A campanha do candidato Luís Henrique Moreira(PSDB) está repercutindo pesquisa eleitoral divulgada ontem, quinta-feira, 05, pelo SBT Interior. De acordo com a pesquisa, LH aparece em primeiro lugar com mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado, o petista Luís Especiato.
O que não está sendo dito é que a empresa contratada pelo SBT para fazer a pesquisa – a Sinfor Consultoria e Pesquisa – está na folha de pagamento da campanha de Luís Henrique. Segundo o site do Tribunal Regional Eleitoral, a Sinfor firmou um contrato com a candidatura tucana, no valor de R$ 15 mil, para prestação de serviços.
Pesquisa realizada pela Sinfor Consultoria e Pesquisa, contratada pelo SBT no interior para o cargo de prefeito em Jales (SP), apontou que o candidato Luis Henrique, do PSDB, é quem lidera as intenções de voto para ser o chefe do Executivo da cidade.
De acordo com o levantamento estimulado, Luis Henrique (PSDB) aparece com 46% das intenções de voto.
O número de eleitores que não sabem ou não responderam é o segundo maior, com 24,7%, seguido do candidato Especiato (PT), com 18,5% e Ailton Santana (PV), com 1,8%.
O percentual de eleitores que optaram pelo voto nulo ou em branco é de 9%.
E continua dando o que falar o polêmico vídeo onde o candidato Luís Especiato(PT) diz que seu adversário Luís Henrique(PSDB) “não queria participar de debates para não ter que explicar a razão de ter recebido cinco cheques de dez mil reais de propina na cidade de Bálsamo”.
Como se sabe, a juíza eleitoral Maria Paula Branquinho Pini concedeu uma liminar solicitada pela campanha de Luís Henrique, determinando a retirada o vídeo do ar. A peça tinha sido postada pelo deputado Paulo Fiorillo(PT), em sua página no facebook.
Os marqueteiros do candidato tucano aproveitaram para veicular na propaganda eleitoral e nas redes sociais a versão de que Especiato teria cometido crime ao espalhar notícia inverídica, ou seja, fake news.
Além de pedir que o vídeo fosse retirado do ar, a campanha de Luís Henrique está requerendo o direto de resposta. Chamado a dar opinião, o promotor eleitoral Horival Marques de Freitas Júnior, manifestou-se ontem sobre o assunto, em parecer. Eis um trecho do que diz o promotor:
“Não há razão para se conceder direito de resposta, tendo em vista que os fatos ali tratados decorriam de notícia publicada em jornal de grande circulação no interior paulista. Ademais, por não visualizar dolo na conduta de difamar ou caluniar o candidato, tampouco a intenção de ofertar denunciação caluniosa, não há necessidade de instauração de inquérito policial para apurar qualquer crime eleitoral”.
Em outro trecho, o promotor diz que não houve, na fala de Especiato, “menção a fatos desonrosos ou inverídicos, mas que o candidato a prefeito (LH) não havia esclarecido a origem e contexto dos cinco cheques de dez mil reais de propina em Bálsamo”.
Trata-se, como já dito, da opinião do promotor eleitoral. Nela, ficou claro que, ao contrário do que deram a entender os marqueteiros de Luís Henrique, Especiato não mentiu, nem espalhou fake news. Agora, resta esperar o julgamento da juíza eleitoral.
As rádios Assunção e Regional FM realizaram nesta quinta-feira o segundo e último debate entre os candidatos a prefeito de Jales. Infelizmente, mais uma vez, o candidato Luís Henrique Moreira(PSDB) não compareceu, deixando algumas perguntas sem resposta.
Perguntado pelo candidato Ailton Santana(PV) sobre a ausência de Luís Henrique, o petista Luís Especiato disse que o tucano teria dois motivos para não comparecer a debates: “Ele não tem nada para mostrar e tem muito a esconder”.
