Categoria: Política

CONSELHO DO IMPSJ DECIDE NÃO CONCORDAR COM SUBSTITUIÇÃO DO SUPERINTENDENTE. ADVOGADO DO ÓRGÃO PEDE DEMISSÃO

O Conselho Consultivo e Fiscal do Instituto Municipal de Previdência Social de Jales (IMPSJ) reuniu-se na segunda-feira para discutir decisão da prefeita Nice Mistilides, que, na sexta-feira anterior, tinha trocado o superintendente do órgão, Ailton Vieira de Souza.

Segundo as informações que chegaram a este aprendiz de blogueiro, o Conselho não concordou com a decisão da prefeita e vai brigar pela permanência de Ailton à frente do Instituto.

O presidente do Sindicato dos Servidores, José Luiz Francisco, que integra o Conselho, já deixou claro o descontentamento de seus pares com mais essa atitude da prefeita, que, segundo ele, seria mais uma perseguição.

Além de participar ativamente da greve dos servidores e ceder o espaço do IMPSJ para as reuniões da diretoria do Sindicato, durante o movimento grevista, Ailtinho teria cometido outro pecado mortal: ele vem notificando mensalmente a prefeita para que a Prefeitura pague suas dívidas com o Instituto.

Segundo se sabe, a Prefeitura não vem repassando a parte patronal – que cabe a ela pagar  – relativa à contribuição previdenciária dos servidores. Ao notificar a prefeita, Ailtinho não está fazendo mais que obrigação, mas isso deve estar sendo visto como um desrespeito à autoridade suprema da Ungida.

Por outro lado, segundo as mesmas fontes, a servidora da Educação, Marynilda Cavenagui Nacca, que foi nomeada pela prefeita para substituir Ailtinho, não aceitou a tarefa. Ela também integra o Conselho Consultivo e estaria solidária à decisão de seus colegas de apoiar Ailton.

O amigo leitor deve estar se perguntando: mas o que é que o Conselho tem a ver com a decisão da prefeita? Acontece que o superintendente do IMPSJ, segundo a Lei Complementar 162, de 2008, é nomeado pelo prefeito(a) a partir de uma lista com três nomes indicados pelo Conselho Consultivo e Fiscal.

O normal seria, portanto, que a prefeita, ao decidir pela substituição de Ailton, fizesse uma consulta ao Conselho. Mas a prefeita, como vem acontecendo em vários outros casos, acha que manda em tudo e em todos e não tem que dar satisfações a ninguém.

Em tempo: se algum servidor depender da assinatura do superintendente do Instituto Municipal de Previdência, está ferrado, pois o órgão está sem comando há três ou quatro dias, graças à imperícia da prefeita.

Mas não é só isso: o IMPSJ está, também, sem assessoria jurídica. Segundo consta, o advogado Luiz Fernando de Paula pediu as contas. Parece que nem ele – que foi aliado de primeira hora da prefeita – está concordando com os desmandos.  

MATOGROSSO DIZ QUE PEDIDO DE CASSAÇÃO DA PREFEITA NÃO É TENTATIVA DE GOLPE

O irrequieto Lauro Figueiredo, o Matogrosso, parece não ter gostado da manifestação do vereador Luís Rosalino(PT) sobre um suposto golpe que estaria por trás do pedido de cassação da prefeita.

Golpe que, na avaliação do vereador, beneficiaria o vice, Pedro Callado. O ex-fogueteiro enviou “Nota de Esclarecimento”, que reproduzo abaixo:

Recebi com uma certa preocupação as afirmações do nobre vereador Luiz Rosalino de que as denúncias por mim enviadas à Câmara Municipal de Jales “podem” se tratar de um golpe.

Diante dos fatos acredito e tenho certeza de que o nobre vereador sabe que a função do legislativo é fiscalizar os atos do prefeito, desta forma como fiscal deveria se inteirar dos assuntos e conteúdos das denúncias que na minha opinião são gravíssimas.

