Categoria: Política

DEPOIS DE MARCHAR, ESTADISTA DEVE TOMAR CONHECIMENTO DOS RESULTADOS DA PESQUISA QUE ENCOMENDOU

O prefeito Humberto Parini passou boa parte da semana em Brasília, participando da XV Marcha de Prefeitos. Por sinal, algumas pessoas andam se perguntando se o nosso premiado estadista foi um dos que vaiaram a presidenta Dilma ou se ele se colocou entre os que aplaudiram.  Parado como é, possivelmente ele não fez nem uma coisa nem outra.

De volta a Jales, nesta quinta-feira, ele deverá ficar sabendo os resultados da pesquisa de intenção de votos que encomendou a uma empresa especializada. E ficará sabendo, também, se a sua profícua administração está sendo aprovada pelos jalesenses. Como a pesquisa foi encomendada por ele, não se assustem se a administração tirar uma boa nota.

Uma coisa, porém já se sabe: o pré-candidato do PT, vereador Luís Especiato, não ficou nem um pouco contente com a iniciativa do prefeito de incluir a vereadora Pérola e o pré-candidato do PR, o Bexiga, na tal pesquisa.

GARÇA ANUNCIA ACORDO ENTRE PMDB-PSDB-DEM

O prefeiturável José Devanir Rodrigues, o Garça, anunciou hoje, no Jornal do Povo, da Rádio Assunção, que o PMDB fechou um acordo informal com o PSDB e o DEM, visando às eleições municipais de outubro. Segundo Garça, já está definido que os três partidos estarão juntos, faltando apenas definir quem serão os candidatos a prefeito e a vice.

Isso será definido até 30 de junho, data final para convenções partidárias e coligações. De acordo com o que disse Garça, a definição sobre os nomes dos candidatos a prefeito e a vice – Garça, Flá, Pedro Callado – será feita com base em pesquisas. Ou seja, aquele que, em junho, estiver melhor nas pesquisas, será o cabeça-de-chapa.

O acordo – por enquanto, informal – começou a ser costurado no fim de semana passado, quando lideranças dos partidos estiveram reunidas, e foi fechado na terça-feira, após conversas com caciques do PSDB local. Até o final desta semana, dirigentes dos três partidos e das demais siglas que já estavam fechadas com o DEM, se reunirão novamente para formalizar o acordo.

Como se sabe, alguns partidos – PP, PSB, PCdoB e PV – já estão praticamente fechados com o DEM. Segundo Garça, isso não exclui a possibilidade de outras siglas integrarem o acordo. “Nós ainda  vamos procurar outros partidos, como o PPS, que tem o Clóvis como pré-candidato, e até o PTB, da Nice Mistilides”.

MACETÃO JÁ TEM O SEU FRANCENILDO

Palocci, o poderoso ministro de Lula, caiu por conta das revelações de um caseiro. Antes, porém, de ir à lona, Palocci tentou pressionar o caseiro Francenildo com a quebra do sigilo bancário. Deu-se mal.

Macetão, o presidente da Câmara, já arrumou um Francenildo. E, agora, segundo consta, tenta passar à fase da pressão. Ao final da sessão de ontem, o presidente teria confidenciado a um vereador que pretende falar com Parini e pedir que o prefeito pressione o ex-motorista Cidinho a retirar a denúncia protocolada na Câmara. Pessoalmente, duvido que o estadista  vá se meter nessa encrenca.

Aparecido José da Silva, o Cidinho, é motorista concursado da Prefeitura e estava cedido à Câmara. Depois de exonerado por Macetão, ele voltou ao seu cargo na Prefeitura e foi escalado  para prestar serviços junto à Secretaria Municipal de Promoção Social.

Como se sabe, Cidinho protocolou uma representação na Câmara, onde acusa o presidente Macetão de mau uso do dinheiro público. Segundo a denúncia, antes mesmo de se tornar presidente, Macetão utilizou o carro da Câmara, em viagens a São José do Rio Preto e São Paulo, para tratar de assuntos de interesse pessoal.

Em uma dessas viagens, Macetão – além de levar seu inseparável irmão, André – deu carona ao ex-candidato a prefeito de Fernandópolis, Carlos Lima, e à sogra do rapaz. Segundo Cidinho, o carro oficial da Câmara teve que fazer um pit stop em Piracicaba para despachar a sogra de Carlos Lima.

Depois, seguiram viagem até São Paulo, onde, no escritório político do deputado federal Valdemar Costa Neto, trataram de assuntos relativos ao PR. Assim que chegou em Jales, Cidinho relatou o caso ao então presidente Luís Especiato, que, por sua vez, encaminhou a denúncia ao Conselho de Ética. No tal Conselho, Macetão tinha maioria e a denúncia foi arquivada.

