Categoria: Região

MÉDICO LUIZ HENRIQUE SEMEGHINI É CONDENADO A 16 ANOS E 04 MESES DE PRISÃO

A notícia é do Região Noroeste:

Após exatos 15 anos, o médico Luiz Henrique Semeghini foi finalmente julgado e condenado nesta quinta-feira(8), por matar a tiros a esposa Simone Maldonado, em outubro de 2000.

Em julgamento que durou mais de quinze horas(das 9h à 00h44) no Fórum de Fernandópolis, Semeghini foi condenado por homicídio duplamente qualificado (forma agravada do homicídio “simples” previsto no art. 121º CP) pelo juiz responsável pelo caso, Vinícius Castrequini Buffulin.Com isso, ele terá de cumprir uma pena de 16 anos e 4 meses de detenção em regime fechado.

Porém, o réu não saiu algemado do local, já que aguardará em liberdade o transitado em julgado. A defesa também adiantou que apresentará recurso ao Tribunal de Justiça, e até a execução da sentença, Semeghini poderá levar uma vida normal, e até mesmo atender em seu consultório particular.

Em contato com o RN, um dos irmãos de Simone, Hélio Maldonado, se mostrou satisfeito com a pena imposta para o médico, que segundo ele, era o que a família esperava, de no mínimo 16 anos de detenção.

A notícia completa do Região Noroeste, com detalhes sobre o julgamento, pode ser lida aqui.

JÚRI DE SEMEGHINI DEVE SE ESTENDER ATÉ ÀS 20 HORAS

ApHe5dg5V51Ncp3HPzVJ4c7oMqGJvfLpuUqH7_Lt1Tbj%20-%20Cópia

Na foto acima, Hélio Maldonado, de 82 anos, pai de Simone Maldonado, chega ao Fórum de Fernandópolis para acompanhar o julgamento do ex-genro. A notícia é do Diário da Região:

O médico Luiz Henrique Semeghini, assassino confesso da mulher, Simone Maldonado, há exatos 15 anos, chegou ao Fórum de Fernandópolis às 9h. Cabisbaixo, entrou no Salão do Júri, onde ocorre o julgamento que deve se estender até as 20h. Por volta das 8h30, cerca de 150 pessoas já faziam fila em frente ao Fórum para acompanhar o julgamento. O Salão do Júri tem capacidade para cem pessoas.

Após polêmicas e diversas manobras protelatórias, a expectativa da família é de que Semeghini seja condenado pelo assassinato de Simone. “Esperamos que o júri aconteça e que haja a condenação. É a única hipótese plausível. Assim poderemos ter paz nas nossas vidas”, disse Ralph Maldonado, irmão da vítima.

Alberto Zacharias Toron, advogado de Semeghini, chegou ao Fórum por volta das 8h30 e não quis falar com a imprensa. Quinze jurados foram convocados, dos quais sete foram sorteados pelo juiz Vinicius Castrequini Bufulin para participar do júri. Os jurados são seis mulheres e um homem.

Entenda o caso

Semeghini será julgado por homicídio qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Em 2008, ele foi condenado a 16 anos de reclusão pelo crime, mas o júri foi anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ).

Desde então, outras duas tentativas de realizar o júri foram fracassadas: em janeiro de 2014, devido a uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), e em agosto último, quando o advogado do médico não compareceu ao julgamento.

Na última segunda-feira, o TJ negou três pedidos de Toron para que o juiz do caso fosse substituído, recursos chamados “exceção de suspeição”. O mesmo Tribunal havia negado liminar para retirar o julgamento de Fernandópolis. O mérito do pedido não foi julgado. Há ainda um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo que seja retirada a qualificação do homicídio. Nenhum dos dois recursos deve ser julgado até o júri.

