O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) bateu duro no presidente Jair Bolsonaro, seu colega de partido.
Questionado pela Veja como é sua relação com o chefe do Planalto, o parlamentar respondeu: “Já foi melhor. Um dia desses ele até me mandou calar a boca. Eu também acho que Jair fala muito. Você vê, ele arrancou um dente agora, ficou três dias sem dizer nada, e a gente ficou três dias sem problema”.
Segundo o congressista, quando Jair Bolsonaro “abre a boca no Twitter, ultrapassa limites que deveria respeitar como presidente”.
“Digo isso na cara dele, porque, quando Jair ainda era o candidato-comédia, quem o carregava para todo lugar em São Paulo era eu. Quando ele ia dar palestra e tinha medo de que a CUT ou o MTST atrapalhassem, quem chamava dez, quinze amigos da academia para fazer a segurança, buscar no aeroporto, levar para almoçar era eu. Parece que ele se esqueceu de tudo isso no dia em que chegou ao Planalto. Hoje, temos uma relação de deputado federal e presidente”.
Deu na coluna do Guilherme Amado, na revista Época:
Caso seja confirmada a nomeação do filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o “Zero Três”, para ser o embaixador brasileiro em Washington, o atualmente deputado federal vai ver seu salário dobrar.
De acordo com o Itamaraty, a remuneração bruta para o cargo é de US$ 18.216,25, o que equivale a R$ 68.546,57.
O valor considera que Eduardo Bolsonaro vai levar sua esposa, Heloísa Wolf Bolsonaro, com quem se casou em maio. O embaixador em Washington, casado, tem direito a um auxílio familiar de US$ 958,75 mensais, ou seja, R$ 3.607,71.
Somados, o valor que receberá será mais que o dobro dos R$ 33.763 que recebe atualmente enquanto deputado federal.
O procurador Deltan Dallagnol pediu que o ex-juiz Sergio Moro autorizasse o uso de dinheiro em poder da 13ª Vara Federal de Curitiba para bancar uma campanha publicitária a favor da “lava jato”. A ideia de Deltan era que a vara financiasse a produção de um vídeo a ser veiculado na TV Globo para divulgar os projetos de reformas legais que os procuradores chamaram de “dez medidas contra a corrupção”.
A ideia foi apresentada a Moro pelo Telegram no dia 16 de janeiro de 2016: “Vc acha que seria possível a destinação de valores da Vara, daqueles mais antigos, se estiverem disponíveis, para um vídeo contra a corrupção, pelas 10 medidas, que será veiculado na globo?? A produtora está cobrando apenas custos de terceiros, o que daria uns 38 mil. Se achar ruim em algum aspecto, há alternativas que estamos avaliando, como crowdfunding e cotização entre as pessoas envolvidas na campanha”.
A conversa foi divulgada nesta segunda-feira (15/7) pelo jornalista Reinaldo Azevedo, da rádio BandNews FM, em parceria com o site The Intercept Brasil.
Depois de expor sua ideia a Moro, Deltan enviou ao ex-juiz o roteiro do vídeo. A propaganda seria um ladrão de terno e grava invadindo “uma casa de família de classe média” e roubando coisas, para dar ideia de que “a corrupção atinge a sua vida de tantas formas que você nem percebe”, como diria uma narração.
Um dia depois, Moro respondeu a Deltan que achava possível aquele valor, mas iria avaliar e respondeu depois. “Se for so uns 38 mil achi [quis escrever “acho”] que é possível. Deixe ver na terça e te respondo”.
O vídeo foi produzido, mas, ao que tudo indica, não foi veiculado na Globo [veja no final do texto]. Mas a destinação de dinheiro em poder de varas judiciais para campanhas publicitárias é ilegal. Esse dinheiro, proveniente de multas, custas e outras verbas, embora fique em poder do Judiciário, pertence ao Tesouro. No caso da Justiça Federal, ao Tesouro Nacional.
A divulgação acontece um dia após uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostrar que Deltan queria abrir empresas de eventos para lucrar com a fama obtida na operação “lava jato” dando palestras.
Para evitar questionamentos legais e críticas, a ideia era que as empresas fossem gerenciadas pelas mulheres dele e do procurador Roberson Pozzobon.
O professor Villa – tucano de carteirinha – se notabilizou por criticar sistematicamente o PT e petistas, sem nunca ter sido patrulhado pelo petismo.
Iniciada a “Era Bozozóica”, ele foi demitido da Jovem Pan por criticar Bolsonaro. E agora, já no dia da estreia na Rádio Bandeirantes, está sendo excomungado pelos bolsominions que não admitem críticas a seus ídolos.
