COLUNISTA DA ISTOÉ ACHA QUE, ALÉM DE BROCHA, BOLSONARO DEVE SER GAY PASSIVO

Deu no Diário do Centro do Mundo:

Na revista ISTOÉ, o colunista Ricardo Kertzman afirmou que Jair Bolsonaro deve ser “brocha” e “gay passivo”.

Citando Freud, ele argumenta que “pessoas inseguras, e com extremo sentimento de inferioridade, apegam-se a modos agressivos e gestos e palavras ameaçadores”.

Kertzman relembra das inúmeras piadas infantis do presidente, dizendo ser “imbrochável” e atacando homossexuaus, e afirma que elas devem revelar “algumas preferências secretas, conscientes ou não”.

O colunista ainda afirma que apenas Michelle e as ex-mulheres de Bolsonaro devem saber da resposta.

“Uma coisa é certa: homossexual latente ou não; brocha (ou meia-bomba) ou não, o presidente da República é, no mínimo, retrógrado, preconceituoso, inconveniente e infantil. É o tiozão do churrasco. Na verdade, é um tremendo de um babaca”, completa.

O texto do colunista, por inteiro, pode ser lido aqui.

EVA WILMA

Eva Wilma, em 1968, com Eva Todor, Tônia Carrero, Cacilda Becker, Odete Lara e Norma Bengell, protestando contra a censura da ditadura militar, na histórica Passeata dos Cem Mil.

Eva Wilma, em 1979, com Clarice Herzog – a viúva de Wladimir Herzog – Renato Consorte, Carlos Augusto Strazzer, Denise Del Vecchio e outros, pedindo anistia ampla, geral e irrestrita aos exilados políticos.

“Perdemos hoje Eva Wilma, grande atriz brasileira. Viverá entre nós a lembrança desta mulher de coragem, com uma admirável história de luta.”

(da deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann)

“Eva Wilma deixou o legado da arte e da política no meio artístico. Ela não fez história só no teatro e na TV, mas também teve um papel ativo contra a ditadura, sendo uma das atrizes que, em 1968, esteve à frente da Passeata dos Cem Mil.”

(do senador Randolfe Rodrigues)

“Com a partida de Eva Wilma, a querida Vivinha, a cena brasileira se empobrece, perde talento, memória, coragem, cultura e ativismo contra a opressão, a ditadura e a injustiça social.”

(da jornalista e ativista Hildegard Angel)

JORNAL DE JALES: RANKING DOS CASOS DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL NA REGIÃO É LIDERADO POR JALES

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que traz, como principal assunto, a ação da Polícia Civil de Jales com o objetivo de combater os abusos sexuais contra crianças e adolescentes. Em entrevista ao jornal, o delegado seccional Charles Wiston de Oliveira revelou os números dos fatos registrados em Jales e nos outros 21 municípios. Segundo o delegado, a Polícia Civil registrou 20 casos de estupro de vulnerável nos primeiros quatro meses deste ano, além de 01 caso de assédio sexual e 02 casos considerados com crimes contra a dignidade sexual. Jales lidera o ranking dos casos de estupro de vulnerável, com 06 ocorrências registradas de janeiro a abril.

O jornal deu destaque, também, para a decisão do Ministério Público Federal (MPF), que revogou a recomendação direcionada à Prefeitura para interditar, por questões de segurança, o viaduto da Avenida “João Amadeu”, sob a ferrovia administrada pela Rumo. A decisão do MPF foi tomada após reunião com o prefeito Luís Henrique Moreira, realizada na sexta-feira, 14, na qual o alcaide apresentou um laudo feito pela Rumo, garantindo que o viaduto não oferece riscos físicos ou patrimoniais aos pedestres, condutores e passageiros de veículos que transitarem pelo local.