Mesmo com a ausência do tucano, o debate já contabiliza mais de 4.500 visualizações no facebook, afora aqueles que ouviram os dois candidatos presentes através das duas emissoras.
Alguns internautas não perdoaram a ausência de Luís Henrique. Eis alguns comentários:
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ex-assessor dele, Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas foram denunciadas à Justiça pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e peculato, que é o uso de dinheiro público para fins pessoais. A acusação foi entregue pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
A denúncia foi encaminhada no dia 19 de outubro. No entanto, o desembargador que deveria relatar o caso estava de férias, e o sistema só redistribuiu o processo nesta 3ª feira (3,nov.2020). Ao assumir o caso, o magistrado decretou sigilo no processo. Por isso, a promotoria não divulgou mais detalhes sobre o caso.
Segundo os promotores, o congressista, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, cometeu os crimes quando era deputado estadual, no Rio de Janeiro. Investigações apontaram indícios de que ele praticava a chamada “rachadinha”, no gabinete que mantinha na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Eles dizem que o senador obrigava os funcionários comissionados a repassarem a ele parte dos salários que recebiam. Os supostos crimes aconteceram de 2007 a 2018.
O Poder360 não conseguiu contato com as defesas de Flávio Bolsonaro, nem de Fabrício Queiroz.
O aluguel do prédio acima, onde está instalada a Justiça Federal, custa R$ 13,8 mil mensais à Prefeitura. Da minha coluna, no jornal A Tribuna:
Fontes palacianas garantem que o prefeito Flá Prandi não ficou nem um pouco feliz com afirmações do candidato Luís Henrique Moreira(PSDB), em entrevista e no programa eleitoral, nas quais o tucano diz que o principal problema da nossa Prefeitura seria a “falta de gestão”.
Luís Henrique citou como exemplo da falta de gestão os aluguéis que são pagos pela Prefeitura. O candidato se disse “estarrecido” com o fato de a Prefeitura “manter vários prédios próprios desocupados” e, ao mesmo tempo, investir um valor razoável – cerca de R$ 70 mil mensais – no pagamento de aluguéis.
Quem acompanha as notícias divulgadas por este jornal A Tribuna não deve ter ficado surpreso – e muito menos estarrecido – com a suposta novidade anunciada pelo candidato tucano. Em novembro do ano passado, por exemplo, o jornal publicou matéria a respeito dos aluguéis pagos pela Prefeitura que, àquela altura, consumiam mais de R$ 600 mil anuais.
Assessores do prefeito, consultados por este colunista não conseguiram se lembrar de onde estariam os “vários prédios desocupados” citados por Luís Henrique. Eles argumentaram, também, que cerca da metade do valor gasto com aluguéis se refere a convênios com órgãos federais, como é o caso da Polícia Federal, onde a Prefeitura se responsabiliza – como contrapartida – pelo pagamento do aluguel.
Por sinal, o aluguel mais caro pago pelo município é o do prédio onde está instalada a Justiça Federal, que custa R$ 13,8 mil mensais. Além da Polícia Federal e da Justiça Federal, a Prefeitura paga o aluguel do posto da Receita Federal, da Defensoria Pública da União e da Junta Militar.
Assessores do prefeito estão se perguntando: será que o candidato pretende mandar esses órgãos embora de Jales para diminuir os gastos com aluguel? Ou vai instalá-los, todos, na antiga creche do São Jorge, que está desativada?
O candidato a prefeito Luís Especiato(PT) publicou na noite de ontem um vídeo em que pretendia alertar os eleitores de Jales sobre a pesquisa eleitoral divulgada hoje pelo jornal A Tribuna.
No vídeo, Especiato diz que “amanhã, segunda-feira, deve sair um pesquisa em que o candidato do PSDB aparece vários pontos à frente da candidatura de Luís Especiato” e chama a atenção para pelo menos três pontos relacionados à pesquisa.