A estreia de Marco Antonio Villa na Rádio Bandeirantes nesta segunda-feira (15) gerou ira nos bolsonaristas que lançaram hashtag no Twitter contra o comentarista que agora comanda o programa Primeira Hora. A tag tomou conta dos assuntos do momento com críticas à emissora e muitas ironias contra o “movimento”.
Villa foi contratado pela Bandeirantes após ser demitido da rádio Jovem Pan por, ao que tudo indica, sofrer pressões por discordar do governo de Jair Bolsonaro. No programa de estreia, ele criticou duramente o anúncio da possível indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil nos EUA.
A volta de Villa irritou bolsonaristas, que lançaram a hashtag contra a Band, pedindo boicote ao grupo.
A servidora estadual e cerimonialista Jocélia Cabrini dos Santos Lima, de 41 anos, assumiu uma cadeira de vereadora durante a votação do parecer do Tribunal de Contas do Estado(TCE), favorável à aprovação das contas anuais da Prefeitura, relativas ao exercício de 2016.
Ela substituiu o vereador – e atual presidente da Câmara – Nivaldo Batista de Oliveira, o Tiquinho, que estava impedido de participar da votação do parecer, por ter assumido o cargo de prefeito por cinco dias, no lugar do titular Pedro Callado, em fevereiro de 2016.
Mesmo que por apenas 45 minutos, tempo que durou a discussão e votação das contas de 2016, Jocélia foi a 9ª mulher a ocupar uma cadeira de vereadora na Câmara de Jales, desde 1949. Antes dela, o Legislativo jalesense teve oito mulheres no cargo de vereador, sendo quatro delas como titulares – Hilda Elias Rochel de Souza(1949-53), Esmarlei Melfi(1982-92), Aracy Murari (2001-2012) e Pérola Cardoso (2009-2016).
As outras quatro, que assumiram o cargo temporariamente, foram: Nair Jorge (1959), Rosângela Bigulim (1983), Vera Aydar (1997) e Maria Aparecida Fuzetto, a Cida da Farmácia (2013). Jocélia deverá voltar à Câmara em agosto para votar as contas de 2015, que, ao contrário das contas de 2016, tiveram parecer desfavorável do Tribunal de Contas.
Em 2015, Tiquinho substituiu o prefeito Pedro Callado por 15 dias e, mais uma vez, não poderá participar da votação.
A decisão tomada por Jair Bolsonaro de indicar seu filho Eduardo para ser embaixador nos Estados Unidos, em razão de sua experiência como fritador de hambúrgueres nos Estados Unidos, fez o Brasil virar piada global, como aponta reportagem publicada na agência Bloomberg neste sábado.
“O parlamentar brasileiro Eduardo Bolsonaro, filho do presidente do país e vencedor do maior número de votos nas eleições parlamentares, fez lobby por um cargo de destaque na área de política externa ao divulgar sua experiência em fritar hambúrgueres enquanto estudante de intercâmbio nos EUA”, aponta a reportagem.
“O pai, Jair Bolsonaro, está enfrentando uma forte reação negativa, mesmo de seus partidários, após mencionar que está considerando nomear seu filho para ser embaixador dos EUA. Os legisladores criticaram a medida e piadas e memes inundaram as redes sociais”, aponta ainda o texto. O motivo, claro, é o nepotismo.
A charge é do Pelicano. E a notícia é do Brasil 247:
O “currículo” apresentado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos – como ter feito intercâmbio, fritado hambúrguer no Maine e aprimorado o inglês – continua sendo alvo de piada nas redes sociais.
O humorista José Simão defende que Eduardo seja então chapeiro – e não embaixador – e ironiza ao dizer que o McDonald´s “está cheio de embaixador”. “É espantoso!!!”, reagiu o jornalista Ricardo Noblat. “E é justamente essa turma que enchia o peito pra falar de ‘meritocracia’…”, lamentou Guilherme Boulos.
No terceiro dia de análise dos destaques da reforma da Previdência, a Câmara dos Deputados aprovou regras mais brandas de aposentadoria para os professores que já estão na ativa. Por 465 votos a 25, os parlamentares acataram a proposta do PDT que permite que professores da educação infantil e do ensino básico se aposentem trabalhando cinco anos a menos que o exigido para os demais trabalhadores.
A emenda aprovada nesta sexta-feira (12) reduz a idade mínima dos professores que já estão trabalhando e vão optar pela regra de transição que prevê pedágio de 100% sobre o tempo que falta para se aposentar. De acordo com a nova redação, a idade mínima cai de 58 para 55 anos no caso dos homens e de 55 para 52 anos no caso das mulheres.
Pitaco do blogueiro: Oito deputados federais paulistas votaram contra a aprovação de regras mais brandas para os professores. Eis os nomes: