Categoria: Geral

JORNALISTA É CONDENADO A INDENIZAR CHICO BUARQUE E FAMÍLIA POR OFENSA

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A notícia é da revista Fórum:

A juíza Simone Gastesi Chevrand, da 25ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou o jornalista e antiquário João Pedrosa a indenizar o músico e escritor Chico Buarque, Marieta Severo e suas filhas, Silvia, Helena e Luisa Buarque. Cada um deve receber R$5 mil.

Em dezembro do ano passado, Pedrosa comentou “família de canalhas. Que orgulho de ser ladrão” em uma foto no perfil do Instagram de Chico em que o cantor aparece com Marieta e as filhas.

Na mesma semana, Chico anunciou que iria processar o jornalista que, quando ficou sabendo, publicou uma carta aberta em que pediu desculpas ao escritor e contou que as ofensas foram motivadas por “sua associação ao PT e ao MST”.

A sentença da juíza determina ainda que Pedrosa providencie a publicação da decisão em jornais de grande circulação e nas suas redes sociais.

TRÊS PESSOAS DE JALES SÃO PRESAS COM 444 TABLETES DE MACONHA EM BATAGUASSU-MS

Deu no jornal Correio do Estado, de Campo Grande-MS:

maconha-tiago-apolinario-da-hora-bataguassu1jpgDois homens, de 20 e 30 anos, e uma mulher de 31 foram presos ontem ao serem surpreendidos transportando 444 tabletes de maconha. A droga, conforme site Da Hora Bataguassu, seria levada para Presidente Epitácio (SP) e, em troca, eles receberiam R$ 20 mil. Flagrante aconteceu na BR-267, na cidade de Bataguassu(MS).

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estavam no posto de fiscalização, quando perceberam que os condutores de dois veículos fizeram manobra de retorno e fugiram em alta velocidade para não passar pelo bloqueio.

Policiais deram início à perseguição e conseguiram abordar os dois carros, sendo um Voyage, placas de São Paulo (SP), ocupado por um casal, e um Ford Ka, placas de Belo Horizonte (MG), conduzido por um rapaz.

Durante vistoria no Ford Ka, a PRF encontrou 444 tabletes de maconha escondidos no porta-malas, assoalho, bancos e portas do carro. Diante do flagrante, o condutor confessou que pegou o veículo carregado com a droga na rodoviária de Ponta Porã para levá-lo até Presidente Epitácio (SP). Pelo transporte, receberia R$ 20 mil.

Já o casal que estava no Voyage fazia o serviço de batedor. Os três, que moram em Jales (SP), foram levados para a delegacia e responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

NA CARNE DOS MAIS FRACOS: FRIGORÍFICOS COMEÇAM A DEMITIR TRABALHADORES

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Deu no blog do Fernando Brito, o Tijolaço:

Os 300 funcionários da unidade curitibana do frigorífico Peccin Agro Industrial, investigado na Operação Carne Fraca, foram comunicados hoje de que serão demitidos até o fim da semana, de acordo com o sindicato que representa os trabalhadores na cidade.

Já estão na mira também os 180 trabalhadores da unidade do frigorífico em Jaraguá do Sul, na região de Joinville (a foto acima é de um protesto feito por eles).

O frigorífico Souza Ramos, interditado também, anunciou que fechou as portas e demitiu os 140 funcionários de sua fábrica em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, na semana passada.

A carne mais fraca é a dos trabalhadores, cortada impiedosamente.

 

SURREALISMO À BRASILEIRA: BRF QUEBRA OVOS PARA REDUZIR PRODUÇÃO DE FRANGOS

images-cms-image-000538703Nem o surrealismo fantástico de Gabriel García Márquez seria capaz de imaginar uma cena como essa, em que uma empresa é obrigada a quebrar os ovos para evitar o nascimento dos pintos. A notícia é da Época Negócios

A BRF está quebrando ovos que eventualmente iriam gerar frangos para abate para reduzir sua produção futura, em meio aos problemas de mercado causados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, disse uma fonte com conhecimento do assunto.

Os ovos férteis são produzidos por matrizes em granjas próprias da empresa, chocados e os pintos com um dia de vida são entregues para granjas parceiras, onde são criados até o momento do abate, cerca de 40 dias depois.

Com a quebra de ovos, a empresa reduz o volume de carne que chegará ao mercado nas próximas semanas.

