Arquivos mensais: janeiro 2021

JORNAL DE JALES: LUÍS HENRIQUE DIZ QUE RELACIONAMENTO COM A CÂMARA SERÁ DIRETO, SEM INTERMEDIÁRIOS

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, gentilmente enviada pelo “velho Brasa”. O principal destaque, como se pode ver, é a posse do prefeito Luís Henrique e da vice-prefeita, a companheira Marynilda Cavenaghi, bem como dos 10 vereadores eleitos em 15 de novembro. O jornal ressaltou trechos do discurso de posse do alcaide, em que ele relembrou a infância em Buritama e prometeu que Jales “será uma cidade para todos, uma cidade saudável e uma cidade conectada”. Segundo LH, “Jales tem pressa. Temos como meta o crescimento inteligente, crescimento sustentável e crescimento inclusivo”. 

Além de destacar a posse dos eleitos, o JJ traz, também, uma entrevista exclusiva com o novo prefeito. Perguntado sobre suas prioridades para os primeiros 100 dias de governo, LH afirmou que irá priorizar todos os setores, principalmente a Saúde, pois “vivemos uma pandemia e precisamos conter a expansão da covid-19. Perguntado sobre a sua reforma administrativa, LH explicou que “o objetivo é gerar economia para o município, adotando critérios de eficiência, racionalidade e agilidade na prestação dos serviços públicos”. Com relação ao relacionamento com a Câmara, o prefeito garantiu que tratará dos assuntos de interesse público diretamente com os vereadores, sem intermediários.

O protesto dos produtores rurais paulistas contra o aumento do ICMS dos insumos agrícolas e o recuo do governador Dória; a repercussão do falecimento do professor Marcos Silvério, o Marquinhos Adrenalina, vítima da covid-19; o depoimento, em artigo, do corretor de imóveis Osmar Gabriel, que passou maus bocados mas venceu a covid; a confirmação, pelo TJ-SP, da condenação do ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Inácio de Azevedo, em um dos seus mais de trinta processos; e a eleição do prefeito de Jales, Luís Henrique Moreira, para a presidência de dois consórcios regionais – Consirj e Coreca – que reúnem mais de 15 municípios, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior ressaltou o discurso de posse da vereadora estreante Andrea Cristina Moreto, a Andrea do Correio. Segundo o colunista, a fala de Andrea sinalizou que a política jalesense está vivendo novos tempos. “Ao falar em nome da bancada durante a solenidade de posse, na Câmara Municipal, Andrea, sem medo de ser feliz, referiu-se indiretamente à sua condição sexual, agradecendo o apoio que teve da mãe, da avó e, para surpresa geral, da esposa Patrícia Teixeira”, registrou Deonel. Ele destacou, ainda, as jalesenses Carla Ayres e Fernanda Lima, eleitas vereadoras em Florianópolis(SC) e Formosa(GO), respectivamente. 

NANDO REIS E ANA VILELA – “LAÇOS” (EM HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE)

A Rede D’Or lançou em novembro uma campanha para homenagear todos os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. A homenagem, em vídeo, traz a música “Laços” interpretada pelo ex-titã Nando Reis e pela cantora e compositora Ana Vilela. É a primeira vez que Nando e Ana – compositora do sucesso Trem Bala (2016) – cantam juntos.

 

Os versos de “Laços”, de autoria do compositor Gabriel Moura, dizem que “quem cuida com carinho de outra pessoa / se importa com alguém que nem conheceria / quem abre o coração e ama de verdade / se doa simplesmente por humanidade”, numa clara referência à missão que cabe aos trabalhadores da saúde.

 

A ideia de fazer uma música em homenagem ao pessoal da saúde foi de Luiz Calainho, sócio da gravadora Musickeria. “Tivemos a ideia de fazer essa deferência a todos os profissionais da saúde, quem vem cumprindo com afeto e maestria o exercício da medicina, e nisso incluímos desde o motorista da ambulância ao instrumentista, passando por anestesistas, enfermeiras e médicos”, explicou Calainho.

 

O compositor, Gabriel Moura, disse que recebeu a incumbência de fazer a música e em menos de duas horas ela já estava pronta. “Foi instantâneo pensar na letra da canção e na melodia. Baixou como um download. Uma hora e 40 minutos depois de receber o pedido, eu já mandei a canção pronta e gravada em voz e violão”.

 

De seu lado, Nando Reis aceitou de pronto o convite para cantar a música.

