Categoria: Política

GLENN DIZ QUE MORO QUER RESSUSCITAR LEI DA DITADURA PARA PRENDÊ-LO

Do Brasil 247:

O jornalista Glenn Greenwald lançou globalmente um tweet em inglês no começo da tarde desta quinta-feira (25) anunciando que o ministro Sérgio Moro ameaça transformar o Brasil numa ditadura. O editor do Intercept afirmou que Moro pode ressuscitar a Lei de Segurança Nacional para prendê-lo.

No tweet, lançado às 13h44, o editor do Intercept escreveu (em tradução livre): “Impensável em qualquer democracia: o ministro da Justiça, Sergio Moro, está comandando a investigação contra nosso jornalismo, apesar de ser sua corrupção o que temos tornado pública. Ele está ameaçando utilizar uma lei da época da ditadura, a Lei de Segurança Nacional, para prender-me por fazer jornalismo”. O tweet referia-se a uma reportagem da versão internacional da Folha de S.Paulo sobre a tentativa de Moro de vincular os “hackers” aos vazamentos da Vaza Jato.

Na manhã desta quinta-feira, o Ministério da Justiça divulgou nota segundo a qual os supostos “hackers” de Araraquara teriam atacado celulares usados por Jair Bolsonaro. A estratégia de Moro é transformar o escândalo que desmoralizou-o e à Lava Jato num caso de “segurança nacioal” para justitificar medidas repressivas contra o Intercept, o jornalista Glenn Greenwald e atacar a liberdade de imprensa no país. 

Numa nota de apenas quatro linhas, Moro usou a expressão “segurança nacional” duas vezes. Se agora Moro alega “segurança nacional”,  em 2016  grampeou ilegalmente uma presidente da República, Dilma Rousseff, para criar as condições para o golpe de Estado.

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República”.

Ecoando seu ministro, Bolsonaro foi ao Twitter e disse que a suposta invasão representa um “atentado contra o Brasil”, embora existam indícios de que os “hackers” tenham sido fabricados pelo governo.

“Por questão de segurança nacional, fui informado pela Polícia Federal e @JusticaGovBR de que meus celulares foram invadidos pela quadrilha presa na terça, 23. Um tentado grave contra o Brasil e suas instituições. Que sejam duramente punidos! O Brasil não é mais terra sem lei”, escreveu o chefe do Planalto no Twitter.

PREFEITURA ABRE LICITAÇÃO PARA INSTALAR GALERIAS PLUVIAIS NO JARDIM DO BOSQUE

A Prefeitura de Jales publicou, na quinta-feira, 18, a abertura de uma licitação – na modalidade Tomada de Preços – com o objetivo de contratar uma empresa para execução de obra de instalação de galerias em pelo menos três ruas do Jardim do Bosque, que estão entre as mais problemáticas daquele bairro. As vias beneficiadas são as ruas “João Cândido de Carvalho” e “Joaquim Viana”, além de um trecho da Avenida Tamboril.

A obra, que visa o “combate à erosão do Córrego do Tamboril através de drenagem urbana, será financiada com recursos do governo estadual, conforme convênio com o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), no valor de R$ 345 mil. Além disso, a Prefeitura deverá entrar com R$ 106 mil, como contrapartida. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas está prevista para o dia 06 de agosto.

Segundo o prefeito Flávio Prandi (DEM), a instalação das galerias nas três vias marca o pontapé inicial de uma série de obras que deverão ser realizadas no Jardim do Bosque, que enfrenta sérios problemas de infraestrutura.

“Nós temos um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Ministério Público no início de 2018, que nos dava dois anos para resolver os problemas do Jardim do Bosque, que são muitos. Estamos viabilizando outros recursos e acredito que em breve estaremos abrindo outras licitações para melhorias naquele bairro, em atendimento ao compromisso com o Ministério Público e, principalmente, com a população daquele setor da cidade, que espera por melhorias há muitos anos”, disse o prefeito.

