Categoria: Política

EX-AMANTE DIZ QUE FHC BENEFICIOU GLOBO COM EMPRÉSTIMOS DO BNDES

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Deu no Brasil 247:

Em nova entrevista, desta vez ao jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, a ex-amante de FHC, Mirian Dutra, dá detalhes da sua relação com o ex-presidente e de como ele usou o cargo para esconde-la. Segundo ela, o ex-diretor de jornalismo da Globo, Alberico de Souza Cruz, pode ter recebido uma concessão de uma TV em Minas Gerais como “retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique Cardoso” por ajuda-la a sair do Brasil. Mirian fala também de sua irmã, a quem chama de ‘cunhadinha do Brasil’ e sugere que ela também se beneficiou da relação com FHC. A ex-amante do ex-presidente também ataca a Globo, que, segundo ela, a manteve contratada para ser beneficiada em negócios com o BNDES.

Abaixo os principais trechos da matéria:

Mirian chama sua saída do Brasil de um autoexílio, e diz que o diretor de jornalismo da Globo à época, Alberico de Souza Cruz, padrinho do seu filho Tomás, o ajudou muito nessa saída.

“Eu gosto muito do Alberico, e ele dizia que me ajudou porque me respeitava profissionalmente. Éramos amigos, conhecíamos segredos um do outro, mas eu fiquei surpresa quando, mais tarde, no governo de Fernando Henrique, ele ganhou a concessão de uma TV em Minas. Será que foi retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique por me ajudar a sair do Brasil?”

No caso de Alberico, ela não passa da insinuação, mas quando o assunto é uma de suas irmãs, Margrit Dutra Schmidt, a jornalista é direta. Segundo Mirian, a irmã era dona da Polimídia, uma empresa de lobby em sociedade com o marido, Fernando Lemos, que cresceu nos anos 90, com a venda de serviços de gestão de crise.

“A minha irmã tinha as portas abertas em tudo quanto é lugar e era chamada de ‘a cunhadinha do Brasil.’ Agora soube que ela tem um cargo de assessora do Serra no Senado e não aparece para trabalhar. Eu não sabia, mas não fiquei surpresa. Este é o bando de gente para quem ela sempre trabalhou. E o Serra eu conheço bem.”

“Por que a imprensa não vai atrás dessas informações? A minha irmã, funcionária pública sem nenhuma expressão, tem um patrimônio muito grande. Só o terreno dela em Troncoso vale mais de 1 milhão de reais. Tem conta no Canadá e apartamentos no Brasil. Era a ‘cunhadinha do Brasil’”.

No que diz respeito a seu contrato com a Globo, nos anos que ela considera de exílio no exterior, Mirian quebra o silêncio e vai além das declarações protocolares. “Sabe o que eles fizeram comigo? Ensaboa mulata, ensaboa…”, diz, cantarolando a música de Cartola.

Segundo ela, quem ensaboava era Carlos Henrique Schroeder, atual diretor geral da Globo, na época o número 2 do jornalismo.

Mirian tomou a decisão de comprar um apartamento em Barcelona e ir para lá, como contratada da Globo, e produzir matérias de lá. A empresa topou, mas, mesmo pagando a ela um salário de 4 mil euros (cerca de R$ 18 mil), não aprovou a realização de nenhuma pauta em muitos anos.

“Me manter longe do Brasil era um grande negócio para a Globo”, diz. “Minha imagem na TV era propaganda subliminar contra Fernando Henrique e isso prejudicaria o projeto da reeleição.”

Mas o que a empresa ganhou com isso?

“BNDES”.

Como assim?

“Financiamentos a juro baixo, e não foram poucos”.

Mirian afirma que a demissão da TV Globo, em setembro do ano passado, foi o que a levou a decidir fazer um relato da sua vida.

Foi um episódio que ela considera cruel. Depois de 25 anos de Globo, entre afiliada em Santa Catarina e Brasília, recebeu um e-mail de José Mariano Boni de Mathis, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo. Curto e seco, ele informou: seu contrato não será renovado.

“A partir daí, eu não era mais a Mirian da TV Globo e me senti livre para fazer o que sempre quis, mas não podia: desenterrar os ossos e enterrar de novo, era como publicar um diário. Mas vi que esse cadáver incomoda muita gente, e a repercussão foi maior do que eu imaginava. Agora eu tenho que ler até o artigo de uma jornalista que me conhece e sabe bem dessa história, a Eliane Cantanhede, que me compara ao caso da Luriam, Miriam Cordeiro. Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos. Absurdo.”

