ADVOGADOS DO MÉDICO LUIZ SEMEGHINI TENTAM LEVAR JULGAMENTO PARA OUTRA COMARCA
A defesa do médico Luiz Henrique Semeghini está preocupada com o clima de comoção que envolve o julgamento de seu cliente, marcado para a próxima sexta-feira, 28, em Fernandópolis.
Como se sabe, ele está sendo acusado de matar a esposa, Simone Maldonado, com sete tiros, em crime ocorrido há quinze anos. Luiz Henrique já foi julgado uma vez, mas o julgamento foi anulado por conta de um erro na contagem dos votos dos jurados.
Conforme registrou o Jornal de Jales, no domingo passado, “além da campanha movida pela família de Simone, clamando por justiça nas redes sociais, Luiz Henrique vem enfrentando uma dura batalha na mídia, como aconteceu na terça-feira, 18, quando o apresentador Marcelo Rezende, do programa ‘Cidade Alerta’, da Rede Record ficou 10 minutos no ar classificando o caso como exemplo típico de impunidade”.
Além da campanha nas redes sociais, a família mandou publicar em órgãos de imprensa, o convite para uma missa de intenção pela alma de Simone, marcada para amanhã, quarta-feira, a apenas dois dias do julgamento. Por conta de todo esse clima, a defesa de Semeghini está pleiteando a transferência do julgamento para outra Comarca, como se pode ver na notícia de hoje, do site Região Noroeste:
Os advogados de defesa do médico Luiz Henrique Semeghini impetraram na manhã desta terça-feira, dia 25, no Tribunal de Justiça, pedido para desaforamento do júri popular que está previsto para acontecer no próximo dia 28 de agosto.
O caso será analisado pela Segunda Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça e uma possível liminar poderá ser expedida, se o TJ acatar as alegações do advogado Alberto Zacharias Toron com base nas declarações do presidente do júri, juiz Vinicius Castrequini Bufulin e no trabalho de mídia da família Maldonado.
A defesa tentará colocar o caso em outra comarca do Estado de São Paulo onde o caso poderá ser julgado sem interferências e comoções públicas.
Nesta segunda-feira, dia 24, a Justiça negou pedido de suspeição do juiz Vinicius Castrequini.