Flá ressaltou, ainda, que parte do empréstimo de R$ 11 milhões junto à Caixa Federal, que está próximo da liberação, será utilizada no Jardim do Bosque.

RODRIGO GARCIA E GENINHO ZULIANI DESTINAM MAIS DE R$ 1,3 MILHÃO PARA JALES

Da Secretaria Municipal de Comunicação:

Parceria que sempre deu certo. Assim pode ser caracterizada uma amizade que sempre proporciona benefícios para Jales. Recentemente o deputado federal Geninho Zuliani anunciou que vai destinar R$ 1.100.000,00 para o município, sendo R$ 100 mil para a Santa Casa, além de outros R$ 220.000,00 viabilizados pelo então deputado federal Rodrigo Garcia antes de ser eleito vice-governador do Estado de São Paulo, ambos parceiros da administração municipal e amigos muito próximos do prefeito de Jales, Flávio Prandi Franco, o Flá. 

Além de ter comunicado através de ofício no dia 9 desse mês, o deputado Geninho telefonou para o prefeito Flá informando que indicou Jales para ser beneficiada através de Emenda Extra Orçamentária, no valor de R$ 1 milhão, via Ministério de Desenvolvimento Regional para apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. 

 “A Santa Casa de Jales tem uma despesa mensal que ultrapassa os R$ 2 milhões e um déficit operacional mensal de R$150 mil. Não é fácil manter uma instituição desse porte, passamos por dificuldades e sempre precisamos cortar algumas despesas sem causar prejuízos aos usuários. Recursos como estes viabilizados pelo Rodrigo Garcia e pelo deputado Geninho nos possibilitam dar continuidade ao nosso trabalho e diminuir parte do nosso déficit”, ressaltou o provedor da Santa Casa, Junior Ferreira. 

A gerente do setor de Captação de Recursos agradeceu. “Quero agradecer muito, tanto ao atual vice-governador Rodrigo Garcia, que antes das eleições colocou a Emenda de R$ 220 mil quanto ao deputado federal Geninho, que recentemente nos comunicou que destinou mais R$ 100 mil”, disse Luciana Vicente. 

Segundo o prefeito Flá “essa não é a primeira vez que o Rodrigo Garcia destina recursos para Jales. Através dele, foi possível viabilizar recursos para a construção da sede da AVCC (Associação de Voluntários de Combate ao Câncer), mais de R$ 1,7 milhões para o setor de Saúde, incluindo reformas de unidades de saúde, aquisição de material permanente de informática para implantação do E-SUS, construção de uma Unidade Básica de Saúde, de Porte II, no Jardim Monterey, para abrigar duas equipes de ESF, além de no setor de Educação, viabilizar cerca de R$ 2,5 milhões para a construção de uma creche e aquisição de quatro ônibus. Através dele também foi possível realizar a reforma na FATEC e investir mais de R$ 1 milhão em infraestrutura, incluindo obras de recapeamento asfáltico”.

Flá também frisou a amizade e parceria com o deputado Geninho. “Não posso deixar de agradecer meu grande amigo e deputado federal Geninho Zuliani que tem olhado com carinho para nossa cidade e percebido nossas necessidades. Ele inicia seu mandato seguindo os passos do Rodrigo e acaba de destinar R$ 1 milhão em recursos para a Prefeitura e mais R$ 100 mil para a Santa Casa. Precisamos de lideranças como o deputado Geninho, que está dando sequencia ao amplo trabalho que ele já desenvolvia aqui na região. Fica aqui o nosso muito obrigado”.

BOLSONARO: UM PENETRA INDESEJÁVEL NA BAHIA

O ex-urubólogo Alexandre Garcia, hoje um mero puxa-saco do Bozo, tentou atribuir os desencontros sobre a inauguração do novo aeroporto de Vitória da Conquista a uma briga entre o prefeito da cidade e o governador da Bahia, Rui Costa. Na verdade, como mostra o artigo do jornalista Dimas Roque, o problema é mesmo o Bozo.

