Categoria: Política

RIVELINO VAI PRÁ CIMA

Parece que o vereador Rivelino Rodrigues não está mesmo feliz com os rumos da administração Parini. Depois de liderar a elaboração de um requerimento baseado na penúltima trapalhada do nosso prefeito – aquela diarréia verbal no Antena Ligada – o vereador do PPS fez questão de, sozinho, encaminhar um outro pedido de informações com algumas perguntinhas incômodas sobre a Universidade Aberta do Brasil – UAB.

A peça trata também de uma outra antiga promessa do nosso prefeito: o campus da Universidade Federal de São Carlos, que, pelo andar da carruagem, é mais um sonho que vamos ser obrigados a continuar sonhando por muito tempo. O ex-reitor da Universidade e deputado federal Newton Lima(PT), que prometeu ajudar o prefeito nessa empreitada, não voltou a pisar seus pés em Jales, depois das eleições. Nem ele, nem os outros deputados do PT. E o pior é que nem podemos criticar os deputados petistas que desapareceram destas plagas. Afinal, todos eles juntos não chegaram nem a 1.800 votos em Jales. Uma mixórdia que mostra bem o prestígio do nosso prefeito.

Mas o vereador Rivelino tem toda a razão em propor as perguntinhas incômodas que está fazendo ao prefeito. Afinal, quem lançou o tema “estelionato eleitoral” em hora totalmente imprópria foi sua excelência o senhor Humberto Parini. Quem sabe assim o nosso prefeito se convença de que, calado, é um poeta.

CEI DA MERENDA ESCOLAR AGUARDA ESCOLHA DO TERCEIRO INTEGRANTE

Na sessão da Câmara de segunda-feira passada, a vereadora Pérola Cardoso(PT) usou a tribuna para anunciar que estava desistindo de participar da CEI da Merenda Escolar. A alegação oficial, que a vereadora teria apresentado inclusive à direção do seu partido, é de que ela está assumindo novas funções no Hospital de Câncer, às quais precisará dedicar mais tempo.

Até as criancinhas do pré-primário sabiam que Pérola seria substituída por Especiato. A demora em instalar a CEI da Merenda tinha como objetivo – além de tentar esfriar o assunto – dar um tempo para que Luís Especiato, o mais notório defensor do prefeito, deixasse a presidência da Câmara e ficasse desimpedido de assumir uma vaga na Comissão de Investigação. Todo o resto é conversa prá boi dormir.

Resta saber agora, quem vai ser o indicado para a terceira vaga, já que, além de Especiato, o tucano Jota Erre também está escalado para a CEI. Existem apenas duas alternativas na base de apoio ao prefeito Humberto Parini: o peemedebista Osmar Rezende e o pepessista Rivelino Rodrigues. Para a oposição, talvez fosse mais interessante a nomeação de Rivelino, já que, ultimamente, ele tem dado pinta de que não anda lá muito contente com a administração Parini.

No entanto, se tiver bom senso, Rivelino – que já participou das duas CEIs anteriores, a da Petrobrás e a do Asfalto – pedirá prá ficar fora dessa. Afinal, uma irmã do vereador ocupava o cargo de chefe de gabinete da Secretaria de Educação até agosto de 2009 e, de certa forma, ela também era responsável pela fiscalização da alimentação escolar. Além disso, um irmão do vereador presta serviços à empresa Gente Ltda, na distribuição da merenda.

Seja lá quem for o escolhido, a Câmara terá uma enorme responsabilidade, principalmente o petista Luís Especiato, que, a despeito de defender o prefeito a qualquer custo, não poderá fechar os olhos às evidências. Afinal, nem é preciso ser um grande matemático para perceber que alguma coisa estranha aconteceu na merenda escolar de Jales. Em 2006, quando tudo começou, a média de refeições diárias passava um pouco de 5.000, e – apesar de o número de alunos matriculados no município ter diminuído ano a ano –  no segundo semestre de 2008, por exemplo, a merenda alcançou a estratosférica média de 9.000 refeições diárias.

Some-se a tudo isso, as denúncias feitas por algumas merendeiras ao Ministério Público Federal. Volto ao assunto mais tarde.

RIVELINO QUER SABER MAIS DETALHES SOBRE ESTELIONATO ELEITORAL

O vereador Rivelino Rodrigues que, até prova em contrário, é aliado do prefeito Humberto Parini, parece não ter gostado nem um pouquinho do destempero verbal do petista, que –  em entrevista ao Antena Ligada, na quarta-feira passada – acusou o tucanato de estelionato eleitoral. Por conta da tal entrevista, Riva e o tucano Jota Erre encabeçaram um pedido de informações ao nosso prefeito, onde eles fazem algumas perguntas a respeito dos viadutos sobre a linha férrea, prometidos por Parini há bastante tempo.