“Fico lisonjeado por ter sido convidado para dar voz a um sentimento que se não é coletivo é pelo menos das pessoas sensíveis. Eles trabalharam incessantemente e merecem ser saudados”.

 

Em entrevista Nando criticou o psicopata que ocupa o Planalto. “Não custa lembrar que essa pandemia foi minimizada, camuflada e desdenhada irresponsavelmente pelo presidente. Então, homenagear esses profissionais é justamente dar voz à sensatez, à saúde e, humildemente, agradecer aqueles que estão sofrendo e se arriscando nessa situação difícil”.

 

Ana Vilela também ficou feliz com o convite para participar da homenagem aos trabalhadores da saúde. “Quero que eles recebam essa música como o abraço que a gente não pode dar em cada um. Essas pessoas arriscam suas vidas, ficam longe das famílias, viram noites salvando outras vidas e acho muito necessário que a gente reconheça e agradeça a cada um deles por essa entrega”.

 

Dito isso, que tal vermos (e ouvirmos) o vídeo com Nando Reis e Ana Vilela? É só clicar AQUI.

 

BRIGA DE CASAL LEVA POLICIAIS A ESCONDERIJO DE DROGAS NO JARDIM ELDORADO

A notícia é do Jornal de Jales:

No início da noite de ontem (8/jan), Policiais Militares foram solicitados para intervirem em ocorrência de violência doméstica no Jd. Eldorado, em Jales. Lá chegando os militares depararam-se com a vítima A.B.M. chorando em frente ao imóvel, com vários ferimentos no rosto, alegando ter sido agredida por seu convivente M.C.C.S., o qual já não estava mais naquele local.

Diante disso a vítima foi conduzida à Central de Polícia, onde os Policiais Militares narraram os fatos aos Policiais Civis, que por seu turno foram autorizados pela vítima a revistarem sua casa, tendo em vista que os investigadores já possuiam informações de que seu convivente M.C.C.S. poderia estar traficando drogas.

Durante as buscas no imóvel os Policiais Militares e Civis localizaram cerca de meio kilo de maconha, aproximadamente 70 gramas de cocaína e uma balança de precisão, material que estava escondido num saco de roupas pertencente ao investigado. 

Mesmo após diligências conjuntas entre as duas forças policiais, o investigado M.C.C.S. não foi localizado naquela noite, entretanto irá responder por violência doméstica e tráfico de drogas, crime pelo qual o mesmo indivíduo já foi preso e condenado outras duas vezes.

A TRIBUNA: REFORMA ADMINISTRATIVA DE LUÍS HENRIQUE FALA EM ECONOMIZAR R$ 132,5 MIL EM TRÊS ANOS

Os jornais impressos estão voltando a circular neste final de semana, depois de duas semanas de folga. No jornal A Tribuna, destaque para o projeto de lei que o prefeito Luís Henrique Moreira enviou à Câmara, versando sobre a chamada “reestrutura administrativa”. Segundo a matéria, a reforma administrativa da estrutura organizacional do município, proposta pelo prefeito, “vai economizar R$ 132,5 mil dos custos com a folha de pagamento nos próximos três anos”. A matéria diz, ainda, que a economia virá da extinção de 27 cargos comissionados e da redução dos salários dos cargos que foram mantidos.

O jornal está destacando, também, o protesto batizado de “Tratoraço”, realizado na manhã de quinta-feira, 07, por produtores rurais da região. Eles protestaram contra a aprovação de um projeto do governador João Dória, que iria pôr fim à isenção de 4,14% sobre o ICMS dos produtos agrícolas, o que, ao final, significaria um aumento nos preços dos alimentos. Os protestos também tiveram como alvos os deputados estaduais Analice Fernandes, Carlão Pignatari, ambos do PSDB, e Itamar Borges, do MDB, que foram favoráveis ao fim da isenção. Um dia antes do protesto, na quarta-feira, 06, o governador João Dória – provavelmente por conta da repercussão negativa – já tinha recuado nas mudanças no ICMS.