O governador não participará da inauguração. A filha do cineasta Glauber Rocha (nome do Aeroporto), a atriz Paloma Rocha, também não dará o ar de sua graça, em repúdio a Bolsonaro. E os 21 vereadores de Vitória da Conquista também não estarão no evento.

Enquanto isso, o ex-urubólogo dirige suas críticas ao governador baiano. E faz questão de omitir um dado fundamental: o governo Bolsonaro não colocou um centavo na obra. Eis o artigo: 

O que era para ser um ato de comemoração pela inauguração do novo aeroporto da cidade de Vitória da Conquista se tornou verdadeiro constrangimento patrocinado pelo atual presidente do Brasil Jair Bolsonaro. Com toda a festa já pronta, ele mais uma vez cria um problema onde não existia e não deveria existir.

Anunciada pelo governador da Bahia Rui Costa, a inauguração estava pronta para acontecer e seria a culminância de um trabalho entre os entes federativos, estado e federal. Mas como já bem sabemos, onde o presidente coloca a mão, há sempre a possibilidade de algo dar errado, e deu.

O aeroporto da cidade teve investimento de R$ 106 milhões, sendo R$ 75 milhões do governo federal e R$ 31 milhões do governo do estado. O novo aeroporto tem capacidade para atender até 500 mil passageiros por ano.

Destes R$ 75 milhões do governo federal, o atual presidente não liberou um só real. E mesmo assim, os aliados de Bolsonaro tentam colar a ideia de que foi ele o grande benfeitor. O que não é verdade, já que o aeroporto ficou totalmente pronto no final do ano passado.

Durante a semana passada, Bolsonaro já vinha dando sinais de que estragaria a festa na Bahia. Com o seu aliado, Herzem Gusmão, prefeito da cidade e que vem tendo uma administração pífia e criticada pela população, ele, primeiro propôs a exclusão da participação popular no local.

Transformando a inauguração, como disse ontem, 22, o Governador Rui Costa, “a medida anunciada é para excluir o povo da inauguração, fazer uma inauguração restrita a poucas pessoas, escolhidas a dedo como se fosse uma convenção político-partidária. Não posso concordar com isso” disse ele.

Rui ainda lembra que foi ele quem convidou Bolsonaro para a inauguração, mesmo seu governo não tendo colocado um único centavo na obra. No vídeo distribuído ontem, o governador lembra de sua origem humilde, de ter nascido no Bairro da Liberdade em Salvador em um indicativo de que o povo baiano não se dobra a atos de agressão.

Fala da gratidão pelo ex-governador Jaques Wagner que deu início ao projeto e as obras. Reconheceu o papel fundamental da ex-presidente Dilma Roussef que assinou os dois convênios para que a obra fosse tocada. O primeiro da pista em 2012 e o segundo para a construção de terminal de passageiros no ano de 2015. Ele ainda agradeceu ao ex-presidente Temer por ter liberado a última parcela do valor devido pelo governo federal em novembro de 2018.

Para Rui Costa, confundiram a boa educação do povo baiano com “covardia”. E por isso, ele anunciou que não vai participar da festa de inauguração do aeroporto que o povo da Bahia e o governo do estado construíram.

Bolsonaro vem à Bahia, não mais como convidado, mas como penetra em uma festa que após ser convidado, prepara tudo às escondidas para estragar a alegria de todos. Sua petulância, aliada a produção constante de situações embaraçosas, o levará a um local onde é indesejável, acompanhado de uma claque de puxas-saco especialmente escolhidos para o fazer sair bem na foto. Mas esquece ele, que essa foto desbotará com o tempo e a tendência é que logo caia da parede sem reboco onde será colocada.

PESQUISA: PARA QUASE 40%, BOLSONARO NÃO FEZ NADA DE BOM EM SEIS MESES

39% tem certeza de que Bolsonaro não produziu nada de positivo. E outros 19% não sabem dizer se ele fez algo de bom. Deu no Brasil 247:

Matéria da jornalista Flávia Faria na Folha de S.Paulo revela que para 4 a cada 10 brasileiros (39%), o presidente Jair Bolsonaro não fez nada de muito positivo ou que mereça destaque em seus seis meses de governo. A pesquisa foi feita nos dias 4 e 5 de julho.

