Um dia desses, em uma visita ao Proença Supermercados, fui abordado por uma senhora com uma justa reclamação, que, por sinal, não é só dela: a falta de moradias populares em Jales, um dos artigos mais prometidos em campanhas eleitorais.
No caso da minha interlocutora, a situação é ainda mais dramática. Ela era uma das pessoas escolhidas para participar da construção de 120 moradias, em regime de mutirão, no conjunto “João Colodetti”. E, é claro, uma das casas seria dela.
O problema é que o projeto não vingou. E as pessoas que estavam inscritas no programa – como é o caso da senhora que me abordou no Proença – não conseguem se inscrever em outros programas, pois, nos cadastros dos órgãos governamentais, consta que elas já foram beneficiadas com uma casa popular. Enquanto isso…
Enquanto isso, algumas casas iniciadas ainda no governo Parini, lá no conjunto “João Colodetti”, continuam inacabadas e abandonadas. Em campanha, a então candidata Nice criticava o estadista por não ter conseguido terminar a casas e… Bem, melhor ouvir, né!!??
Ouviram? Infelizmente, Olímpio Neto, o rapaz que falou em 500 casas, acabou preso (ele é um caso raro, senão único, de um tucano atrás das grades). E a nossa prefeita vai conseguir, no máximo, entregar as 99 casas liberadas através do deputado Itamar Borges(PMDB), ainda no governo Parini.
A produção industrial está caindo em 2014 porque, entre outras coisas, dois dos estados mais ricos do país – Paraná e São Paulo, ambos governados por tucanos – apresentam um péssimo desempenho.
Nos últimos 12 meses, sete dos quinze estados pesquisados pelo IBGE aumentaram sua produção industrial. A notícia é do Correio do Brasil:
A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de agosto para setembro deste ano, apesar da queda da produção nacional de 0,2% no período. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada nesta sexta-feira, a maior alta foi observada no Rio Grande do Sul (3,5%).
Outros estados que tiveram avanço na produção na passagem de agosto para setembro foram Santa Catarina (2,9%), Minas Gerais (1,8%), Goiás (1,2%), Pará (0,8%), Amazonas (0,5%), Bahia (0,3%) e Espírito Santo (0,1%).
Por outro lado, seis estados tiveram recuo, com destaque para o Rio de Janeiro (-5,6%), estado que já tinha apresentado redução da produtividade em agosto. Também tiveram redução Pernambuco (-2,2%), São Paulo (-0,7%), Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,4%).
No acumulado do ano, dez estados tiveram queda e cinco aumento da produção. O destaque positivo foi o Pará, com alta de 9,6%. Já o pior desempenho foi registrado nos estados de São Paulo e Paraná, ambos com queda de 5,8%.
No acumulado de 12 meses, oito estados tiveram queda e sete, alta. O maior avanço foi no Pará (8,3%) e o maior recuo, em São Paulo (-4,7%).
Eis a capa do jornal ATribuna deste final de semana. Como se vê, a manchete principal trata da atuação da chamada “Máfia do Asfalto” em Jales. A última novidade é que, depois de analisar as defesas prévias dos diversos envolvidos, o juiz Marcos Takaoka, da 2ª Vara de Jales, decidiu receber a denúncia ajuizada pelo Ministério Público.
O jornal destaca, também, o caso da prefeita Nice Mistilides, do vice-prefeito Pedro Callado e de outras sete pessoas que estão sendo acusadas de improbidade administrativa por conta da fracassada Facip 2013. Quem está acusando é o Ministério Público, que ajuizou uma Ação Civil Pública contra os nove personagens.
O avanço da Ferrovia Norte-Sul, cujos trilhos já estão chegando em Estrela D’Oeste; a prisão do segundo suspeito do assassinato ocorrido em Jales há duas semanas e a ação da polícia que desarticulou um “delivery” de drogas no Jardim Paraíso são outros assuntos desta edição de A Tribuna.
O jornal traz, ainda, as críticas do vereador Tiago Abra às reformas que estão sendo feitas no Velório Municipal. Destaque, também, para os artigos do blogueiro Hélio Consolaro e da talentosa Taísa Sanitá, a filha do Pintinho. O artigo da Taísa trata de um assunto bem atual: o preconceito.
Um homem causou tumulto, na manhã desta sexta-feira (7), em Lagarto (79 km de Aracaju) ao ir a um banco, localizado no centro da cidade, sacar dinheiro e jogar para o alto.
O caso aconteceu na praça Nossa Senhora da Piedade, a mais movimentada do município com 96 mil habitantes. Depois de fazer o “ato de caridade”, Luís Carlos de Carvalho, 61, foi para casa –ao lado da agência onde sacou o dinheiro–, e tomou veneno para tentar suicídio.
Segundo o tenente Pedro Castro, da Polícia Militar, Carvalho teria feito um saque de R$ 7.000, em notas de R$ 50 e R$ 100, na agência da Caixa Econômica Federal do município.
