O senador Romário (PSB) usou sua conta no Facebook nesta quarta-feira, 29, para ironizar a revista Veja, que disse na edição desta semana que ele possuía uma conta não declarada com saldo de R$ 7,5 milhões em um banco suíço.
Romário se disse “chateado” com a situação. “Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões. Aguardem mais informações…Agora, aqueles que devem, podem começar a contar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas.Eu não finjo ser decente, não faço de conta ser sério e pareço ser correto. Eu sou!!!”, escreveu Romário na legenda da foto.
Uma hora depois da publicação, o post já tinha mais de 81 mil curtidas e 7,6 mil compartilhamentos.
No sábado, o senador já havia respondido, por meio de nota, à publicação, a quem ele chamou de “cretina”.
O advogado Silvério Polotto, de 87 anos, que é muito conhecido em Jales por ter sido o defensor da família Jalles no caso da nossa famosa “dívida da Minerva”, foi atropelado, ontem, em São José do Rio Preto. Um vídeo com o momento do atropelamento pode ser visto aqui. Eis a notícia do Diário da Região:
Um idoso de 87 anos foi atropelado por um ônibus da Circular Santa Luzia na segunda-feira, dia 27, enquanto atravessava a faixa de pedestre na rua XV de Novembro, próximo a esquina da rua Marechal Deodoro da Fonseca, no Centro de Rio Preto.
O advogado Silvério Polotto foi atingido quando éstava no meio da faixa. Imagens de comércio mostram que ônibus seguia pela rua Marechal Deodoro da Fonseca e ao acessar a rua XV de Novembro atropelou o pedestre, que chegou a levantar a mão para sinalizar sua presença.
“Rio Preto é a primeira cidade no mundo que não respeita faixa de pedestre e são poucas as ruas que tem sinaleiro para pedestre, que fica desprotegido”, disse o filho dele, Paulo Eduardo de Souza Polotto.
Polotto está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base. Ele sofreu fraturas no fêmur e no braço direito e foi submetido à cirurgia. O estado de saúde dele é considerado estável.
Procurado pela reportagem, o motorista da Circular Santa Luzia, Osvaldo Rodrigues dos Santos, 51 anos preferiu não comentar sobre o acidente. “Eu não posso falar nada sem a autorização da empresa.” A Circular Santa Luzia informou que está analisando e apurando o caso. “De imediato o que podemos afirmar é que o motorista da empresa passou no sinal verde”, diz a nota.
A notícia é da assessoria de imprensa do Instituto Lula:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (29) com ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista VEJA desta semana.
São alvos da ação Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinam as reportagens de capa da edição 2.436, que chegou às bancas em 25 de julho passado, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.
“O texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte”, destacam os advogados de Lula na ação. A peça reafirma também que, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, “a liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade”.
A reportagem repete práticas comuns a VEJA: mente, faz acusações infundadas e sem provas, apresenta ilações como se fossem fatos, atribui falas e atos, não tem fontes e busca atacar, de todas as formas, a honra e a imagem do ex-presidente Lula.
O apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições 2016, informou o Partido Progressista (PP) nesta terça-feira (28). A filiação do jornalista à legenda aconteceu nesta noite.
Datena não deverá ter adversários no partido. O apresentador só será oficialmente considerado candidato no ano que vem, quando acontecem as convenções do partido.
O vice da chapa deverá ser o deputado federal Antonio de Olim, também do PP. A assessoria do parlamentar confirmou ao G1 a pré-candidatura. Em sua página no Facebook, Olim comemorou: “Nasce uma nova política para São Paulo. Datena declara que será candidato à Prefeitura de São Paulo.”
O deputado, que foi delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), esteve na reunião que acertou a ida do apresentador à legenda. Também esteve presente o presidente estadual do PP, deputado federal Guilherme Mussi.
Hoje, no Antena Ligada, da Antena 102, um ouvinte – depois de ouvir uma entrevista do vereador Gilbertão, com críticas à terceirização da merenda escolar – enviou pergunta sobre o destino dos equipamentos da antiga Cozinha Piloto, desativada após a terceirização.
Se o ouvinte em questão não fosse tão desinformado, ele já saberia onde se encontra boa parte dos equipamentos da extinta Cozinha Piloto. Em janeiro de 2012, dois meses antes de falecer, o jornalista Paulo Reis Aruca publicou matéria sobre o destino dos equipamentos em A Tribuna.
Eles estavam apodrecendo, como mostram as fotos deste post, em um terreno alugado pela Prefeitura, no Distrito Industrial II. Aliás, o mesmo terreno onde foram jogadas as pedras petit-pave, retiradas das calçadas da “Francisco Jalles”, as quais, posteriormente, tomaram rumo incerto.
Esse tipo de coisa – a desinformação do sujeito que, supostamente, está preocupado com os destinos dos equipamentos, da cidade, do país, quiçá do planeta – ocorre porque uma parcela razoável da população busca informações em apenas uma fonte. Quando busca!
A simpática repórter do Sportv, Joanna de Assis, que já mostrou sua versatilidade ao escrever um livro bem recebido pela crítica, está mostrando talento também como cantora. A performance aconteceu ontem, no “Bem, Amigos!”, do Galvão Bueno.
A repórter, que participa semanalmente do “Bem, Amigos!”, selecionando e fazendo a leitura de perguntas dos telespectadores, foi convidada pelo cantor-compositor-violonista Toquinho e não se fez de rogada: soltou a voz, cantando “O Bêbado e a Equilibrista”, da dupla João Bosco/Aldir Blanc.
A atuação de Joanna como cantora agradou telespectadores e internautas, que encheram as redes sociais de elogios à repórter. Abaixo, o vídeo com a performance de Joanna, que começou meio envergonhada, mas depois se soltou.
O político britânico John Sewell, integrante da Câmara dos Londres do Reino Unido, renunciou nesta terça-feira ao cargo depois de a polícia ter iniciado uma investigação para averiguar um vídeo no qual aparece consumindo cocaína com várias prostitutas.
Sewell, de 69 anos, casado e pai de quatro filhos, enviou uma carta ao parlamento na qual comunica sua decisão para “limitar o dano” à reputação da Câmara dos Lordes. Além disso, pede desculpas pela “dor e a vergonha” que seu comportamento causou.
“Meu comportamento não é compatível com a Câmara dos Londres e minha permanência prejudicaria a confiança do público. Sirvo melhor à câmara se a abandonar”, afirmou o político escocês, que foi expulso ontem do Partido Trabalhista.
“Espero que minha decisão limite e ajude a reparar o prejuízo que causei a uma instituição pela qual sinto grande afeto”, acrescentou. Apesar de deixar o cargo e a atividade parlamentar, Sewell conservará o título de lorde concedido em 1996 pelo ex-ministro trabalhista Tony Blair.
Sewell já tinha renunciado de suas funções como vice-presidente da Câmara dos Londres e de presidente de uma comissão parlamentar – pelos quais recebia 118 mil euros por ano – depois de o tabloide “The Sun” ter publicado no domingo as primeiras fotografias e vídeos do lorde consumindo cocaína com prostitutas.
Ontem, o jornal britânico divulgou novas imagens do Sewell. Desta vez, ele foi flagrado fumando usando um sutiã laranja e fazendo críticas a rivais. Ainda há uma gravação na qual ele revela ter mantido relações sexuais com uma apresentadora da emissora “BBC”.
Em decisão do juiz da Vara Especial Cível e Criminal de Jales, Fernando Antônio de Lima, proferida na terça-feira, 21, a Justiça julgou procedente a ação ajuizada por uma estudante universitária de Jales, que frequenta o curso de Farmácia da Unifev, de Votuporanga.
A jovem estudante recorreu ao Judiciário depois que a Prefeitura, arguindo a legislação municipal, suspendeu-lhe o direito ao transporte escolar. A lei que concede ajuda aos universitários estabelece que, para ter direito ao transporte escolar, o estudante não pode possuir diploma de curso superior.
Era o caso da jovem universitária, que já era graduada em Letras, pela nossa Unijales. Para o juiz da nossa Vara Especial, no entanto, “a restrição de inexistência de curso superior, criada pela lei municipal, se revela incompatível com o direito fundamental de acesso à educação”.
O magistrado argumenta que os legisladores, ao aprovar a restrição, partiram do pressuposto de que, “possuindo curso superior, o estudante estaria empregado e não mais dependeria de ajuda estatal, para cursar nova faculdade”.
Para o juiz, tal pressuposto não condiz com a realidade brasileira, onde a sombra tenebrosa do desemprego é uma ameaça constante. “Há muitas pessoas desempregadas no Brasil, não obstante possuírem curso superior”, diz o magistrado.
Em sua decisão, ele ressaltou, ainda, que “a realidade social brasileira é marcada por profundas desigualdades, problemas econômicos, desemprego elevado. Por isso, quanto mais acesso à educação os entes federativos propiciarem, maior redução nos riscos de desemprego que batem todos os dias à porta dos brasileiros”.
No caso da estudante que recorreu à Justiça, o magistrado ressaltou que “o fato de a autora já possuir um curso superior não elimina os riscos de desemprego”. E arrematou, afirmando que “quanto mais acesso à educação um ser humano tiver, maior preparo para a cidadania e melhor qualificação para o trabalho ele terá”.
A decisão poderá beneficiar outros 30 estudantes que também já possuem curso superior, mas ela ainda terá que passar pelo crivo do Colégio Recursal. Atendendo a pedido, deixo de citar o nome da estudante. O processo – nº 0005041-08.2015.8.26.0297 – poderá ser consultado no site do TJ-SP.
Ainda sobre o assunto do post anterior, a manutenção de um veto do prefeito Callado, uma mãe de aluno enviou e-mail para o blog. Vamos a ele:
Amigo Cardosinho, bom dia! Utilizo desse meio para relatar quão grande foi minha decepção ontem na sessão extraordinária da Câmara Municipal.
Eu, que nunca havia participado de uma, pensei que ali a “luta” seria pensando em políticas públicas para defender os interesses da população, mais precisamente o direito sagrado de nossos filhos, que graças a Deus tem hoje as EMEIS, lugar onde são amadas, bem cuidadas e que tranquilizam a nós pais.
Mas o que eu, e cerca de 90% das mães e pais ali presentes puderem ver claramente, foi que em nenhum momento o interesse das crianças foi levado em consideração.
Com apenas 3 votos a favor, não conseguimos derrubar o veto do Poder Executivo, e apesar dos discursos dos vereadores Rosalino e Júnior, tentando convencer os demais que o ÚNICO interesse ali era o das crianças, não foi possível convencê-los.
Quando o vereador Rosalino falava, ouve salvas de palmas e o presidente Tikinho falou asperamente que não podíamos nos manifestar. Achei tudo muito estranho. A Câmara não é para defender os nossos direitos, no caso, o das crianças?
Não somos pais retardados. Entendemos tudo o que o nosso prefeito explicou, a dificuldade pela qual a prefeitura passa, mas a única reinvindicação nossa era de que fosse colocado no Plano de Educação esse nosso clamor. Como disse muito bem uma mãe no gabinete junto com o prefeito: “não precisa ser agora, nem amanhã. Nós entendemos e vamos ter paciência para esperar”.
Os vereadores Rosalino, Jesus e Junior ganharam o meu respeito, mas os demais, que praticamente saíram de lá às pressas, me deixaram muito decepcionada. No final da votação, houve vaias de todos ali presentes e uma mulher tentou falar algo, mas todos a ignoraram completamente. Muita decepção.
Não sei se você vai postar algo sobre, mas caso escreva, pode registrar que assim como eu, a decepção é todos nós, pais e mães, que apenas queríamos ajudar a melhorar o Plano Municipal de Educação para os próximos dez anos, e que no entanto, nem isso nos foi permitido. Abraços e fique com Deus amigo!
A Câmara Municipal de Jales reuniu-se ontem, em sessão extraordinária, para apreciação do veto do prefeito Pedro Callado a uma emenda que os vereadores fizeram no projeto de lei 049/2015, que estabeleceu o Plano Municipal de Educação.
A emenda, apresentada por sete ou oito vereadores, foi aprovada na sessão do dia 08 de junho, juntamente com o projeto. Ela previa, em breve resumo, que as EMEI’s (creches) do município, com mais de 100 alunos, poderiam ser descentralizadas, ou seja, poderiam adquirir autonomia.
Abro um parênteses: atualmente, as EMEI’s estão vinculadas às escolas municipais. Por exemplo, a EMEI do Roque Viola possui uma coordenadora que está subordinada à diretora da Escola “Eljácia Moreira”. Com a emenda que daria autonomia às creches, a EMEI do Roque Viola poderia, em tese, ter sua própria diretora.
Para que essa suposta autonomia se concretizasse seria necessário, no entanto, que o prefeito enviasse um projeto de lei para aprovação da Câmara, uma vez que o que está sendo discutido é apenas um Plano para os próximos dez anos. E, como se trata apenas de um Plano, nem tudo que está escrito nele será implementado. Fecho o parênteses.
Quando o Plano, após aprovado pela Câmara, voltou ao Executivo, o prefeito Callado vetou a emenda, que, segundo se comenta, não tinha a simpatia de muita gente da própria Secretaria de Educação. E o veto do prefeito Callado acabou sendo mantido por 7 a 3, inclusive com o voto favorável de alguns dos vereadores que tinham apresentado e aprovado a emenda.
A versão dos vereadores que votaram a favor do veto do prefeito é de que a assessoria jurídica da Câmara – que não tinha sido consultada quando da aprovação da emenda – concluiu que a proposta de autonomia das EMEI’s era inconstitucional, na medida em que geraria despesas para a Prefeitura. E os vereadores, que tinham aprovado a emenda, resolveram voltar atrás e concordar com o veto do prefeito.
A votação não foi das mais tranquilas. Um grupo de mais ou menos quarenta pessoas acompanhou a sessão e, ao final, vaiou a manutenção do veto. Algumas delas – mães de alunos – alegavam a necessidade da realização de concursos públicos para as creches, mas esse nem era o tema da emenda vetada.
Os bastidores da votação também foi movimentado, com reuniões que envolveram o prefeito Callado, vereadores, mães de alunos, etc. Segundo se comenta, até o ex-vereador Luís Especiato(PT) teria sido acionado para tentar mudar o voto dos vereadores favoráveis ao veto.
O vereador Luís Rosalino(PT) foi o principal defensor da derrubada do veto e da manutenção da emenda. Pelo visto, ele não foi muito convincente, uma vez que até sua companheira de partido, a vereadora Pérola Cardoso, votou favorável ao veto. Além de Rosalino, votaram contra a manutenção do veto os vereadores Júnior Rodrigues(PSB) e Jesus Batista(DEM).
No próximo post, a opinião de uma mãe de aluno sobre o assunto.