Mas, antes de fazer as perguntas, os vereadores rechearam o pedido com seis considerandos, dos quais destaco os três que transcrevo abaixo. Vejam como são interessantes:

Considerando que o prefeito Humberto Parini afirmou que as promessas sobre a duplicação da rodovia Euclides da Cunha (SP-320), foram um “estelionato eleitoral” cometido pelos candidatos do PSDB e partidos aliados;
Considerando que o prefeito Humberto Parini prometeu a inauguração dos viadutos sobre a linha férrea ainda no primeiro mandato;
Considerando que a promessa de construção dos viadutos foi utilizada na campanha para reeleição no ano de 2008, porém, até o momento, não existem notícias oficiais sobre o início das obras; etc, etc.

E no final, os vereadores perguntam quando será iniciada a construção dos dois viadutos prometidos durante a campanha de Parini. Nas entrelinhas, acho que eles estão querendo dizer que o prefeito também teria cometido uma fraude eleitoral. Não é engraçado? E o pior é que os considerandos e as perguntas estão partindo de um aliado. Durma-se com um barulho desses!

AS PREVISÕES DO ANIVERSARIANTE MARTINI

O companheiro José Célio Martini, o aniversariante de hoje, é tido por alguns como o cavaleiro do apocalipse em função de suas previsões sobre a chegada da bolha imobiliária e o fim do capitalismo. E até já houve gente, aqui em Jales, que aconselhou a família do Martini a interná-lo em algum hospício, também por conta de suas previsões. Em 2010, bem antes da eleição da nossa presidenta, ele dizia que “a Dilma vai surpreender muita gente; alguns malandros que existem no PT vão se arrepender de ter votado nela e, em compensação, alguns honestos que militam na oposição vão se arrepender de não ter votado nela”. O que ele previa é que Dilma – por ser uma técnica e não uma política – não daria muito espaço para oportunistas.

E não é que as previsões do Martini, em relação à Dilma, já estão se confirmando antes mesmo do que ele esperava. Os jornais estão noticiando um certo descontentamento de alas do PT e do PMDB. Em contrapartida, a oposição anda elogiando este início de governo. E, por incrível que pareça, até o Arnaldo Jabor, um antigo desafeto do petismo, já rasga elogios à presidenta.  Vejam o vídeo:

You need to a flashplayer enabled browser to view this YouTube video

DEPOIS DE 17 ANOS, JUSTIÇA CONDENA VEREADORES DE SP QUE SE DERAM AUMENTO

Deu na edição on line do Estadão, nesta sexta-feira:

Depois de 17 anos, a Justiça condenou 55 ex-vereadores, incluindo um suplente, da Câmara Municipal de São Paulo a devolver R$ 5,3 milhões aos cofres públicos. O valor se refere ao pagamento de salário entre 1993 e 1994 acima do teto constitucional – a lei limita a remuneração de parlamentares municipais a, no máximo, 75% dos vencimentos pagos aos deputados estaduais. A ação já percorreu todas as instâncias e não cabe mais recurso.

Fazem parte da lista de condenados o prefeito Gilberto Kassab (DEM), cinco atuais vereadores, dois conselheiros do Tribunal de Contas do Município (TCM) e os ex-vereadores Vicente Viscome e Hanna Garib, acusados de envolvimento na Máfia dos Fiscais, escândalo de cobrança de propina revelado em 1998. Cada réu terá de desembolsar, em média, R$ 95 mil, mas cabe contestação sobre o valor exato. Eles terão ainda de quitar R$ 533 mil em honorários advocatícios.

Para a assessoria de Kassab, a ação foi movida contra a Câmara, não contra ele, e, por isso, não comentaria. “Qualquer decisão será respeitada.” Os representantes dos outros vereadores não foram encontrados.

A ação popular é de 1994. Os autores, três moradores da Lapa, na zona oeste, questionavam o cálculo dos vereadores para aumentar seus salários. Aos 74 anos, Raymundo Medeiros, um dos autores da ação, comemorou o desfecho. “Fica uma lição cívica para todos.”

“O indevido recebimento da remuneração traduziu-se em conduta ilegal e imoral, de sorte que a presença de ilegalidade e lesividade aos cofres públicos é patente”, escreveu a juíza Gabriella Pavlópoulos Sacchi, da 11.ª Vara da Fazenda Pública.

