MORADOR DA RUA 24 RECLAMA DO DESCASO DA ADMINISTRAÇÃO PARINI
Ontem, a caixa de contatos do blog recebeu o e-mail enviado por um morador da Vila Aparecida da Boa Vista, reclamando do descaso da administração Parini com os moradores daquela região da cidade. Segundo o e-mail, a árvore que o amigo leitor vê na foto acima estaria caída há exatos dez dias. Ela teria ido ao chão durante o vendaval ocorrido no dia 27 de maio passado.
A praça da foto é a “Fausto Lazani”, fundada em 1992, e a rua onde a árvore está tombada é a Vinte e Quatro. De acordo com moradores, vários telefonemas já foram feitos para a Prefeitura e para o Almoxarifado Municipal, sem que nenhuma providência tenha sido tomada. Como estamos em plena “Semana do Meio Ambiente”, quem sabe…
Mas o problema não é só a árvore. Reparem no asfalto! Um dia desses, um comentarista reclamou das condições da esquina da Rua Sete com a Vinte e Quatro e este aprendiz de blogueiro até duvidou que essa esquina existisse. Mas ela existe sim! É esta da foto à direita e fica bem próxima ao lugar onde a árvore está caída.
Eu achava que a Rua Sete terminava ao se encontrar com a ferrovia. Ledo e ivo engano: a rua tem uma pequena continuação depois da linha férrea – coisa de uns 40 metros, conforme foto também à direita – onde ela se encontra com a Vinte e Quatro. Vejam que as condições realmente são péssimas. E o pior é que os contribuintes desses dois ou três quarteirões pagam IPTU caro, já que aquela área é considerada centro da cidade.
MINERVA JALLES ISENTA SANTA CASA DO PAGAMENTO DA TAXA DE LAUDÊMIO
Um dia desses, escrevi alguma coisa sobre um novo processo movido pelo Espólio de Euphly Jalles contra a nossa Prefeitura e, por desatenção, alguns comentaristas confundiram a palavra “espólio” com a taxa devida à família Jalles nas transações imobiliárias que envolvem imóveis do centro da cidade. “Espólio” é, na verdade, o conjunto de bens deixado pelo falecido, a ser partilhado entre os herdeiros.
O nome da taxa cobrada em Jales é “laudêmio”. E ela é cobrada não apenas nas transações que envolvem imóveis localizados no centro da cidade. Quem vende ou compra um imóvel no bairro Santo Expedito, na Vila Inês ou na Vila Santa Inês (esses dois bairros, de nomes parecidos, são separados pela rua Nova Yorque), também está obrigado a pagar o laudêmio.
De outro lado, algumas pessoas costumam demonizar a família Jalles, por conta da dívida que temos com o Espólio, quando, na verdade, os grandes causadores desse problema foram os nossos políticos. Nas causas justas – ou naquelas em que os envolvidos buscaram o diálogo – dona Minerva nunca se negou a ajudar Jales.
A notícia que nos foi enviada pela assessora de imprensa da Santa Casa, a Vívian Curitiba, é uma pequena demonstração de que os herdeiros do fundador não são assim tão intransigentes, como se quer fazer crer por aí. Vamos à notícia:
Dona Minerva Jalles, viúva do fundador do município de Jales, deferiu um pedido da Santa Casa, no qual o provedor José Pedro Venturini pedia isenção da cobrança da taxa de laudêmio, referente à escritura do imóvel localizado na Rua 14, adquirido recentemente pela instituição para construção de um Centro de Diagnóstico por Imagem anexo ao hospital.
A cobrança da taxa se deve a um direito da família do fundador Euphly Jalles em todas as transações de compra e venda na área central do município onde há o laudêmio.
A isenção da cobrança significou uma economia de, aproximadamente, R$2.600,00 para a Santa Casa. “Agradeço a Dona Minerva por ter deferido esse pedido. Para nós é uma importante economia que representa o apoio ao nosso projeto de ampliação e melhoria do atendimento em saúde aos moradores de Jales e região”, enfatizou o provedor.