O ex-procurador da República em Jales, José Rubens Plates, recentemente transferido para Franca, chegou chegando àquela cidade. Na semana passada, ele fez a sua estreia oficial assinando uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra o prefeito Gílson de Souza(DEM) e mais algumas personalidades de Franca.
Entre essas personalidades estão o secretário municipal de Saúde, José Conrado Dias Netto, o gestor de políticas públicas, Luís Carlos Vergara Pereira, o presidente e a vice-presidente do Hospital de Caridade Dr. Ismael Alonso y Alonso, Wellington Alves Berbel e Daniela Santa Polati Silveira.
A turma toda está sendo acusada de cometer irregularidades em contratos firmados entre o município de Franca e a instituição hospitalar, visando a implantação de um hospital de campanha para o combate à covid-19.
Segundo a ação ajuizada pelo procurador José Rubens Plates, Prefeitura e hospital celebraram, em maio deste ano, um convênio que previa a utilização da estrutura física da entidade, com a disponibilização de 20 leitos de enfermaria para tratamento dos pacientes com covid-19. De acordo com o convênio, a Prefeitura repassaria R$ 1,2 milhão ao hospital.
Até aí, nada demais. Ocorre que, paralelamente ao convênio, a Prefeitura de Franca, por iniciativa do secretário municipal de Saúde, José Conrado Dias Netto, decidiu alugar, por R$ 50 mil mensais, um imóvel da mesma instituição, para instalação de um hospital de campanha.
De acordo com a acusação, o espaço locado junto ao Hospital de Caridade é o mesmo que havia sido disponibilizado à Prefeitura através do convênio de R$ 1,2 milhão. O Conselho Municipal de Saúde de Franca entendeu que o contrato de aluguel não era adequado, pois gerava pagamento em duplicidade, e não aprovou o pagamento do aluguel, mas, mesmo assim, a Prefeitura realizou quatro pagamentos de R$ 50 mil.
O MPF pede na ação que o município de Franca se abstenha de renovar ou firmar novos contratos de locação com o Hospital de Caridade com o objetivo de instalar hospital de campanha para atendimento dos pacientes com covid-19, que o contrato firmado anteriormente seja declarado nulo e os valores pagos indevidamente (R$ 200 mil) sejam devolvidos.
Também foi requerida a condenação dos envolvidos pela prática dos atos de improbidade administrativa, bem como o pagamento de multa pecuniária no valor de duas vezes o dano causado ao erário.
O advogado Celso Vendramini, que atacou uma promotora por ser lésbica durante um júri, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por injúria e discriminação.
“Ele disse, do nada: ‘Bom mesmo é o Putin [Vladimir, presidente da Rússia], que acabou com a passeata gay. Não gosto da democracia americana, cada um fala o que quer. Na Rússia não, lá não tem isso’. Ele estava, evidentemente, me chamando para a briga”, disse na ocasião a promotora Cláudia Ferreira Mac Dowell, que é casada há seis anos com uma mulher.
A denúncia aponta que Vendramini, em plena sessão do 2º Tribunal do Júri da Capital, “praticou discriminação e preconceito de raça, compreendido em sua dimensão social (discriminação homofóbica e transfóbica)”.
A promotora completou: “No final, em sua última fala, ele baixou ainda mais o nível: em um tom extremamente belicoso, ele disse, não lembro exatamente a ordem: ‘Quer ser homossexual, não sou contra, mas seja entre quatro paredes porque o problema são as crianças verem. O movimento LGBT vai para a avenida Paulista e fica enfiando crucifixo no ânus e na vagina. O movimento LGBT odeia a polícia militar'”.
Para o MPSP, o acusado “ofendeu a dignidade e o decoro da promotora de Justiça que atua perante o egrégio Tribunal do Júri há 17 anos”.
Por aqui, nós temos um charlatão que nem é médico, defendendo a cloroquina no rádio quase todos os dias. Deu no portal da revista Fórum:
O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos da França apresentou uma queixa no início de dezembro contra seis médicos acusados de fazer “charlatanismo” durante a pandemia de Covid-19. A informação foi confirmada pelo próprio conselho à agência de notícias AFP.
Um dos acusados é o infectologista Didier Raoult, que defendia o uso da cloroquina contra a Covid-19.
Os profissionais são acusados de promover “violações da ética médica conforme definido pelo código de saúde pública”, como defender o uso de um “remédio ou de um processo ilusório ou insuficientemente testado”.
O conselho nacional examinou no início de dezembro uma série de denúncias contra os médicos em busca de declarações sobre a pandemia. Além de Didier Raoult, o especialista em doenças infecciosas Christian Perronne também foi denunciado.
