O coronel tem todo o direito de discordar da ideia difundida pelo quadro do chargista Latuff, mas isso não dá a ele, nem a ninguém, o direito de destruir ou de vandalizar o quadro.
Abaixo, um trecho da notícia sobre a postagem do deputado, que mostra um vídeo feito pelo policial David Rodrigues Menezes, da Polícia Federal de Jales, A notícia completa e o vídeo do policial podem ser vistos no portal da Sputinik:
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), que ontem quebrou um quadro de uma exposição contra o racismo na Câmara, usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 20, para enaltecer a população negra e pedir o fim do racismo.
No Twitter do parlamentar, foi postado uma foto de uma policial negra, com os dizeres “Respeito pela história. Atitude por um futuro”.
Na véspera da celebração do Dia da Consciência Negra, comemorado hoje, o parlamentar arrancou e pisoteou o desenho de um jovem negro assassinado e um policial com uma arma na mão. Segundo ele, a imagem desrespeitava os policiais.
Em outra publicação nas redes sociais de Tadeu, aparece o vídeo de um homem negro, identificado como o policial federal David, elogiando o trabalho legislativo do deputado, com o texto: “Hoje comemoramos o dia da Consciência Negra ‘Say No Racism’. Em nome do meu amigo Policial David, que é negro. Convido a todos a combater o racismo no mundo”.
Alguns parlamentares acionaram o Conselho de Ética da Câmara pela atitude do parlamentar. Um grupo de deputados registrou queixa na Policia Legislativa. Muitos discursaram contra o ato do Coronel Tadeu no plenário da Câmara, assim como usaram as redes sociais para criticar o político do PSL e chamá-lo de racista.
Na tarde desta terça-feira (19) a deputada federal Maria do Rosário promoveu ato para doação da indenização que recebeu de Jair Bolsonaro, condenado por danos morais pela Justiça do Distrito Federal, em processo que a parlamentar gaúcha moveu contra o então deputado.
A indenização no valor de aproximadamente 20 mil reais, foi repassada para sete entidades que atuam no enfrentamento a violência contra as mulheres e meninas. O valor final conta com as sucumbências doadas pelo escritório de advocacia, e também acrescidas de juros.
Durante o ato, a deputada afirmou que as posturas de Jair Bolsonaro e de seus seguidores têm gerado violência de forma compulsiva no Brasil e dedicou a vitória para as mulheres que se mantém de cabeça erguida.
“Mesmo quando os homens se erguem de forma machista com ódio e desvalorização, quando tentam nos desprezar, saibam que nós somos mulheres que não baixaremos a cabeça em nenhum momento”, afirmou a parlamentar gaúcha, acrescentando que “no Brasil a lei deve ser cumprida por todos”.
Processo – Em 2014, o então deputado Jair Bolsonaro disse que não estupraria Maria do Rosário porque ela “não merecia”. No dia seguinte, reafirmou as declarações em entrevista ao jornal Zero Hora: “É muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria”. A declaração deu origem a duas ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) e a uma ação cível, movida na justiça do Distrito Federal.
Bolsonaro apresentou recurso ao Supremo alegando imunidade parlamentar, o que foi negado. Como parte da condenação, o presidente publicou um pedido de desculpas à deputada nas redes sociais em junho deste ano. As ações penais estão suspensas temporariamente e podem retornar à apreciação do STF ao final do atual mandato de Jair Bolsonaro.
Sempre que o dólar bate um novo recorde, eu me lembro do juiz coxinha da foto acima, o Itagiba. Deu no Brasil 247:
A internet não perdoa. E nesta segunda-feira 18, faz questão de lembrar todas as previsões e comentários da mídia corporativa e de colunistas de economia feitos para enganar a população brasileira a respeito do golpe contra Dilma Rousseff e antes da eleição de 2018 a respeito do que aconteceria com o dólar se Dilma não deixasse a presidência ou se Fernando Haddad vencesse.
Uma das previsões mais recorrentes antes do impeachment e das eleições era de que, tirando Dilma da presidência, o dólar cairia. Assim como se Jair Bolsonaro vencesse a disputa em 2018. Nesta segunda-feira, no entanto, a moeda norte-americana alcançou o maior patamar de sua história, aos R$ 4,20.
“Não poderíamos deixar de parabenizar Dilma Rousseff pelo dólar a 4,05, a maior cotação da história do real”, noticiou o site O Antagonista em setembro de 2015. Hoje, o tuíte recebeu uma invertida da conta do PSOL na rede social: “não poderíamos deixar de parabenizar Jair Bolsonaro pelo dólar a 4,20, a maior cotação da história do real”.
Da assessoria de imprensa do bigodudo Itamar Borges:
No sábado, 16 de novembro, o vice-presidente do MDB, deputado Itamar Borges, acompanhado do presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi realizaram o Encontro Regional do MDB, no município de Jales.