EX-PROMOTOR DE JALES INVESTIGA COMPRA DE VOTOS NAS ELEIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR EM RIO PRETO

diarioweb_colunadodiario_AndreLuizDeSouza

O promotor André Luiz de Souza, ex-amigo do nosso estadista Humberto Parini está à frente das investigações. A notícia é da coluna do jornalista Rodrigo Lima, do Diário da Região:

Um suposto esquema de compra de votos na eleição dos conselhos tutelares Norte e Sul de Rio Preto é alvo de investigação aberta pelo promotor de Infância e Juventude da cidade, André Luiz de Souza. Ele abriu inquérito ontem para apurar se houve o pagamento de R$ 50 a eleitores para beneficiar candidatos, inclusive, com a participação de vereadores. 

A eleição ocorreu durante o último domingo. Uma das candidatas afirmou que o caso deve ser registrado na Polícia Civil, quando uma testemunha deverá relatar detalhes sobre o pagamento por votos para determinados candidatos. As irregularidades teriam ocorrido, por exemplo, na região da Vila União. 

Uma candidata derrotada disse que houve ainda distribuição de propaganda eleitoral dentro das escolas. O promotor vai apurar possível envolvimento de vereadores na disputa. Souza afirmou também que recebeu uma fotografia que comprovaria o transporte ilegal de eleitores. 

“Se houver a comprovação do envolvimento de algum político (em cargo eletivo), ficará caracterizado a improbidade administrativa”, afirmou Souza. “Me surpreendeu o aparecimento de nome até de vereador”, disse. Por meio de nota, o Conselho Municipal de Defesa da Criança e Adolescente (CMDCA) afirmou que “a responsabilidade pela fiscalização da eleição é do Ministério Público”.

EM FERNANDÓPOLIS, VEREADOR QUE SE DIZIA AMEAÇADO AFIRMA QUE FOI MAL INTERPRETADO

valdir pinheiro

O vereador Valdir Pinheiro(PP) – vocês devem estar lembrados – é aquele nobre edil que disse ter sofrido ameaças depois de apresentar um projeto de lei propondo a redução dos salários dos vereadores de Fernandópolis, o que o teria levado a retirar a proposta.

Chamado a dar explicações ao Conselho de Ética do Legislativo fernandopolense, sobre as supostas ameaças, o vereador está, agora, protagonizando um estratégico meia volta, volver.

Em “Nota de Esclarecimento” publicada em um canto de página do jornal O Extra, o vereador diz que foi mal interpretado. “O que houve foi uma falha de expressão de minha parte”, afirma Pinheiro em sua nota. Ele confirma, ainda, que se sentiu apenas pressionado, e não ameaçado, como dissera em princípio.

Agora que o vereador já aprendeu a fazer a distinção entre “pressão” e “ameaça”, talvez fosse o caso de alguém explicar a ele a diferença entre “acento” e “assento”.

MPF REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PONTALINDA PARA DEBATER QUEDA NA QUALIDADE DO ENSINO BÁSICO

A notícia é da assessoria de comunicação do MPF:

O Ministério Público Federal em Jales e a Promotoria de Justiça na cidade realizaram audiência pública no último dia 24, para discutir os motivos que levaram o município de Pontalinda a obter baixa pontuação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Durante a audiência os procuradores da República José Rubens Plates e Carlos Alberto dos Rios Júnior e o promotor de Justiça Horival Marques de Freitas Júnior ouviram representantes da área da educação, do conselho tutelar, das polícias civil e militar e associações de pais e mestres.

Os diretores de escolas reclamaram que boa parte dos responsáveis pelos estudantes tem pouco interesse pela vida escolar dos filhos. Os pais reconheceram esse problema e também expuseram questões específicas de cada escola como material didático fraco, abordagem de temas de baixa relevância e proibição da saída dos livros didáticos da escola. A indisciplina de alguns estudantes, a falta de professores, a má distribuição do número de alunos (algumas turmas com muitos e outras com número reduzido) e a presença de traficantes de drogas nas proximidades da escola também foram reclamações destacadas pelos pais.

O Ministério Público realizou visitas a quatro estabelecimentos municipais de ensino, nos dias 22 e 23 do mês passado, para verificar as condições de cada unidade. Na escola Geraldo Hortêncio, encontraram boas condições de conservação e limpeza do prédio, mas na sala de informática, apenas oito dos 15 computadores estão funcionando. Outra questão apontada foi a existência de somente um banheiro adaptado para pessoas com deficiência.

Na escola Zélia Zaccareli, o estado de conservação do prédio chamou atenção: paredes pichadas e descascadas; portas trincadas e esburacadas; salas de aula sujas. A escola, no entanto, conta com um biblioteca organizada, com um grande acervo, e laboratórios de química e de informática bem estruturados.

Durante visita à escola Profª Lucilei Alves, os servidores do MP, constataram que ela está em boas condições de conservação e limpeza. No entanto, faltam biblioteca e sala de informática. Os únicos computadores existentes são para uso dos professores. No material didático não há algo específico para alunos com deficiência. Ainda sobre a estrutura, a escola não possui cozinha nem refeitório e utiliza as instalações da creche Odácio de Jesus, que fica ao lado. Em inspeção à creche foi constatado que o número de crianças atendidas (152) é bastante superior à capacidade do local (90) e o quadro de funcionários é insuficiente para atender os alunos.

Os Ministérios Públicos Federal e Estadual se comprometeram a avaliar as questões relatadas após as visitas aos estabelecimentos de ensino, as que foram citadas pelos representantes da educação e pela comunidade, para tomarem as medidas cabíveis.

PREFEITURAS DE DOLCINÓPOLIS E URÂNIA CONTINUAM DEVENDO PARA O CONSIRJ

saracuza-assis duarteDe vez em quando, somos obrigados a ouvir entrevistas radiofônicas do prefeito de Urânia, Francisco Airton Saracuza, onde ele dita cátedra sobre como conseguir recursos e, melhor, como utilizá-los.

Há pouco tempo, por exemplo, Saracuza nos matou de inveja ao dizer que tinha recursos sobrando para melhorar o asfalto de Urânia, mas não tinha onde aplicá-los, já que lhe faltavam buracos para tapar.

Agora vejam só que curioso: até um dia desses, a Prefeitura de Jales já havia repassado R$ 5,4 milhões ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região – Consirj – para cobertura de suas despesas. E sabem os prezados leitores quanto a Prefeitura de Urânia já repassou ao Consirj em 2015? Segundo o portal do Tribunal de Contas, de janeiro a julho, míseros R$ 9,5 mil.

E sabem por que tão pouco? Porque ele simplesmente não paga as contribuições mensais que deveria pagar. E isso não é de agora. Em 2013 e 2014, publiquei aqui e aqui, o calote que a Prefeitura de Urânia estava aplicando no Consirj. De lá para cá, o prefeito Saracuza até firmou um acordo para pagar os atrasados, mas, segundo informações, não vem cumprindo o tal acordo.

Ele não está sozinho nisso. O impoluto prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Reis Inácio de Azevedo, também está em atraso com o Consirj. O detalhe é que, por incrível que pareça, José Luiz tem sido melhor pagador que Saracuza. Neste ano, por exemplo, ele já repassou mais de R$ 50 mil ao Consirj.

JUIZ HEITOR MIURA SOFRE ACIDENTE DE CARRO NA RODOVIA ‘EUCLIDES DA CUNHA’

Heitor Miura é natural de Jales e trabalha em Fernandópolis. E a notícia é do portal Votuporanga News:

heitor miuraO juiz de direito de Fernandópolis Heitor Katsumi Miura ficou ferido após colidir o carro que dirigia com uma vaca na rodovia Euclides da Cunha.O fato ocorreu na madrugada de hoje, defronte à Escola Agrícola.

De acordo com informações policiais, Miura estava com a família no momento do impacto.Todos foram levados com ferimentos leves ao Pronto Socorro da Santa Casa.Já o veículo ficou a frente totalmente destruída.

O animal teria escapado de um terreno próximo, onde existe a criação de gado.

Apesar do susto, o juiz e seus familiares se recuperam bem do acidente e sem sequelas.