“Ele é morador vizinhou ao banco. Pelo que contaram testemunhas, ele tirou o dinheiro e na saída jogou pra cima. O dinheiro num instante sumiu, quando chegamos lá não tinha mais nada. Foi um alvoroço”, informou.
O fato causou tumulto entre os que estavam passando pelo local.
Testemunhas afirmaram a um site notícia local que ele jogou o dinheiro por duas vezes. Na primeira, ele foi ao centro da praça, deu um grito anunciando que iria fazer o dinheiro e lançou as notas para o alto. Em seguida, fez a mesma coisa em frente à agência da Caixa Econômica Federal.
A notícia completa e um vídeo com a correria podem ser vistos aqui.
O facão está correndo solto na Folha de S.Paulo. A notícia é do Brasil 247:
A mais recente onda de demissões que atinge a redação do jornal Folha de S. Paulo alcançou uma de suas principais colunistas, a jornalista Eliane Cantanhêde. Ela publicou mensagem no Twitter, na noite desta quinta-feira (6), informando o fato. “Amigos do Twitter, aviso geral: amanhã eu não escrevo mais a coluna na Folha. Foi bom enquanto durou”, afirmou ela no seu Twitter.
Cantanhêde era a colunista da Folha mais alinhada ao PSDB, consequentemente sendo assim uma das jornalistas mais antipetistas da grande mídia. Sua má vontade com a presidente Dilma Rousseff era notória.
A Folha já demitiu cerca de 25 jornalistas nesta semana. Entre os demitidos estão os repórteres Flávia Marreiro, ex-correspondente do jornal em Caracas, Eduardo Ohata, de “Esportes”; Ana Krepp, de “Cotidiano”; Lívia Scatena, de “Gastronomia”; Euclides Santos Mendes, Editor do “Painel do Leitor”; Samy Charanek, pauteiro de “Cotidiano”; Gislaine Gutierre, “Ilustrada”; e Thiago Guimarães, coordenador adjunto da Agência Folha.
A Folha alega motivações econômicas.
No Twitter, a saída de Cantanhêde tem gerado reações bem contrastantes. Há aqueles que comemoram e até sugerem que ela procure emprego na revista Veja ou “recontagem” do tempo de serviço, numa alusão ao pedido do PSDB de auditoria da eleição deste ano. Outros lamentam que a jornalista tenha deixado a Folha.
O jornalista Ricardo Noblat comentou a notícia: “Por economia, a Folha de S. Paulo demitiu vários jornalistas. Eliane Cantanhede, a colunista mais lida, foi um deles..”
Em sua última publicação no jornal, ela falou sobre as dificuldades enfrentadas pela presidente Dilma. Curiosamente, o texto dela desta quinta foi intitulado “O último bastião”.
O carro zero quilômetro que o presidente Gilbertão comprou para o Legislativo, já enfeita a garagem da Câmara, como se pode ver na foto acima. Trata-se de um Focus, que custou pouco mais de R$ 79 mil e foi vendido, se me lembro bem, por uma empresa de Monte Aprazível.
Certamente que a chegada do carro zero vai arrancar novas críticas aos vereadores, nas redes sociais. Por sinal, as críticas são saudáveis e legítimas. O que não se admite é o besteirol.
Vejam o caso, por exemplo, da secretária de Promoção Social, Celma Crepaldi. Ele ilustra bem o despreparo e o nível baixíssimo de conhecimento do galáctico secretariado da prefeita Nice.
Um dia desses, no facebook, Celma criticou a compra do carro, o que, repito, é legítimo. Mas ela foi mais longe. Vejam:
O presidente da câmara anunciou hoje que vai comprar um carro de 80.000,00 para os vereadores e que vai doar o Vectra deles para a prefeitura. Nossa que bonito, a prefeita anda em um carro muito mais velho que o deles e quando ela pediu autorização para trocar o do gabinete eles simplesmente reprovaram o projeto alegando que Jales teria outras prioridades.
A crítica contém uma inverdade, o que a torna injusta. Qualquer criança da pré-escola sabe que, para comprar um carro, nenhum prefeito precisa da autorização da Câmara. No caso do carro de Nice, nunca houve nenhum projeto de lei e, portanto, nunca houve nenhuma reprovação.
O que os vereadores fizeram foi criticar a vontade desmedida da prefeita de comprar um carro de R$ 134 mil, quando se sabe que os cofres da Prefeitura andam vazios. Eles até reconheceram que a prefeita merecia um carro novo, mas sugeriram que ela comprasse algo mais barato.
Se a secretária Celma tivesse pesquisado um pouquinho, antes de escrever besteiras, teria descoberto que a prefeita chegou inclusive a realizar a licitação para a compra do carro. Infelizmente para ela, nenhuma empresa se interessou em vender.
A secretária teria descoberto, também, que o Ministério Público, a pedido da OAB, instaurou, em março deste ano, um inquérito para apurar o possível direcionamento da licitação aberta pela prefeita.
