Categoria: Política

ATOR QUE OFENDEU LULA E DILMA DURANTE PEÇA NÃO PODERÁ CONTINUAR USANDO CANÇÕES DE CHICO BUARQUE

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A notícia é do Estado de Minas:

Após os comentários de Cláudio Botelho sobre Lula e a presidente Dilma durante apresentação do musical sobre sua obra em Belo Horizonte, Chico Buarque decidiu que não dará mais autorização para que o ator e diretor use suas canções neste ou em qualquer outro espetáculo.

Depois de um comentário de Cláudio Botelho, em cena, sugerindo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chamando a presidente Dilma Rousseff de “ladra”, a primeira sessão do espetáculo “Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos”, na noite de sábado (19/3), foi suspensa, aos gritos de “Não vai ter golpe!”, proferidos por uma parcela do público.

Apesar de não ter se manifestado oficialmente, a informação sobre a reação do cantor e compositor carioca foi repassada via sua assessoria de imprensa que ainda acrescentou: “Chico não deve dar nenhuma declaração, mas pode registrar que ele reagiu primeiro com espanto e depois com grande desagrado ao saber da postura do ator”, declarou ao Estado de Minas, o assessor do artista, o jornalista Mario Canivello.

Na internet, vários fãs do autor de A banda, Vai passar e Cálice se mostraram indignados com Cláudio Botelho, que durante a apresentação do espetáculo Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos fez um improviso em cena, sugerindo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chamando a presidente Dilma Rousseff de ‘ladra’. A hashtag #vetachico# tomou conta das redes sociais.

CONTAGEM DE MANIFESTANTES COLOCA DATAFOLHA EM CHEQUE

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A notícia é do Brasil 247:

A contagem de pessoas durante as manifestações em favor da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, nessa sexta-feira, 18, tem gerado críticas nas redes sociais.

Segundo o Instituto Datafolha, a manifestação reuniu apenas 90 mil pessoas na Avenida Paulista. Já nas manifestações pelo impeachment de Dilma, ocorridas no domingo, 13, no mesmo local, o Datafolha pontou 450 mil.

“Só otário acredita que a mesma quantidade de pessoas no mesmo espaço num dia da semana significa um milhão e meio e no outro 150 mil pessoas”, criticou a jornalista Hildegard Angel, em sua conta no Twitter.

Para o jornalista Luís Nassif, a estimativa de público de 90 mil pessoas na Paulista ontem, pelo DataFolha, “infelizmente destrói a reputação do instituto.”

“Para que a conta do DataFolha fosse correta, nesse mesmo espaço precisariam caber 5 vezes a multidão que lá se concentrou. Tente imaginar uma quantidade 5 vezes maior nesse espaço. Seria o primeiro caso de manifestantes em trës andares”, afirmou Nassif.

PREFEITO CALLADO DIZ ESTAR ASSUSTADO COM NEGATIVISMO DA GRANDE IMPRENSA

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O prefeito Pedro Callado(PSDB) aproveitou a coletiva de ontem para esclarecer que não fez nenhuma crítica à imprensa local, como alguém teria comentado. Durante sua fala, ele destacou o importante papel da imprensa livre, mas confessou estar assustado com a onda de negativismo da grande mídia nacional.

Você liga a TV ou abre o jornal e só vê notícias negativas. Aí você vê lá num cantinho do jornal, a notícia de que o Brasil está batendo recordes de investimentos estrangeiros. Como pode um país que está acabado – como querem passar para a nação brasileira – atrair ainda investimentos internacionais?”

Ao final, o prefeito confessa, também, que tem um determinado aí que eu não escuto mais. Ele começa a falar, eu mudo de estação. Será possível que não tem nada de bom pra falar?. Callado não citou nomes, mas tudo indica que, neste último caso, ele esteja falando do urubólogo Alexandre Garcia, cujos comentários são veiculados na Rádio Antena 102.

Vejam o vídeo gentilmente cedido pelo Beto Mariano, do portal A Voz das Cidades, e reparem que o prefeito está ladeado pelo deputado federal Fausto Pinato(PP) e pela deputada estadual Analice Fernandes(PSDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.

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Em tempo: o vídeo não mostra, mas, na sequência, o prefeito fala da influência da mídia sobre a opinião pública. E lembra que Jesus Cristo foi submetido ao julgamento da opinião pública que, talvez sob alguma influência maléfica, preferiu livrar a cara do Barrabás.

JORNALISTA AMERICANO DENUNCIA MÍDIA GOLPISTA BRASILEIRA

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Deu no blog Cafezinho:

Glenn Greenwald, conhecido mundialmente por ter sido o jornalista escolhido por Edgar Snowden para revelar ao mundo a espionagem em massa do governo americano, via NSA, publicou ontem à noite uma fortíssima denúncia contra o golpe midiático no Brasil.