E qual a relação do seu exílio com o projeto de poder representado pela emenda da reeleição?

“Mostra o jogo pesado que foi a continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso. Só olhar para o que aconteceu no segundo governo: as privatizações mais selvagens. Não podia dar errado, a Mirian não podia atrapalhar os grandes negócios. Está na hora de quebrar a blindagem desse pessoal. Mas onde estão os jornalistas, que não investigam?”

A entrevista completa da ex-amante do FHC ao Diário do Centro do Mundo pode ser lida aqui.

VEREADORES DE FERNANDÓPOLIS SÃO ALVO DE NOVA DENÚNCIA

A notícia é do Região Noroeste:

Uma nova denúncia protocolada na tarde desta sexta-feira, dia 19, na Câmara Municipal de Fernandópolis deve esquentar ainda mais o clima político na cidade. Desta vez objetivo é investigar quais os vereadores que ocupam cargos públicos na Prefeitura. 

Um dos autores do pedido de instauração de uma Comissão Processante para punir a prefeita Ana Bim em ato de improbidade administrativa, com base no superfaturamento da merenda escolar, também pede que o Conselho de Ética do Legislativo investigue a possibilidade de alguns vereadores estarem recebendo vantagens financeiras por meio de cargos desviados das funções originais.

Luis Henrique da Silva (Rico) quer a abertura de um procedimento investigatório contra alguns vereadores que exercem o mandato na Câmara Municipal de Fernandópolis, embasado no artigo 39, parágrafo 1º da Lei Orgânica do Município de Fernandópolis e no artigo 87, parágrafo1º, por quebra de decoro parlamentar.

Ele quer que a Comissão da Câmara Municipal verifique quais são os parlamentares que estão ocupando funções designadas e possivelmente recebendo gratificações por meio de artigos e outros tipos de remunerações oriundas de comissões permanentes no Executivo. 

Rico quer uma investigação minuciosa de alguns vereadores, averiguando a existência de parentes, ascendentes e descendentes, inclusive cônjuge, companheira e convivente, que estariam sendo remunerados com altos salários dentro do Executivo. 

A IMPARCIALIDADE DA MÍDIA

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De vez em quando, alguns amigos coxinhas reclamam que o blog deveria ser imparcial e repercutir, também, o que se publica sobre Lula, Dilma e o PT. Imparcialidade, para eles, é o que praticam, por exemplo, os blogueiros da Veja ou as próprias revistas semanais.

Neste final de semana, elas deram mais uma demonstração do que é ser imparcial. Eis o que observou o blogueiro Fernando Brito, do Tijolaço, a respeito de tamanha imparcialidade:

As revistas semanais, como era de se esperar, simplesmente ignoraram em suas capas o escândalo da semana: a revelação, pela jornalista Mírian Dutra, de que Fernando Henrique Cardoso valia-se de um contrato fajuto de uma empresa beneficiária do Governo para pagar uma pensão alimentícia de US$ 3 mil ao filho que, àquela altura, considerava seu (…).

O curioso é que fizeram capas inteiras  sobre o caso semelhante de Renan Calheiros, quando uma ex-amante – coincidentemente a também jornalista Mônica Veloso – denunciou outra pensão fajuta igualzinha (…). A  moral da mídia é mesmo elástica para seus queridinhos e uma rocha para seus inimigos.

E, sejamos justos, o Renan Calheiros tinha um gosto bem mais apurado.

UM ANO DEPOIS…

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Há exatamente um ano, o prefeito Pedro Callado chegava à Prefeitura para seu primeiro dia de trabalho, levando junto a expectativa de que teria a ajuda do seu partido o PSDB e da deputada Analice Fernandes, a principal fiadora da candidatura Nice-Callado.

Ledo e Ivo engano. Nem o PSDB, nem Analice fizeram coisa alguma para ajudar o prefeito que, 365 dias depois, não se sente, aparentemente, estimulado a tentar sua reeleição.

EX-AMANTE DE FHC DIZ QUE ELE PAGOU ABORTOS E USOU EMPRESA PARA DAR-LHE MESADA

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As entrevistas estão na Folha de S.Paulo. O resumo abaixo é do Brasil 247:

Após quebrar o silêncio de 30 anos sobre sua relação extraconjulgal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a jornalista Mirian Dutra afirma que o tucano mandava dinheiro para ela e seu filho, Tomas Dutra, no exterior, através da empresa Brasif S.A. Exportação e Importação.

Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, ela afirma que a transferência foi feita por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, celebrado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro de 2006.

“Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba. Eu quero falar e fechar a página”, afirma.

No contrato com a Eurotrade Ltd., empresa da Brasif com sede nas Ilhas Cayman, a jornalista deveria prestar “serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a varejo a viajantes”, fazendo pesquisas “tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free shops” em países da Europa.

“Eu trabalhava na TV Globo e tive um corte de 40% no salário em 2002. Me pagavam US$ 4.000. Eu estava superendividada, vivia de cartões de crédito e fazendo empréstimo no banco. Me arrumaram esse contrato para pagar o restante”, afirma Mirian, que disse que “jamais pisou” em uma loja convencional ou em um duty free para trabalhar.

O acordo foi mediado pelo lobista Fernando Lemos, morto em 2012, que era casado com Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian.

“Ele (FHC) me contou que depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior, para a empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O dinheiro não saiu dos cofres da Brasif e sim do bolso do FHC”, diz. “Por que ninguém nunca investigou isso? Por que ninguém nunca investigou as contas que o Fernando Henrique tem aqui fora?”, questionada Miriam.

O empresário Jonas Barcellos, dono da Brasif, não nega o acerto. Mas diz não se lembrar de detalhes.

Em nota, FHC negou que tenha utilizado a empresa Brasif S.A. Exportação e Importação para enviar recursos para ajudar a jornalista. Ele admite, no entanto, manter contas no exterior, ter mandado dinheiro para Tomás e ter lhe presenteado recentemente com um apartamento de € 200 mil em Barcelona, na Espanha.

Em trechos de outra entrevista concedida à colunista Natuza Nery, Miriam relata detalhes do seu sofrimento na época: “Quando disse que estava grávida, ele disse “você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu”. Eu falei: “não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo”. Ela revela ter feito outros abortos a pedido de FHC.

O TRIPLEX DO LULA E A MANSÃO DE VERANEIO DOS DONOS DA GLOBO

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Quem só lê e/ou ouve a imprensa tradicional não deve saber o que está se passando com a mansão da foto acima, avaliada em R$ 8 milhões, erguida irregularmente em uma área pública de preservação ambiental, em Paraty. O terreno todo, duas vezes maior que o “sítio do Lula”, em Atibaia, está avaliado R$ 80 milhões. 

Ela foi alvo de fiscais do Ministério do Meio Ambiente desde 2008, quando começou a ser construída. O caso tramita na Justiça Federal, sem nenhuma publicidade. A servidora federal que fez a denúncia sobre a construção irregular vive – há anos – praticamente escondida, depois que, segundo ela, atacaram sua casa e incendiaram o seu carro.

O imóvel, dizem boas e más línguas, pertence aos irmãos Marinho, os donos da Globo. É o que dizem. Porque, no papel, ele pertence a uma Agropecuária, que tem como sócia outra empresa com endereço em Nevada (EUA) que, de seu lado, tem ligações com a Mossack Fonseca, empresa com sede no Panamá. E, no meio disso tudo, aparece também como sócia da mansão, uma ex-funcionária do INSS, hoje aposentada.

A Mossack Fonseca apareceu na mídia, recentemente, por conta do “tríplex do Lula”. Segundo nos explicou, há alguns dias, o urubólogo Alexandre Garcia, a Mossack possui um estoque de empresas em paraísos fiscais à disposição de pessoas interessadas em ocultar patrimônio e dinheiro, como é, na opinião do comentarista global, o caso do Lula.

Do Lula e, ao que parece, dos irmãos Marinho, mas, sobre esses últimos, o Alexandre Garcia certamente não dirá nada. Nem ele, nem a imprensa tradicional que, assim como no caso do post anterior – o da jornalista Miriam Dutra – trata o assunto como tabu. Embora nenhum jornal tenha falado nada sobre o “tríplex dos Marinho”, pelo menos dois chargistas – a Laerte, na Folha, e o Aroeira, em O Dia – brincaram com o assunto.

É sobre isso que o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, fala no post que reproduzo abaixo:

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Hoje, com toda a razão, o Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, saúda o cartunista Laerte por ter rompido, com sua charge na Folha (veja abaixo) o muro de silêncio que se fez em torno da descoberta de que a mansão dos Marinho em Paraty, construída em área proibida e objeto, por isso e outras coisas, de um processo judicial pertence – oficialmente –  a uma empresa “agropecuária”, 90% de propriedade de um grupo panamenho e outros 10% pertencentes a uma senhora que vive em um modesto apartamento no Grajaú, baixo da Zona Norte do Rio.

