Como os prezados leitores estão cansados de saber, jornais do Brasil inteiro já repercutiram o caso da candidatura única em Jales. Agora é a vez da revista Exame, uma das mais importantes publicações de Economia & Negócios do país, destacar a já assegurada eleição de Flávio Prandi para prefeito de Jales.
Em matéria com a manchete “Quem são os candidatos a prefeito com vitória garantida”, a jornalista Valéria Bretas fala das 97 candidaturas únicas espalhadas por pequenas cidades do Brasil – só no Rio Grande do Sul são 32 – e ressalta que Jales, com quase 50 mil habitantes, é um ponto fora da curva.
Eis a matéria:
Faltando apenas 16 dias para as eleições municipais de 2016, alguns dos 16,5 mil candidatos que disputam as prefeituras das cidades brasileiras já podem comemorar a vitória: 97 deles já estão eleitos.
Isso porque eles são os únicos que se candidataram ao cargo e, na prática, precisam de apenas um voto parase eleger. Somente na hipótese de que nem o próprio político vote na única opção disponível na urna, uma nova eleição é organizada.
Em geral, a candidatura única é comum em cidades muito pequenas. O ponto fora da curva é Jales, no interior de São Paulo, que tem 50 mil habitantes.
O ex-vereador e candidato por duas vezes ao cargo da prefeitura, Flávio Prandi Franco (DEM), é quem deve garantir o posto. A candidatura única em Jales é resultado de uma campanha entre associações, sindicatos e a OAB para dar fim às guerras políticas durante o período eleitoral na cidade.
O atual prefeito Pedro Callado (PSDB), inclusive, desistiu de sua candidatura para apoiar “Flá”, como é conhecido no município.
No estado de São Paulo, a situação se repete em outras 17 cidades. Mas quem lidera o ranking das unidades federativas com o maior número de políticos disputando o cargo sozinhos é Rio Grande do Sul, com 32.
Foi anunciado em audiência realizada na manhã de hoje, quarta feira, no Palácio do Planalto, que finalmente foi credenciada no SUS a unidade do Hospital de Câncer de Jales. Quem deu a noticia foi o Ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Além da unidade de Jales, foram credenciados também dois serviços da unidade de Fernandópolis, que são os relacionados ao colo de útero e mama, além do serviço bariátrico da unidade de Barretos.
Segundo informou em entrevista concedida ao vivo no Jornal do Povo, da Rádio Assunção de Jales, Adriana Mariano, do setor de Captação de Recursos da instituição, há 40 dias o diretor executivo da Fundação Pio XII, Henrique Prata, esteve em audiência com o Presidente da República, Michel Temer,na época presidente interino, ligou para o Ministro da Saúde pedindo o credenciamento das unidades do Hospital de Câncer.
Esse referido credenciamento irá representar um acréscimo de R$8 milhões anuais nos cofres da instituição, além de facilitar a negociação com o governo, visto que agora os deputados podem destinar emendas parlamentares diretas para as unidades de Jales e Fernandópolis.
Adriana informou ainda que além das unidades do Hospital de Câncer, foram credenciados também mais 217 hospitais em todo país.
Vejam a que ponto chega a intolerância. Deu no blog do Sakamoto, no UOL:
Uma funcionária do Instituto Lula foi vítima de agressão de conteúdo misógino e sexual, na tarde desta terça (13), na porta de um restaurante perto do seu local do trabalho, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Ao ouvir a conversa de colegas de trabalho que estavam com ela durante o almoço e perceberem que eles trabalhavam no instituto, seis homens se aproximaram e passaram a chamá-los de ladrões. Quando ela sacou um celular para registrar os xingamentos, um dos homens retirou o pênis da calça e disse que ela deveria fazer sexo oral nele. Depois de um momento, repetiu a cena.
Quando os presentes reclamaram, eles saíram rindo do local. Os homens – fotografados por outros clientes, ainda não foram identificados. Testemunhas presenciaram o ocorrido e um boletim de ocorrência foi lavrado em uma Delegacia de Polícia.
