MERCADO INTERNACIONAL EXAGEROU NO PESSIMISMO SOBRE BRASIL, DIZ BLOOMBERG
Ontem, o jornal espanhol El País publicou matéria (aqui) onde um analista do Banco Mundial diz que “a recessão do Brasil não se justifica” e que o país sairá logo da crise.
Hoje, foi a vez da Bloomberg dar o seu pitaco, afirmando que houve um exagero no pessimismo. Vai ver que o pessoal do mercado anda lendo a Veja. Ou ouvindo o urubólogo Alexandre Garcia. A notícia é do blog do Brasilianismo, do portal UOL:
Uma análise da situação política e econômica do Brasil publicada pela rede global de economia “Bloomberg” sugere que o pessimismo e a reação negativa do mercado internacional aos problemas do país e à perda do grau de investimento foram exagerados.
A avaliação dos especialistas de mercado da “Bloomberg” inclui um cálculo que indica que a probabilidade de o Brasil dar calote em suas dívidas no próximo ano é de 0,07%, “uma das mais baixas na região”, diz.
“O mercado não parece estar levando em consideração vários fatores importantes que determinam o risco do Brasil não pagar as dívidas”, argumenta. A análise cita que a dívida externa a ser paga nos próximos 12 meses é bem menor (em relação ao PIB) de que a do Chile e a do México; diz que as reservas em moeda internacional do Brasil são maiores de que desses outros dois países e indica até que o risco político do Brasil é menor de que o do México, do Peru e da Colômbia – tudo isso, apesar da crise vivida no país.
A “Bloomberg” é uma das principais fontes de informação sobre economia brasileira usada por investidores internacionais, e tem publicado dezenas de artigos e reportagens sobre a crise no país. Esta avaliação independente mostra que a imagem da economia brasileira no resto do mundo pode estar mais afetada de que os problemas reais pelos quais o país passa.
GOVERNADOR ALCKMIN FOI RECEPCIONADO NA PRAÇA DO JACARÉ
Depois de um longo e tenebroso inverno, o governador Geraldo Alckmin, finalmente, deu o ar de sua graça em Jales. O palanque foi armado na Praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré, para onde se deslocaram prefeitos de várias cidades da região.
No final das contas, o governador não inaugurou a pavimentação da marginal Ayrton Sena. Segundo rumores, ele deixou a inauguração oficial para outra data, uma vez que a calçada da marginal ainda não está pronta.
Normalmente, o saco de bondades dos políticos sempre guarda alguma surpresa ou uma verba de última hora. No caso de hoje, no entanto, não houve nenhuma surpresa. O governador limitou-se a assinar os dois convênios já previamente anunciados.
Na verdade, quem acabou sendo agradavelmente surpreendido foi o governador. Ele recebeu, das mãos do nosso bispo, dom Demétrio Valentini, e do prefeito Pedro Callado, uma caixa de uvas produzidas em Jales.
Depois da praça, Alckmin fez uma incursão ao Hospital de Câncer, onde se reuniu com o diretor Henrique Prata. É possível que Prata tenha reclamado do fato de o secretário de Saúde de Alckmin – David Uip – não recebê-lo em audiências.
Depois do Hospital de Câncer, o governador rumou para São Francisco. Sua agenda ainda marca, para hoje, visitas a Aparecida D’Oeste e Palmeira D’Oeste. E o prezado leitor pode estar se perguntando: “cadê a deputada Analice Fernandes?”. Segundo versões, uma gripe a tirou, temporariamente, de combate.
Um dos convênios assinados pelo governador libera R$ 200 mil para construção de uma nova sede para a nossa valorosa Orquestra Municipal…
… enquanto o outro convênio direciona R$ 500 mil para obras de asfalto. Parte do dinheiro será utilizada na pavimentação do quarteirão acima, no final da Rua 15.
MÉDICO LUIZ HENRIQUE SEMEGHINI É CONDENADO A 16 ANOS E 04 MESES DE PRISÃO
A notícia é do Região Noroeste:
Após exatos 15 anos, o médico Luiz Henrique Semeghini foi finalmente julgado e condenado nesta quinta-feira(8), por matar a tiros a esposa Simone Maldonado, em outubro de 2000.