A Suécia, na verdade, está decretando o seu primeiro lockdown. Aqui no Brasil, a Suécia era citada pelo ex-urubólogo Alexandre Garcia e por seu ídolo, o Bozo, como exemplo de país que enfrentou a pandemia sem isolamento social, obtendo bons resultados. Bons resultados?
Nesta semana, o rei da Suécia foi à televisão para pedir desculpas aos suecos. Ele disse que seu país falhou no combate à Covid-19 e agora enfrenta um alto número de mortes. A Suécia não adotou medidas como o isolamento social e o uso de máscaras e, ao contrário, permitiu que escolas, restaurantes, empresas, etc., funcionassem normalmente.
Com 11,3 milhões de habitantes, a Suécia contabilizava, até ontem, 7.993 mortes. Suas vizinhas, que adotaram medidas duras para enfrentar a pandemia apresentam números bem menos funestos. A Dinamarca, com 5,8 milhões de habitantes, registra 1.007 mortes, enquanto a Noruega e a Finlândia, com pouco mais de 5 milhões de habitantes, contabilizam, respectivamente, 404 e 489 óbitos.
Outro exemplo de que o isolamento social funciona é a Nova Zelândia, onde a primeira-ministra Jacinda Arden (foto acima) decretou medidas restritivas desde o início da pandemia. Com 4,9 milhões de habitantes, a Nova Zelândia registra apenas 25 mortes por covid. Além disso, depois de um período de queda, o PIB do país apresentou um crescimento de 14% no trimestre julho-setembro.
Ao longo desta semana vários países da Europa decretaram novas políticas de bloqueios para tentar conter a segunda onda do coronavírus. Neste sábado (19), Áustria, Itália, Suíça e Suécia também anunciaram novo lockdown.
O Reino Unido, a Alemanha e a França já haviam anunciado novo lockdown. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou que Londres e o sudoeste da Inglaterra passariam do nível 3 para o nível 4 de restrições, que é o mais alto. A mudança vale até o dia 30 de dezembro.
A Suíça decretou que, a partir do dia 22 (terça-feira), os restaurantes, shoppings, ginásios esportivos, academias e outros locais de lazer terão de fechar. As lojas permanecem abertas, mas com capacidade limitada. As novas regras valem até o dia 22 de janeiro.
A Alemanha está em lockdown parcial, apenas os serviços essenciais podem funcionar. O novo bloqueio tem validade até o dia 10 de janeiro. Já a França deu uma relaxada em sua política de restrição de circulação, porém, bares, teatros cinemas, e teleféricos vão permanecer fechados.
O país está sob toque de recolher – onde as pessoas não podem circular entre as 20h e 6h – que será suspenso na véspera do Natal, mas não na véspera de ano novo. As medidas vão ficar em vigor até o dia 20 de janeiro.
A Áustria decretou lockdown a partir do dia 26 de dezembro. O Comércio considerado não essencial terá de ficar fechado. Lojas e restaurantes poderão abrir a partir do dia 18 de janeiro, informa a BBC.
Na Suécia, por incrível que pareça, o uso da máscara só foi recomendado pelo governo neste sábado (19). Locais como academias, piscinas e bibliotecas ficarão fechados. A venda de bebidas alcoólicas, depois das 20h, está proibida. Todos os níveis de educação serão feitos à distância.
O Rei da Suécia, durante pronunciamento televisivo, que foi ao ar na quinta-feira (17), declarou que ele falhou na maneira de lidar com a pandemia.
O governo do Ceará divulgou na terça-feira, 15, uma forte campanha de conscientização sobre a pandemia. O vídeo, que dividiu opiniões nas redes sociais, faz um alerta sobre aglomerações no final de ano e reforça que a disseminação do novo coronavírus ainda não acabou.
Nos comentários, internautas se dividem sobre o conteúdo da campanha. Muitos apontam que o período eleitoral foi responsável pelo aumento de casos de covid-19 e consideraram o conteúdo “desrespeitoso” com aqueles que perderam familiares. Outros concordam com o tom da campanha, entendendo que o “choque” provocado pelo vídeo é necessário.
Ontem, quinta-feira, o Brasil ultrapassou a marca de 7,1 milhões de casos de covid-19. Em 24 horas foram 1.054 vítimas fatais, elevando o total óbitos para 184.827. Especialistas alertam que as festas de fim de ano podem levar a explosão de casos. Hospitais de algumas capitais estão quase em colapso.
Autoridades de saúde têm reforçado os pedidos de cuidado durante as festas de fim de ano, pedindo aos cidadãos para que evitem aglomerações e viagens.