O caso do enfermeiro Paulo Lima da Silva, que vem se recuperando de complicações da covid; o evento promovido pela parceria Prefeitura-Unijales, sobre combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes; a palestra realizada no Clube dos Médicos no Dia Municipal da Fibromialgia e Dia da Enfermagem; a campanha da Polícia Civil, denominada “Mesa Solidária”, que beneficiou mais de 500 famílias; e a inauguração da nova agência do banco cooperativo Siccob, em Jales, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta o ressurgimento do PT e do ex-presidente Lula que, tal qual Fênix, estão renascendo das cinzas. O colunista lembra que, em Jales, o candidato a prefeito Luís Especiato(PT) obteve 28% dos votos válidos sem gastar um centavo. E, em nível nacional, uma pesquisa divulgada pelo Datafolha mostra que Lula aparece com 41% das intenções de voto no primeiro turno, com Bolsonaro em segundo lugar, com 23%. Deonel comenta que, de outro lado, no PSDB o ambiente é de choro e ranger de dentes por conta do resultado obtido por João Doria na mesma pesquisa, que deu a ele apenas 3% das intenções de voto.      

CHICO BUARQUE E MILTON NASCIMENTO – “O QUE SERÁ?” (“À FLOR DA PELE”)

Em 1976, convidado para compor uma música para a trilha sonora do filme “Dona Flor e seus dois maridos”, do cineasta Bruno Barreto, Chico Buarque, inspiradíssimo, escreveu uma letra que, de tão comprida, teve que ser dividida em três músicas.

Foi assim que nasceu “O Que Será?”, que, dividida, recebeu três subtítulos. A primeira parte – “O Que Será?” (“Abertura”) – foi gravada por Simone para o filme. Afinal, nada melhor que o sotaque baiano de Simone para interpretar a música de um filme inspirado em uma obra de Jorge Amado.

A segunda parte – “O Que Será?” (“À Flor da Terra”) – foi gravada por Chico e Milton Nascimento no disco “Meus Caros Amigos”, do primeiro. A participação de Milton se deu por mero acaso. Segundo conta o livro “A Canção no Tempo”, Chico estava na gravadora ensaiando a canção com Francis Hime, quando Milton, de passagem pelo estúdio, ouviu e gostou, surgindo daí o convite para que ele cantasse em dueto com Chico.

Na terceira parte – “O Que Será?” (“À Flor da Pele”) – Chico retribuiu a gentileza de Milton, cantando com ele em ritmo mais lento, a versão gravada para o disco “Geraes”, também de 1976   

“O Que Será?” chegou a ser censurada pela ditadura militar sob a justificativa de que a letra de Chico Buarque fazia uma alusão a Cuba. Chico não entendeu até hoje o motivo da censura, já que nem ele mesmo sabe explicar o que quis dizer na letra de “O Que Será?”. Ele diz, no entanto, que a alegação da censura não teria nenhum sentido, uma vez que a letra da música é uma pergunta.

De qualquer forma, embora nem o próprio Chico saiba o que quis dizer em “O Que Será?”, um desses professores entendidos em interpretação de textos escreveu que “se for para retratar Cuba, a letra se enquadra bem, pois mostra bem a realidade cubana; se for para criticar a ditadura, a letra também é bastante apropriada; e se for apenas um homem apaixonado que não sabe explicar o que é o amor, então a letra é perfeita”. Vá entender!

No vídeo abaixo, Chico e Milton cantam “O Que Será?” (“À Flor da Pele”). Se o prezado leitor ou a estimada leitora estiver a fim, poderá ver (AQUI) o José Wilker (Vadinho) pelado e ouvir Chico e Milton cantando “À Flor da Terra”, ou seja, a segunda parte da letra. 

A TRIBUNA: VEREADOR BRUNO DE PAULA ALEGA ESTAR SOFRENDO AMEAÇAS E TRANSFERE FAMÍLIA PARA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete diz que a Prefeitura de Jales conseguiu revogar a interdição da avenida “João Amadeu”. A matéria informa que, em audiência realizada na tarde de sexta-feira, 14, o prefeito Luís Henrique explicou ao procurador da República, Carlos Alberto dos Rios Júnior, que a Rumo Malha Paulista tinha protocolado, poucas horas antes, um laudo garantindo que o viaduto “Edson José Bittencourt” encontra-se em boas condições, não havendo, portanto necessidade de interdição da avenida que passa sob ele. O procurador ressalvou, no entanto, que a revogação da interdição não dispensa novas investigações do MPF.