ESQUECERAM DE NÓS

O prefeito de Santa Fé do Sul, Toninho Favaleça, foi um dos mais aplaudidos ontem, durante a reunião sobre a duplicação da Euclides da Cunha. Ao usar a palavra, Favaleça – provavelmente se referindo à tal paralisação da rodovia, “decidida” no gabinete do nosso prefeito Parini – pediu que, depois das garantias dadas pelo secretário Saulo de Castro quanto ao início da obra, fosse feita uma “desmobilização” dos protestos previstos para os próximos dias.

Já o secretário de Gestão, Júlio Semeghini, em entrevista concedida hoje ao repórter Tony Ramos, do Jornal do Povo, da Rádio Assunção, desmentiu que o governo estadual não tenha feito a devida previsão orçamentária para execução da obra. Semeghini disse que, ao contrário do que “algumas pessoas” andaram falando, o orçamento do estado, para 2011, reservou metade dos R$ 773 milhões previstos para a duplicação. A outra metade estará no orçamento 2012. 

Essas “algumas pessoas” a quem Semeghini se referia, eram exatamente o nosso prefeito, Humberto Parini, e o ex-prefeito de Valentim Gentil, Liberato Caldeira, que, desinformados que são, espalharam essa conversa de que não havia nada no orçamento estadual para a realização da obra. Aliás, durante a reunião, Parini perguntou sobre a existência de verba orçamentária e o secretário Saulo, educadamente, sugeriu que ele consultasse a internet.

Dizem, por sinal, que as presenças de Parini e Caldeira na reunião teriam causado um certo mal-estar. Por coincidência, a nota sobre a reunião, distribuída pela assessoria de imprensa da secretaria de Transportes, citou nominalmente os representantes de Fernandópolis, Votuporanga, Santa Fé do Sul, etc., mas não menciona nem de longe as presenças de Parini e Caldeira no encontro. Pode ter sido um esquecimento, mas é mais provável que tenha sido um “esquecimento”.

Os vereadores de Jales que lá estiveram, inclusive o presidente da Câmara, Claudir Aranda, acabaram pagando o pato: Claudir, Jota Erre e Tatinha não tinham nada a ver com a diarréia verbal e as trapalhadas de Parini e Caldeira, mas, assim como o prefeito, acabaram não sendo mencionados na matéria divulgada pela secretaria de Transportes.

MAIS TRINTA DIAS DE ESPERA

Deu no Jornal Bom Dia, edição desta quinta-feira:

O secretário estadual de Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, prometeu nesta quarta-feira (09) em reunião em São Paulo com políticos da região de Fernandópolis e Votuporanga que vai dar início das obras de duplicação da rodovia Euclides da Cunha em 30 dias.

O encontro, intermediado pelo deputado federal licenciado e secretário de Gestão Pública de São Paulo, Julio Semeghini (PSDB), conseguiu abrandar, em parte, a revolta com o atraso no início das obras. Bloqueio da  rodovia previsto para o dia 1º de março foi adiado. Já carreata de protesto nesta quinta-feira (10) está mantida.

Segundo a assessoria de Saulo, o atraso nas obras, que tiveram ordem de serviço assinada em outubro, ocorre por falta de licenças ambientais da Cetesb. “Nossa expectativa é de que essas questões burocráticas sejam resolvidas em 30 dias”, disse Saulo de Castro. A duplicação será de Mirassol a Rubinéia, um total de 191 quilômetros.

Cerca de 500 áreas às margens da rodovia precisam ser declaradas de utilidade pública pelo estado. As desapropriações devem custar  R$ 25 milhões. A duplicação está dividida em 08 lotes. R$ 773,7 milhões é o valor previsto da obra, segundo dados do governo do estado.

Prefeituras de nove cidades, como Votuporanga e Jales, ainda terão de aprovar projetos para doar áreas que passarão por obras. “A duplicação vai sair. Metade do valor da obra está previsto no orçamento deste ano”, disse Semeghini.  Os deputados Vaz de Lima (PSBD), Rodrigo Garcia (DEM) e o senador Aloysio Nunes (PSDB) mandaram representantes à reunião.

Em protesto, carros vão andar a 40 km/h

A nova promessa de duplicação da rodovia Euclides da Cunha não foi suficiente para impedir protestos nesta quinta-feira (10). Cerca de 100 carros vão sair de Votuporanga pela Euclides, a 40 km por hora. O grupo, organizado pelos quatro clubes do Rotary da cidade, protesta contra a redução da velocidade máxima de 100km/h para 80 km/h.

