FRASE
“O silêncio não é a ausência de fala, é o dizer-se tudo sem nenhuma palavra”.
“O silêncio não é a ausência de fala, é o dizer-se tudo sem nenhuma palavra”.
O jornalista Diogo Mainardi anunciou que pediu demissão do programa Manhattan Connection, na TV Cultura. Em nota publicada nesta terça-feira (4) no site O Antagonista, Mainardi disse que desde a exibição do último programa, quando xingou o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a emissora estava pressionando os produtores da atração, por isso resolveu pedir demissão.
“Desde a quarta-feira da semana passada, quando xingou lulista Kakay, a TV Cultura estava pressionando os produtores do Manhattan Connection, a fim de que tomassem alguma medida contra mim. Para preservar o programa, resolvi pedir demissão, que foi aceita de bom grado pela diretoria da emissora”, disse.
Na última edição do Manhattan Connection, Mainardi foi extremamente grosseiro com Kakay que havia sido convidado a participar do programa. No final da entrevista, o jornalista disse para o advogado: “Como diria Olavo de Carvalho, vai tomar no cu”.
O tratamento dispensado a Kakay gerou diversas críticas. “Acho que além de deselegante e grosseiro, o Mainardi mostrou-se incapaz de figurar nos quadros da emissora, por não saber, principalmente, conviver com posicionamentos diferentes do seu. O repúdio é à grossura e à visão pouco democrática do Diogo”, afirmou Ricardo Ramos Filho, membro do Conselho da TV Cultura.
Apesar do pedido de demissão, Mainardi seguiu com a grosseria em sua nota. “Fiz grandes amigos nesses 17 anos. Obrigado, Lucas, Caio, Pedro e Angélica. E vai tomar no c…, Kakay”, finalizou.
O médico grego Christos Christou, presidente internacional dos Médicos Sem Fronteiras (MSF),disse em entrevista à Folha de S.Paulo que grande parte das 400 mil mortes por Covid-19 no Brasil poderiam ter sido evitadas se o país tivesse adotado medidas básicas de prevenção.
A entidade auxilia no combate à Covid-19 em 90 países, entre eles o Brasil, e tem grande experiência em epidemias. Sua opinião é de que as medidas que não foram tomadas no Brasil funcionaram no mundo todo.
“Muitas mortes e sofrimento podiam ter sido evitados no Brasil”, diz Christos Christou. Na opinião do presidente dos Médicos Sem Fronteiras, o Brasil é o único país onde a população ainda usa de forma maciça remédios sem comprovação científica como hidroxicloroquina e ivermectina, remédios que fazem mais mal do que bem às pessoas que usam.
O médico opina que o governo federal é o responsável pela falta de qualquer mensagem consistente para a população se proteger corretamente da Covid , de uma abordagem científica, e de uma resposta coordenada, centralizada.
“Posso dizer que muitas mortes e sofrimento podiam ter sido evitados no Brasil. Não consigo te dar números, obviamente existem modelos projetando, mas sabemos que poderíamos ter evitado muitas mortes, especialmente em locais onde não houve nenhuma preparação para receber um aumento de doentes muito graves”, afirma o médico Christos Christou.
Os lugares onde as pessoas receberam orientações corretas, mensagem e comunicação clara sobre o que fazer e o que não fazer, tiveram desempenho muito melhor. O campo de batalha da Covid não é apenas nos hospitais, é preciso agir nas comunidades, nos sistemas de saúde básica.
As mortes poderiam ser evitadas, se no Brasil tivessem feito o básico, “adotar as medidas que funcionaram em muitos lugares. Medidas de saúde pública, usar máscara, evitar deslocamentos desnecessários, fazer distanciamento social, usar mensagens consistentes e claras e não negar a gravidade da doença, negar a doença. Obviamente, as coisas poderiam ter sido melhores em todos os países. Mas o mínimo é não negar a doença, não ignorar o que está acontecendo bem na frente dos olhos de todo mundo”.
O vereador Deley Vieira (DEM) apresentou, em sessão ordinária do dia 22 de abril, um requerimento questionando se a Prefeitura estava fiscalizando a execução das obras de recuperação das vias públicas do Jardim do Bosque.
O parlamentar justificou que as obras estavam quase finalizadas, porém, algumas intervenções foram mal planejadas e executadas, causando prejuízos aos moradores. Com o período de chuvas, buracos e valas se abriram nas ruas que haviam recebido asfalto novo.
Deley indagou qual a explicação para os problemas resultantes das obras mal executadas e como a Prefeitura pretende solucionar o problema do asfalto de má qualidade e guias e sarjetas mal colocadas.
Em resposta ao requerimento, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Infraestrutura e Mobilidade Urbana, informou que a fiscalização é realizada frequentemente pelo corpo técnico da Secretaria.
Segundo a Prefeitura, devido a obra estar sendo executada em um bairro já consolidado, existem inúmeras interferências em virtude da existência de redes e ramais de água e esgoto que não são possíveis de serem detectadas com precisão na fase de elaboração dos projetos, mas somente durante a execução dos serviços.
A Prefeitura informou que foram constatadas as alterações necessárias e a empresa contratada irá executar os serviços. A empresa tem a obrigação de corrigir ou refazer, às suas custas, quaisquer serviços em desacordo com as especificações dos projetos.
“Marcha”
Quando penso no teu rosto, Fecho os olhos de saudade. Tenho visto muita coisa, Menos a felicidade. Soltam-se meus dedos tristes Dos sonhos claros que invento Nem aquilo que imagino Já me dá contentamento |
“Canteiros”
Quando penso em você, Fecho os olhos de saudade. Tenho tido muita coisa, Menos a felicidade. Correm os meus dedos longos Em versos tristes que invento Nem aquilo a que me entrego Já me dá contentamento |