“O único jeito de reduzir produção é quebrar os ovos, reduzindo alojamento (de pintos), aí reduz abate e reduz produção”, disse a fonte, sob condição de anonimato.

A fonte não informou o volume de ovos que está sendo descartado.

A BRF disse, por meio da assessoria de imprensa, que “a informação não procede”.

Na quinta-feira (23/03), a JBS, maior processadora de carnes do Brasil, informou que está reduzindo drasticamente o abate de bovinos em suas plantas no país, nos próximos dias.

“A BRF ainda não parou (abates de frangos), mas por conta da cadeia, ela tem aves alojadas. Mas vai diminuir alojamento”, disse a fonte.

Em Tempo: Indústrias exportadoras de carne suína e de frango perderam 40 milhões de dólares na primeira semana após as revelações da Operação Carne Fraca, que levaram ao fechamento de diversos mercados no exterior, estimou nesta sexta-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), segundo matéria da Reuters.

A entidade destacou que os principais impactos ocorrem com os bloqueios na Ásia. A China é a segunda maior importadora de carne de frango e terceira maior importadora de carne suína do Brasil. Já Hong Kong é a segunda maior importadora de carne suína e sexta no ranking de embarques de carne de frango.

“Os equívocos na divulgação da Operação Carne Fraca causaram impactos globais. Já temos 25 mercados com algum tipo de bloqueio, parcial ou total. Estamos, juntamente com o governo brasileiro em um esforço para apresentar os devidos esclarecimentos aos vários mercados que são nossos importadores, buscando restabelecer a situação das exportações”, disse em nota o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

MORO VOLTA ATRÁS EM CASO DE BLOGUEIRO

O deus dos coxinhas deve ter percebido que não é unanimidade. Não custa lembrar que outro jornalista – Breno Altman, também crítico de Moro – foi igualmente vítima da sede de justiçamento do juiz da República do Paraná, mas acabou inocentado por absoluta falta de provas contra ele. Se bem que, para esse pessoal da Lava-Jato, provas é algo dispensável. Bastam as convicções.

E não se enganem: ele só voltou atrás no caso do blogueiro Eduardo Guimarães por causa das críticas generalizadas que recebeu, depois de estuprar a Constituição. A notícia é do Brasil 247:

Criticado por diversas entidades e profissionais do jornalismo da política pela agressão às garantias constitucionais na condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, o juiz federal Sérgio Moro recuou e nesta quinta-feira, 23, determinou que seja excluído do processo contra Guimarães ‘qualquer elemento probatório relativo à identificação da fonte da informação’.

Moro afirmou em despacho que ‘o objetivo da investigação não era propriamente a de identificar a fonte da informação do blog’. “Ela já estava, em cognição sumária, identificada desde o início, mas sim principalmente apurar se de fato o seu titular havia comunicado a decisão aos investigados previamente à própria divulgação no blog e a à diligência de busca e apreensão”, anotou o juiz da Lava Jato.

Na decisão, Sérgio Moro afirmou ‘reconhecer que, desde a diligência, houve manifestações públicas de alguns respeitados jornalistas e de associações de jornalistas questionando a investigação e defendendo que parte da atividade de Eduardo Cairo Guimarães seria de natureza jornalística’.

“Considerando o valor da imprensa livre em uma democracia e não sendo a intenção deste julgador ou das demais autoridades envolvidas na investigação colocar em risco essa liberdade e o sigilo de fonte, é o caso de rever o posicionamento anterior e melhor delimitar o objeto do processo”, destacou.

FEDERAÇÃO DOS AGENTES DA PF CRITICA POSTURA DE DELEGADO DA OPERAÇÃO ‘CARNE FRACA’

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O delegado Grillo, que já foi coordenador da Lava-Jato, gosta mesmo é de aparecer. Ou de causar, como se diz agora. Em janeiro, ele deu entrevista à revista Veja, palpitando sobre uma eventual prisão do ex-presidente Lula. Sua mais recente aparição midiática está trazendo prejuízos incalculáveis ao Brasil e aos brasileiros.

E também às empresas brasileiras. Desde sexta-feira e até as 13h40 desta segunda-feira, as ações da JBS, BRF, Marfrig e Minerva já acumulam perda de R$ 7,72 bilhões em valor de mercado. Sendo que as duas últimas – Marfrig e Minerva – nem estão entre as empresas investigadas. Mas, vamos à notícia do portal R7:

A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) emitiu um posicionamento nesta segunda-feira (20) sobre a postura dos agentes federais na Operação Carne Fraca. O presidente da entidade, Luís Bourdens, defendeu o que chamou de “atuação irrepreensível” dos policiais.

