“Todos que tentam trabalhar terminam alvejados pelas costas. O Brasil ainda vai enxergar quem são Bolsonaro e seus filhotes”
(Do ex-ministro Gustavo Bebianno ao jornal Folha de S.Paulo, ontem, comentando o processo de fritura do general Luiz Eduardo Ramos. Bebianno morreu neste sábado, vítima de um infarto fulminante).
Dois dias depois de dizer que o coronavírus é uma fantasia, o Bozo apareceu “fantasiado” em sua live. Deu no Brasil 247:
O jornalista Bernardo Mello Franco diz, em sua coluna no jornal O Globo desta sexta-feira (13), “que parece que a ficha caiu” para Jair Bolsonaro em relação ao novo coronavírus. “Dois dias depois de chamar a epidemia do coronavírus de “fantasia”’, ele fez uma transmissão ao vivo na internet usando máscara”. Apesar de todos os alertas, o presidente só passou a levar a ameaça a sério quando a doença bateu à sua porta”, destaca.
“O caso de Fabio Wajngarten ilustra os riscos de travar uma guerra permanente com os fatos. Na quarta-feira, a colunista Mônica Bergamo informou que o secretário de Comunicação Social havia se submetido ao teste do vírus. Ele sabia que a notícia era verdadeira, mas preferiu iludir a opinião pública e atacar o jornalismo profissional”, diz.
“Bolsonaro teve uma chance de mudar o tom em pronunciamento na TV. Preferiu usar o espaço para tratar dos protestos a seu favor. O presidente sugeriu que os atos fossem cancelados, o que já havia sido feito por grupos que o apoiam. Aproveitou para chamá-los de “espontâneos e legítimos”, apesar do patrocínio oficial e da pauta antidemocrática. Em vez de falar à nação, o presidente voltou a discursar para a claque”, afirma.
O ex-vereador Jediel Zacarias e a professora aposentada Marynilda Cavenaghi Nacca, filiados tradicionais do MDB, deixaram o partido há alguns dias.
Não se sabe, porém, qual será o destino de ambos, mas pode ser que eles aportem no PP, partido que já conta com o ex-demista Jesus Martins Batista. Jediel e Marynilda terão até o dia 05 de abril para decidir que rumo irão tomar.
Por sinal, o novo presidente do PP é o ex-vereador Rivelino Rodrigues (ao lado). Outro possível reforço de peso do partido é o ex-vereador Gilbertão. O PP não descarta a possibilidade de lançar um candidato a prefeito.
Por outro lado, o vereador Macetão, eleito pelo PP na eleição passada, pode estar desembarcando no PSD, partido que ensaia lançar o atual presidente da Câmara, Tiquinho, como candidato a prefeito.
O outro vereador eleito pelo PP em 2016, Tiago Abra, está com um pé fora da política, mas ele poderá repensar o assunto, caso se confirme um possível convite para ser o vice do atual prefeito Flá Prandi.
Garça, por motivos profissionais, parece mesmo disposto a não ser mais o vice de Flá. E Marynilda, que seria a favorita para substituí-lo, preferiu, como já dito, deixar o MDB.
Pouco a pouco, os jornalistas que defenderam a prisão de Lula e ajudaram a demonizar o PT vão descobrindo que o Brasil está nas mãos de um desqualificado. Merval Pereira, porta-voz dos Marinho, é um deles.
Vejam o que ele diz em sua coluna de hoje, no jornal O Globo:
“É impressionante a irresponsabilidade do presidente Bolsonaro no trato da coisa pública, comportamento que nunca teve maior repercussão nos seus 27 anos de mandatos populares porque ele nunca teve importância política. Todos os assuntos são tratados com leviandade própria dos que cuidam apenas da próxima eleição. Afirmar que a pandemia do Covid-19 é um exagero que a ‘grande mídia propaga pelo mundo’ é no mínimo uma imprudência governamental que pode gerar uma crise de saúde pública no país”.
“Bolsonaro vive da discórdia, se alimenta de intrigas e deixa por onde passa um rastro de destruição moral. Explora as dificuldades do brasileiro comum culpando sempre outros por seus fracassos, que frustram os que ainda creem nele”, aponta o jornalista.
Merval conclui dizendo que “Bolsonaro ataca a democracia a pretexto de protegê-la de fantasmas que vai alimentando, ajudando a instabilidade política do país no momento em que uma liderança madura e adulta seria necessária”.
Um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro no Senado, o líder do PSL, Major Olimpio (SP), vê como como o seu maior obstáculo. “Quem mais obstrui as pautas do governo é o próprio governo”, disse Olimpio ao Congresso em Foco. O senador vê “encrencas” criadas pelo Executivo e atribui à administração federal a relação conturbada entre Legislativo e Executivo.
A dificuldade de relacionamento com o governo é, segundo ele, cada dia maior. “O Executivo não tem facilitado muito as coisas e mais do que isso: tem dificultado a si próprio”, queixou-se ele.
Olimpio criticou a lentidão do governo em apresentar suas propostas e disse ser impossível reformar o sistema tributário sem a contribuição do governo. “Se amarrasse os projetos nas costas de uma tartaruga manca, já tinha dado tempo de chegar do Executivo para o Legislativo. Não acho que seja timing, eu acho que não tem projeto”, disse.