Em viagem mais recente, Macetão e o irmão teriam se utilizado do carro oficial para uma visita ao deputado Eleuses Paiva, em São José do Rio Preto. De acordo com Cidinho a reunião tratou apenas da formação do PSD, o partido de Macetão.

Finda a reunião, a “comitiva” presidencial deslocou-se até uma churrascaria – a Estância Gaúcha – onde André, o irmão, que não tem nenhum vínculo com o Legislativo, teria degustado um apetitoso rodízio de carnes, tudo às expensas da Câmara.

Resta saber no que vai dar tudo isso. A denúncia, como manda o regimento, foi encaminhada ao presidente da Câmara, que, no caso, é o denunciado. O que significa que ela vai ficar engavetada por algum tempo.

CLAUDIR ARANDA E NISHIMOTO SUBSTITUEM PÉROLA E ESPECIATO

Transcorreu sem grandes novidades a sessão da Câmara, de ontem. Na eleição que escolheu os substitutos dos petistas Pérola Cardoso e Luís Especiato, foram escolhidos os vereadores Claudir Aranda, para o cargo de vice-presidente, e Sérgio Nishimoto, como 1º secretário.

Por sinal, Nishimoto pareceu contrariado com a sua escolha. No final do expediente, ele foi ao microfone reclamar da situação vivenciada pela Câmara neste último ano de mandato dos atuais vereadores. Para ele, está faltando diálogo. Macetão, o criticado, fez cara de paisagem. 

DIRETOR DE KASSAB COMPRA 106 IMÓVEIS EM 7 ANOS

E não são imóveis simples, não. Vejam a notícia da Folha.com:

O diretor responsável pela aprovação de empreendimentos imobiliários de São Paulo durante a maior parte da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) adquiriu 106 imóveis nos poucos mais de sete anos em que esteve no cargo. É o que informa a reportagem de Evandro Spinelli e Rogério Pagnan.

Com renda mensal declarada de R$ 20 mil, entre rendimentos de aluguéis e salário bruto na prefeitura de R$ 9.400 (incluindo uma aposentadoria), Hussain Aref Saab, 67, acumulou, de 2005 até este ano, patrimônio superior a R$ 50 milhões. São pelo men­­­os 118 imóveis incluindo 24 vagas de garagem extras.

A explosão patrimonial de Aref, como é conhecido, foi identificada pela Folha em levantamento feito nos últimos 45 dias em cartórios da Grande São Paulo, do litoral e parte do interior do Estado.

Entre seus imóveis há, por exemplo, meia dúzia de apartamentos num prédio com vista para o Parque Ibirapuera. Esses imóveis estão estimados, no total, em R$ 4 milhões.

Veja aqui, no blog do Josias, um interessante vídeo com a matéria. 

NOVIDADES NA CORRIDA ELEITORAL

A semana que começa promete novidades na seara política. O PMDB reuniu-se no sábado, em Santa Fé do Sul, para definir algumas posições em relação às eleições municipais de outubro. Jarbas Elias Zuri Júnior, que andava um pouco sumido, aproveitou o “Dia das Mães” para reaparecer na cena política da região.

Por outro lado, sabe-se que, nos próximos dias, dois ou três importantes  partidos deverão emitir uma nota conjunta sobre a disputa eleitoral em Jales. Se as informações estiverem corretas, o número de pré-candidatos ao cargo de prefeito diminuirá em 40%. Aguardemos. 

MACETÃO, O FILÓLOGO: DESCONFORTO + DISCORDÂNCIA = ‘DISCONFORTÂNCIA’

Macetão, o presidente da Câmara, inovou durante entrevista ao Antena Ligada desta sexta-feira. Ao tentar explicar porque os demais vereadores andam com um pé atrás em relação a ele, Macetão disse que “(…) eu não entendo porque há uma certa ‘disconfortância’ de alguns vereadores”.

Disconfortância? Eu procurei no Houaiss eletrônico e no Aurélio idem e não encontrei nada parecido.  Vejam que a vida dos políticos – principalmente os mais demagogos – não é nada fácil: de vez em quando, é preciso até inventar uma palavra nova para falar a língua do povo.

E, por falar em Macetão, corre por aí um certo zum-zum dando conta de que ele estaria mantendo contatos mais que imediatos com a pré-candidata do PTB, Nice Mistilides. Será? Pode ser, mas, até onde eu sei, Nice é uma mulher inteligente e sabe que – assim como na vida – na política é melhor estar sozinha do que mal acompanhada. O diabo é que, na política, inteligência e vontade de ganhar nem sempre andam juntas.    