O artigo 233 do Código Penal considera que ”praticar ato obsceno em lugar público ou aberto ou exposto ao público” prevê de três meses a um ano de detenção mais multa. (…)
O site do Tribunal Regional Eleitoral-SP registra que, em Populina, surgiu uma nova candidata a prefeita. Trata-se da senhora da foto ao lado, Suely Nogueira de Assis Amaral (DEM). Ela vai substituir a ex-candidata Regina Salmazo(PP), que renunciou depois de ter o registro de sua candidatura indeferido por infração à Lei da Ficha Limpa.
Regina, a impugnada, já foi prefeita de Populina por quase dois mandatos. Segunda colocada nas eleições de 2000, ela acabou assumindo a Prefeitura em junho de 2003, depois que o prefeito Luiz Carlos de Oliveira e o vice Jorge Luiz Roma Cury foram condenados e afastados pela Justiça, por compra de votos. Em 2004, ela reelegeu-se para o mandato 2005-2008.
Como prefeita, Regina teve suas contas reprovadas por dois anos seguidos (2006 e 2007), o que a enquadra nas restrições da Lei da Ficha Limpa, aquela lei que – segundo o ministro tucano Gilmar Mendes, do STF – foi feita por bêbados.
A nova candidata – Suely – tem 58 anos e, segundo sua ficha no TSE, é servidora pública aposentada. Vereadora, ela é a atual presidenta da Câmara de Populina.
Em Taboão da Serra, o prefeito Fernando Fernandes e a deputada Analice Fernandes estão festejando a nota média das escolas municipais no IDEB, que, entre 2013 e 2015, subiu de 5,9 para 6,4. Segundo registrou o prefeito, nas redes sociais, Taboão ficou à frente “de toda a nossa região e até de cidades maiores e mais ricas, como Osasco, Barueri e São Paulo”.
E em Votuporanga, o prefeito Nasser Marão Filho está comemorando a média 6,6 recebida pelas escolas municipais daquela cidade, no IDEB 2015. O IDEB é um índice criado pelo MEC para avaliar a qualidade das escolas públicas, com base no desempenho dos alunos em matemática e português. Segundo a imprensa de Votuporanga, a média 6,6 consolida a educação do município como uma das melhores do país.
E Jales? Bem, Jales não está fazendo festa, mas a média alcançada pelas nossas escolas municipais no IDEB 2015 é muito melhor que Votuporanga e Taboão da Serra, e, seguramente, é uma das melhores do país. Saltamos de 7,0, em 2013, para 7,2 em 2015, o que coloca Jales acima meta estabelecida pelo MEC para 2015, que era de 6,8.
Em Jales, alunos do 5º ano do Ensino Fundamental das oito escolas municipais fizeram as provas do IDEB 2015. Individualmente, a escola ‘Maria Olympia” se destacou, mais uma vez, com nota 8,1. A escola tem cerca de 340 alunos, sendo que 60 deles, que frequentavam o último ano do Fundamental em 2015, fizeram as provas.
Todas as demais escolas municipais de Jales – “Elza Pirro Viana”(7,4), “Eljácia Moreira”(7,2), “Alberto Gandur”(7,1), “João Arnaldo”(7,0), “Jacira de Carvalho”(6,9), “Iracema Candeo”(6,7) e “Juvenal Giraldelli”(6,6) – obtiveram notas acima da média estadual (5,8).
Além das escolas “Maria Olympia”, “Elza Pirro Viana”, “Eljácia Moreira” e “Alberto Gandur”, que já vinham tendo um bom desempenho no IDEB, merece destaque a performance da “Jacira de Carvalho” e da “João Arnaldo”, que vinham enfrentando dificuldades em provas anteriores e, em 2015, superaram as expectativas mais otimistas.
Depois de dar uma força à campanha do marido, Fernando Fernandes, participando de uma caminhada, na quinta-feira, junto com candidatos a vereador de Taboão da Serra, a deputada Analice Fernandes(PSDB) resolveu dar um rasante por Jales e região, no final de semana.
No sábado, ela participou de um comício do prefeito Elvis Carlos de Souza(PTB), candidato à reeleição em Pontalinda. No domingo pela manhã, Analice manteve contatos de primeiro e segundo graus com os 20 candidatos a vereador da coligação PSDB-PEN-PRB, aqui de Jales, em reunião que durou cerca de 2 horas.