No vídeo, uma mulher fala sobre seu amigo secreto, que morreu de covid. Vale a pena conferir aqui.
O Ministério da Saúde e Prevenção dos Emirados Árabes Unidos anunciou nesta 4ª feira (9.dez.2020) que registrou a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.
O imunizante da Sinopharm não deve ser confundido com a vacina de outra farmacêutica chinesa, a Sinovac, que produz a CoronaVac (que vem sendo adquirida e desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan).
Em comunicado (em inglês), o ministério dos Emirados Árabes disse que o registro é “um voto significativo de confiança das autoridades de saúde dos Emirados Árabes Unidos na segurança e eficácia desta vacina”. O imunizante já tinha sido aprovado no país para uso emergencial por profissionais de saúde em setembro.
O Ministério da Saúde e Prevenção do país não informou quando a população começará a ser vacinada. De acordo com o órgão, testes da fase 3 mostraram que o imunizante da Sinopharm tem eficácia de 86% na prevenção da covid-19.
“A análise [dos resultados] também mostra que a vacina tem uma taxa de soroconversão de 99% do anticorpo neutralizante e 100% de eficácia na prevenção de casos moderados e graves da doença. Além disso, a análise não mostra problemas de segurança graves.”
Os ensaios clínicos da 3ª fase foram realizados com 31.000 voluntários nos Emirados Árabes Unidos. Os testes ainda foram feitos em: Bahrein, Egito, Jordânia, Peru e Argentina.
A Sinopharm desenvolve duas vacinas contra a covid-19, ambas usando a técnica de vírus inativado. Além da feita com Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, a farmacêutica tem parceria com o Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan.
As duas vacinas já são usadas na China em casos especiais desde agosto. Médicos, militares e diplomatas empregados no exterior foram vacinados.
Moscou começou neste sábado a distribuir a vacina Sputnik V contra a Covid-19 para os grupos de profissionais mais expostos à doença e por meio de 70 clínicas, sinalizando a primeira vacinação em grande escala contra a doença na Rússia, disse a força-tarefa da cidade contra o coronavírus.
A vacina fabricada na Rússia será primeiramente disponibilizada para médicos e outros profissionais da área médica, professores e assistentes sociais, porque eles correm maior risco de exposição à doença.
“Você trabalha em uma instituição de ensino e tem prioridade máxima para a vacina gratuita contra Covid-19”, dizia uma mensagem de texto recebida por uma moscovita professora do ensino fundamental na madrugada de sábado e vista pela Reuters.
O presidente Vladimir Putin ordenou que o programa nacional de vacinação voluntária comece na próxima semana. Segundo ele, a Rússia terá produzido 2 milhões de doses de vacina nos próximos dias.
O chefe do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF), Kirill Dmitriev, disse em entrevista à BBC na sexta-feira que a Rússia espera aplicar a vacina a cerca de 2 milhões de pessoas neste mês.
“Nas primeiras cinco horas, 5.000 pessoas já se inscreveram – professores, médicos, assistentes sociais, aqueles que hoje estão arriscando sua saúde e suas vidas”, escreveu o prefeito Sergei Sobyanin em seu site pessoal na sexta-feira.
A Rússia já vacinou mais de 100.000 pessoas de alto risco, disse o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, no início desta semana, durante uma apresentação às Nações Unidas sobre a Sputnik V.
Entre as primeiras pessoas a se inscreverem em Moscou, Nadezhda Ragulina, administradora de uma clínica na capital, disse que queria a vacina pois havia testemunhado muitos pacientes com Covid-19.
“Esta é minha decisão… Algumas pessoas próximas a mim também tiveram essa experiência (de Covid-19). É por isso que eu quero me proteger, proteger meus parentes e obter a imunidade”, disse ela ao canal de TV estatal Rossiya-24.
Depois de destroçar a Odebrecht, que era uma das maiores geradoras de empregos do Brasil, o imparcial de Curitiba agora vai ganhar dinheiro para ajudar a cuidar dos destroços. Deu no Brasil 247:
O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, receberá um salário milionário para atuar como sócio-diretor da empresa de consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial da Odebrecht, atingida em cheio pelas investigações da Lava Jato julgadas pelo ex-juiz.
Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, Sérgio Moro receberá R$ 1,7 milhão por ano. Este é o valor que recebe um executivo no cargo que será ocupado pelo ex-aliado de Jair Bolsonaro.
Segundo Jardim, Moro ganhava R$ 410 mil por ano como juiz, sem os benefícios; e R$ 380 mil como ministro de Bolsonaro, também sem os benefícios indiretos.