Arquivos mensais: janeiro 2018

PARA JORNALISTA JÂNIO DE FREITAS, MORO USOU MALABARISMOS PARA CONDENAR LULA

Do jornalista Jânio de Freitas, em sua coluna deste domingo na Folha de S.Paulo:

Batalhar com a defesa de Lula é só uma das tarefas, e talvez não a mais árdua, do trio de magistrados que julgará o recurso de Lula daqui a três dias. A outra tarefa é batalhar com a sentença do juiz Sergio Moro que condenou Lula a nove anos e meio, no caso do apartamento de Guarujá. A rigor, estarão em julgamento o réu Lula e a sentença de Moro, a ser julgada em seus possíveis erros e acertos. E nesse julgamento paralelo os três juízes federais se deparam com malabarismos dedutivos, justificativas gelatinosas e vazios que, para serem aceitos, exigiriam o mesmo do novo julgador.

Opinião atribuída a um dos juízes, nessa decisão “não se trata só de condenar ou absolver, mas de convencer o país”. O mínimo, para isso, seria os procuradores da Lava Jato e Moro darem fundamento à sua alegação de que o imóvel retribuía interferências de Lula, na Petrobras, para contratações da OAS. Moro e os dalagnóis não conseguiram encontrar sinais da interferência de Lula, quanto mais a ligação com o apartamento.

A saída com que Moro, na sentença a ser agora avaliada, pensa ultrapassar esse tipo de atoleiro é cômica: refere-se à tal interferência como “ato de ofício indeterminado”. Indeterminado: desconhecido, não existente. Moro condenou por um ato que diz desconhecer, inexistir.

A OAS, portanto, retribuía um favorecimento que não houve. Marisa Letícia da Silva comprou e pagou a uma cooperativa de bancários por quotas de uma incorporação, para nela ter um apartamento que não recebeu. A incorporação passou à OAS, por dificuldades da cooperativa. O prédio, paulista com sorte de ser à beira-mar, por isso mesmo foi vetado por Lula, que pressentiu o assédio a perturbá-lo na praia.

Cotas ou prestações não foram mais pagas, não houve escritura nem de promessa de compra e venda, o apartamento passou a garantir dívidas da OAS. Mas na quarta-feira três juízes, dois deles do time dos obcecados, vão julgar o recurso de Lula contra nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção retribuída com o apartamento não recebido. 

Acima de tudo isso, o caso pode ganhar clareza com uma só pergunta. Se a OAS comprava, e pagava com o apartamento, a intervenção de Lula para obter contratos na Petrobras, por que precisaria gastar tantos milhões em suborno de dirigentes da Petrobras, para obter os contratos?

MILTON NASCIMENTO – “TRAVESSIA”

Quando compôs a melodia de “Travessia“, Milton Nascimento – que nasceu no Rio de Janeiro e foi criado em Minas Gerais – morava em São Paulo, em uma pensão. Numa ida a Belo Horizonte, ele mostrou a música ao amigo Fernando Brant e pediu a ele que fizesse uma letra.

Moço sensato, Fernando Brant, que nunca tinha escrito letra para uma música, recusou a incumbência. Teimoso, Milton insistiu e, antes de voltar a São Paulo, sugeriu a Brant um tema para a canção, àquela altura já batizada de “O vendedor de sonhos”: a história de um caixeiro viajante que vendia sonhos.

Tempos depois, de volta a BH, Milton foi ter com Brant e encontrou a música pronta. Brant, no entanto, não aproveitara a ideia do tal vendedor de sonhos. Ele preferiu contar uma história sobre o rompimento de um namoro. Milton gostou da letra e do novo nome dado à canção: “Travessia“, última palavra do livro “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa.

A música foi inscrita no II Festival Internacional da Canção (1967), classificando-se em segundo lugar e dando a Milton o prêmio de melhor intérprete. “Travessia” foi regravada por inúmeros cantores e instrumentistas brasileiros, como Elis Regina, Leny Andrade, Agostinho dos Santos, Luís Eça, Paulo Moura, etc. No exterior, recebeu o nome de “Bridges” e foi regravada por diversos artistas, como Sarah Vaughan, Joe Williams e outros.