Já a localizei, mas como ela tem 70 anos, parece apavorada e é apenas uma “laranja” neste esquema, ainda preservo sua identidade, apesar dos xingamentos que me dirigiu ao telefone. Só depois de ter documentos que comprovem que continua sócia da empresa ela passa a ter relevância, porque também responde pelas ilegalidades cometidas.

Volto a postar em seguida sobre o assunto, mas não posso deixar de juntar à homenagem ao Laerte a charge, também de hoje, do genial Aroeira, de O Dia.

Os dois, não por acaso, acabam por dizer o que todos os gravatinhas das redações hipocritamente calam, sabendo.

Que Lula é culpado de tudo, ainda que não seja.

E que os Marinhos são inocentes em tudo, mesmo quando são pilhados numa flagrante maracutaia imobiliária.

laerte1A “imprensa livre”, o “jornalismo investigativo”, capazes de fuçar as latas de lixo do ex-presidente se omitem completamente diante de uma ocultação de patrimônio e de um dano ambiental evidentes.

Como o fizeram num caso de sonegação fiscal gigantesco nos direitos de transmissão da Copa.

Há centenas de repórteres, policiais, promotores atrás  de Lula, para provar que é dele um sítio que tem proprietários conhecidos, nominados e capazes de possuir o imóvel.

Somos apenas três ou quatro atrás dos Marinho, quase sem armas que não o Google. E já mostramos que é deles o que está em nome de outros, com completa incapacidade financeira de possuir mansões ou operar helicópteros de luxo.

E de fazer gente de bem, como  Aroeira e o Laerte entenderem tudo, traduzindo com seu talento todo este absurdo.

Quem sabe, desenhando, entendam.

Caso o prezado leitor queira se inteirar mais sobre o caso do “tríplex dos Marinho”, é importante ler matéria do Jornal GGN, do Nassif, aqui, ou a reportagem do jornalista Renan Antunes de Oliveira, do DCM, aqui.

CÂMARA DE FERNANDÓPOLIS APROVA ABERTURA DE PROCESSO QUE PEDE A CASSAÇÃO DA PREFEITA ANA BIM

betto mariano-A Câmara Municipal de Fernandópolis aprovou ontem, com oito votos favoráveis e cinco contrários, a criação de uma Comissão Processante visando a cassação do mandato da prefeita Ana Bim(PSD). Ela está sendo acusada de supostos malfeitos na merenda escolar.

Como já informado pelo blog, o pedido de abertura da Comissão Processante foi assinado por pelo menos cinco pessoas, entre elas o jalesense Betto Mariano, que utilizou a tribuna da Câmara, ontem, para defender a aprovação da abertura do processo.

Logo depois da aprovação do pedido, foram sorteados os três vereadores – Ademir de Almeida(PSDB), Maurílio Saves(PRB) e Arnaldo Pussoli(PT) – que integrarão a Comissão Processante. A CP terá o prazo máximo de 90 dias para ser concluída e submetida à votação dos vereadores. Para cassar a prefeita, serão necessários os votos de nove dos treze vereadores de Fernandópolis.

‘ELE SE ACHA O MÁXIMO’: JORNALISTA QUE TEVE CASO COM FHC DÁ PRIMEIRA ENTREVISTA DEPOIS DE 30 ANOS

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Deu no Brasil 247:

Depois de 30 anos, a jornalista Miriam Dutra, que foi uma das principais profissionais da televisão brasileira, resolveu quebrar o silêncio em relação a seu caso extraconjugal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A entrevista é reveladora. Ao mesmo tempo em que qualifica FHC como uma pessoa sorrateira e manipuladora, Miriam também aponta os bastidores da blindagem midiática em torno do caso. Enquanto a Globo decidiu exilá-la em Portugal, a Veja publicou uma entrevista em que ela própria contava uma mentira para proteger FHC: a de que seu filho era fruto do relacionamento com um biólogo.

Antes da disputa presidencial de 1994, quando FHC se elegeu presidente pela primeira vez, vários veículos de comunicação investigaram a história do filho extraconjugal do então candidato tucano. Mas nada foi publicado.

No depoimento, ela conta à repórter Fernanda Sampaio, da revista BrazilcomZ, os bastidores de seu relacionamento com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e as consequências da gravidez de Tomas Dutra Schimidt, que seria filho presumido de FHC – uma história sempre abafada pela imprensa brasileira.

