. Ela ficou de estudar o que lhe foi proposto durante o encontro e dar uma resposta ainda hoje.
Zé Luiz garante que, se Nice concordar, o acordo será bom para ambas as partes. Ele inclui uma revisão no corte das portarias, negociação sobre os dias parados, aumento do auxílio alimentação para R$ 140 e reajuste de 6% agora e mais uns 3% até outubro ou novembro.
Como já se disse, Nice prometeu estudar a proposta e dar uma resposta hoje. Resta saber se, nesse intervalo, os maus conselheiros – aqueles que pregam o confronto – não voltarão a influenciar a prefeita. Abaixo, algumas imagens:
Por volta das 21:00 horas, o presidente do Sindicato, José Luiz Francisco, leu a nova proposta enviada pela prefeita, que, segundo ele, não era clara em vários pontos.
Às 23:00 horas, depois de reunir-se por cerca de uma hora com a prefeita , Zé Luiz volta ao microfone para dizer que a greve continua, mas que o acordo pode estar próximo. Segundo ele, Nice mostrou-se, de início, irredutível em alguns pontos, mas prometeu estudar o que lhe foi proposto.
Os servidores, que lotaram a Câmara desde às 20:00 horas, deixam o local por volta das 23:15 horas, sem o reajuste salarial.
Algumas servidoras aproveitaram para desfilar uma coleção de bolsas de fazer inveja à prefeita.
Este servidor parece ter gostado do assento do vereador Tiago Abra.
GREVE: NICE FARÁ NOVA PROPOSTA AINDA HOJE. QUE NÃO DEVERÁ SER ACEITA
A prefeita Nice Mistilides não foi à Prefeitura nesta segunda-feira. Ela passou quase que o dia inteiro reunida com seu staff. Recebeu bons e maus conselhos, mas, ao final, parece ter optado pelos maus, que incentivam o confronto.
Hoje à noite, durante a sessão da Câmara, ela deverá apresentar uma nova proposta aos servidores municipais em greve. Uma proposta, por sinal, que deverá ser rejeitada pelos servidores.
A única diferença com relação a proposta anterior – 5,9% de reposição, a partir de maio – diz respeito ao auxílio alimentação que é pago mensalmente pela Prefeitura. Os servidores estão reivindicando R$ 150,00. A prefeita vai oferecer R$ 130,00. E nada mais.
Com relação às portarias, a prefeita vai mesmo insistir no corte. Por outro lado, ela já teria decidido que não vai pagar os dias não trabalhados pelos grevistas.
A prefeita, incentivada pelos maus conselheiros, vai continuar apostando na queda-de-braço com o Sindicato. Ela insiste no discurso de que a greve é política e garante que o movimento tende a se esvaziar com o tempo.
A sessão da Câmara começa às 20:00 horas e promete ser movimentada. Durante o dia, comentou-se a possível formação de uma Comissão Processante para tentar cassar a prefeita. Os motivos para a abertura do processo de cassação estariam em dois artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal.
GREVE CONTINUA. PEDRO CALLADO PARTICIPA DE MANIFESTAÇÃO
Hoje pela manhã, os servidores municipais reuniram-se, mais uma vez, no estacionamento da Prefeitura Municipal. A palavra de ordem é manter a greve. A novidade desta segunda-feira foi a presença do vice-prefeito Pedro Callado e do vereador Claudir Aranda na manifestação dos servidores.
Callado deu uma longa entrevista ao Antena Ligada, onde reiterou a importante participação do PSDB na campanha eleitoral e na vitória da prefeita Nice Mistilides. Ele lamentou que o partido tenha sido deixado de lado pela prefeita.
Até o momento em que este aprendiz de blogueiro acompanhou a manifestação – por volta das 09:00 horas – a prefeita Nice não tinha aparecido para o trabalho.
Até aquele horário, tinham chegado apenas o supersecretário Aldo Nunes, o secretário de Administração Domingos Oliveira, o chefe de gabinete da Comunicação, Douglas Zílio, e o chefe de gabinete da prefeita, Roberto Timpurim.
Por volta das 10:00 horas, alguns sindicalistas se reuniram com Timpurim, que está tentando fazer o meio-campo entre a prefeita e os servidores. O Sindicato reiterou o pedido de reajuste salarial e pediu a suspensão dos cortes de portarias.
Os cortes de portarias ainda não foram comunicados oficialmente aos servidores, mas, sabe-se que a revogação de mais de 200 portarias já está pronta, faltando apenas ser entregue aos funcionários, para que eles deem o ciente.
Uma equipe da TV Tem chegou por volta das 10:00 horas para reportagem sobre o movimento grevista. Abaixo, algumas imagens da concentração de hoje.
O vice-prefeito Pedro Callado, acompanhado pelo vereador Tiago Abra, compareceu à concentração de hoje. Ele colocou-se à disposição para tentar intermediar um possível acordo.
O presidente do Sindicato, José Luiz Francisco, fez inflamado discurso, acompanhado atentamente por servidores, vereadores e pelo vice-prefeito, Pedro Callado.
Com as creches do município fechadas, alguns servidores tiveram que levar os filhos para a manifestação da manhã de hoje.
O vereador Claudir Aranda, aliado da prefeita, compareceu pela primeira vez a uma manifestação. Nos Correios, onde ele trabalha, também está havendo uma greve.
A Educação aderiu quase que completamente à greve. No meio da multidão de servidores, estavam diretoras de escolas, professoras, coordenadoras de creches, motoristas de ônibus, etc.
GREVE NA PREFEITURA DE JALES CHEGA À TELINHA DA TV
O jornalístico Tem Notícias, da TV Tem, noticiou, ontem, a greve dos servidores municipais de Jales. O vídeo com a notícia pode ser visto AQUI. Reparem que, ao final, a assessoria da prefeita alega que a greve é uma “manobra política”. Abaixo, o texto do portal G1:
Os servidores municipais de Jales (SP) estão em greve desde a manhã de sexta-feira (7). Os funcionários querem aumento nos salários e uma segunda rodada de negociações entre a prefeita Nice Mistilides e representantes da categoria não resultou em acordo na tarde de sexta-feira.
Na quinta-feira (6), o executivo ofereceu 5,9% de reajuste, e disse que o valor é o máximo que a prefeitura pode dar sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O sindicato dos servidores disse que não concorda com a proposta.
Segundo a prefeitura, cerca de 600 pessoas estão de braços cruzados. A coleta de lixo não será afetada, já que uma empresa terceirizada faz o serviço. O setor mais atingido deverá ser o da Educação. Se até segunda-feira (10) os funcionários não retornarem aos trabalho, as aulas devem ser suspensas.
A assessoria de imprensa do Executivo disse a greve é uma manobra política.