No vídeo abaixo, Milton canta “Travessia” no show em que comemorava 50 anos de carreira.

A TRIBUNA: “SINAIS DIVINOS” FAZEM PREFEITO DE ESTRELA D’OESTE RENUNCIAR

No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque foi para a renúncia do prefeito de Estrela D’Oeste, Antônio Valter dos Santos(PHS), o Antônio Escrivão. Segundo a matéria, o prefeito – que é espírita – teria alegado “sinais divinos” e dificuldades para comandar a Prefeitura, devido à falta de experiência político-administrativa. O prefeito comunicou a renúncia durante entrevista a uma rádio que pertence ao grupo político do ex-deputado federal Vadão Gomes, do qual Escrivão também faz parte. Em seu lugar, irá assumir o vice-prefeito Marcos Antônio Saes Lopes(PSB), o Barão.

Destaque, igualmente, para a inauguração do Ganha Tempo de Jales, que, de acordo com o secretário de Planejamento, Niltinho Suetugo, está prevista para fevereiro. Segundo o jornal, estão a todo vapor as obras de reforma e adequação do Centro de Economia Solidária “Fioravante Boldrin”, na Avenida Integração, onde funcionará o Ganha Tempo. O prefeito Flá Prandi declarou que “o Ganha Tempo, que oferecerá diversos serviços à população,  está chegando para mudar o conceito de eficiência e qualidade no serviço público de Jales”.

As últimas novidades sobre a Facip Rodeio Show, que será realizada em abril; o balanço das atividades da Câmara Municipal de Jales e os gastos dos vereadores com viagens em 2017; os estragos provocados pelas chuvas que caíram sobre a cidade no domingo(14) e na segunda-feira(15); os benefícios duplos pagos pelo INSS de Jales, que teriam causado um rombo de meio milhão à Previdência Social; as reclamações de moradores a respeito de duas obras que custaram mais de R$ 300 mil à Prefeitura e estão abandonadas; e a rejeição do pedido de cassação do prefeito de Pontalinda, Elvis Carlos de Souza(PTB), são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre o levantamento providenciado pelo secretário de Fazenda, Nivael Renesto, segundo o qual cerca de 400 imóveis terão reajuste superior a 100% no IPTU. Na página de opinião, o elétrico Marco Antônio Poletto diz que só Freud poderia explicar a sentença do juiz Sérgio Moro no famoso caso do tríplex, enquanto a talentosa Taísa Selis faz uma reflexão sobre o que seria viver bem. No caderno social, destaque para a lidíssima coluna do Douglas Zílio e para a formatura da psicóloga Tamires Miguelão Mancusi.

GASOLINA VAI SUBIR DE NOVO E COXINHA QUE SURTOU QUANDO PREÇO FOI A R$ 2,80 CONTINUA SUMIDA

Deu no Diário do Centro do Mundo:

O preço da gasolina, que já subiu 25% no ano passado desde a introdução da nova política de reajuste de preços, terá nova alta neste sábado, de 0,7% nas refinarias, segundo comunicado da Petrobras. Já o preço do diesel será reduzido em 0,6%, informa o Globo.

Os reajustes fazem parte da nova sistemática de formação de preços da petroleira, em vigor desde julho do ano passado e que prevê alterações quase que diárias nas cotações dos combustíveis.

Taís Helena Galon Borges, a mulher que surtou quando a gasolina foi a R$ 2,80 no governo Dilma, continua desaparecida.

No vídeo abaixo, a coxinha destemperada:

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste deste sábado, destaque para um assunto que andava meio esquecido. Em 2009, quando o estadista Humberto Parini negociou a municipalização do ensino, o governo estadual transferiu ao município o prédio da EE “Juvenal Giraldelli” e prometeu construir uma nova escola estadual para abrigar os alunos da região do Jardim Oiti. Na terça-feira, 16, o jornal enviou um questionamento à Secretaria de Estado de Educação a respeito da promessa ainda não cumprida e recebeu como resposta a informação de que a construção de uma nova escola estadual em Jales “só será possível caso a demanda de alunos venha a crescer”. Ou seja, a prometida escola “ficará para o futuro, caso seja necessário”. Ou para o Dia de São Nunca, se preferirem.