Mas criticou duramente o delegado federal Maurício Moscardi Grillo, que coordenou a operação contra a indústria da carne de sexta-feira (17).

Boudens explicou que os agentes federais que trabalham nas investigações não participam nem da divulgação nem da comunicação após o fim das operações — “prática, muitas vezes, com caráter somente midiático, que vem sendo adotada apenas pelos delegados federais”.

— “Maurício Moscardi, por exemplo, não tem a menor condição de ser apresentado como coordenador de qualquer operação. Seu tempo na PF por si só já justifica sua inexperiência para tratar de assuntos delicados como o eventual abalo econômico advindo de uma grande operação como a Carne Fraca”.

O presidente da federação disse que, na intenção de proteger setores do mercado e do governo, há uma “orquestração para descredenciar as investigações de uma categoria que já provou merecer a confiança da sociedade”.

Bourdens reforçou que a Carne Fraca é de suma importância, uma vez que as empresas e servidores públicos envolvidos negligenciaram de forma grave a saúde dos consumidores.

— “A operação carne fraca reforça o compromisso dos federais com combate à corrupção no Brasil e com os interesses da sociedade. O trabalho técnico investigativo não deve ser maculado por eventual interpretação dissociada da verdade dos fatos”.

SOBRE BRIGAS DE CACHORROS

Deu no Conjur:

A 4ª Turma Recursal Cível, dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, livrou os cuidadores de um cachorro de rua de pagar indenizações por danos material e moral aos donos de um yorkshire, que ficou ferido em uma briga.

Os juízes integrantes do colegiado recursal se convenceram, diferentemente do juízo de origem, de que os autores da ação indenizatória falharam no dever de cuidado. Afinal, ele estava solto e sozinho na rua, sem supervisão e longe dos donos, sujeito a todos os riscos da via pública. Ainda observaram que o yorkshire deu motivo para a briga, ao provocar o outro cachorro.

Segundo o processo, os donos do yorkshire gastaram R$ 18 mil com cuidados veterinários. O homem autor da ação disse que se vê impossibilitado de procurar emprego, pois tem de cuidar do cachorro. A mulher relatou ter ficado psíquica e moralmente abalada e, por isso, teve de abandonar a monografia a que se dedicava no final de seu curso.

O 10º JEC da Comarca de Porto Alegre, da Vara Cível do Foro Regional do Partenon, julgou ação indenizatória procedente. A juíza Nelita Teresa Davoglio condenou os réus a pagar aos autores, de forma solidária, R$ 18 mil a título de danos materiais; e R$ 7 mil por danos morais.

Relatora do recurso, a juíza Gláucia Dipp Dreher levou em conta o artigo 936 do Código Civil, que trata da responsabilidade objetiva dos donos de animais. A exceção prevista neste dispositivo, destacou a relatora, é perfeitamente aplicável ao caso concreto. Segundo um vídeo apresentado como prova, ficou claro que o yorkshire provocou o cão maior em frente ao seu “território”.

Conforme a juíza Gláucia, independentemente de haver ou não lei que obrigue cães de pequeno porte de circular com guia, é dever do dono mantê-lo em vigilância e perto de si, o que não foi observado pelos autores da ação.

OPERAÇÃO CARNE FRACA ARRUÍNA IMAGEM DE PRODUTOS BRASILEIROS E PÕE EM RISCO EXPORTAÇÕES

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A notícia é do Brasil 247:

Deu no New York Times: as maiores empresas brasileiras de alimentos pagam propinas a fiscais agropecuários para servir carne podre nas merendas escolares e também para exportar carne com salmonella para a Europa (leia aqui).

Deu na BBC: a carne que o Brasil exporta para a Europa e outros países é podre (leia aqui).

Deu no Agriland, um dos principais sites agrícolas do mundo: autoridades brasileiras estão desesperadas para marcar reuniões com embaixadores internacionais, de modo a evitar sanções a exportações brasileiras (leia aqui).

Deu no Global Meat News, outro site especializado: eram procedentes as suspeitas de que o Brasil vendia carne contaminada para a Europa (leia aqui).