Trecho:

“Ao contrário da descrição romantizada e mal informada (para dizer o mínimo) do Chuck Todd e Ian Bremmer de protestos sendo levantados “pelo Povo”, esses são, na verdade, incitados pela mídia corporativa intensamente concentrada, homogeneizada e poderosa, e compostos por (não exclusivamente, mas majoritariamente) pela parte mais rica e branca dos cidadãos, que por muito tempo guardaram rancor contra o PT e contra qualquer programa social que combate a pobreza.

A mídia corporativa brasileira age como os verdadeiros organizadores dos protestos e como relações-públicas dos partidos de oposição. Os perfis no Twitter de alguns dos repórteres mais influentes (e ricos) da Rede Globo contém incessantes agitações anti-PT. Quando uma gravação de escuta telefônica de uma conversa entre Dila me Lula vazous essa semana, o programas jornalístico mais influente da Globo, Jornal Nacional, fez seus âncoras relerem teatralmente o diálogo, de forma tão melodramática e em tom de fofoca, que se parecia literalmente com uma novela distante de um jornal, causando ridicularização generalizada nas redes. Durante meses, as quatro principais revistas jornalísticas do Brasil dedicaram capa após acapa a ataques inflamados contra Dilma e Lula, geralmente mostrando fotos dramáticas de um ou de outro, sempre com uma narrativa impactantemente unificada.

Para se ter uma noção do quão central é o papel da grande mídia na incitação dos protestos: considere o papel da Fox News na promoção dos protestos do Tea Party. Agora, imagine o que esses protestos seriam se não fosse apenas a Fox, mas também a ABC, NBC, CBS, a revista Time, o New York Times e o Huffington Post, todos apoiando o movimento do Tea Party. Isso é o que está acontecendo no Brasil: as maiores redes são controladas por um pequeno número de famílias, virtualmente todas veementemente opostas ao PT e cujos veículos de comunicação se uniram para alimentar esses protestos.

Resumindo, os interesses mercadológicos representados por esses veículos midiáticos são quase que totalmente pró-impeachment e estão ligados à história da ditadura militar. Segundo afirma Stephanie Nolen, correspondente no Rio para o canadense Globe and Mail: “Está claro que a maior parte das instituições do país estão alinhadas contra a presidente”.

De forma simples, essa é uma campanha para subverter as conquistas democráticas brasileiras por grupos que por muito tempo odiaram os resultados de eleições democráticas, marchando de forma enganadora sob uma bandeira anti-corrupção: bastante similar ao golpe de 1964. De fato, muitos na direita do Brasil anseiam por uma restauração da ditadura, e grupos nesses protestos “anti-corrupção” pediram abertamente pelo fim da democracia.”

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

folha noroeste 19.03.16Eis a capa do jornal Folha Noroeste deste sábado. O principal destaque vai para o deputado federal Edinho Araújo(PMDB), que foi ministro de Dilma e agora está se declarando a favor do impeachment da presidenta. Em nota, Edinho diz que já tem posição definida sobre o assunto e que votará em favor do Brasil. Em favor do Brasil e, por tabela, do vice-presidente Michel Temer, de quem é aliado.

Destaque, também, para o anúncio feito pelo prefeito Pedro Callado em entrevista coletiva sobre a possibilidade de Jales obter um empréstimo de R$ 4 milhões para investir em asfalto. A nova “Lei do Preço” e o sorteio de uma bezerra durante o próximo leilão em favor da Santa Casa são outros assuntos da Folha Noroeste. E os editais de proclamas publicados pelo jornal trazem uma novidade: o casamento do ex-vereador André Ricardo Viotto, o Macetão, que vai juntar as escovas de dentes com a Regiane Cristina.

Na coluna FolhaGeral, o redator-chefe Roberto Carvalho está informando que fontes ligadas ao PMDB de Jales garantem que o partido estuda seriamente a possibilidade de escolher um nome com boa visibilidade eleitoral e disputar a cadeira de prefeito com candidato próprio. Segundo as fontes do Roberto, o PMDB não pretende mais ficar a reboque de outros partidos que não conseguem ganhar eleições.

ATRIZ GLOBAL QUESTIONA GLOBO NEWS: CADÊ A COBERTURA?

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A notícia é do Brasil 247:

Pelo Twitter, a atriz global Leandra Leal cobrou da Globo News a cobertura ao vivo das manifestações pró-governo Dilma e em favor de Lula, da mesma forma que a emissora fez nos protestos do último domingo, contrários ao PT. Quase 3 mil pessoas retuitaram. O mesmo número de internautas curtiram a postagem.

Abaixo a postagem da atriz:

@GloboNews estou trabalhando e assim como domingo e ontem, queria acompanhar as manifestações, cadê a cobertura ao vivo?