A primeira reunião do novo prefeito, Luís Henrique, para apresentação do seu secretariado; a confirmação, pelo TJ-SP, da condenação do ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Inácio Azevedo, por improbidade administrativa; a manutenção de Jales e região na fase amarela do Plano SP de prevenção ao coronavírus; a escolha, por aclamação, do prefeito de Jales para a presidência de dois consórcios regionais, o Consirj e o Coreca; a campanha de doação de leite promovida pela Escola Municipal “Alberto Gandur”, em benefício do Lar dos Velhinhos; e os números do coronavírus em Jales, que já contabilizam 86 óbitos, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, escrita por este aprendiz de blogueiro, informação dando conta de que a festejada reforma administrativa proposta pelo prefeito Luís Henrique não deverá proporcionar nenhuma redução na folha de pagamento da Prefeitura e, ao contrário, poderá elevar os gastos com os cargos de confiança. Não obstante a diminuição de alguns salários prevista no projeto, os gastos poderão aumentar caso o prefeito resolva preencher todos os 40 cargos de confiança à sua disposição, uma vez que na administração anterior – do ex-prefeito Flá Prandi – apenas 21 desses cargos foram preenchidos. Com Flá, os cargos de confiança custavam cerca de R$ 1,8 milhão/ano. Com Luís Henrique, eles poderão custar até R$ 2,2 milhões/ano.   

FARRA NO TESOURO: JUSTIÇA ACEITA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO CASO DA CONTRATAÇÃO DE SEGUROS DE VEÍCULOS

Em decisão publicada ontem, 08, o juiz da 1ª Vara Cível de Jales, José Geraldo Nóbrega Curitiba (foto), depois de analisar a denúncia do Ministério Público e as defesas prévias dos envolvidos, admitiu o prosseguimento da ação civil pública por improbidade administrativa relativa aos supostos malfeitos na contratação de seguros para os veículos da Prefeitura de Jales. Traduzindo, o juiz decidiu aceitar a denúncia.

A denúncia – baseada em investigação da Polícia Federal, em inquérito do MP e em CEI da Câmara de Jales – envolve o ex-servidor Nelson Guzzo Júnior, o corretor de seguros Ademar Bocalon Rodrigues, a empresa Tuta Administradora e Corretora de Seguros, o ex-secretário de Fazenda Nivael B. Renesto, e o ex-contador André N.Silva.

Eles estão sendo acusados de ter concorrido para que “as contratações de seguro de veículos pelo município de Jales fossem realizadas com dispensa de licitação, de forma indevida e mediante superfaturamento sem prévia cotação de preços, em ofensa aos princípios da administração e em conduta que causou dano ao erário público”.

O ex-secretário Nivael Renesto está metido nessa encrenca porque era o superior hierárquico de Nelson Guzzo. E o ex-contador André porque teria, segundo depoimento de Nelson à PF, sido consultado verbalmente sobre as contratações sem licitação e, ainda de acordo com Nelson, teria dito que o Tribunal de Contas não tinha apontado, até aquela data, nenhuma ilegalidade no procedimento.

Na sua decisão, o juiz diz que “ao contrário do alegado (pelos envolvidos), a narrativa do autor (Ministério Público) foi suficientemente individualizada, indicando os fatos imputados aos réus”. Ele menciona, ainda que “os documentos que instruíram a inicial forneceram indícios veementes de atos de improbidade administrativa em ofensa aos princípios da administração e que causaram, em tese, prejuízo ao erário”.

Sempre é bom deixar claro que o fato de a Justiça ter aceitado a denúncia não significa que os acusados já sejam culpados. O prosseguimento da ação irá possibilitar à Justiça um exame mais aprofundado das acusações, além de assegurar aos acusados o contraditório e a ampla defesa.

POLÍCIA FEDERAL APREENDE R$ 4 MIL EM NOTAS FALSAS E PRENDE TRÊS PESSOAS EM JALES E SANTA FÉ DO SUL

Da assessoria de Comunicação da PF de Jales:

A Polícia Federal realizou duas apreensões de cédulas falsas nas cidades de Santa Fé do Sul e Jales em menos de 24 horas. Três pessoas foram presas em flagrante delito. Com os presos a PF apreendeu quarenta cédulas falsas de R$ 100 reais cada totalizando R$ 4.000,00. 

Após receber informações sobre a comercialização e entrega via postal de cédulas falsas, a PF empreendeu diligências na região de Jales, objetivando identificar e prender os envolvidos. O resultado das diligências foi positivo e duas apreensões de cédulas falsas foram realizadas pela PF em um curto espaço de tempo. 

Na quinta-feira, (07/01), o casal J.L.R.G e L.S.C., ambos moradores de Santa Fé do Sul, foi preso na posse de R$ 3.000,00 (três mil reais) em cédulas falsas de R$ 100 reais que foram recebidas através de encomenda postal. 