Segundo o candidato, “primeiro, esse veículo de comunicação é prestador de serviços da campanha do candidato do PSDB”. Ele argumenta que a campanha de Luís Henrique tem um contrato com o jornal no valor de R$ 9.500,00, para prestação de serviços, o que pode ser constatado no site do TSE.
O petista chama a atenção, também, para o valor da pesquisa: “segundo, o valor da pesquisa registrado no TSE é de um mil reais, um valor muito baixo para realização de pesquisas; aliás, é impossível realizar pesquisas com esse valor”, diz o candidato, que continua:
“Terceiro, dia 30, no jornal O Globo, saiu uma matéria sobre o estatístico que responde por essa pesquisa, Augusto da Silva Rocha, que está sendo investigado pelo Conselho Regional de Estatística por pesquisas irregulares”.
Especiato cita um trecho da matéria do jornal O Globo, segundo a qual Augusto já teria realizado 937 pesquisas nesta campanha, o que é humanamente impossível, segundo o presidente do Conselho Regional de Estatística, Gabriel Lopes.
O candidato segue dizendo que “é preciso ficar atento com relação a algumas pesquisas que são feitas com a intenção de influenciar a decisão de eleitores e o resultado das urnas”. E termina o vídeo conclamando os eleitores a pesquisar a vida de cada um dos candidatos e verificar “quem é que está respondendo a processo por danos aos cofres públicos”.
Pitaco do blogueiro: Essa história de pesquisa é realmente controversa. Em 2012, as pesquisas da candidata Nice a colocavam mais de 20 pontos à frente de Flá. Contados os votos, Nice ficou apenas 2% à frente do adversário. As eleições daquele ano tiveram, ainda, a influência de uma pesquisa divulgada por uma rádio a cinco dias do pleito, que dava 9% de vantagem para Nice.
Mas o fato mais curioso ocorrido no estranho mundo das pesquisas, aqui em Jales, se deu em 2004. No dia das eleições, foram publicadas nada menos que três pesquisas. Uma delas, dava a vitória ao candidato Flá Prandi. Outra dizia que o candidato Rato estava à frente, com Hilário Pupim no segundo lugar. E a terceira apontava Humberto Parini em primeiro lugar.
Abertas as urnas, Parini foi o vencedor, com 11 pontos à frente de Flá e 19 à frente de Rato, o terceiro colocado. Nice Mistilides ficou em quarto e Hilário Pupim, que era o prefeito tampão e tentava a reeleição, ficou no quinto e último lugar
Eis aí uma boa pergunta para se fazer aos candidatos a prefeito de Jales: o que eles pretendem fazer para diminuir o desemprego entre os jovens? Deu no Brasil 247:
É dramática a situação dos jovens brasileiros, que são os mais atingidos pelo desemprego, num quadro de sucessivas crises econômicas. Vários indicadores e pesquisas mostram uma diferença histórica entre a taxa média de desempregados e a de jovens de 18 a 24 anos.
A diferença entre a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24 anos e da média dos brasileiros ativos atingiu 16,4 pontos percentuais no segundo trimestre deste ano, em meio à pandemia do coronavírus, informa a jornalista Érica Fragana Folha de S.Paulo. Iniciada em 2012, a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua nunca havia registrado uma distância tão grande entre os dois indicadores.
Embora o desemprego tenha aumentado para todos entre abril e junho, para a faixa etária de 18 a 24 anos ele atingiu 29,7% contra 13,3% para a média da população ativa.
Embora a pandemia tenha sido um golpe duro sobre os trabalhadores mais novos, os indicadores revelam que a desvantagem deles em relação à média do mercado já vinha aumentando gradativamente antes da Covid-1, indica a reportagem.
O conturbado casamento de Herivelto Martins com Dalva de Oliveira durou dez anos – de 1937 a 1947 – e gerou alguns clássicos da música popular brasileira, como “Segredo”“Atiraste uma Pedra”, “Culpe-me”, “Caminhemos” e outros. Gerou, também, dois filhos: o cantor Pery Ribeiro e seu irmão Ubiratan de Oliveira Martins.