As consequências dessas manchetes sensacionalistas são óbvias. Os países ricos erguerão barreiras sanitárias contra as exportações brasileiras e o País perderá vendas internacionais de US$ 15 bilhões ao ano. Registre-se que as carnes são o terceiro item da pauta brasileira de exportações, atrás apenas da soja e do minério de ferro.

Com o fechamento das exportações, a primeira consequência interna será a demissão de centenas de milhares de trabalhadores, num país que já tem 13 milhões de desempregados e vive a maior depressão econômica de sua história.

Para os fazendeiros, o impacto será também devastador. Sem o mercado internacional, a carne brasileira será despejada no mercado interno, reduzindo o valor da arroba do boi e a rentabilidade da pecuária. Os preços das terras cairão ainda mais, assim como a arrecadação de impostos.

A mensagem da PF foi clara: os brasileiros comem papelão e produtos cancerígenos nas merendas escolares e nos churrascos do fim de semana.

Com isso, os frigoríficos serão a terceira cadeia produtiva destruída. As construtoras brasileiras, que disputavam mercados no mundo inteiro, já foram para o saco. Os fornecedores do setor de óleo e gás quebraram. E agora é a vez das empresas de alimentos (leia aqui).

Enquanto o Brasil é destruído sob o aplauso dos ignorantes, os concorrentes internacionais comemoram.

JORNADA DUPLA: MULHERES TRABALHAM 7,5 HORAS A MAIS QUE OS HOMENS, MAS…

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Mas, apesar disso, a reforma do governo Temer impõe idade mínima de 65 anos – a mesma para homens e mulheres – de aposentadoria no Brasil. A notícia é da Agência Brasil:

As mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana devido à dupla jornada, que inclui tarefas domésticas e trabalho remunerado. Apesar da taxa de escolaridade das mulheres ser mais alta, a jornada também é.

Os dados estão destacados no estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado hoje (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo é feito com base em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Em 2015, a jornada total média das mulheres era de 53,6 horas e a dos homens, de 46,1 horas. Em relação às atividades não remuneradas, a proporção se manteve quase inalterada ao longo de 20 anos: mais de 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas; os homens, em torno de 50%.

O estudo observou ainda que aumentou o número de mulheres chefiando famílias. Em 1995, 23% dos domicílios tinham mulheres como pessoas de referência. Vinte anos depois, esse número chegou a 40%.

As famílias chefiadas por mulheres não são exclusivamente aquelas nas quais não há a presença masculina: em 34% delas havia a presença de um cônjuge. “Muitas vezes, tais famílias se encontram em maior risco de vulnerabilidade social, já que a renda média das mulheres, especialmente a das mulheres negras, continua bastante inferior não só à dos homens, como também à das mulheres brancas”, diz o estudo.

MÉDICOS SÃO PRESOS POR COBRANÇA DE PARTOS PELO SUS

A notícia é do Congresso em Foco:

agenciabrasil091012_mca2901-e1488808828437A Polícia Federal deflagrou em Itaqui (RS), a operação “Falso Juramento”, que investiga a cobrança indevida de partos integralmente cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Policiais federais cumpriram dois mandados de prisão preventiva.

Durante as investigações, foram identificadas dezenas de mulheres que relataram cobrança pela realização de parto cesárea por dois médicos obstetras e um anestesista, no Hospital São Patrício, em Itaqui. O hospital apresentou documentação de que todo o procedimento foi custeado pelo SUS.

As pacientes, com receio de entrar em trabalho de parto, solicitavam diretamente aos médicos uma cesárea, que a realizavam mediante o pagamento de valores que variavam entre R$ 400 e R$ 1,8 mil. Esses valores eram integralmente embolsados pelos médicos, pois a internação era realizada pelo SUS.

Quem não conseguia obter o dinheiro ficava aguardando o nascimento natural. Há relatos de mulheres que já estavam em trabalho de parto há vários dias, mas os médicos negavam a cesárea se não houvesse o pagamento. Foram identificados casos de sequelas em bebês por terem passado da data do parto e até mesmo o óbito de um recém-nascido.

Há provas de cobrança indevida há pelo menos 13 anos, o que pode ter rendido mais de R$ 1,6 milhão aos dois médicos nesse período. Também eram cobrados outros procedimentos cobertos pelo SUS, como cauterização, aplicação de injeção e cirurgias.

Os dois médicos presos foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana e responderão por crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. Também foram indiciados uma funcionária de um dos médicos e o anestesista.

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