Na tarde de sexta-feira (08/01), a PF conseguiu surpreender e prender em flagrante delito, no centro da cidade de Jales, o empresário O.S.N.. A prisão ocorreu logo após ele retirar uma encomenda contendo R$ 1.000,00 (mil reais) em cédulas falsas de R$ 100 reais. O preso confessou o crime e disse que adquiriu as mesmas por meio de contatos mantidos pela internet e através de aplicativos de mensagens. 

A Polícia Federal continuará com as investigações objetivando identificar outros criminosos que comercializam cédulas falsas bem como os responsáveis pela confecção das mesmas. A autoridade policial ouviu os presos, que foram indiciados pelo crime de cédula falsa, tipificado no artigo 289, parágrafo primeiro, do Código Penal Brasileiro e caso sejam condenados por este crime estarão sujeitos à pena de até 13 anos de reclusão. Os presos foram encaminhados para a Cadeia Pública de Santa Fé do Sul, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal de Jales.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, destaque para a primeira reunião de trabalho do prefeito Luis Henrique Moreira (PSDB), que juntou os seus secretários para discutir ações, diretrizes e projetos para melhorar a cidade. Participaram da reunião Ademir Maschio (Fazenda), Adriana Campos (Educação), Pérola Fonseca Cardoso (Assistência Social), Sandra Gigante (Agricultura), Alexis Kitayama (Saúde) Douglas Zílio (Comunicação), Manoel de Aro (Obras), Reginaldo Viota (Administração), José Angelo Caparroz Vieira, (Chefe de Gabinete do Prefeito), Benedito Dias da Silva Filho (Procurador-Geral), Wellington Assunção (Chefe de Gabinete/Administração) e Ana Carla Bologna (Chefe de Gabinete/ Comunicação), além da primeira-dama Alziane Rossafa e da vice Marynilda Cavenaghi. 

Destaque, igualmente, para os resultados do programa “Cidadania no Campo – Município Agro”, da Secretaria Estadual de Agricultura, que teve a participação de 316 municípios paulistas, entre eles Jales, que obteve um bom desempenho. Nossa cidade ficou em 15º lugar no estado e, na região, foi a segunda colocada, atrás apenas de São Francisco, que foi a 4ª colocada no estado. A classificação de Jales vai render ao município o repasse de recursos no valor de R$ 150 mil, que deverão ser investidos na recuperação e conservação das estradas rurais. São Francisco receberá R$ 200 mil, enquanto Paranapuã e Dirce Reis, também bem posicionadas, receberão R$ 100 mil, cada.

Na coluna FolhaGeral, o empedernido redator-chefe Roberto Carvalho parece ter bebido água batizada. Ele analisou tim-tim por tim-tim o primeiro projeto de lei do prefeito Luís Henrique – o da “reestruturação administrativa e organizacional” – e, ao final, concluiu que “a leitura do primeiro Projeto de Lei proposto pelo prefeito Luís
Henrique à Câmara Municipal é positiva”. Segundo Roberto, não há motivos aparentes para os ilustres vereadores desaprovarem o projeto. Ainda sobre o governo Luís Henrique, o colunista diz que não houve indicações de partidos políticos na escolha dos secretários. Somente de políticos.

VACINA DO GOVERNO DÓRIA VAI ACABAR SALVANDO DESGOVERNO BOLSONARO

O texto é do jornalista Ricardo Kotscho, no UOL:

Nas voltas que a vida dá, “a vacina chinesa do Doria” vai acabar sendo a salvação da lavoura do governo Jair Bolsonaro, à beira de um colapso sanitário sem precedentes, com mais de 200 mil mortos e, até a semana passada, sem nenhum plano para enfrentar a pandemia.

De um dia para outro, mudou tudo: agora, em vez de boicotar a aprovação da rejeitada Coronavac na Anvisa, Bolsonaro mudou de tática e mandou seu rotundo general da Saúde, que andava sumido desde o ano passado, ir à televisão para dar um esporro na imprensa e anunciar ao vivo a compra de todas as vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, aquele antro de comunistas.

Queriam também “requisitar” todas as seringas e agulhas compradas pelo governo paulista, mas levaram um chega para lá do ministro Ricardo Lewandowski, do STF. Num breve despacho na manhã desta sexta-feira, o ministro deferiu medida cautelar impedindo o sequestro, em que resume o enredo da “guerra das vacinas”, que deixou Bolsonaro & Pazuello de calças na mão:

“A incúria do Governo Federal não pode penalizar a diligência da Administração do Estado de São Paulo, a qual vem se preparando, de longa data, com o devido zelo para enfrentar a atual crise sanitária”.

