Um leitor do blog enviou e-mail onde chama a atenção para a performance de Paranapuã no quesito “desenvolvimento socioeconômico”, medido pelo índice Firjan. Eis um trecho do e-mail:
Observei sua matéria sobre Mesópolis e a queda nos dados de desenvolvimento. Mas, veja o caso de Paranapuã: em 2008, administrada por um cortador de cana – o Caju – a cidade era a 288ª no ranking estadual e a 579ª no ranking federal, segundo o índice Firjan.
Neste último levantamento, com o doutor Antônio como prefeito, a cidade caiu para a 434ª posição na esfera estadual e para a 1.309ª posição no âmbito nacional.
A observação é verdadeira. Paranapuã, assim como Mesópolis e Jales, vem perdendo posições no ranking medido pela Firjan. No caso de Paranapuã, os índices referentes à Educação e ao Emprego & Renda permaneceram praticamente os mesmos nos últimos três anos.
Já o índice relativo à Saúde caiu vários pontos. Curiosamente, sob a administração de um médico, a Saúde piorou em Paranapuã.
Em sessão realizada no Fórum de Jales na terça-feira passada, 10, o Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Marcelo Bonavolontá, condenou A.F.R., morador da Rua Elizabeth, a 16 anos de reclusão em regime inicialmente fechado.
Ele foi acusado de tentativa de homicídio, após atear fogo em sua mãe e impedi-la de pedir socorro. A justiça considerou como agravantes o fato de o crime ter ocorrido por motivo fútil e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A circunstância de a tentativa de homicídio ter sido cometida contra pessoa idosa – 69 anos – e do sexo feminino, também contribuiu para que a pena fosse mais severa.
Segundo o B.O., no dia 27 de fevereiro de 2013, o acusado chegou em casa embriagado e, após um discussão com a mãe, foi até o quarto, jogou álcool e ateou fogo. Em seguida, ele jogou álcool na mãe e acendeu um fósforo, ocasionando lesões corporais graves na genitora.
Em seus depoimentos, A.F.R. alegou que, no dia dos fatos, estava com as mãos sujas de graxa, segurando um cigarro e um vidro de álcool e acabou, acidentalmente, ateando fogo em sua cama.
Quando a mãe correu para ver o que estava acontecendo, ele, novamente por acidente, deixou cair álcool nela e, como ainda estava com o cigarro na mão, acabou, sem querer, ateando fogo na idosa.
Para a Justiça, no entanto, os indícios de que a conduta do acusado foi intencional são evidentes. Além disso, a Justiça contou com o testemunho do pai e de um irmão do acusado.
Uma vizinha também testemunhou e confirmou que a mãe do acusado chegou em sua casa desesperada, com várias queimaduras pelo corpo, dizendo que o filho a impedia de sair de casa para pedir socorro.
O Grupo de Atuação Especial da Procuradoria Geral de Justiça deflagrou nesta segunda-feira (16) a “operação Salus”, que prendeu por tráfico de drogas 16 pessoas em sete cidades da região noroeste paulista. Cerca de 250 policiais militares participaram da ação e cumpriram 85 mandados de prisão, busca e apreensão.
Com os presos estavam documentos falsificados, cartões de crédito, dinheiro, equipamentos eletrônicos e agendas que podem ajudar na identificação de outros envolvidos e a entender como funcionava o grupo, que, segundo o Ministério Público, comandava a distribuição de drogas na região de Jales.
As investigações começaram há dois anos, quando a Promotoria identificou um integrante do crime organizado que tentava formar um núcleo na região. “A partir daí nós desmembramos e iniciamos uma outra investigação para outro núcleo criminoso também atuante na mesma região. Essa operação objetivou desbaratar dois grandes núcleos criminosos, com mais de 50 pessoas identificadas e tem uma importância muito grande para livrar a população digna desse câncer, que é o tráfico de drogas”, diz o promotor de Justiça João Santa Terra Junior.
Seis pessoas estão foragidas e todo material apreendido será analisado. A denúncia será apresentada ao Fórum de Palmeira D’Oeste (SP), onde o grupo agia. A previsão é de que as investigações sejam concluídas em 30 dias.
A moça escreveu no twitter: “Prometo si Chile gana tener sexo durante 8 horas com distintos hombres de twitter”. E não é que o Chile ganhou? Vejam a notícia do UOL:
Promessa é dívida! A atriz pornô chilena Marlen Doll mexeu com seus seguidores no Twitter ao prometer fazer uma maratona de 8 horas de sexo em caso de vitória da seleção na estreia da Copa.
E como o Chile venceu a Austrália, com gols de Sanchez, Valdivia e Beausejour, a atriz resolveu pagar a aposta e começou a maratona e com horas a mais, 12h ao invés de “apenas” 8h, que teve início na sexta-feira após a partida.
Marlen chegou a divulgar seu número de telefone nas redes sociais para possíveis interessados. A atriz também postou fotos dos atos, algo que você leitor não verá aqui.
Apenas nove municípios do estado de São Paulo – Riversul, Salmourão, Redenção da Serra e outros menos conhecidos – estão em situação pior que Mesópolis, no quesito desenvolvimento socioeconômico.
A nossa vizinha ocupa a 636ª posição entre os 645 municípios paulistas, segundo levantamento divulgado há duas semanas pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – Firjan.
Todos os anos, a Firjan divulga o índice de desenvolvimento socioeconômico dos 5.565 municípios brasileiros, com base em três quesitos fundamentais: Educação, Saúde e Emprego & Renda. E Mesópolis vai mal, principalmente na geração de empregos.
E Jales? Bem, Jales também vai mal. Caímos vinte posições em relação ao levantamento anterior e, neste ano, ficamos no 186º lugar no estado de São Paulo. Atrás, de Votuporanga, Fernandópolis, Santa Fé do Sul, Tanabi, Cosmorama, Bálsamo, Ouroeste…
No Jornal do Povo, da Rádio Assunção, desta segunda-feira, dois vereadores de Dirce Reis – João Dutra Ribeiro e Cidinha – fizeram severas críticas ao atendimento que vem sendo prestado pelo setor de saúde aos moradores daquele município.
A vereadora Cidinha declarou, inclusive, ter sido expulsa do posto de saúde da cidade por um assessor do prefeito Roberto Visoná. Ela disse, também, que teria encontrado garrafas de cerveja na geladeira do posto.
“Os remédios estão em falta no posto de saúde, mas cerveja não falta”, disse a vereadora ao repórter Osmar Rezende.
A incursão que a prefeita Nice Mistilides e a secretária de Promoção Social, Maria José Leite, a Zezé, fizeram a Campos do Jordão – conhecida como a “Suíça Brasileira” – onde tiveram destacada participação no 58° Congresso dos Municípios Paulistas, pode ter custado R$ 7 mil aos combalidos cofres da nossa Prefeitura.
Esse tipo de congresso não serve para nada, senão para que os prefeitos possam fazer um passeio e desligar-se um pouquinho dos problemas de suas respectivas urbes. Tanto é que eles – os congressos – são sempre realizados em cidades turísticas. Neste ano, os prefeitos paulistas congressaram no hotel da foto acima, um dos mais requisitados de Campos do Jordão.
Dona Nice empenhou R$ 5 mil para cobrir os gastos com a viagem. Zezé empenhou mais R$ 2 mil. Os dados estão no site do Tribunal de Contas, mas não é possível saber se elas gastaram todo o dinheiro ou se devolveram parte dele.
A secretária Zezé gostou tanto da experiência que postou uma foto no facebook, acompanhada de uma interessante recomendação, onde demonstra ter faltado às aulas sobre o uso da vírgula: “Campos do Jordão que maravilha recomendo a todos”.
Mas não foi só Campos do Jordão que teve a honra de receber nossa ungida prefeita. Ubatuba, outra cidade turística, também teve esse privilégio. Em março, Nice esteve por lá, acompanhada pela secretária de Saúde, Nilva Rodrigues, para um congresso sobre saúde. A viagem pode ter custado mais R$ 6,5 mil.
Por sinal, nossa prefeita quebrou um recorde em março, quando empenhou R$ 22 mil para cobrir gastos com viagens. Em fevereiro, ela já tinha empenhado mais R$ 17 mil. No total, de janeiro a abril, a prefeita empenhou R$ 54 mil. Só para as viagens dela. As viagens de seus assessores não estão nessa conta.
No Jornal de Jalesdeste domingo, o principal destaque é a inauguração da chamada “Praça das Bandeiras”, com as bandeiras dos municípios que participarão dos Jogos Regionais programados para julho, aqui em Jales. As bandeiras foram hasteadas na sexta-feira, 13.
Outro destaque é a nova técnica da área da odontologia que está sendo trazida para Jales, a qual, segundo o jornal, acaba com o “medo do dentista”. A iniciativa é dos dentistas Marcelo e Vanessa Bigulin, da Clínica Dentomax.
Destaque também para o comportamento da torcida jalesense no primeiro jogo da Copa do Mundo. O jornal diz que a aparente indiferença dos torcedores foi afastada logo na manhã de quinta-feira, quando a cidade amanheceu colorida de verde e amarelo.
A arte do meu ex-professor de química, David Patrício de Almeida Santos – o único torcedor da Ferroviária de Araraquara aqui em Jales – e a Feijoada Solidária que, neste ano, está sendo promovida em prol do Hospital de Câncer, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que o Tribunal Regional Federal confirmou decisão da Justiça de Jales, que não reconheceu a legitimidade da OAB para propor Ação Civil Pública contra a cobrança do laudêmio.
O advogado Ricardo Aroni, que representa uma das empresas participantes do certame licitatório promovido pelo Consirj, enviou comentário com a versão dele para o que teria acontecido durante a realização do Pregão.
Como noticiado pelo blog (aqui) a empresa Pública Consultoria, Assessoria e Serviços Ltda, de Pereira Barreto, recorreu contra atos do pregoeiro e conseguiu na justiça uma liminar para obter cópias de documentos da licitação. Eis o que ele escreveu:
Prezado Sr. Cardosinho:
Creio na sua seriedade, por isto decidi manifestar-me por aqui. Antes de mais nada, existe ‘documentação’ do ocorrido, e contra fatos não existem argumentos. Eu estava lá como representante da empresa, como advogado, e como tal, é pacificado em todos os tribunais que eu devo ter acesso aos AUTOS, inclusive para extração de cópias. Para esclarecimento, cito tão somente alguns textos legais:
Art. 7º São direitos do advogado: I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; XIII – examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos; XIV – examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo COPIAR PEÇAS e tomar apontamentos; XV – ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou RETIRÁ-LOS pelos prazos legais;
O que aconteceu (e está nos Autos) foi uma série de incompatibilidades, inclusive o pregoeiro mandando outra empresa emendar a mão (sendo que o próprio Edital veda emendas) a sua proposta.
Não são pelos irrisórios valores, ou como vc disse “pela vitória da concorrente”, pois quem está no meio sabe que um dia se ganha e outro dia se perde, e que, muitas vezes é até melhor perder do que ganhar (como neste caso devido aos valores). O que está em jogo é a manutenção da moralidade pública e o respeito e dignidade pelo trabalho.
O fato de cercear o advogado de trabalhar pode, eventualmente, constituir-se inclusive em “abuso de autoridade”. As coisas devem ser feitas de forma correta atentando aos princípios insculpidos no art. 3º, da Lei de Licitações, como princípio da vinculação ao Edital e naqueles previstos no art. 37, “caput”, da Constituição Federal tais como: LEGALIDADE, MORALIDADE, IMPESSOALIDADE, EFICIÊNCIA e PUBLICIDADE.
Desnecessário dizer que tais princípios foram feridos. Desnecessário ainda dizer que é absolutamente temerário falar-se em revogação da licitação, pois não existe motivos para tanto. Aliás, o CONSIRJ de forma desidiosa sequer exige planilha de composição de custos para arguir inexequibilidade. Não procede… Uma breve leitura de Marçal Justem Filho coloca por terra toda esta (abusiva) discricionariedade. Além do que, basta ver o histórico de licitações para se ter uma parâmetro de que, se esta for anulada, é um fato inusitado e no mínimo digno de representação junto ao Ministério Público.
Além do mais, Caro Sr. Cardosinho, jamais me intimidei com a injustiça e nem me acovardei com eventuais e possíveis abusos de autoridade. Quem me conhece sabe… Fica aqui meu respeitoso esclarecimento, sendo certo que, se necessário, tomarei todas as possíveis e cabíveis providências legais (como talvez ainda não se tenha visto em Jales) para que impere a ordem, a moralidade administrativa e a legalidade. E Respeito é algo que velo!