REPÓRTER DO CQC É AGREDIDO POR DEPUTADO FEDERAL DE MINAS GERAIS

A notícia correu a internet nesta quarta-feira. Eis o que foi noticiado pelo portal mineiro O Tempo:

O repórter humorista Felipe Andreoli, do CQC, levou um tapa na cara de um deputado federal. O caso aconteceu noite dessa terça-feira (8) no Congresso Nacional, em Brasília.

O deputado Marcio Reinaldo Moreira, do PP de Minas Gerais, não gostou de uma pergunta de Andreoli sobre a votação da PEC do Trabalho Escravo e o agrediu verbal e fisicamente, com um tapa na cara do humorista.

Andreoli registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil do Distrito Federal e relatou o caso no site Tumblr e divulgou uma foto do BO em seu Twitter.

O deputado Marcio Moreira divulgou durante esta tarde uma nota em resposta a Andreoli. No comunicado, Moreira disse que “como é de praxe do programa, o jornalista do CQC de forma provocativa e desrespeitosa se manifestou ofendendo minha honra, dignidade e toda a instituição do Parlamento”. E ainda completou afirmando que a reação foi instintiva.

A notícia completa do portal O Tempo, inclusive com a nota divulgada pelo repórter do CQC e a resposta do deputado mineiro, pode ser lida aqui. E se você quiser ler uma entrevista do Felipe Andreoli sobre o caso, clique aqui no portal Terra.

VICE-PREFEITO DE VOTUPORANGA É CASSADO NO TRE POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA

Talvez fosse o caso de o vereador Rivelino Rodrigues(PMDB) já ir colocando as barbas de molho. Na sessão de julgamentos de ontem, terça-feira, o Tribunal Regional Eleitoral(TRE) acolheu o pedido da Procuradoria Regional Eleitoral e cassou, por infidelidade partidária, o mandato do vice-prefeito de Votuporanga, Valter Benedito Pereira, o cabo Valter.

O caso do vice-prefeito de Votuporanga é muito parecido com o de Rivelino. Lá, como cá, alegou-se que o cabo Valter, recém-filiado ao DEM, não teria espaço para disputar um cargo majoritário, caso continuasse no PTB. Aqui em Jales, Rivelino alegou o mesmo para deixar o PPS e filiar-se ao PMDB.

Como noticiado pelo blog, no caso de Rivelino a Procuradoria Regional Eleitoral também já pediu a perda do mandato e a posse do regra-três. Se os juizes e desembargadores do TRE acolherem o pedido, só restará a Rivelino apelar ao TSE. Nesse caso, calculam os peemedebistas de Jales, o julgamento só aconteceria depois das eleições.

Sempre é bom esclarecer que, mesmo que o julgamento aconteça antes de outubro e Rivelino perca todos os recursos, ele não ficará impedido de disputar as eleições municipais. Apenas teria que deixar o cargo de vereador um pouco antes do fim do mandato.

A notícia completa sobre o julgamento do vice-prefeito de Votuporanga pode ser lida no blog da Folha Noroeste.    

PMDB DE JALES REÚNE-SE NO SÁBADO PARA DECIDIR QUE RUMO VAI TOMAR

Fontes fidedignas me afiançaram, hoje, que o diretório do PMDB local vai se reunir no próximo sábado para decidir de uma vez por todas que apito, afinal, o partido tocará nas eleições municipais de outubro. Sabe-se, no entanto, que a decisão mais provável é a confirmação da pré-candidatura de José Devanir Rodrigues, o Garça, ao cargo de prefeito.

Por falar em PMDB, consta que Jarbas Elias Zuri Júnior – membro da Comissão Estadual do partido, que andou dando pitacos na corrida sucessória de Jales – estaria um tanto quanto sumido de nossa cidade. Dizem até que ele nem atende mais as ligações dos amigos de Jales.

Alguns boatos garantem que Jarbas – que, nos últimos anos, foi assessor da Prefeitura de Santo André e da Prefeitura de São Paulo  – estaria trabalhando, atualmente, na Prefeitura de São Bernardo do Campo, administrada pelo petista Luiz Marinho. Por sinal, no ano passado Jarbas foi o relator de um pedido de dissolução do diretório do PMDB de São Bernardo.

À época, especulou-se que o pedido de dissolução do diretório era uma retaliação ao fato de o PMDB  de São Bernardo insistir em fazer oposição ao governo petista de Luiz Marinho.

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