Miriam conheceu Fernando Henrique quando o tucano era suplente de Franco Montoro, que assumiu o governo de São Paulo (83-87). Ela comenta o fatídico episódio em que FHC se sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes do resultado das eleições: “Ele se acha o máximo”. Depois de anos, tentou romper o relacionamento. “Ele não deixava romper… ele me perseguia… quando eu ia sozinha nos lugares, ele ia atrás”.

Outra importante revelação feita pela jornalista é a de que FHC, segundo ela, a forçou dar uma entrevista à revista Veja: “Me obrigou a dar uma entrevista pra Veja dizendo que o pai do meu filho era um biólogo. Foi Fernando Henrique com Mário Sérgio Conde (Mário Sérgio Conti, ex-diretor da revista, hoje na Globonews)”.

Ao falar do famoso exame de DNA, que teria dado resultado negativo, ela diz que foi o próprio FHC quem divulgou: “Ele divulgou! E isso me prejudicou muito. É o estilo dele: fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço”. Ela desmente a história de que Fernando Henrique teria decidido assumir o garoto mesmo não sendo seu filho. “O Tomas nunca teve pai, nunca foi reconhecido”, afirma. “Se falarem… provem! Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira!”.

É HOJE! BETTO MARIANO VAI USAR TRIBUNA LIVRE NA CÂMARA DE FERNANDÓPOLIS PARA PEDIR CASSAÇÃO DA PREFEITA ANA BIM

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O irrequieto Betto Mariano vai ocupar a Tribuna Livre da Câmara de Fernandópolis, durante a sessão de hoje à noite, para expor os principais pontos da representação em que ele pede a cassação da prefeita Ana Matoso Bim(PSD), com base na CPI da Merenda. Ele terá 20 minutos para falar sobre o assunto.

Segundo se sabe, o pedido de cassação tem como mote principal um superfaturamento de R$ 580 mil apurado pela Comissão que investigou a merenda escolar em Fernandópolis. Além do superfaturamento na aquisição dos produtos da merenda, a CEI teria constatado outras irregularidades, como insuficiência de alimentos, deficiência na qualidade e armazenamento inadequado.

O prezado leitor pode estar se perguntando: mas o Betto Mariano mora em Jales, como pode pedir a cassação da prefeita de Fernandópolis? Segundo o decreto federal 201/67, “a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e a indicação das provas“. Além disso, a representação está assinada por outros seis ou sete cidadãos de Fernandópolis.

CEI DA MERENDA ESCOLAR RESPONSABILIZA NICE. QUE COPIOU PARINI

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O relatório final da chamada CEI da Merenda Escolar, que investigou malfeitos no fornecimento da alimentação escolar durante o governo Nice, foi, finalmente, lido ontem, na sessão da Câmara.

Como já havia sido antecipado, a principal constatação do relator Luís Rosalino(PT) é de que a licitação aberta por Nice em julho de 2014 – e vencida pela DFA Dela Fattoria Alimentare Ltda – teria sido feita com o objetivo de proporcionar um substancial reajuste (25%) nos preços da merenda e, como consequência, teria causado um prejuízo de R$ 770 mil aos cofres do município.

Explicando melhor: a Prefeitura poderia ter prorrogado o contrato que tinha com a empresa Básica Ltda, que previa um reajuste pelos índices da inflação (algo em torno de 7%), mas, ao invés disso, preferiu fazer uma nova licitação que teve como ganhadora uma empresa do mesmo grupo da Básica, a já citada Dela Fattoria. Com preços 25% acima dos que vinham sendo praticados.

A ex-prefeita e o ex-responsável pelo setor de licitações, Adriano Lisboa, bem que tentaram tirar o corpo fora, mas alguns depoimentos – como o do ex-secretário Roberto Timpurim – deixaram claro a responsabilidade de ambos no caso.

Não obstante as conclusões da CEI, é importante registrar que a ex-prefeita Nice não foi a primeira a utilizar-se desse tipo de “jogada”, para aumentar os preços da merenda. Em 2012, o então prefeito Humberto Parini fez algo muito parecido.

Naquela ocasião, a responsável pelo fornecimento da alimentação era a Starbene Refeições Ltda – também do mesmo grupo da Básica e da Della Fattoria – que “desistiu” de continuar o fornecimento, “forçando” Parini a abrir uma nova licitação. A ganhadora da licitação, em 2012, foi a Básica Ltda, com um preço 22% acima do que vinha sendo cobrado pela Starbene.

No caso de Parini, no entanto, os vereadores da época fizeram vistas grossas.  

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