Em julgamento que durou mais de quinze horas(das 9h à 00h44) no Fórum de Fernandópolis, Semeghini foi condenado por homicídio duplamente qualificado (forma agravada do homicídio “simples” previsto no art. 121º CP) pelo juiz responsável pelo caso, Vinícius Castrequini Buffulin.Com isso, ele terá de cumprir uma pena de 16 anos e 4 meses de detenção em regime fechado.
Porém, o réu não saiu algemado do local, já que aguardará em liberdade o transitado em julgado. A defesa também adiantou que apresentará recurso ao Tribunal de Justiça, e até a execução da sentença, Semeghini poderá levar uma vida normal, e até mesmo atender em seu consultório particular.
Em contato com o RN, um dos irmãos de Simone, Hélio Maldonado, se mostrou satisfeito com a pena imposta para o médico, que segundo ele, era o que a família esperava, de no mínimo 16 anos de detenção.
A notícia completa do Região Noroeste, com detalhes sobre o julgamento, pode ser lida aqui.
GOVERNADOR ALCKMIN DEVERÁ VIR A JALES AMANHÃ
Se não houver nenhuma alteração de última hora, o governador Geraldo Alckmin estará em Jales amanhã, no período da manhã, para inaugurar o trecho recentemente pavimentado da marginal Ayrton Senna (foto), que leva ao Distrito Industrial III.
Além da inauguração oficial, o governador deverá assinar dois convênios com o prefeito Pedro Callado. Um deles – de R$ 500 mil – inclui o recapeamento de algumas ruas e a pavimentação de trechos das ruas José Bernini e Quinze.
Durante o resto da sexta-feira, a agenda do governador prevê visitas a outras cidades da região. Ele deverá pernoitar por aqui, uma vez que a programação de inaugurações prossegue no sábado em Santa Salete e outras cidades.
THAÍS PINATO, DO POSTO MODELINHO, FALECE EM ACIDENTE, AOS 33 ANOS
Faleceu ontem, em acidente automobilístico, Thaís Pinato dos Santos, de 33 anos, filha do comerciante Antônio Olavo dos Santos, dono do Posto Modelinho, aqui de Jales.
O acidente, segundo notícia do site de A Tribuna, aconteceu por voltas das 23:00 horas, no Km 557,2 da rodovia Percy Waldir Semeghini, em Fernandópolis. De acordo com as informações, o carro dirigido por Thais teria colidido frontalmente com um ônibus de estudantes universitários de Ouroeste, que voltava da Unifev Votuporanga.
Thaís estava retornando de Guarani D’Oeste, onde a família possui uma empresa. Segundo informações obtidas pelo blog, por volta das 10:30 horas desta quinta-feira, o corpo de Thaís ainda se encontra no IML aguardando o exame de necropsia.
Até aquele horário, a família ainda não tinha decidido o local do velório, segundo informações da Funerária Ângelus.
Na semana passada, Thaís participou, juntamente com o pai e a irmã, Laís, do pontapé inicial na campanha “Abasteça-se de amor”, com a finalidade de colaborar com a Santa Casa de Jales. A campanha, idealizada por eles vai repassar mensalmente ao hospital uma parte de cada litro de combustível vendido no Auto Posto Modelinho.
JÚRI DE SEMEGHINI DEVE SE ESTENDER ATÉ ÀS 20 HORAS
Na foto acima, Hélio Maldonado, de 82 anos, pai de Simone Maldonado, chega ao Fórum de Fernandópolis para acompanhar o julgamento do ex-genro. A notícia é do Diário da Região:
O médico Luiz Henrique Semeghini, assassino confesso da mulher, Simone Maldonado, há exatos 15 anos, chegou ao Fórum de Fernandópolis às 9h. Cabisbaixo, entrou no Salão do Júri, onde ocorre o julgamento que deve se estender até as 20h. Por volta das 8h30, cerca de 150 pessoas já faziam fila em frente ao Fórum para acompanhar o julgamento. O Salão do Júri tem capacidade para cem pessoas.