Dalva foi sua segunda esposa. A primeira, Maria Aparecida, já tinha lhe dado dois filhos, Hélcio e Hélio, em um casamento que durou cinco anos. E a terceira, Lurdes Nura – uma aeromoça cheia da grana, parente do Barão de Itararé – deu-lhe outros três filhos, todos homens. Ele viveu com Lurdes de 1952 a 1990, quando ela morreu. Herivelto morreu dois anos depois, em 1992.
O texto abaixo, que conta a história da música “Cabelos Brancos”, é do blog “Aquele Samba”:
Herivelto Martins foi um grande compositor e também uma liderança na luta pelos direitos da classe artística. Tinha uma personalidade controversa. Seu relacionamento turbulento com Dalva de Oliveira, uma das maiores estrelas da MPB de todos os tempos, deu origem a inúmeros escândalos e era sempre um prato cheio para a imprensa da época.
Esse relacionamento foi narrado em detalhes em um belo e emocionante livro, escrito pelo filho do casal, Pery Ribeiro, chamado “Minhas duas estrelas: uma vida com meus pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins”, Editora Globo.
Um de seus maiores sucessos foi composto em São Paulo num momento em que Herivelto já havia se separado de Dalva. O compositor passava uma temporada no bairro do Jabaquara, hospedado na casa do irmão, por conta da participação em um filme rodado na capital paulista.
Numa tarde em que fazia compras em uma quitanda próxima à casa do irmão, percebeu que duas senhoras falavam muito mal de sua ex-mulher Dalva de Oliveira. A situação o deixou muito magoado pensando que as duas senhoras estavam falando, pois haviam notado sua presença.
Herivelto então, pensou em pedir que as duas parassem e respeitassem sua presença, que respeitassem ao menos seus cabelos brancos. Ao voltar para casa, fez toda a primeira parte da música. A curiosidade contada pelo próprio compositor era que àquela altura ainda não possuía nenhum fio de cabelo branco.
Retornando ao Rio mostrou a primeira parte que havia composto para o amigo e parceiro de composição Marino Pinto. Finalizaram a segunda parte juntos, após visitarem vários bares durante uma noite de boemia. Estava pronto mais um clássico da MPB: “Cabelos Brancos”. Uma das muitas músicas que Herivelto Martins fez para seu grande amor Dalva de Oliveira.
No vídeo abaixo, Paulinho Moska e o grupo Casuarina interpretam “Cabelos Brancos“, lançada em 1949 e eternizada na voz de Sílvio Caldas.
Só estamos ganhando da Zâmbia e do Suriname. Mas, segundo o ex-urubólogo Alexandre Garcia, o real é uma das moedas mais confiáveis do mundo. Deve ser por isso que os investidores internacionais estão fugindo do Brasil como o vampiro foge do alho.
O real brasileiro fechou o mês de outubro como a 3ª moeda mais desvalorizada do mundo, em relação ao dólar. Neste ano, o desempenho só não foi pior do que o kwacha, da Zâmbia, e o dólar do Suriname. O câmbio fechou outubro em R$ 5,74, alta de 42,8% em relação ao começo do ano.
Quando se calcula a depreciação, o país se destaca negativamente: no começo de janeiro R$ 1 comprava US$ 0,24, e agora compra apenas US$ 0,17. Isso representa queda de 30,4%.
Os motivos, segundo economistas, foram vários. No cenário internacional, há a crise decorrente da pandemia de covid-19. Outro fator de instabilidade, é a eleição norte-americana.
Internamente, a incerteza sobre o futuro das contas públicas. As taxas de juros no país estão no piso histórico (2% ao ano). Isso tem afastado os investidores externos, que enxergam muitos riscos e baixo retorno. No ano, os estrangeiros já retiraram R$ 84,58 bilhões da B3, a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo (SP).
Com isso, a desvalorização da moeda frente ao dólar se descola até da cotação de outros países emergentes.