Os candidatos aproveitaram a presença da deputada para reclamar de um suposto abandono a que estariam sendo relegados pela coordenação da campanha de Flá Prandi e Garça. Segundo as reclamações, a coligação está sendo totalmente ignorada pela campanha e seus candidatos não estão nem mesmo sendo convidados para caminhadas e visitas a empresas.
Segundo tucanos e aliados, a campanha de Flá estaria privilegiando os candidatos a vereador do DEM, PMDB, PRB e PPS. “Pode ver nas fotos dos jornais e no facebook: não tem os candidatos do PSDB, do PEN e até mesmo do PT ou do PP nas visitas do Flá“, reclamou um dos candidatos.
Curiosamente, os coordenadores da campanha de Flá são exatamente os presidentes dos partidos supostamente esquecidos pela coordenação: Pedro Callado(PSDB), Luiz Henrique Moreira(PP) e Luís Especiato(PT). Por sinal, o prefeito Callado não marcou presença na reunião dos candidatos do seu partido com a deputada Analice.
De seu lado, a deputada Analice Fernandes ouviu tudo atentamente e, aparentemente, não gostou do que lhe chegou aos ouvidos. Aguardemos os próximos capítulos.
O deputado afastado Eduardo Cunha e a mulher dele, Cláudia Cruz, falaram juntos sobre as polêmicas que envolvem os dois e que podem levar à cassação do ex-presidente da Câmara na sessão que se inicia na noite desta segunda-feira, 12.
A entrevista do casal, exibida na noite de ontem, 11, no programa Conexão Repórter, do SBT, também falou da intimidade dos dois. A mulher do parlamentar chegou a afirmar que se apaixonou por Cunha graças ao “caráter, sinceridade e inteligência” dele.
E já que a campanha eleitoral em Jales está mais sem graça do que dançar valsa com a irmã, vamos às notícias da região.
O mural eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral-SP acaba de publicar sentença da juíza eleitoral de Estrela D’Oeste, Marina Miranda Belotti, indeferindo a candidatura do ex-prefeito Onivaldo Batista(PSDB), que, como se sabe, está tentando voltar à Prefeitura de Dolcinópolis.
A juíza acatou os argumentos do Ministério Público Eleitoral, que pediu a impugnação da candidatura de Onivaldo. O MPE alegou que ele é inelegível pois foi condenado, em segunda instância, pela prática de ato doloso de improbidade administrativa, com dano ao erário público e enriquecimento ilícito.
Onivaldo foi prefeito de Dolcinópolis entre 2005-2012, mas o chamado ato doloso foi praticado quando ele era presidente da Câmara, em 2001. Na época, o benemerente tucano andou fazendo algumas doações com dinheiro público, beneficiando um time de futebol e uma associação responsável pela festa do peão da cidade.
Onivaldo e uma empresa também envolvida no caso foram condenados a devolver R$ 2,5 mil aos cofres públicos. Como se vê, o dano ao erário público nem foi tão grande assim, mas, para a Justiça, o valor não interessa. O que interessa é o ato ilícito que foi praticado.
O candidato terá duas opções. Ele poderá recorrer contra a sentença da juíza de Estrela D’Oeste, ou, então, poderá indicar um substituto. É mais provável que ele recorra.
A Justiça Eleitoral já tinha indeferido, até ontem, nada menos do que 15 registros de candidaturas na Comarca de Estrela D’Oeste que, além do município sede, reúne os municípios de Dolcinópolis, Populina, Turmalina e São João das Duas Pontes. A Zona Eleitoral de Estrela D’Oeste – a 233ª do Estado – registrou, também 04 renúncias de candidatos a vereador.
Um dos registros indeferidos pela Justiça é o da candidata a prefeita de Populina, Regina Salmazo(PP),a simpática senhora da foto ao lado. São dois os motivos que levaram ao indeferimento da candidatura de Regina: Lei da Ficha Limpa e abuso do poder econômico. Ela já foi prefeita de Populina e teve suas contas de 2006 e 2007 rejeitadas pelo TCE. Mas, vamos aos casos de cada município:
ESTRELA D’OESTE tem 43 candidatos a vereador. Ou tinha, já que a candidata Tatiane Moro(PSD) renunciou. Das 42 candidaturas que restaram, 39 já foram deferidas e as 03 restantes estão aguardando julgamento. As candidaturas a prefeito de Pedro Itiro e Antônio Escrivão também já foram deferidas.