Segundo a matéria, o percentual sobe para 45% entre mulheres e pessoas com apenas o ensino fundamental, para 46% entre negros, para 47% no Nordeste, para 52% entre adeptos de religiões de matrizes africanas e para 76% entre quem avalia o governo como ruim ou péssimo.  

Os decretos das armas aparecem em primeiro lugar entre as iniciativas ruins, mencionados por 21% dos entrevistados. O repúdio é maior entre os negros (25%), quem avalia o governo como ruim ou péssimo (27%) e espíritas (28%).  

A pesquisa ouviu 2.860 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é 95%.  Para 33% dos entrevistados, Bolsonaro faz um trabalho ruim ou péssimo.

BOLSONARO USA INFORMAÇÕES FALSAS PARA ATACAR JORNALISTA MÍRIAM LEITÃO

Bolsonaro acredita nas mentiras que inventa. É um caso a ser estudado. A notícia é do jornal O Globo:

Em café da manhã com jornalistas da mídia estrangeira, na manhã desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro usou informações falsas para atacar a colunista do GLOBO Míriam Leitão . Ele afirmou que a jornalista integrou a luta armada contra a ditadura militar instalada no país em 1964 e dirigia-se à guerrilha do Araguaia quando foi presa, na década de 1970. Disse ainda que Míriam mente ao afirmar que sofreu abusos e foi torturada na prisão.

Na última terça-feira, a 13ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, anunciou ter cancelado a participação da jornalista e de seu marido, o sociólogo Sérgio Abranches, “para garantir a segurança dos convidados” no evento, após receberem uma petição de repúdio à presença deles devido a seu “viés ideológico e posicionamento”.

Na entrevista desta sexta, ao ser questionado sobre o episódio da feira, Bolsonaro se disse “completamente aberto à liberdade de imprensa”. Em seguida, acrescentou que Míriam Leitão deveria aprender a receber críticas — como ele, sustentou o presidente, teria aprendido. E, de forma equivocada, afirmou que a jornalista “tentou impor a ditadura no Brasil na luta armada”.

— Ela estava indo para a guerrilha do Araguaia quando foi presa em Vitória. E depois (Míriam) conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada , sofreu abuso etc. Mentira. Mentira — disse ele aos correspondentes de veículos estrangeiros.

O caso de Miriam:

Em 1972, Míriam Leitão era, aos 19 anos, estudante universitária e militante do PCdoB, atuando no Espírito Santo. Suas atividades consistiam em reuniões, distribuição de panfletos e pichação de muros com palavras de ordem contra a ditadura militar instalada no país em 1964, após golpe de Estado. Durante sua militância, Míriam não integrou nem cogitou integrar a guerrilha do Araguaia.

— Não estava indo para a guerrilha do Araguaia. Nunca fiz qualquer ação armada — afirma a colunista.

Míriam foi presa em 3 de dezembro de 1972 quando ia para a praia com o então companheiro e levada para o 38º Batalhão de Infantaria do Exército, instalado no Forte de Piratininga, em Vila Velha, cidade vizinha a Vitória. Lá, grávida, foi torturada por diversos métodos e ficou encarcerada por três meses.

Em 1973, no Rio, Míriam Leitão prestou depoimento à Primeira Auditoria da Aeronáutica, onde foi julgada. Grávida então de sete meses, ela denunciou a brutalidade a qual foi submetida, mesmo correndo riscos.

— Narrei a tortura aos militares e ao juiz auditor, que fez constar nos autos um trecho do relato. Fui absolvida (das acusações) em todas as instâncias — afirmou Míriam Leitão, que, apesar da legislação após a redemocratização permitir, nunca pediu indenização pela perseguição política, a prisão e a tortura por agentes do Estado brasileiro.

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