Devido aos graves ferimentos, o animal precisou ser sacrificado.Assim que localizado, o proprietário deve responder pelo crime de omissão na guarda de animais.

ONDA DE REDUÇÃO DOS SALÁRIOS DE VEREADORES CHEGA A UCHOA

Em Uchoa, terra do meu amigo Dario Mazzi, um vereador de apelido “Meloso” – provavelmente um demagogo – está propondo a redução dos salários dos vereadores que serão eleitos em 2016.

Vejam o que saiu na “Coluna do Diário”, escrita pelo jornalista Rodrigo Lima, do Diário da Região:

O vereador Valdomiro Lourenço, conhecido como “Meloso”, protocolou projeto de lei que prevê a redução do subsídio dos parlamentares de Uchoa. Ele propõe que o salário pago seja de R$ 788 – valor do salário mínimo atual.

De acordo com ofício encaminhado à presidência da Casa ontem, Meloso justifica a redução por conta da crise econômica do País. “Ser político não é profissão”, afirmou no documento.

Além da redução do subsídio, o parlamentar propôs a realização de consulta popular – mediante plebiscito – para possível reajuste no futuro. Em Rio Preto, movimento popular tenta convencer a Câmara a reduzir o valor do salário, atualmente fixado em R$ 5,7 mil.

‘MANÍACO DA CALCINHA’ VOLTA A ATACAR EM RIO PRETO

Deve ser um colecionador. Dessa vez, ele tomou as calcinhas de duas mulheres, de uma só tacada. Vejam a notícia do Diário da Região:

Duas mulheres de 33 anos, uma caixa e uma faxineira, foram as mais novas vítimas do “maníaco da calcinha”, que voltou a atacar na madrugada de sexta-feira, dia 25, na rua Santos Dumont, na Santa Cruz. Em maio, uma vendedora de 19 anos foi obrigada a entregar a calcinha para um criminoso.  

Uma das vítimas relatou à polícia que saiu por volta da meia-noite e meia do Chopão rumo à sua casa, na companhia da amiga. Quando estavam perto de um açougue foram abordadas por um desconhecido com uma arma de fogo, que anunciou o roubo e as obrigou a lhe entregarem as calcinhas.

A primeira mulher usava saia e conseguiu dar a peça rapidamente. Já a outra mulher estava de calça social, o que obrigou o meliante a demonstrar suas habilidades: ele cortou com uma tesoura a calça e a calcinha, pelas laterais, e fugiu levando as três peças. 

Ele foi descrito como branco, forte, entre 30 e 35 anos, com calça e camiseta pretas e tênis. Elas foram orientadas a irem à DIG para possível reconhecimento através de álbum fotográfico. 

CONTENÇÃO DE GASTOS: PREFEITA DE FERNANDÓPOLIS VAI EXTINGUIR QUATRO SECRETARIAS

extra-25.09.15O jornal O Extra, de Fernandópolis, está noticiando, em sua edição desta sexta-feira, que a prefeita Ana Matoso Bim(PTB) vai extinguir quatro secretarias municipais, as quais passarão por um processo de “fusão” com outras pastas. O anúncio foi feito pela prefeita ontem, em entrevista ao jornal.

Segundo Ana Bim, as mudanças fazem parte de um “pacotão econômico” que deverá incluir outras medidas, uma vez que a prefeita pretende economizar pelo menos R$ 2,5 milhões até o final do ano. A economia com o corte das quatro secretarias é de apenas R$ 120 mil.

“Temos que tomar essas medidas para economizarmos e a população deve saber o que está acontecendo. Ou tomamos uma atitude austera, dura, com transparência, ou a crise pode se abater no salário dos funcionários, na falta de remédios, nas crianças de nossas escolas. A crise está aí e temos que enfrentá-la. O primeiro passo é cortar despesas. Faremos o que for preciso para superar todas as dificuldades”, declarou a prefeita.

A notícia não diz, mas a Prefeitura de Fernandópolis tem 16 secretarias, ou seis a mais que a Prefeitura de Jales, por exemplo.

1 74 75 76 77 78 133