A matéria da Folha Noroeste diz ainda que, em abril de 2016, sob Callado, o município doou uma área ao governo do estado, para construção da escola. O terreno (campo de futebol do Clube do Ipê) fica à rua 10 esquina com a avenida Maria Jalles – com 9.448,87 m2 e valor venal de R$ 160.393,59 – onde o ex-prefeito Parini pretendia construir um prédio para abrigar a Secretaria Municipal de Educação. Segundo o projeto de lei que autorizou a doação, o estado teria o prazo de dois anos a contar da escritura pública de doação para construir e colocar a escola em funcionamento. Pelo jeito, o terreno terá que ser devolvido ao município.

Na coluna FolhaGeral, o irrequieto redator-chefe Roberto Carvalho está informando que o Ministério Público instaurou um inquérito para investigar câmaras e prefeituras da região de Santa Fé do Sul, depois que denúncias de moradores sobre cargos comissionados foram encaminhadas ao Tribunal de Contas. Santa Rita D’Oeste, por exemplo, possui pouco mais de 2.500 habitantes e só na Prefeitura são quase 150 cargos comissionados. O prefeito Alaor Pasian (PSB), diz que os cargos foram criados em administrações anteriores e que a maioria não foi preenchida. Segundo o nobre alcaide, cerca de 100 cargos serão extintos.

REINALDO: SE LULA FOR CONDENADO, JUDICIÁRIO VIRA HOSPÍCIO OU CIRCO

O que estaria acontecendo com o pessoal da direita? Até o ex-pitbull da Veja e ídolo dos coxinhas, Reinaldo Azevedo, o Tio Rei, anda escrevendo coisas sensatas. Deu no Brasil 247:

Embora siga criticando Lula, o colunista de direita Reinaldo Azevedo usou sua coluna desta sexta para chamar a atenção para o absurdo judicial em torno do julgamento do ex-presidente no caso do triplex da OAS. 

“Se a sentença de Moro for confirmada pelo TRF-4, o tribunal estará dizendo que Lula é o dono não declarado do tal tríplex de Guarujá, fruto de propina, mas, segundo o juiz, não oriunda da Petrobras, embora seja isso a constar da denúncia. Ocorre que a Justiça do Distrito Federal penhorou o imóvel como um bem da OAS. Vale dizer: um mesmo sistema judicial reconhece que o apartamento é e não é de Lula. Hospício ou circo?”, escreve.

Reinaldo chamou atenção ainda para o utilitarismo da oposição ao PT e ao ex-presidente Lula.

“A paúra da direita circense decorre do fato de que ela alimentou seus sectários com uma penca de estelionatos políticos, morais e existenciais. O antipetismo e o antilulismo se tornaram uma profissão de vigaristas. E das mais rentáveis. Se Lula vence a eleição, haverá uma horda em busca de emprego -em alguns casos, do primeiro emprego. A eventual vitória de um petista já lhes seria um desastre considerável”, completa.

JORNAL PARANAENSE DE DIREITA DIZ QUE SÉRGIO MORO DESTRUIU EMPREGOS E DEIXOU ESCOMBROS NO PAÍS

Reforçando: a conclusão não é de nenhum “blog sujo”. Deu no blog do Esmael:

Até a vetusta Gazeta do Povo, blog de extrema-direita, reconhece que o juiz Sérgio Moro e sua lava jato destruíram milhares de empregos e deixaram escombros em todo o país. O ex-jornalão curitibano conta a desgraceira que a operação do magistrado causou na indústria naval brasileira. Somente no município de Rio Grande, no Sudeste do Rio Grande do Sul, o “combate à corrupção” custou ao menos 24 mil empregos de pais de famílias.

A operação do juiz Sérgio Moro deixou uma destruição no município e hoje restam apenas 1,5 mil metalúrgicos trabalhando no estaleiro quase fantasma.

A Gazeta do Povo — que não é nenhum blog de esquerda, frise-se — teve um lampejo ao abrigar o bom jornalismo para denunciar que a lava jato gerou escombros e que plataformas de petróleo novinhas em folha foram vendidas como se fossem sucata.

“Escombros da Lava Jato: plataformas de petróleo novinhas são vendidas como sucata”, diz a manchete de um texto preciso de Lucio Vaz ao relatar a agonia do Estaleiro Rio Grande, vítima do ataque da operação de Sérgio Moro à indústria naval brasileira.