Destaque, igualmente, para o alerta da Defesa Civil sobre os riscos de incêndios e crimes ambientais durante o período de estiagem. Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Paulo Correa, Jales já começa a registrar um número maior de incêndios e queimadas em terrenos e propriedades rurais, que colocam o meio ambiente em risco e causam dano à saúde das pessoas. “Não queremos ver os problemas de anos anteriores se repetindo novamente. Para isso, é necessário que existam novas posturas com uma conduta adequada da população”, afirmou Paulo.

A abertura das inscrições para os cursos gratuitos da Etec e da Fatec para o segundo semestre de 2021; a solicitação do vereador Hilton Marques(PT) para que a concessionária Rumo forneça o relatório do acionamento das buzinas pelos trens ao passar por Jales; a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, que está à procura das pessoas que faltaram à vacinação contra a covid; a autorização da Prefeitura para que as escolas particulares voltem com as aulas presenciais; e o projeto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, com o objetivo de combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, destaque para o vereador Bruno de Paula(PSDB) que, durante a semana, postou um vídeo em suas redes sociais, afirmando que estava transferindo sua família para São José do Rio Preto, por conta de ameaças que está recebendo. O vereador não revelou o teor das ameaças, nem tampouco se elas teriam alguma relação com sua atuação política ou com o seu trabalho como agente penitenciário. A coluna está informando, também, que a recomendação do MPF sobre uma possível interdição do trânsito sob o viaduto da “João Amadeu” foi consequência de um requerimento do vereador Hilton Marques(PT). 

BOLSONARISTAS SE VINGAM DE FAUSTO PINATO MOSTRANDO MALFEITOS NA CEAGESP

Parece que os últimos dardos atirados pelo deputado federal Fausto Pinato em direção ao presidente Bolsonaro o colocaram na alça de mira da milícia bolsonarista. Dia desses, uma emissora de rádio da capital, conhecida por sua defe$a do bolsonarismo, entrevistou o atual presidente da Ceagesp, o coronel Mello, que falou sobre escândalos de corrupção descobertos na Companhia.

Mello afirmou que as descobertas vão desde a venda irregular de espaços por preços que variavam de R$ 15 mil a R$ 100 mil, até a prática da famosa rachadinha, na qual alguns funcionários eram obrigados a dividir seus salários com chefes. O coronel disse, ainda, que as testemunhas dos atos de corrupção já colocaram suas denúncias no papel e que elas já estão sendo investigadas pela Polícia Federal.

Segundo Mello, a Ceagesp tinha, entre outras coisas, 57 cargos comissionados – a maioria deles ocupados por apadrinhados do deputado Fausto Pinato – que foram reduzidos para apenas 22 cargos, preenchidos atualmente por funcionários concursados.

Entre os expurgados estão o próprio pai do deputado, Edilberto Pinato, que tinha um salário de aproximadamente R$ 20 mil, dois advogados – Christopher e Paulo Rodrigo Rezende Aguiar – amigos de Pinato, que integraram a equipe de transição do prefeito Luís Henrique, além do ex-presidente da Companhia, o fernandopolense Johnni Hunter Nogueira, também indicado por Pinato.

Finalmente, em reportagem veiculada há cinco ou seis dias, logo depois de Pinato chamar Bolsonaro de “doente mental” e pedir sua interdição, a mesma emissora bolsonarista repercutiu notícia sobre a corrupção na Ceagesp, onde se diz que “os investigados são indicados de Fausto Pinato, que ‘ganhou’ a Ceagesp do então presidente Michel Temmer”.

A notícia afirma, ainda, que “se o deputado tem ou não tem culpa na roubança descoberta na Ceagesp, só a Justiça poderá decidir”. O autor da notícia ressalva, porém, que Pinato não está sendo investigado.    