Uma delas diz respeito inclusive ao desrespeito com os vereadores na sua condição legítima de pedir informações de interesse popular e que a prefeita tem a obrigação de responder de acordo com Art. 350 do regimento interno da casa de Leis. No demais não defendo sob hipótese alguma interesses de qualquer outra pessoa a não ser a minha no legítimo Direito como cidadão. Ora, cabe salientar que para infelicidade de alguns, é natural que em caso da cassação da Prefeita o seu vice ocupe o cargo, pois assim determina a Lei.

Não obstante é comum ouvir inclusive do próprio vereador e de seus colegas de que todos os meios de tentar um diálogo com a prefeita foram esgotados, e que a condição da Câmara Municipal diante da população se torna constrangedora por ser comumente desrespeitada e chantageada, como o caso em tela que se passa agora com os servidores municipais que foram praticamente obrigados a pedir a Câmara Municipal que aprovem projetos do interesse da Prefeita para continuarem ter dignidade em seus vencimentos.

Por momento venho reafirmar que não participo, arquitetei ou acordei qualquer tipo de “GOLPE” para a defesa de interesse alheios.

OUTRA FRASE

Nossos vereadores estão se revelando grandes frasistas. Vejam esse interessante trocadilho:

“O PT não vai apoiar nenhum golpe. A cassação da prefeita só interessa a uma pessoa, que, por sinal, está calada”.

(Do vereador Luís Rosalino, em entrevista radiofônica onde  explicou que o PT defende a rigorosa apuração das acusações contra a prefeita Nice Mistilides, mas só votará na cassação se ficar comprovado que ela cometeu algum crime).

OS APRENDIZES DE GOEBBELS

Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler, dizia que “uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade”. Certamente que o prefeito de Aspásia, conhecido por Calango, deve saber quem foi Hitler, mas é improvável que ele tenha ouvido falar de Goebbels.

Não obstante isso, parece que ele é um discípulo do ministro de Hitler. Quem acompanhou o Antena Ligada desta segunda-feira, deve ter ouvido a choradeira do prefeito de Aspásia sobre uma suposta queda no FPM. Ele repetiu várias vezes que a Prefeitura de Aspásia estaria em dificuldade porque o governo federal reduziu o FPM.

Esse discurso, na verdade, não é apenas do prefeito Calango. É de vários prefeitos, que tentam justificar a incompetência deles, jogando a culpa no FPM e no governo federal. Trata-se, no entanto, de um discurso mentiroso.

Vejamos o caso de Aspásia: no primeiro bimestre de 2012, ainda na administração do ex-prefeito Lia do Bar, o FPM rendeu R$ 681 mil à Prefeitura de lá. No primeiro bimestre de 2013, já sob o governo de Calango, Aspásia recebeu R$ 771 mil. Aumento de 13,2%.

Nos dois primeiros meses de 2014, o FPM transferido para a Prefeitura de Aspásia foi de R$ 881 mil. Crescimento de 14,2% em relação ao ano de 2013. Onde, então, a redução alegada pelo prefeito Calango? O que se vê é um aumento no repasse bem acima da inflação.

Os números são públicos e podem ser conferidos no portal do Banco do Brasil. Infelizmente, os políticos vão às rádios e aos jornais para, irresponsavelmente, dizer  inverdades, sem que ninguém os conteste. E, como dizia Goebbels, a mentira vai se tornando verdade.

MATOGROSSO APERTA MARCAÇÃO SOBRE NISHIMOTO

DSC03099-pqNos tempos em que era um aguerrido lateral-direito do Dom Bosco, de Cuiabá, o infatigável Matogrosso, também conhecido por Lauro Figueiredo, tinha como principal  característica a marcação. Ele raramente se aventurava no ataque, mas, em compensação, não dava folga ao ponta-esquerda adversário.

Agora, chuteiras penduradas, Matogrosso está sempre indo ao ataque, mas não se descuida da marcação. Na semana passada, depois de lançar mais um ataque à prefeita Nice, ele voltou suas atenções ao vereador Sérgio Nishimoto. E está prometendo cerrada marcação sobre o japonês.