Com a água batendo no pescoço, a dupla de militares trapalhões, em que o general obedece cegamente ao capitão, agora corre atrás da vacina do Butantan, para a qual não contribuiu com nenhum centavo e nenhuma ideia.

O resultado dessa incúria e irresponsabilidade federal, ao fazer campanha contra a vacinação, Bolsonaro encontrou hoje de manhã logo ao chegar ao Palácio do Planalto, onde uma enorme faixa de protesto tomava toda a entrada do prédio:

“200 mil mortes — a culpa é sua”.

Ainda em novembro, como lembra Bruno Boghossian em sua coluna na Folha, Bolsonaro escreveu nas redes sociais que o imunizante desenvolvido em São Paulo produz “morte, invalidez, anomalia”. Para completar, festejou a morte de um voluntário e atribuiu o óbito à vacina. Foi-se ver, era mais uma mentira.

Um mês antes, o presidente havia humilhado seu ministro ao mandá-lo cancelar a compra de 43 milhões de doses do Butantan, garantindo a um seguidor que não queria saber dessa vacina, “nem que ela seja aprovada pela Anvisa”. E avisou para o general: “Quem manda aqui sou eu”. Esse é o problema.

Em sua fala irada na quinta-feira, quando tentou ensinar jornalismo aos jornalistas, Pazuelllo agora queria tratar da vacinação “sem política nem ideologia”, mas foi o seu chefe quem vetou a Coronavac por ter sido desenvolvida pelo Instituto Butantan do governo paulista em parceria com o laboratório Sinovac, da China.

Ao se dar conta de que o inimigo João Doria vai mesmo iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25, agora eles correm atrás do prejuízo tentando importar às pressas meia dúzia de vacinas, qualquer uma, até da Índia, com ou sem aprovação da Anvisa, para sair na frente e poder posar para a posteridade.

Ameaçado de ser ejetado do cargo pelos outros militares do governo bolsonarista, que estão passando vergonha, Pazuello até já montou uma operação de guerra com aviões comerciais e da Força Aérea para que os imunizantes cheguem em 24 horas a todas as capitais. Só lhe interessa agora uma coisa: permitir que Bolsonaro vacine alguém antes que João Doria o faça. Sua permanência no cargo depende disso.

O detalhe é que, até o momento em que escrevo, o general ainda não tinha vacinas, nem seringas e agulhas para embarcar nos aviões. Não deixa de ser uma ironia que o grande especialista em logística, já no modo desespero, agora queira buscar armas no paiol do inimigo, mas foi barrado pela Justiça.

JUSTIÇA DE JALES CONDENA ELEKTRO POR FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA DURANTE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO EM CONSULTÓRIO DENTÁRIO

O juiz da Vara Especial Cível e Criminal de Jales, Fernando Antonio de Lima, julgou procedente uma ação de indenização por danos morais, movida por um dentista local contra a Elektro S.A. A sentença, desta sexta-feira, 08, condena a Elektro a pagar indenização no valor de R$ 15 mil.

De acordo com a ação, o dentista realizava um procedimento cirúrgico de implante dentário, quando o serviço teve que ser interrompido abruptamente pela falta de energia elétrica, a qual só foi restabelecida depois de uma hora.

A Elektro ainda argumentou que a interrupção do fornecimento de energia elétrica foi provocada pela presença de pássaros na fiação, o que teria causado um curto circuito. A empresa alegou, também, que tomou rápidas providências para reparar a falha no fornecimento.

Para o juiz, no entanto, a presença de pássaros na fiação é fato perfeitamente comum e previsível, de forma que não pode servir de justificativa para a falha na prestação dos serviços.

“No caso de serviços essenciais, como é o caso da energia elétrica, não basta que o conserto seja rápido. O que se exige é que o serviço seja contínuo, sem interrupções, principalmente quando o serviço essencial de energia elétrica sirva outro serviço também essencial, no caso o da saúde”, ponderou o magistrado.

O juiz ressaltou, ainda, que “não só o atendimento em si foi prejudicado, mas também o próprio paciente foi posto em risco, pela inutilização momentânea de inúmeros equipamentos essenciais”.

Em sua sentença, ele pondera que situações semelhantes – de falha no fornecimento de energia – vem acontecendo reiteradamente em nossa comunidade e conclui afirmando que “os danos morais devem servir não só para compensar a vítima, mas também para punir o ofensor, a fim de que situações análogas não se repitam”.

A Elektro poderá recorrer à segunda instância, no caso o Colégio Recursal.

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