SECRETÁRIO GARANTE QUE DUPLICAÇÃO DA “EUCLIDES DA CUNHA” COMEÇA LOGO

A reunião de hoje entre o secretário estadual de Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, e alguns prefeitos e presidentes de Câmaras aqui da nossa região, terminou com muitas fotos e sorrisos. Informações fidedignas garantem, no entanto, que o clima pré-reunião teria ficado um pouco tenso por conta da entrevista que o prefeito Humberto Parini concedeu hoje ao Antena Ligada. Segundo consta, Moacir Rossetti,  assessor especial do secretário Saulo de Castro, não teria gostado nenhum pouco da incontinência verbal do nosso prefeito. Por via das dúvidas, assim que terminou a reunião, Parini cuidou de ligar para o repórter Claudiney Antonio, do Antena Ligada, marcando uma nova entrevista, provavelmente, para amanhã. Vamos torcer para que o nosso prefeito acorde menos amargo.

Quanto à duplicação da Euclides da Cunha, o secretário Saulo de Castro garantiu que a obra continua sendo uma prioridade e que o início dos serviços só está dependendo da licença ambiental e de algumas desapropriações, não necessariamente nessa ordem. Por outro lado, as prefeituras não saíram sem chumbo da reunião: o início das obras vai depender também da agilidade dos prefeitos, uma vez que muitas prefeituras são proprietárias de áreas à beira da rodovia. É o caso de Jales, que possui uma área, e de Santa Salete, que possui cinco terrenos nas proximidades da Euclides da Cunha. Essas áreas também terão que ser repassadas ao estado, mediante lei municipal aprovada pela Câmara. Na delegação de Jales, que está voltando de São Paulo, já tem gente apostando que a nossa prefeitura vai ser a última a fazer a lição de casa.

Além do prefeito e do presidente da Câmara, Claudir Aranda, Jales esteve representada pelos vereadores Jota Erre e Tatinha, pelo irmão do vereador Macetão, André Viotto, e pelo empresário Júnior Soler. A deputada Analice Fernandes, o deputado Carlão Pignatari e o secretário de Gestão, Júlio Semeghini, também representaram a região.

A ENTREVISTA DE PARINI JÁ CHEGOU EM SÃO PAULO

Pois é, acabo de receber uma ligação de São Paulo, mais precisamente da Secretaria de Logística e Transportes do Estado, onde, daqui a pouquinho, acontecerá a reunião entre prefeitos e presidentes de Câmaras com o secretário Saulo de Castro, para tratar da duplicação da Euclides da Cunha.

Sabem qual é a novidade? Uma gravação da extemporânea entrevista que o prefeito Humberto Parini concedeu hoje, ao Antena Ligada, com críticas ao PSDB e acusações de estelionato eleitoral contra os tucanos, já chegou ao laptop do organizador do encontro, o secretário de Gestão, Júlio Semeghini. Da mesma forma, a verborréia radiofônica do prefeito já bateu também na caixa de emails do senhor Moacir Rosseti, uma espécie de braço direito do secretário Saulo de Castro. E deverá chegar, igualmente, ao conhecimento do deputado estadual, Carlão Pignatari, um dos atacados por Parini. 

Se os antigos já diziam que as notícias ruins corriam na velocidade do vento, imaginem agora com o advento da internet. Pelo jeito, o nosso prefeito escolheu uma péssima hora prá radicalizar o discurso.

VADÃO MAGOADO?

Quem me contou essa foi um conhecido político jalesense, com bastante trânsito junto a alguns deputados: o ex-deputado federal, atualmente na suplência, Vadão Gomes(PP), estaria “levemente” chateado com o prefeito de Jales, Humberto Parini. Segundo o meu informante, Vadão esperava mais empenho de Parini durante a campanha eleitoral de 2010, como retribuição à importante atuação do deputado na conquista da Unidade do Hospital de Câncer de Jales.

Como se sabe, Vadão foi o candidato a deputado federal mais votado em Jales, com 6.673 votos, mas, na avaliação de sua campanha, o resultado poderia ter sido melhor se o prefeito Parini tivesse vestido a camisa do pepista. Vadão pode ter lá seus motivos prá estar magoado, afinal, ele foi um importante aliado do nosso prefeito. Além do Hospital de Câncer, foi Vadão quem viabilizou a maioria dos convênios para algumas festas realizadas em Jales, como a Facip e o Arraial na Praça.

Particularmente, penso que o Vadão não deveria estar magoado, muito pelo contrário, deveria estar agradecido por Parini não ter feito campanha prá ele. Afinal, com o nosso prefeito pedindo votos, certamente, Vadão não teria chegado nem aos 5.000 votos. Basta ver que os dois candidatos apoiados por Parini – Valdemar da Costa Neto e Devanir Ribeiro – não chegaram nem aos 200 votos. No vídeo abaixo, Vadão na inauguração do Hospital de Câncer:

You need to a flashplayer enabled browser to view this YouTube video

1 562 563 564 565 566 568