“Então, quando o Trump aponta que as coisas vão mal no Brasil no terreno do combate ao coronavírus, ele tem razão. A única coisa é que se trata de um macaco sentado no próprio rabo falando do rabo alheio”.
(Do jornalista Reinaldo Azevedo, em seu programa na Band News)
O desgoverno Bolsonaro é irresponsável e patético. Depois de pouca gente morreria com a “gripezinha”, agora tenta esconder o número de mortos pela Covid-19. Com razão o jornalista Guga Chacra, que comparou Bolsonaro ao ditador da Coréia do Norte, Kim Jong-Un, que decidiu que ninguém morreu de Covid no seu país.
No momento em que o Brasil sofre uma explosão de mortes por covid-19 e uma desmoralização global, sendo repreendido até por Donald Trump, o ministério da Saúde decidiu recontar as mortes pela doença.
“Tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como covid. Estamos revendo esses óbitos”, disse o bilionário Carlos Wizard, novo secretário de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Segundo ele, os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”.
O Brasil registrou ontem, sexta-feira, mais 1.005 mortes em decorrência do novo coronavírus, elevando a contagem total para 35.026. O país é o terceiro na contagem de óbitos, abaixo somente dos EUA (108.068) e do Reino Unido (40.261), mas está fazendo de tudo para chegar ao segundo lugar.
Em relação ao número de casos, foram contabilizadas 30.830 novas infecções, o que faz com que o total no país atinja 645.771. O Brasil é o segundo país com maior número de casos confirmados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem quase 1,9 milhão de infecções.
O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira que a divulgação dos dados seria mais tarde, alegando necessidade de checagens junto a secretarias estaduais e municipais. Até o início desta semana, os dados vinham sendo publicados às 19h.
“Acabou matéria no Jornal Nacional… O Jornal Nacional gosta de dizer que o Brasil é recordista em mortes. Não interessa de quem partiu (a decisão), é justo sair 10 da noite para sair o dado completamente consolidado”, disse o presidente Jair Bolsonaro a jornalistas sobre o tema.
De acordo com a contagem de casos realizada pelo ministério por Estados, São Paulo segue como o mais afetado pela Covid-19, atingindo as marcas de 134.565 casos e 8.842 óbitos.
Cá entre nós, é o sujo falando do mal lavado. E se houve alguém que só atrapalhou o enfrentamento ao coronavírus foi o “amigo” do Trump, o Bozo. Muitos governadores e prefeitos até que fizeram a parte deles, mas foram boicotados pelas atitudes e os maus exemplos do presidente. Se o Brasil caminha hoje para ser o segundo em número de óbitos no mundo, devemos isso ao Bolsonaro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou nesta sexta-feira o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença e dizer que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia.
Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.
“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.
Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.
O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.
Apesar disso, diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil diante da pressão econômica provocada pela paralisação das atividades, o que levou especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação.
A simpaticíssima assessora de imprensa da Santa Casa de Jales, Ana Paula Molina Lima, enviou release informando que o nosso hospital já recebeu os recursos destinados através de emenda parlamentar do deputado federal Cezinha de Madureira(PSD-SP), no valor de R$ 100 mil, que serão utilizados no custeio daquela instituição de saúde.
Nascido na Bahia, 46 anos, Antonio Cezar Correia Freire é jornalista, radialista e pastor evangélico. Foi deputado estadual em São Paulo, para onde veio em 1991. Nas eleições de 2018, foi eleito deputado federal por São Paulo, com quase 120 mil votos.
O apelido – Cezinha de Madureira – não tem nada a ver com o bairro homônimo do Rio de Janeiro. Deve-se a alcunha à sua atividade como pastor evangélico da Assembleia de Deus, Ministério Madureira. Quando foi eleito deputado estadual, em 2014, ele era conhecido simplesmente por Pastor Cezinha.
O pastor teve votos em pelo menos 600 municípios paulistas. Em Jales, 14 eleitores confiaram nele. Nas cidades que eram vinculadas ao Cartório Eleitoral de Jales, ele teve votos em Pontalinda(02), Santa Albertina(03) e Aspásia(01). Em Urânia, Vitória Brasil, Paranapuã, Santa Salete e Dirce Reis, ele não recebeu um único voto.
A Ana Paula informou, também, que a conta corrente da Santa Casa foi reforçada com mais R$ 281,3 mil, depositados pelo Ministério da Saúde, referentes à primeira parcela da ajuda emergencial para combate ao coronavírus, mas sobre isso falarei em outro post.
Se dependesse do Bozo e do ex-urubólogo Alexandre Garcia, aqueles que defendem a democracia já estariam presos. Deu no Brasil 247:
O jornal O Estado de S. Paulo destaca em seu editorial desta quinta-feira (4) que Jair Bolsonaro partiu para o ataque ao qualificar como “marginais e terroristas” os movimentos antifascistas que saíram às ruas no último final de semana para protestar contra o seu governo, além do “ seu sistemático desrespeito à democracia”. “Até agora, as ruas pareciam ser um território francamente dominado pelos camisas pardas do bolsonarismo”, diz o texto do editorial.
‘A insolência dos bolsonaristas jamais foi objeto de crítica ou censura por parte do presidente, nem mesmo quando se soube que havia armas no acampamento de seus apoiadores em Brasília – cujos integrantes se apresentam como o “exército que vai exterminar a esquerda”’, diz o jornal.
“Além disso, tem sido frequente, nas manifestações bolsonaristas, a presença de símbolos de um grupo paramilitar ucraniano de extrema direita que se identifica com o nazismo”, acrescenta o editorial. “Para Bolsonaro, esse é o “povo” que “quer liberdade, quer democracia”. Já os cidadãos que, cansados de tanta afronta à democracia, resolveram deixar o confinamento para demonstrar seu absoluto repúdio a essa escalada autoritária, estes são chamados de “terroristas” pelo presidente”, observa o texto.