Me respondam os bolsonaristas que frequentam este modesto blog: pode dar certo um governo desses? Vejam o que está pendurado na coluna do Lauro Jardim, em O Globo:
Não foi só Olavo de Carvalho, o guru do Bolsonaro, que se descontrolou com a entrevista dada por Regina Duarte ontem ao “Fantástico”. Regina disse que recebeu ataques de uma “facção do governo” antes de assumir a Secretaria de Cultura.
Carlos Bolsonaro ficou apoplético (furioso, encolerizado, enraivecido), de acordo com assessores do Palácio do Planalto. O incontrolável Carluxo disse na manhã de hoje, segundo interlocutores, que sua missão é tirar Regina do governo. Sentiu-se atingido com a fala da atriz.
Nos EUA, Jair Bolsonaro por enquanto acompanha tudo de longe.
“Peço desculpas por ter ajudado a colocar esse traste no poder, mas agora vou ajudar a corrigir a bagunça. Hoje será protocolado o pedido de impeachment de Bolsonaro em nome daqueles que respeitam a democracia. Esse filhote de Hugo Chávez já foi longe demais”
(Do deputado federal e ex-ator pornô Alexandre Frota, anunciando que vai protocolar um pedido de impeachment do Bozo)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ter identificado a assinatura de sete eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar. Tesoureira da sigla, a advogada Karina Kufa disse que pediu uma verificação interna e que, em pelo menos um desses casos, foi constatado que o apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro.
Para ter o registro aprovado e poder disputar eleições, o Aliança precisa coletar a assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em cartório. O partido já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas ao TSE, mas, segundo o balanço mais recente, apenas 6.605 foram aprovadas – menos de 2% do necessário. Outras 13,7 mil foram rejeitadas pelos técnicos da Corte, incluindo a dos sete apontados como mortos. O restante está em análise.
“Nós adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento da criação do PSD”, disse Karina, em referência ao partido criado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, em 2011. Na ocasião, a sigla foi acusada de incluir eleitores mortos para conseguir o número de assinaturas necessárias.
O vereador Luiz Henrique Viotto, o Macetão(PP), pretende discutir na sessão dessa segunda-feira, 09, um requerimento no qual solicita o agendamento de audiências públicas para discutir os projetos enviados pelo prefeito Flá Prandi para modificar as regras da previdência municipal.
O prefeito calcula que as alterações nas regras da aposentadoria e pensão dos servidores municipais deverão propiciar uma economia de cerca de R$ 100 milhões para o Instituto de Previdência Municipal nos próximos 35 anos. Um dos principais pontos da reforma é o aumento da alíquota de contribuição descontada dos salários dos servidores, que passará de 11% para 14%.
De acordo com Macetão, os projetos que deverão ser discutidos pelos vereadores nas próximas sessões camarárias, são de grande relevância, na medida em que “interferem profundamente nos atuais direitos relativos à previdência dos servidores públicos municipais”.
Segundo o vereador, a situação exige a realização de audiências públicas para ouvir as proposições das pessoas atingidas pelos projetos. No requerimento, Macetão está solicitando que o presidente da Câmara, o Tiquinho(PSD), determine o agendamento de audiências públicas para discutir o assunto com os servidores municipais, com o sindicato da classe e também com o Instituto Municipal de Previdência.
As intenções de Macetão deverão encontrar resistências, uma vez que o prefeito Flá recomenda pressa na aprovação. Segundo o alcaide, as prefeituras onde seus institutos de previdência apresentam déficit atuarial, como é o caso de Jales, terão até o meio do ano para se adaptar às novas regras, sob pena de, em caso contrário, ficarem impedidas de assinar convênios com o governo federal.
O déficit atuarial do Instituto Municipal de Previdência Social de Jales (IMPSJ) para este ano de 2020 está estimado em R$ 8 milhões, que terá de ser coberto pela Prefeitura. Se as regras atuais não forem modificadas, calcula-se que a Prefeitura terá que repassar R$ 64 milhões ao Instituto somente nos próximos cinco anos. Isso sem contar o repasse da contribuição normal, que já passa de R$ 7,5 milhões por ano.
Há alguns meses, o prefeito declarou que “o recomendável é que a contribuição de três ou quatro servidores da ativa cubra o salário de um aposentado, mas nós temos casos em que são necessárias as contribuições de 30 servidores ativos para pagar apenas um aposentado”. Como se vê, a situação é periclitante.
É provável que a Advocacia Geral da União (AGU) já esteja preparando alguma coisa contra o escritor e sociólogo Jessé Souza, assim como está fazendo com aquele promotor de Goiás que classificou Bolsonaro como cafajeste.
Autor do livro “A guerra contra o Brasil”, sobre como os Estados Unidos passaram a controlar o Brasil a partir da Lava Jato, ele afirmou, em um tuíte, que Washington colocou um chefe de quadrilha no comando do Brasil.
Ressalte-se que, neste sábado, Bolsonaro irá se encontrar com o seu chefe para receber ordens pessoalmente. Confiram a tuitada do escritor: