Blog do Cardosinho

Dirigir um veículo pelas ruas de nossa pacata urbe já foi algo bem mais tranquilo. A foto ao lado mostra um acidente ocorrido hoje, na Rua Vinte e Dois, esquina com Treze, nas proximidades do Estádio Municipal.

Tudo indica que o(a) motorista não tenha observado o buraco no asfalto. E tudo indica, também, que o buraco – dessa vez – não é de responsabilidade da Prefeitura.

Cheguei a essa brilhante conclusão porque passei por aquela esquina agora à tarde e pude observar que havia dois veículos da Sabesp trabalhando no local.  

Alguns amigos me pediram para escrever alguma coisa sobre a falta de sinalização no cruzamento da Rua Vinte e Quatro com a Avenida “Alfonso Rossafa Molina” (foto), onde foram executadas, recentemente, obras de recapeamento asfáltico.

Hoje, no rádio, alguém disse que quase sofreu um acidente de carro, em virtude da falta de sinalização, embora o trânsito do local seja controlado através dos semáforos ali existentes.

Para muita gente, a culpa é sempre da Prefeitura (ou da prefeita). Nesse caso, porém, não se pode atribuir grande responsabilidade à Prefeitura ou à prefeita. Tampouco se trata de falta de material para executar a pintura da sinalização horizontal.

Ocorre que a pintura é de responsabilidade da empresa que executou os serviços de recape, conforme prevê o convênio e a licitação. A Prefeitura não pode realizar a pintura, sob pena de a prefeita ser denunciada por fazer um serviço pelo qual a empresa responsável pelo recape está recebendo.

O que a Prefeitura pode fazer é notificar a empresa para que ela faça a pintura, o que, acredito, já tenha sido providenciado. Ressalte-se que, para que os serviços sejam pagos, é necessário um parecer dos fiscais da Caixa Federal, liberando o pagamento.

Portanto, é de se supor que a empresa vá providenciar a pintura dentro de alguns dias, ou, em caso contrário, correrá o risco de ter o pagamento suspenso. 

Abaixo, o Boletim Informativo nº 20 da Santa Casa, enviado pela jornalista Carol Guzzo. Destaque para as inaugurações de melhorias e de equipamentos, ocorridas na semana passada, que vão permitir melhor atendimento aos pacientes do nosso hospital: 

Não me perguntem como esse carro foi parar aí. Um amigo enviou as fotos, mas não disse o que aconteceu.

Disse apenas que o acidente ocorreu nesta terça-feira, por volta das 17:30 horas, quando o trânsito da Avenida “João Amadeu” é intenso.

Na mesma avenida tivemos pelo menos mais um acidente hoje, por volta das 11:30 horas, nas proximidades da Delegacia de Polícia Judiciária.

As estatísticas da Secretaria de Segurança Pública, divulgadas na semana passada, mostram que, em Jales – no município e não apenas na cidade – o número de lesões corporais por acidente de trânsito subiram 10% até setembro deste ano, na comparação com os primeiros nove meses do ano passado.

Já os homicídios culposos por acidente de trânsito subiram, no mesmo período, 220%, passando de 05 para 16. A maior parte desses acidentes que redundaram em vítimas fatais aconteceram, é claro, nas rodovias que circundam Jales.

Apesar de os acidentes fatais acontecerem mais nas rodovias, a verdade é que o trânsito de Jales está ficando cada vez mais caótico, principalmente nos horários de pico.

A Polícia Federal já percebeu isso e pediu ao Ministério Público Estadual a abertura de um inquérito para saber quais providências estariam sendo tomadas pela Prefeitura para melhorar o trânsito, conforme noticiado pelo Jornal de Jales há duas semanas.

Espero que não me venham com mais rotatórias. 

O vereador Claudir Aranda usou a tribuna da Câmara, ontem, para questionar os preços dos combustíveis praticados em Jales, que estão entre os mais altos do estado.

Claudir disse que, por força de seu trabalho nos Correios, passa a maior parte do seu tempo nas estradas, percorrendo uma região que abrange de Catanduva a Ilha Solteira, e, nas suas andanças nunca encontrou combustível mais caro que em Jales.

Como exemplo, ele citou que, na semana passada, abasteceu seu carro em um posto de Ilha Solteira, onde o etanol estava custando R$ 1,60/litro. Em Jales, diz o vereador, o mesmo combustível está custando R$ 1,99.

Gilbertão, que costuma viajar para Aparecida do Taboado, onde tem um rancho, citou outro exemplo. Ele disse que abasteceu seu carro em um posto de Santa Fé do Sul, onde a gasolina estava custando R$ 2,70/litro. Em Jales, a gasolina está custando mais de R$ 3,00.

Claudir Aranda concluiu sua fala, afirmando que queria apenas entender o que se passa em Jales, mas, até agora ninguém deu a ele uma explicação plausível. Algum dos prezados leitores se habilita a dar uma boa explicação ao vereador?

Sobre as reclamações quanto ao som alto de algumas festas, um leitor enviou email onde argumenta que esse é um problema de muitos bairros. Por interessante, reproduzo abaixo o inteiro teor do email:   

Nobre Cardosinho, há muito acompanho suas palavras. Seu blog bem conceituado, têm diariamente minhas visitações. Contudo, tenho notado que ele tem sido usado de um importante instrumento de manifestações populares, em especial quanto à realização de eventos em salão de festas na continuidade da Avenida João Amadeu.

Ocorre, que a cidade toda vivencia tais problemas. A exemplo disto temos os moradores do Jardim Renascer que constantemente são incomodados com o som propagado por uma casa de eventos existente no Parque Industrial I. Aliás, esse bairro e os seus vizinhos, Jardim Aeroporto, Jardim Soraia, São Francisco, sofreram com a mudança do local da Festa do Caminhoneiro e nada foi noticiado quanto a isto.