Teria descoberto, ainda, que o mesmo Ministério Público emitiu, em agosto, uma recomendação administrativa estabelecendo algumas condições para o caso de a prefeita abrir nova licitação para compra de um carro novo.
Portanto, se Nice quiser comprar um carro para o seu gabinete, não será à Câmara que ela terá que se reportar. Agora eu pergunto aos prezados leitores: o que esperar de uma administração que conta com assessores desse padrão?
Conforme o blog noticiou na quarta-feira, o Ministério Público de Jales ajuizou uma Ação Civil Pública contra a prefeita Nice Mistilides, a nora Angélica Boleta, o advogado Luiz Fernando de Paula e toda a Comissão da Facip 2013 – aquela que foi cancelada – incluindo o vice-prefeito Pedro Callado.
Um dos pedidos dos promotores que assinaram a ação, era a concessão de liminar decretando a indisponibilidade dos bens dos acusados, até o valor de R$ 66 mil.
O pedido foi negado pela justiça, em decisão publicada ontem. Segundo a juíza da 4ª Vara Judicial de Jales, Maria Paula Branquinho Pini, não existe a necessidade do bloqueio dos bens, uma vez que a ação envolve nove réus e o valor a ser devolvido, no caso de uma condenação, não é tão expressivo assim. Vejam um trecho do que a magistrada escreveu:
Nota-se que a inicial elenca nove réus e o valor do prejuízo indicado na inicial é de pequena monta. Tais fatos indicam a desnecessidade da decretação de indisponibilidade de bens, visto que a obrigação é solidária e não se vislumbra neste momento risco de inadimplemento em caso de eventual condenação ao final.
A juíza determinou, ainda, que os nove réus sejam notificados a apresentar suas defesas prévias, no prazo de 15 dias. Somente depois de analisar as contestações dos acusados, a Justiça decidirá pelo prosseguimento ou não do processo.
Fontes palacianas informam que o “Café Com a Prefeita”, que estava programado para esta sexta-feira, não atraiu quase ninguém. Na verdade, foi um retumbante fracasso.
Não sei se é exagero, mas, segundo as fontes, apenas dois gatos pingados apareceram para desfrutar dos canapés e petiscos distribuídos por dona prefeita. Pelo jeito, nem o pessoal da terceira idade deu as caras. Muito menos o Maurinho Enfermeiro, que não costuma faltar a esses eventos.
Já houve um tempo em que o tal “Café Com a Prefeita” atraía mais de 100 pessoas. Gente que, provavelmente, estava mais interessada em um emprego do que no café servido pela prefeita. Como as promessas de emprego não vingaram, o café esfriou.
Em tempo: minhas fontes não souberam informar quem foram os dois incautos que prestigiaram o ungido breakfast.
Definitivamente, parece que as coisas não andam lá muito bem em Paranapuã. A foto acima, segundo me disseram, é Almoxarifado da Prefeitura e está arrancando protestos nas redes sociais.
Afinal, como é que pode um prefeito-médico – o doutor Antônio Melhado – cobrar a limpeza dos quintais de seus contribuintes, se a própria Prefeitura dá um mau exemplo desses.
No facebook, a professora Vânia Domingues, que é vereadora em Mesópolis mas dá seus pitacos em Paranapuã, escreveu o seguinte:
Nem o lixão é tão mal cuidado. Que absurdo, um almoxarifado nessa situação. E o Prefeito ainda se diz DR!!!!!KKKKKKKK!!! Toma jeito, Drzinho, se não consegue administrar uma cidade, entrega o cargo. O povo não é obrigado a aguentar essa sujeira.
O talentoso narrador esportivo Deva Pascovicci, que trabalhou aqui em Jales, na Antena 102, mostra sua versatilidade entrevistando políticos no programa “Poder Público”, da Rádio CBN.
Na sexta-feira passada, ele entrevistou ninguém menos que o deputado federal reeleito Edinho Araújo(PMDB), que também tem ligações com Jales.
É claro que o assunto foi a nossa região e as prioridades de Edinho para o próximo mandato. Duas delas, segundo o próprio deputado: trazer cursos do Instituto Técnico Federal de São Paulo e um campus de Universidade Federal para a região.
Tudo indica, porém, que São José do Rio Preto é preferida de Edinho para receber o tal campus.
Eis a capa do jornal A Tribuna deste final de semana. Como se vê, a manchete principal trata da atuação da chamada “Máfia do Asfalto” em Jales. A última novidade é que, depois de analisar as defesas prévias dos diversos envolvidos, o juiz Marcos Takaoka, da 2ª Vara de Jales, decidiu receber a denúncia ajuizada pelo Ministério Público.
Um homem causou tumulto, na manhã desta sexta-feira (7), em Lagarto (79 km de Aracaju) ao ir a um banco, localizado no centro da cidade, sacar dinheiro e jogar para o alto.
Fontes palacianas informam que o “Café Com a Prefeita”, que estava programado para esta sexta-feira, não atraiu quase ninguém. Na verdade, foi um retumbante fracasso.