Após polêmicas e diversas manobras protelatórias, a expectativa da família é de que Semeghini seja condenado pelo assassinato de Simone. “Esperamos que o júri aconteça e que haja a condenação. É a única hipótese plausível. Assim poderemos ter paz nas nossas vidas”, disse Ralph Maldonado, irmão da vítima.
Alberto Zacharias Toron, advogado de Semeghini, chegou ao Fórum por volta das 8h30 e não quis falar com a imprensa. Quinze jurados foram convocados, dos quais sete foram sorteados pelo juiz Vinicius Castrequini Bufulin para participar do júri. Os jurados são seis mulheres e um homem.
Entenda o caso
Semeghini será julgado por homicídio qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Em 2008, ele foi condenado a 16 anos de reclusão pelo crime, mas o júri foi anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ).
Desde então, outras duas tentativas de realizar o júri foram fracassadas: em janeiro de 2014, devido a uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), e em agosto último, quando o advogado do médico não compareceu ao julgamento.
Na última segunda-feira, o TJ negou três pedidos de Toron para que o juiz do caso fosse substituído, recursos chamados “exceção de suspeição”. O mesmo Tribunal havia negado liminar para retirar o julgamento de Fernandópolis. O mérito do pedido não foi julgado. Há ainda um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo que seja retirada a qualificação do homicídio. Nenhum dos dois recursos deve ser julgado até o júri.
INTEGRANTES DA NOVA EXECUTIVA DO PV VISITAM PREFEITO PEDRO CALLADO
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Integrantes do diretório municipal do Partido Verde (PV) visitaram a Prefeitura Municipal, na manhã de sexta-feira, 2 de outubro, sendo recebidos pelo prefeito Pedro Manoel Callado Moraes em seu gabinete.
Na oportunidade, o presidente Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, o vice Clóvis Viola e o assessor jurídico Carlos Melo, colocaram o partido à disposição do prefeito, no sentido de colaborar com a sua administração na busca de recursos financeiros para o município, encaminhando pedidos junto aos governos do estado e federal em benefício de Jales.
O prefeito agradeceu o apoio recebido, afirmando que vai formalizar ofícios, reivindicando, via PV de Jales, verbas para infra-estrutura urbana.
PADRE CORINTIANO CASA NOIVA VESTIDA DE PALMEIRAS
A notícia é do UOL:
Entre todos os mínimos detalhes que cercam um casamento, um deles sempre chama a atenção: o vestido da noiva. Tem que ser branco, rege o costume. O noivo não pode vê-lo antes do altar, pois dá azar, diz a crença popular. Porém, mesmo sem quebrar nenhuma dessas tradições, uma torcedora do Palmeiras inovou. E muito!
Natural de Bauru, no interior de São Paulo, Larissa Góes casou vestida de Palmeiras. No último sábado (3), ela entrou na Catedral do Divino Espírito Santo com o símbolo do clube desenhado às costas do vestido branco – rendado com seda e cravejado de brilhantes.
No altar, esperava ansioso o noivo Paulo Vitor, que é sócio-torcedor do Palmeiras.
“A gente namorava fazia 10 anos e ele é muito fanático. Minha família é inteira palmeirense, chega até ser chato”, brincou Larissa, que falou com a reportagem em plena lua-de-mel, na Costa do Sauípe, no litoral norte da Bahia.
“Foi muito emocionante. Eu chorei desde o começo, ele chorou, o meu pai também chorou, até os corintianos choraram. E o padre era corintiano. Todo mundo brincou, sabe, mas eu fiz pro meu noivo e ele gostou. É isso que importa”, disse a veterinária de 27 anos.
Segundo Larissa, as únicas pessoas que sabiam da surpresa eram ela, sua mãe e o responsável pela confecção do vestido, o estilista Ricardo Miller, também de Bauru. O noivo Paulo Vitor nem imaginava.