Na quinta-feira, Matogrosso protocolou um documento na Câmara, alertando Nishimoto sobre os perigos de o vereador, eventualmente, incorrer mais uma vez no pecado da prevaricação.

Como os prezados leitores devem estar lembrados, Nishimoto foi penalizado pelo Conselho de Ética da Câmara, com uma advertência verbal,  por ter sido negligente ao investigar o nepotismo praticado pela prefeita. Curiosamente, naquela oportunidade até ele votou favorável à “punição” de si próprio.

No documento, Matogrosso alerta que Nishimoto não poderá repetir o erro anterior – quando alegou não ter conseguido notificar a prefeita – sob pena de sofrer as sanções previstas no Regimento Interno da Câmara, que incluem até a cassação de mandato.

De acordo com o Regimento Interno, o prazo para que Nishimoto notifique a prefeita Nice Mistilides sobre as acusações que estão sendo imputadas a ela, é de cinco dias úteis. Se não me engano, termina amanhã.

CARLÃO PIGNATARI VISITA FATEC JALES E DÁ MAIS UMA BOA NOTÍCIA

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Como é de conhecimento dos prezados leitores, na semana passada o Conselho Deliberativo do Centro “Paula Souza” aprovou a instalação do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial pela Fatec Jales, cujo vestibular deve acontecer já no meio deste ano.

O pedido para instalação deste terceiro curso na Fatec Jales foi intermediado pelo deputado Carlão Pignatari, junto ao secretário Rodrigo Garcia, do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, pasta à qual está vinculado o Centro “Paula Souza”.

DSC00097 (2)-pqPois bem, hoje pela manhã, Carlão Pignatari visitou a Fatec Jales, acompanhado por Flávio Prandi Franco, o Flá, representante do secretário Rodrigo Garcia. Foram recepcionados pela Sandra Pedrini (foto ao lado), que representou a diretora Andrea Piranhe da Silva, ausente por conta de um compromisso inadiável. 

Além de vir dizer que a aprovação do curso foi um mérito da equipe da nossa Fatec, Carlão trouxe mais uma boa notícia: a instalação de aparelhos de ar condicionado em todas as salas de aula da Faculdade já está aprovada.

Curiosamente, o encontro não teve nenhum representante da prefeita Nice Mistilides. O tucanato local estava representado por vários de seus expoentes: Venturini, Lenar, Pêgolo, Henrique do CAJ, Floriano, Pozzobom, professor Chico e outros menos votados.

Já o vice-prefeito e presidente do PSDB de Jales, Pedro Callado – que é mais próximo à deputada Analice Fernandes –  não deu o ar de sua graça. Entre os vereadores, compareceram Jesus, Rivail Jr e André Macetão.

O ex-vereador e professor da Fatec, Rivelino Rodrigues, aproveitou a ocasião para pedir mais um curso: o de Tecnólogo em Alimentos. O provedor da Santa Casa, José Pedro Venturini, apoiou a ideia. E o deputado Carlão prometeu ir à luta. 

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL PODE SER APROVADA EM ABRIL

A novidade está na coluna que o jornalista Cláudio Humberto escreve para alguns jornais:

Nunca foram tão expressivas as chances de aprovação da redução da maioridade penal, cuja votação deve ser realizada em abril, segundo prometeu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), à família da menina de 14 anos assassinada dias atrás pelo namorado, em Brasília, horas antes de ele completar 18 anos. Para a senadora Ana Amélia (PP-RS), a maioria dos senadores já apoia o projeto.

A polícia acha que o assassino de Yorraly Ferreira Dias, 14, precipitou o crime na certeza de que, ainda considerado “dimenor”, sairia impune.

A maioridade penal só aos 18 anos virou instrumento do crime, com a proliferação de gangues juvenis e assassinos profissionais “dimenor”.

Ana Amélia argumenta: se menores, de 16 anos, podem votar, por que não podem discernir o bem e o mal, pagando pelos seus erros?