O encontro contou com a casa cheia. Prefeitos, vices-prefeitos, vereadores, pré-candidatos, apoiadores e grandes lideranças de Jales, da região e de todo o estado estiverem presentes. Foram 60 municípios representados, mais de 200 líderes, 20 prefeitos, 50 vereadores, além de ex-prefeitos e presidentes do MDB e de outros partidos.
“A união do MDB, sempre foi protagonista e participante ativo das grandes decisões, conquistas e mudanças do cenário político-econômico do nosso País. Tivemos hoje aqui, muita troca de experiências, informações e debates para fortalecer cada vez mais o partido para as eleições municipais de 2020”, relatou o deputado Itamar Borges que conduziu a reunião.
O evento contou com a presença também do prefeito de Jales, Flá, o vice-prefeito Garça, o presidente do MDB de Jales, Jediel Zacarias, o prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo, o prefeito de Santa Albertina, Tuquinha, representando os prefeitos presentes.
Alguém duvida que ele negociou também uma vaga no STF? Deu no Brasil 247:
O ex-ministro da Secretaria-Geral da República Gustavo Bebianno afirmou que o ex-juiz Sérgio Moro teve pelo menos cinco encontros com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, antes do resultado da eleição presidencial. A entrevista foi concedida ao jornalista Fabio Pannunzio.
Bebianno contou que aliados tiveram um encontro na casa de Bolsonaro no dia do segundo turno. “Paulo Guedes me chama e diz ‘quero conversar com um você um negócio importante’. Ele me contou já tinha tido cinco ou seis conversas com Sérgio Moro e que Moro estaria disposto a abandonar a magistratura e aceitar o desafio como ministro da Justiça”, disse o ex-ministro.
Depois de aceitar o convite, Moro foi oficalizado como titular da Justiça e Segurança Pública, que demonstrou claramente a sua intenção de interferir na eleição ao liberar a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci há uma semana do primeiro turno do pleito presidencial.
O ex-juiz vê seu desgaste cada vez maior desde junho, quando começaram a ser divulgadas pelo Intercept Brasil as irregularidades da Operação Lava Jato. Moro interferir no trabalho de procuradores, o que fere a equidistância entre quem julga e quem acusa.
De acordo com uma das reportagens do Interpet, em parceira com a Veja, o ex-juiz pediu o acréscimo de informações na elaboração de uma denúncia contra Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás para a construção de plataformas de petróleo.
Moro também sugeria a inversão da ordem das fases da Lava Jato e chegou a questionar a capacidade de uma procuradora em interrogar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado sem provas para não disputar a eleição. Inclusive, uma das reportagens apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra o ex-presidente no processo do triplex em Guarujá (SP).
Do jornalista Ricardo Kotscho, sobre a cena bizarra de ontem em Araçatuba, no seu Balaio do Kotscho:
A melhor imagem da demência que tomou conta do Brasil desde a chegada dos bolsominions ao poder, foi o desfile de um bando de patos amarelos diante da estátua da Havan, ao som de uma marcha militar, em Araçatuba, neste final de semana.
Batendo continência e pisando firme no chão, como se estivessem num quartel do recruta zero, dezenas de aloprados de todas as idades deram um espetáculo grotesco de falta de noção durante um protesto contra o STF em que pediam a cabeça do ministro Gilmar Mendes.
De que toca saiu essa gente estranha, um gado humano perdido no tempo e no espaço?
Acho que nunca a seita macabra do Hospício Brasil tinha chegado a tanto nestes quase 11 meses de destruição do país.
O lugar escolhido foi simbólico, pois Araçatuba é a terra do gado e dos agroboys e agroolds dos latifúndios, onde Jair Bolsonaro obteve uma das maiores votações em São Paulo.
Foi lá que o Véio da Havan, o enlouquecido empresário-simbolo da nova ordem, instalou uma das réplicas bizarras da Estátua da Liberdade diante da sua loja.
Se não fossem tão grotescos, eu diria que eles lembravam as tropas da SS nazista, que ocupou a Alemanha hitlerista, em guerra contra o mundo, na década de 30 do século passado.
“A marcha das loucas soltando as frangas”: esta foi a perfeita definição dada pelo internauta Dias, um dos mais antigos e fiéis comentaristas deste Balaio.
Um dos organizadores da manifestação fascista foi o movimento Nas Ruas, criado pela deputada federal Carla Zambelli, do PSL paulista.
É esse tipo de gente que foi eleita na onda da “nova política” que varreu o país no ano passado, depois de Lula ser impedido de disputar a eleição.
“Essa é pra você, Gilmar Mendes!”, gritava um alucinado no carro de som, dando o tom marcial daquela pantomina.
Devem ter achado bonito, porque eles mesmos divulgaram vídeos nas redes sociais no domingo, que viralizaram como dengue.
Na mesma hora, outro bando similar, com o mesmo objetivo, se concentrava em frente à Fiesp do Paulo Skaf, o criador dos patos amarelos, para marchar pela avenida Paulista.