“Na verdade eu não sabia de nada. O pessoal até esperava uma surpresa porque o nosso casamento foi todo verde e branco, a decoração, a roupa dos padrinhos. Ela entrou e a hora que eu vi o símbolo foi só quando fomos assinar, o casório já tinha rolado um pouco, os convidados tinham visto, e eu não. Fiquei realizado, emocionado”, disse o bancário de 28 anos, que já foi com Larissa ao Allianz Parque, no jogo entre Palmeiras x Fluminense.
INVESTIGAÇÃO SOBRE CONTAS SUÍÇAS DE CUNHA ESTAVA NA GAVETA DESDE 2006
Processo ficou oito anos com ministro Joaquim Barbosa. E o ex-procurador-geral, Antônio Fernando de Souza, que deveria ter investigado Eduardo Cunha, é o atual advogado de defesa do deputado. A notícia é do site Rede Brasil Atual:
Desde 2006, a Divisão de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal encontrou operações cambiais com indícios de irregularidades atribuídas ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e diversos outros políticos. Mas parece que a necessária investigação para esclarecer os fatos ficou engavetada e acabou atropelada por investigações de autoridades suíças.
Naquele ano de 2006 foi dada entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) a Petição Avulsa de nº 193.787 tratando dessa investigação, possivelmente por haver muitos políticos com foro privilegiado. Estranhamente não consta do sistema de consultas do STF na internet o andamento dessa petição, mas sua existência é comprovada por um despacho do ex-ministro Joaquim Barbosa no Diário Oficial.
O problema é que a decisão de Barbosa ocorreu só no dia 6 de maio de 2014, após oito anos de gaveta. E o pior é que foi uma decisão que não resolveu nada, apenas fez o processo “andar de lado”, ou seja, ouvido o procurador-geral da República que, aparentemente, pediu o desmembramento de quem não tinha foro privilegiado, Barbosa nem disse que sim, nem que não. Passou a bola para o ministro relator decidir. Mais de ano já passou sem haver notícias de novo andamento.
Foi preciso o Ministério Público Suíço encontrar em abril deste ano contas suspeitas em bancos de lá tendo como beneficiário o deputado Eduardo Cunha e seus parentes, para o Ministério Público Federal brasileiro acordar para a investigação que já deveria ter sido feita nove anos atrás.
A ausência da consulta processual no sistema do STF dificulta a melhor compreensão do que ocorreu e do que está ocorrendo com aquele antigo pedido de investigação. Mas os fatos falam por si.
É constrangedor para a imagem das instituições que o atual advogado de defesa de Eduardo Cunha seja o ex-procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza que, na sua gestão, não fez andar o inquérito de 2006 contra seu atual cliente. Uma boa explicação ao distinto público seria bem-vinda.
Os outros políticos citados na referida petição são Álvaro Costa Dias, Valdemar da Costa Neto, Francisco Garcia Rodrigues, Fernando de Souza Flexa Ribeiro, Arolde de Oliveira, João José Pereira de Lyra, Henrique de Campos Meirelles, Itamar Serpa Fernandes, Jorge Konder Bornhausen, Pedro Irujo Yaniz, Ricardo Feitosa Rique, Carlos Alberto da Silva, Luiz Carlos da Silva, Miguel de Souza e Vittorio Medioli.
Salvo se houver algum homônimo, são deputados ou ex-deputados federais e estaduais, senadores ou ex-senadores. O último, Vittorio Medioli, ex-deputado federal pelo PSDB-MG, foi condenado em janeiro pela Justiça Federal em Minas a cinco anos e cinco meses de prisão. Foi resultado da Operação Farol da Colina da PF, decorrente do caso Banestado “estrelado” pelo já famoso doleiro Alberto Youssef. Medioli foi condenado por enviar escondido para o estrangeiro US$ 595 mil no ano de 2002 e manter depósitos clandestinos no exterior.
Outro fato constrangedor é o porquê “não veio ao caso” aprofundar as investigações sobre as supostas operações escondidas de Eduardo Cunha no exterior desde a época do Banestado. Uma boa explicação da força-tarefa que cuidou do caso também seria bem-vinda.
Não resta dúvida de que vários políticos fazem jus à má reputação de corruptos que têm, mas a corrupção só encontra campo fértil onde quem tem o dever e a função de vigiar não vigia a contento.