DEPUTADA ANALICE FERNANDES CRITICA PROVINCIANISMO POLÍTICO DE JALES

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Pelo visto, a deputada Analice Fernandes(PSDB) anda bem informada sobre as discussões que rolam durante as sessões da Câmara de Jales. Em entrevista ao Jornal do Povo, da Rádio Assunção, ela criticou, sem citar nomes, o que classificou de “política pequena” praticada em Jales. “Aqui fica um briga boba, pequena e pessoal. Parece que não tem outras coisas pra serem discutidas no Legislativo”, desabafou a deputada.

Ela citou como exemplo o caso da Creche Escola do JACB, liberada pelo governo estadual. “Ficam tentando descobrir quem é o pai da criança: isso aqui é do deputado Rodrigo, isso aqui é da deputada Analice. Essa política pequena precisa parar de acontecer. O que interessa é que Jales foi contemplada”, disse a deputada.

Depois de afirmar que o secretário Rodrigo Garcia e o deputado federal Fausto Pinato(PP) são parceiros dela e que eles vão unir forças em benefício de Jales, Analice voltou às críticas: “É uma coisa de bastidores aqui em Jales, daquela política rasa, daqueles que não querem ver a nossa cidade melhorar. Fica essa coisa de café da esquina que, infelizmente, acontece em cidades mais provincianas”.

Mais detalhes sobre a entrevista de Analice na próxima edição de A Tribuna.

DESEMBARGADOR DE ALAGOAS DENUNCIA FRAUDE EM LIMINAR CONTRA LULA

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O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto defende na internet o impeachment da presidenta Dilma com um argumento singelo. “Se a Dilma cair, o dólar cai junto e poderemos viajar mais vezes para Miami e Orlando”. Isso, porém, é um problema dele.

Agora, no entanto, surge uma denúncia de fraude no processo em que ele concedeu uma liminar suspendendo a posse do ex-presidente Lula no cargo de ministro. Eis trechos do que diz o desembargador Tutmés Airan Albuquerque de Mello, de Alagoas:

O site “Tijolaço”, em matéria assinada por Fernando Brito, revela um detalhe assombroso e, no mínimo, suspeito: o juiz teria proferido sua decisão contra o Ex-Presidente no tempo recorde de 28 (vinte e oito) segundos!

Esse teria sido o tempo transcorrido entre o instante em que o processo foi remetido ao juiz para dar a decisão e o instante em que a decisão liminar foi deferida.

Há, porém, um fato de gravidade ainda maior.

O fato aparente de o juiz ter decidido o caso em 28 (vinte e oito) segundos provoca, apenas por si, uma razoável dúvida sobre a real possibilidade de que ele tenha tomado ciência do processo, analisado os argumentos da parte e, por fim, construído a decisão em tão brevíssimos instantes. Essa dúvida – plenamente justificável – dá margem a inúmeras especulações, mas indica de modo objetivo a existência de uma ilegalidade flagrante.

O que se dirá agora, no entanto, é a prova de que uma grave inconstitucionalidade foi cometida.

Os eventos narrados até aqui podem ser consultados na aba “Movimentação” da pesquisa processual. Cabe registrar que o sistema de acompanhamento processual permite consulta a outras 6 (seis) abas, dentre as quais está a de “Inteiro Teor”. É nela que se encontra informação aterradora: a decisão liminar foi incluída no sistema às 11:18:30 (EVENTO 6), 4min19s (QUATRO MINUTOS E DEZENOVE SEGUNDOS) ANTES de o processo ter sido encaminhado concluso para o juiz decidir!

Como é possível que a DECISÃO JÁ PRONTA tivesse sido incluída no sistema ANTES da Secretaria da 4ª Vara receber o processo e ANTES do juiz recebê-lo para decidir?

Do ponto de vista estritamente legal, é impossível!

O texto completo, do desembargador, pode ser lido aqui.

EM EDITORIAL, FOLHA CRITICA MÉTODOS DE MORO

Nem a Folha – ícone do PIG – aprovou as últimas intervenções do juiz Sérgio Moro. Eis o editorial de hoje, ao qual a Folha deu o nome de “Protagonismo perigoso”:

Em momentos de crispação nas ruas como estes que o Brasil conhece, nada mais importante que dispor de instituições sólidas e equilibradas, capazes de moderar o natural ímpeto das manifestações e oferecer respostas seguras dentro de um quadro de legalidade.

Preocupam, por isso, os sinais de excesso que nos últimos dias partem do Judiciário, precisamente o Poder do qual se esperam as atitudes mais serenas e ponderadas.

Não se trata de relativizar o peso das notícias acerca da Operação Lava Jato, ou de minimizar o efeito político e jurídico das gravações telefônicas divulgadas nesta semana.

O imperioso combate à corrupção, entretanto, não pode avançar à revelia das garantias individuais e das leis em vigor no país. Tal lembrança deveria ser desnecessária num Estado democrático de Direito, mas ela se torna relevante diante de recentes atitudes do juiz federal Sergio Moro, em geral cioso de seus deveres e limites.

Talvez contaminado pela popularidade adquirida entre os que protestam contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Moro despiu-se da toga e fez o povo brasileiro saber que se sentia “tocado pelo apoio às investigações”.

Ocorre que as investigações não são conduzidas pelo magistrado. A este compete julgar os fatos que lhe forem apresentados, manifestando-se nos autos com a imparcialidade que o cargo exige.

Demonstrando temerária incursão pelo cálculo político, resolveu assumir de vez o protagonismo na crise ao levantar o sigilo de conversas telefônicas de Lula (PT) bem no momento em que o ex-presidente se preparava para assumir a Casa Civil.

Por repulsiva que seja a estratégia petista de esconder o ex-presidente na Esplanada, não cabe a um magistrado ignorar ritos legais a fim de interromper o que sem dúvida representa um mal maior. Pois foi o que fez Moro ao franquear a todos o acesso às interceptações e transcrições que, como regra, devem ser preservadas sob sigilo.

Ao justificar a decisão, Moro argumenta de maneira contraditória. Sustenta que o caso, por envolver autoridades com foro privilegiado, deve ser remetido ao Supremo Tribunal Federal, mas tira da corte a possibilidade de deliberar sobre o sigilo das interceptações.

Pior, a lei que regula o tema é clara: “A gravação que não interessar à prova será inutilizada”. Quem ouviu as conversas de Lula pôde perceber que muitas delas eram absolutamente irrelevantes para qualquer acusação criminal. Por que, então, foram divulgadas?

Ademais, a conversa entre Lula e Dilma ocorreu depois que o próprio Moro havia mandado ser interrompida a escuta. Acerca disso o juiz a princípio não se pronuncia.

É sem dúvida importante que a população saiba o que se passa nas sombras do poder. Daí não decorre, obviamente, que os juízes possam dar de ombros para as leis. Mais do que nunca, o exemplo deve partir do Poder Judiciário –sua eventual desmoralização é o pior que pode acontecer.

OPINIÃO: “UM ATO POLÍTICO”

Estou tentando encontrar opiniões equilibradas, na internet, mas está difícil. Ambos os lados, petistas e antipetistas, tem seus representantes na imprensa e cada um defende suas teses com uma certa paixão. Encontrei esse texto do Mário Magalhães, um blogueiro do UOL, que eu não sei se tem lado. Confiram:

Ao contrário de tantos colegas jornalistas que se pronunciam como pós-graduados em direito penal e constitucional, não tive a oportunidade de assistir nem a uma mísera aula de introdução ao direito. Fica para a próxima encarnação.

Por isso, enquanto não conhecer a opinião de quem de fato domina o assunto, com pareceres e abordagens plurais, não me sinto em condições de formar juízo sobre dois aspectos essenciais do imbroglio em curso: se a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente e agora ministro Lula tentaram obstruir a Justiça. E se o juiz Sérgio Moro agiu nos marcos da lei ao liberar a divulgação de interceptações telefônicas de conversas de Lula com quem, como Dilma, aquele magistrado não é autorizado a julgar.

Sei que em 30 anos de jornalismo jamais ouvi falar de grampo com ordem judicial sendo feito no começo da tarde e retirado de sigilo, com propósitos de publicidade, no fim do mesmo dia, começo da noite. Ainda mais de chefe do Executivo, cujo foro é o Supremo Tribunal Federal. Lula e Dilma conversaram às 13h32 sobre o “termo de posse” do ex-presidente na Casa Civil.

Ignoro, reitero, se é correto ou não tal procedimento judicial.

Mas é evidente que a liberação das gravações, antes de serem enviadas ao STF, agora o tribunal com atribuições para julgar Lula, teve o poder de um ato político.

Durante a tarde, o anêmico segundo governo Dilma teve a impressão de que a chegada de Lula lhe conferia adrenalina.

À noite, o cenário se transformou, em virtude do gigantesco estrago político provocado pela publicação das conversas de Lula.

O gesto de Sérgio Moro foi um petardo muito mais político que judicial. Encurralou o governo.

O maior adversário de Lula e Dilma não é Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso ou Jair Bolsonaro.

É Moro, como nunca esteve tão claro.

Lula, do PT, enquanto for ministro será julgado pelo STF.

Mudou seu foro, como Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB. O tucano renunciou ao mandato de deputado federal para não ser julgado pelo Supremo, e sim por juiz de primeira instância, no processo do mensalão mineiro.

Com sua atitude de ontem como juiz, Moro reforçou sua condição de protagonista político.

Há quem goste, há quem não. É do jogo.

O inaceitável é agredir cidadãos por intolerância política, como já se testemunha nas ruas.

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