“Nada disso é por acaso. Premido pelo coronavírus e seu monumental impacto na vida nacional, obrigado a negociar cargos com a bancada da boquinha no Congresso para evitar um impeachment e assombrado por investigações policiais contra si mesmo e contra os filhos, Bolsonaro parece disposto a derrubar o tabuleiro de xadrez diante do xeque”, afirma o editorial.
“ O presidente inventa um confronto, que tão avidamente deseja, não só para intimidar seus opositores, mas principalmente para desviar a atenção de sua clamorosa incapacidade de governar”, completa o texto. “No que depender dos brasileiros decentes, não vai conseguir nem uma coisa nem outra”, finaliza.
O governador João Doria (PSDB) vai apresentar nesta segunda-feira (1) uma notícia crime para pedir a instauração de inquérito policial com o objetivo de apurar 31 crimes de difamação e 1 de ameaça contra ele no Twitter, feitos pela ativista de extrema-direita Sara Winter.
No pedido assinado pelo advogado Fernando José da Costa, há menção ao fato de Sara Fernanda Giromini (o verdadeiro nome de Sara Winter) ser filiada ao DEM, partido do vice governador Rodrigo Garcia. Segundo o documento, a escolha da ativista por esse nome coincide com Sarah Winter Donville Taylor, que foi espiã de Hitler e membro da União Britânica de Fascistas no século XX.
A notícia crime também inclui um post de Sara no Facebook no qual ela disse que foi treinada na Ucrânia e que “chegou a hora de ucranizar”, em referência aos movimentos neonazistas da Ucrânia, além de fotos dela com o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
A ativista é uma das líderes do acampamento 300 pelo Brasil, em frente ao Palácio do Planalto. O grupo tem integrantes armados e prega bandeiras antidemocráticas.
Em postagens no Twitter, a militante xinga Doria de “oportunista”, “sádico”, “covarde” e “botox ambulante”, entre outros.
Sara Winter é um dos principais alvos da operação da Polícia Federal realizada no último dia 27 de maio, no âmbito do inquérito que investiga a rede de fake news bolsonarista, no Supremo Tribunal Federal.
Mais cedo, na tarde desta segunda (1), ao receber uma intimação para depor na PF, ela gravou um vídeo em que diz diz que não vai cumprir a ordem judicial: “me nego a ir nessa bosta”.
E a guerrinha particular entre o ex-imparcial de Curitiba e o seu ex-chefe continua. Eu, sinceramente, não tenho prestado muita atenção às bobagens que o Bozo anda dizendo, mas o Moro, ao que parece, tem acompanhado o besteirol presidencial.
Nesta segunda-feira, o ex-ministro foi ao Twitter e, à guisa de responder alguma coisa dita pelo Bozo, fez uma denúncia gravíssima contra o presidente.
Segundo Moro, Bolsonaro pretendia facilitar o porte de armas para impulsionar rebeliões armadas contra prefeitos e governadores, abrindo espaço para uma guerra civil no Brasil.
“Sobre políticas de flexibilização de posse e porte de armas, são medidas que podem ser legitimamente discutidas, mas não se pode pretender, como desejava o presidente, que sejam utilizadas para promover espécie de rebelião armada contra medidas sanitárias impostas por governadores e prefeitos, nem sendo igualmente recomendável que mecanismos de controle e rastreamento do uso dessas armas e munições sejam simplesmente revogados, já que há risco de desvio do armamento destinado à proteção do cidadão comum para beneficiar criminosos”, escreveu Moro.
Além de indicar a proteção às milícias, Moro afirmou também que “a revogação pura e simples desses mecanismos de controle não é medida responsável”.
Na postagem, com o título “Algumas verdades necessárias”, Moro diz, ainda, que o isolamento social é fundamental, mas deveria estar acompanhado de medidas governamentais para salvar empregos, renda e empresas.
O ex-ministro menciona, também, uma suposta ofensa pessoal que lhe teria feito o Bozo. E disse que aqueles que se utilizam desse recurso – a ofensa – é porque não têm razão nem argumentos.
Em sua coluna na Folha de São Paulo, o jornalista Nelson de Sá informa sobre o destaque que a agência Reuters dá à pandemia da Covid-19 no Brasil, que “passou os EUA em mortos por dia” e “pode passar de 125 mil mortos em agosto, diz estudo dos EUA”.
O jornalista da Folha relata que a Reuters fez “longa investigação”, que mobilizou seis repórteres e saiu por New York Times e outros, mostrando como “Bolsonaro colocou generais para combater”, ressaltando que o Brasil “está perdendo a batalha”.
A Reuters rememora que quando o general Braga Netto assumiu a Casa Civil, esta promoveu uma “intervenção” e diluiu a ordem do Ministério da Saúde para cancelar cruzeiros e eventos.
De acordo com a agência, foi o primeiro de vários movimentos em que “o poder foi mudando da Saúde para a Casa Civil liderada por um general do Exército”. Saíram dois ministros da Saúde e “o interino agora é outro general do Exército”. Ambos e vários outros liderados por “um ex-capitão de extrema direita do Exército”.
A Reuters também cita que Solange Vieira, “aliada de Paulo Guedes” no governo, disse, diante das projeções feitas pela Saúde em março: “É bom que as mortes se concentrem entre os idosos. Melhorará nosso desempenho econômico, reduzirá nosso déficit previdenciário.”
Nelson de Sá também comenta em sua coluna a repercussão na imprensa estrangeira dos ataques de Bolsonaro à liberdade de expressão no Brasil.