Em DOLCINÓPOLIS, que possui 44 candidatos a vereador, apenas a candidatura de Reinaldo Pereira Santana(PRB), o Chiclete, foi indeferida. Dois candidatos ainda aguardam julgamento, enquanto os outros 41 já tiveram suas candidaturas confirmadas, ou seja, deferidas. O candidato a prefeito, Onivaldo Batista, é outro que ainda aguarda o julgamento de sua candidatura.
Em POPULINA, além do indeferimento da candidatura de Regina Salmazo(PP) a prefeita, pelo menos 02 candidatos a vereador também tiveram seus registros indeferidos: Eder Augusto Vieira(DEM), o professor Eder, e Nivaldo Pedro Lagedo(PMDB), o Ariranha. Outros 34 candidatos a vereador tiveram suas candidaturas deferidas.
Em TURMALINA, que tinha 39 candidatos a vereador, o desfalque foi grande, com três renúncias – todas de candidatos do DEM – e 05 indeferimentos, por enquanto. Valderi Guimarães(PMDB), Dionísio Esperidião(PMDB), Lucimara Ferraz(PMDB), Claudiomar Dias Moraes(PTB) e Ricardo Silva Pereira(PTB) são os barrados no baile. Outros 03 aguardam julgamento. E quem também aguarda julgamento é o candidato a prefeito Alex Ribeiro(PMDB).
Finalmente, em SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES, onde um dos candidatos a prefeito tem o curioso apelido de Cachorrão(PT), a eleição para vereador será uma das menos disputadas da região. Dos 20 candidatos que estavam dispostos a disputar uma das nove cadeiras de vereador, pelo menos 06 tiveram seus registros indeferidos, restando, portanto, apenas 14 candidatos.
Aparecido Alonso(PR), Luzia Rodrigues dos Santos(PT), Osvaldo Rodrigues(SD), Vera Lúcia Cagnin(PRB), Waldenira Penha(PRB) e José Carlos Baruci Júnior(PR) são os impugnados em Duas Pontes. Este último, que é filho do candidato a prefeito Zé Baruci(PR), já entrou com recurso para tentar reverter o indeferimento.
Em resposta a um questionamento encaminhado pela amiga Fabiana Palácios ao Tribunal de Contas do Estado, a respeito da paralisação das obras de construção das 99 casas populares do conjunto habitacional “Honório Amadeu”, em Jales, o ouvidor do órgão, Antônio Heiffig Júnior, afirma que o TCE não determinou a suspensão das obras.
Em sua correspondência, Heiffig faz um resumo dos votos e acórdãos (decisões) do TCE, que consideraram “irregulares a licitação e o contrato e ilegais as despesas deles decorrentes”, e aplicaram multa de 300 Ufesp’s ao ex-prefeito Humberto Parini, posteriormente reduzida para 160 Ufesp’s (R$ 3,8 mil).
Ao final da correspondência, Heiffig ressalta e destaca, em negrito, que “não consta, portanto, nos referidos votos e acórdãos, determinação ou recomendação à Administração no sentido de suspender ou paralisar a obra“.
Com efeito, a iniciativa de paralisar a construção das casas foi da administração municipal, que, após analisar as decisões do TCE, decidiu suspender as obras. Ressalte-se que o secretário municipal de Obras, Manoel Andreo de Aro, posicionou-se contra a paralisação, mas foi voto vencido.
Resta saber agora se, diante dessa manifestação da Ouvidoria do TCE, a administração municipal – leia-se, o prefeito Pedro Callado – irá mudar seu posicionamento.
Obs.: as obras estão paradas desde o dia 18 de agosto.
Faltando apenas 16 dias para as eleições municipais de 2016, alguns dos 16,5 mil candidatos que disputam as prefeituras das cidades brasileiras já podem comemorar a vitória: 97 deles já estão eleitos.