SUPOSTA CONTRATAÇÃO DE MACETÃO GERA POLÊMICA EM FERNANDÓPOLIS

Fora dos planos da prefeita Nice, Luiz Henrique Viotto, o Macetão I, está causando polêmica em Fernandópolis. Vejam esta notícia do site Região Noroeste:

55701Uma nova aquisição feita pela prefeita Ana Maria Matoso Bim deixou políticos indignados durante esta quarta-feira em Fernandópolis. A contratação escondida do novo diretor do CMTMO (Centro de Treinamento de Mão de Obras) de Fernandópolis caiu como bomba até na classe aliada da prefeita. 

Luiz Henrique Viotto, o Macetão, recém-desligado da Prefeitura de Jales, assumiu cargo há mais de um mês e pode ser um fantasma na folha de pagamento da Prefeitura de Fernandópolis. O político que já foi presidente da Câmara de Jales é atual assessor do deputado Eleuses Paiva. 

Segundo a própria base aliada da prefeita declarou que com a contratação de Macetão, Ana Bim passou dos limites já que a cidade precisa de profissionais capacitados em várias áreas e a falta de material humano já está atravancando setores do município.

Essa atitude da prefeita mostra que ninguém que participou da sua eleição não tem capacidade para assumir cargos como este preenchido pelo ex-vereador de Jales, que por sinal, fez parte da base aliada da prefeita Eunice Mistilides e chegou a assumir cargo de gerente-administrativo do Consirj, mas deixou o órgão no final do ano passado. Ainda não há confirmação se ele pediu exoneração ou foi demitido. 

Macetão sempre pegou carona nos assuntos de Fernandópolis e constantemente frequentava a Prefeitura e viajava com a prefeita Ana Bim. Em setembro de 2013, Macetão esteve na cidade para comemorar a vitória “da chefa” dele no TRE, como havia publicado o RN.

NETO DE JALESENSE ASSUME SECRETARIA NA PREFEITURA DE CAMPO GRANDE

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Como vocês devem estar sabendo, o prefeito de Campo Grande – Alcides Bernal(PP) – foi cassado pela Câmara Municipal, sob a acusação de estar praticando irregularidades em contratos emergenciais.

No lugar dele, assumiu o vice, Gilmar Olarte, também do PP, que deu posse, na sexta-feira(14) a 16 novos assessores. Entre eles, o jovem advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel.

Rodrigo é filho do desembargador do TJ-MS, Sideni Soncini Pimentel – ex-craque do Corintinha aqui de Jales – e neto do saudoso Ângelo Viana Pimentel. A notícia é do site Campo Grande News:

300x225-d7418458077176ed5ef67a5fb373256fO advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel, 34 anos, assume o desafio de comandar a articulação política do prefeito Gilmar Olarte (PP). Relegada ao segundo plano na gestão do prefeito cassado, Alcides Bernal (PP), a Secretaria Municipal de Governo ganha titular logo no primeiro dia e será comandada por um nome da cota pessoal do novo prefeito.

Empresário e advogado, Pimentel começou a advogar para Olarte no ano passado, quando ele passou a enfrentar problemas com o antecessor. O advogado foi autor da ação que barrou a expulsão do novo prefeito do PP, movida por Bernal.

Ele disse que terá total autonomia para tomar as decisões necessárias para garantir a governabilidade. “Será um desafio muito grande”, ressaltou o novo secretário, que assume a vaga do empresário e suplente de senador, Pedro Chaves dos Santos Filho.

Pimentel disse que a Segov é “vidraça” e está consciente da importância do cargo. “Vamos promover um governo sensato, que tenha atitude e fortalecer as relações com as instituições”, acrescentou.

Ele é um dos 14 integrantes nomeados hoje pelo prefeito no Diário Oficial de Campo Grande.

Perfil – Rodrigo Pimentel é casado e formou-se em Direito em 2004 pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Ele é sócio fundador do escritório Rodrigo Pimentel Advogados Associados.

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