Veja-se que, não só o som é o problema destes bairros, que sofrem com a ausência de rondas das autoridades, o que tem propagado em muito a existência de alguns desocupados em suas vias. Deixo aqui minha profunda indignação, o manifesto de um, deve ser o manifesto de todos. O som, é um problema de grande parte da cidade e não exclusivo dos que residem além dos muros condominiais.

Sei que seu Blog é democrático e que não faltarão oportunidades, para que outros populares se manifestem. Eis a minha indignação, o barulho  incomoda tanto a empregada doméstica, quanto o pedreiro, o estudante, o médico, o padeiro, o empresário, o engenheiro, o lixeiro, etc.

E outra leitora enviou email falando de sua preocupação com uma festa programada para a próxima sexta-feira, no Villa Rocca Eventos. Vejamos um naco do que ela escreveu:

“É um absurdo depois da “baixaria” que foi a festa do branco fazer isso com a população de Jales novamente. Agora, numa sexta feira, vão fazer uma festa na parte de fora do Villa Rocca. Por que não faz dentro do salão??”

Com efeito, um aviso divulgado pela organização da festa, em uma rede social, diz que “a festa não vai ser dentro do salão, vai ser montada uma estrutura no lado externo do salão, então fiquem tranquilos quanto ao espaço, vai caber todos o espaço é muito grande (sic!!!)”.

A preocupação da leitora, que, provavelmente, mora naquela região da cidade, é justa. Afinal de contas, o som dessas festas não costuma ser dos mais baixos. E muita gente tem que trabalhar no sábado.

Uma leitora do blog enviou email reclamando da falta de professor em uma escola municipal. Eis um trecho:

Na semana passada fui buscar minha filha na escola e ela disse que não teve professor para dar aula. Entrei em contato com a escola e me disseram que realmente não tinha encontrado professor para substituir, já que a professora titular da sala estava afastada.

Os alunos ficaram por um tempo na quadra da escola fazendo atividades com os funcionários. Minha filha disse que, depois, a coordenadora ficou um pouquinho na sala com os alunos.

Fiquei extremamente chateada com essa situação. Mandamos nossos filhos para a escola e quando vamos buscar simplesmente eles dizem que não teve professor para dar aula.

O blog entrou em contato com o secretário de Educação, Roberto Timpurim. Ele confirmou que, realmente, em determinada ocasião, uma sala de aula de uma escola municipal – por sinal, uma das melhores do município – ficou sem professora.

Timpurim explicou que a professora titular estava de licença e a substituta passou mal, em meio à aula, tendo sido, inclusive, encaminhada para a emergência da Santa Casa, enquanto os alunos ficaram sob os cuidados de alguns funcionários.

O secretário garantiu, no entanto, que foi um fato isolado e que, normalmente, quando a professora titular necessita faltar, ela é imediatamente substituída.

Timpurim explicou, também, que, em pelo menos três escolas existem professores substitutos que ficam de plantão para eventuais substituições e, segundo ele, já foi solicitada a contratação de pelo menos um professor substituto para cada uma das demais escolas.

Não é possível saber se o secretário e a leitora do blog estão falando do mesmo fato, uma vez que esta última não citou o nome da escola. De qualquer forma, estão aí as duas versões.

O principal assunto do Jornal de Jales deste domingo é a Comissão Processante instalada pela Câmara Municipal, atendendo representação apresentada pelos advogados Aislan de Queiroga Trigo e Carlos Alberto Brito Neto. O jornal lembra que a prefeita Nice Mistilides, principal alvo da Comissão, terá dez dias para se defender das acusações que estão sendo feitas a ela.

Destaque, também, para o segundo assassinato ocorrido no centro de Jales, em menos de dois meses. De acordo com o JJ, um dos suspeitos do crime se entregou à polícia na sexta-feira, 31, de manhã. O crime aconteceu na terça-feira, 28, quando dois homens que estavam em um Ômega abordaram a vítima, na Rua Sete, e dispararam vários tiros.

A inauguração da capela de São Judas Tadeu, no Hospital de Câncer; os resultados do segundo turno das eleições nas cidades da região; e a inauguração de novos equipamentos e melhorias na Santa Casa de Jales são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que não foi só às portas do bispo dom Demétrio que a prefeita Nice Mistilides foi bater nas últimas semanas. Ela teria mantido, também, alguns contatos imediatos de primeiro grau com o ex-prefeito Humberto Parini, onde teria pedido uma interferência do estadista junto à vereadora Pérola.

Esta é a capa do jornal A Tribuna, deste final de semana, que está destacando o caso do homicídio – o segundo em menos de 60 dias – ocorrido no centro de Jales. Segundo o jornal, a polícia local já prendeu um dos suspeitos, enquanto o outro está foragido e deverá se apresentar nos próximos dias. O motivo do crime teria sido um desacordo comercial.

Destaque, também, para a aprovação da abertura de uma Comissão Processante na Câmara Municipal que poderá redundar num pedido de cassação do mandato da prefeita Nice Mistilides. A instalação da Comissão é consequência de representação protocolada por dois advogados, com base no relatório da CEI do Lixo, que apontou diversas irregularidades.

O orçamento municipal para 2015, que estima receitas e despesas em R$ 115 milhões; a inauguração da capela São Judas Tadeu, no Hospital de Câncer, e as inaugurações promovidas na Santa Casa de Jales são outros assuntos de A Tribuna.

No Caderno +, destaque para a atriz Viviane Araújo, que, há alguns dias, foi vítima da maledicência da internet, com a divulgação de um vídeo proibido para menores de 18 anos. No caderno social, destaque para a disputadíssima coluna do Douglas Zílio.