A cena tosca e ridícula já virou motivo de gozação para humoristas, como é o caso do Gregório Duvivier. E a pergunta que cabe, a essa altura, é: de onde surgiu tanta gente estranha? A notícia é da Fórum:
Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesse domingo (17) mostra manifestantes de Araçatuba, no interior de São Paulo, em ato pelo impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, marchando em continência em frente a uma réplica da Estátua da Liberdade de uma das lojas Havan.
No carro de som, o locutor se esgoela: “Essa é pra você, Gilmar Mendes!”. Um dos organizadores do ato é o movimento Nas Ruas, criado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL).
As lojas de departamento da Havan pertencem a Luciano Hang, conhecido como “Véio da Havan”, um dos mais conhecidos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Um vídeo da bizarrice pode ser visto abaixo, mas, caso você queira ver a cena por outro ângulo, clique aqui.
O técnico do Santos, o argentino Jorge Sampaoli, estaria disposto a deixar o clube caso seja obrigado a cumprimentar Jair Bolsonaro, que insiste em assistir ao clássico contra o São Paulo que acontece neste sábado (16) na Vila Belmiro. As informações são do Blog do Paulinho, do jornalista Paulo Cezar de Andrade Prado.
Segundo o blogueiro, Sampaoli teve uma “áspera discussão” com cartolas do Santos, deixando claro que é contra o uso da Vila Belmiro como palanque político e que deixará o clube se for obrigado a cumprimentar Bolsonaro.
Informações do Twitter de Lucas Musetti Perazolli, setorista do Santos FC pela Gazeta Esportiva, o técnico do Santos, Jorge Sampaoli, está incomodado com a ida de Bolsonaro ao jogo e espera não ter nenhum contato direto com ele.
Sampaoli, que se define como de “centro-esquerda” e peronista e, em eleições argentinas passadas apoiou Néstor e Cristina Kirchner, presidentes entre 2003 e 2015, não aprova o governo de Bolsonaro.
Por seu lado, torcidas organizadas do Santos estão protestando contra a presença de JairBolsonaro no estádio do time. A Torcida Jovem do Santos e a Torcida Sangue Jovem protestaram e emitiram notas contra a presença de Bolsonaro.
Segundo a nota da Torcida Jovem, os posicionamentos de Bolsonaro são incompatíveis com a “pluralidade social, racial, étnica e cultural da torcida santista”. A nota cita inclusive a luta contra a ditadura militar por parte da torcida.
A Torcida Sangue Jovem afirmou que Bolsonaro agride “bandeiras plurais” da torcida e do clube que são “alvo de constantes ataques pelos posicionamentos de Bolsonaro”. A nota registra que “repudiamos sua presença [de Bolsonaro] em nossas arquibancadas”.
O deputado Julian Lemos (PSL-PB) foi citado no vídeo distribuído pelo ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência Gustavo Bebianno como testemunha do telefonema em que Bolsonaro teria comunicado a existência de um dossiê contra Luiz Philippe de Orleans e Bragança, então pré-candidato a vice da chapa presidencial do PSL.
“Foi aquilo mesmo, o príncipe Luiz Philippe dormiu candidato a vice e acordou fora da chapa”.
No vídeo que a repórter Constança Rezende obteve ontem do próprio Bebianno, o ex-ministro conta que Bolsonaro o acordou com um telefonema às 4h da manhã do dia em que seria feito o anúncio da escolha do vice para desfazer a combinação.
Segundo Bebianno, Bolsonaro então lhe relatou a existência de um dossiê que teria recebido de um delegado da polícia federal e de um coronel do Exército, envolvendo Luiz Philippe em “suruba gay” e na participação de gangues de briga de rua e ataques a mendigos.
Bebianno disse que Julian Lemos estava em sua casa naquele dia e que passou o telefone para o hoje deputado. Bolsonaro teria repetido a história do dossiê.
Em encontro com deputados do PSL, há alguns dias, Bolsonaro disse a Luiz Philippe de Orleans e Bragança que se arrependia de ter esolhido outro vice, no caso o general Hamilton Mourão. Philippe relatou que, segundo Bolsonaro, Bebiano teria aparecido com o tal dossiê.
O blog procurou Julian Lemos, que afirmou: “Assisti ao vídeo do Bebiano. É tudo verdade. Bolsonaro foi quem falou do dossiê da suruba. Disse ao Bebiano e depois repetiu a história para mim no telefone.”
Julian Lemos já foi um dos deputados do PSL mais próximos de Bolsonaro e mais presentes no Palácio do Planalto. Mas agora, depois do rompimento do presidente com o partido se afastaram.
“Sinceramente não entendo o que houve. Elegemos o presidente e uma enorme bancada, com todos os deputados muito alinhados com ele. Até agora não consigo entender por que se criou essa crise no partido”, afirmou.
Sobre o rompimento com Bebianno, ele também diz não entender: “Sinceramente, o Bebianno foi extremamente fiel ao Bolsonaro. É uma injustiça o que fizeram com ele. Realmente não entendo”.