VEREADOR BOLSONARISTA QUER FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS COM ARMA DE CHOQUE E SPRAY DE PIMENTA

A notícia é da Forum:

Os Conselhos Tutelares de Santo André soltaram nota nesta semana onde repudiam projeto de Lei 87/2021 do vereador bolsonarista Rodolfo Donetti (Cidadania), que autoriza uso de taser (arma de choque) e spray de pimenta por funcionários de escolas situadas na cidade.

O projeto foi protocolado nesta terça-feira (11) e tramita na Câmara dos Vereadores, sem previsão de encaminhamento à votação no plenário.

De acordo com o parlamentar, que é policial militar há 20 anos, o projeto é uma reação à chacina registrada em Saudades, no Interior de Santa Catarina. Na semana passada, um homem invadiu uma creche armado com um facão e assassinou duas profissionais da unidade e três crianças.

“Percebo que as escolas perderam o poder de ação sobre lunáticos que entram no lugar. Inibiria a ação dos psicopatas. Eles pensariam duas vezes antes de agir, de cometer esse crime”, justificou o vereador.

Os Conselhos Tutelares, por sua vez, entendem que “o autor do projeto erra, ao querer transferir a responsabilidade da segurança aos professores, trabalhadores que já enfrentam diversos percalços diariamente, desde a falta de estrutura física das escolas as condições sanitárias para combater a proliferação do Coronavírus”.

O documento pergunta ainda: “gostaríamos de entender como o Município que não dispõe de orçamento para contratar psicólogos e assistentes sociais para nossas crianças, pretende gastar com armas não letais para todos os professores?”

“Os Conselhos Tutelares solicitam que este projeto seja revisto e rejeitado o mais breve possível, tanto pelo bem dos professores, que já são muito mais que simples transmissores dos saberes, como os das crianças andreenses que necessitam de segurança sim, mas por parte de quem tem treinamento e atribuição para isso”, encerra a nota.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é um questionamento do vereador Deley Vieira(DEM) sobre o atendimento da Caixa Econômica Federal de Jales a clientes e usuários, que teria piorado muito depois que o banco se mudou para um novo endereço. Deley está questionando se a Prefeitura poderia solicitar providências à Caixa, no sentido de colocar “abrigos e assentos do lado de fora da agência bancária para os clientes”. O vereador argumenta que a Caixa possui uma grande quantidade de clientes e, além disso, é a responsável pelo pagamento do auxílio emergencial às pessoas prejudicadas pela pandemia da covid. “A quantidade de clientes é grande e eles precisam esperar do lado de fora da agência, sem assentos e sem nenhum abrigo contra sol ou chuva. Muitas vezes, idosos e pessoas doentes esperam por horas para serem atendidos”, afirmou o vereador.

Outro destaque do jornal é a revogação, por parte do Ministério Público Federal, da recomendação encaminhada à Prefeitura para que fosse providenciado um laudo sobre as condições do viaduto sob a linha férrea, na Avenida “João Amadeu” ou determinada a interdição do local ao trânsito de veículos. A recomendação foi revogada depois de uma reunião entre representantes da Prefeitura, incluindo o prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB), e o MPF, realizada na sexta-feira, 14, por videoconferência. Durante a reunião, a Prefeitura apresentou um relatório técnico de inspeção realizado pela concessionária Rumo, atestando que “o viaduto, de maneira geral, encontra-se em bom estado de conservação”.

Na coluna FolhaGeral, o desembaraçado redator-chefe Roberto Carvalho comenta a aprovação do projeto da vereadora Andrea Moreto(PODE), que proíbe a soltura de fogos de artifícios barulhentos. O colunista afirma que a aprovação foi uma demonstração da força das redes sociais, uma vez que, segundo ele, havia votos contrários suficientes para rejeição do projeto, mas, graças à pressão dos guerrilheiros do teclado, acabou sendo aprovado. A proibição será, no entanto, parcial, já que uma emenda inserida no projeto irá permitir o espoucar de fogos de artifício de menor ruído nos eventos que constem no calendário oficial do município.

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