A reportagem de Vaz informa que as 152 mil toneladas de aço das plataformas P-71 e P-72 foram vendidas por R$ 70 milhões para a siderúrgica Gerdau.

“É uma lástima, um crime de lesa-pátria. Compraram o aço a preço de ouro e estão vendendo a preço de lixo”, afirmou o presidente do sindicato, Benito Gonçalves.

A empresa que estava responsável pela construção das plataformas era a Ecovix, braço naval da Engevix, que entrou em recuperação judicial após ser alvo da operação lava jato. Em virtude disso, a empresa não conseguiu entregar os cascos praticamente prontos que foram transformados em sucata.

Lucio Vaz explica que dois integrantes da cúpula da Engevix, Gerson Almada e Antunes Sobrinho, foram condenados pela Justiça Federal em primeira instância por envolvimento no escândalo do petrolão, que apurou o pagamento de propina a políticos a partir do superfaturamento de obras contratadas pela Petrobras.

Note o caro leitor que, além dos empregos perdidos, houve um prejuízo bilionário maior do que a lava jato diz ter recuperado em quase 4 anos de operação.

Enfim, a Gazeta do Povo reconhece que Sérgio Moro é responsável pelos milhares de desempregados e por destruir a economia do país.

DIVERGÊNCIA POLÍTICA FAZ PREFEITO DE ESTRELA D’OESTE RENUNCIAR

A notícia é do site Região Noroeste:

O prefeito de Estrela d´Oeste, na região de Fernandópolis, renunciou ao cargo durante uma entrevista ao repórter Jorge Pontes na manhã desta sexta-feira, dia 19. Antonio Valter dos Santos, mais conhecido como Antonio Escrivão (PHS), 47 anos, foi eleito com apoio da oposição contra o ex-prefeito Pedro Itiro (DEM) que disputava a reeleição.

Sem comunicar a própria família, companheiros mais chegados e assessores, tomou a posição de deixar a Prefeitura depois de um ano de mandato, alegando que era uma decisão pessoal e, desapontado com a burocracia, já que mencionou que poderia fazer muito mais para a população.

Espiritualista e voltado à caridade, a política foi um choque e um confronto de ideais, fator que ajudou no ato de renunciar ao cargo. “Eu também não estava em sintonia com o grupo político onde eu estava. Tomei algumas decisões que não era aquilo que o grupo queria e também não acatei alguns posicionamentos”, disse Antonio Escrivão à reportagem do regiaonoroeste.com.

“Entrei na política para favorecer a sociedade e encontrei várias dificuldades. Acabei entrando em choque com o grupo político porque eu gosto de fazer caridade e, quando você faz caridade, não espera nada em troca. Para fazer política é natural que você se promova e queira algo em troca e aí você acaba sendo desagregador para o grupo. Os companheiros querem fazer política, dão sugestões que eu não acatava”, declarou.

Ele ainda afirmou que não teve nenhum problema pessoal com a Câmara de vereadores, mesmo tendo sofrido uma mudança no orçamento que tirou o percentual de remanejamento de recursos. “Todos os projetos que mandamos, que era bom para a sociedade, a Câmara sempre nos apoiou.  Eles tinham sugestões que poderia melhorar a minha atuação como político e às vezes eu não contribuía e ainda dificultava. Às vezes eles queriam mostrar que nos tínhamos que caminhar juntos, mas às vezes, com esse meu perfil diferente, acabava dificultando com minhas atitudes não políticas”, concluiu Antonio Escrivão.

Antonio Escrivão disse que até na próxima segunda-feira oficializa a renúncia com o protocolo do pedido para deixar o cargo. 

EX-PREFEITO DE DOLCINÓPOLIS JÁ COLECIONA 11 NOVAS AÇÕES EM 2018

Este modesto blog já mencionou várias vezes que o ex-prefeito de Mesópolis, Otávio Cianci, é o recordista regional no quesito “processos na Justiça”. Tudo indica, porém, que, em breve, ele deverá perder esse honroso posto para o ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Reis Inácio de Azevedo, que foi preso pela PF no início de 2017 e continua trancafiado.

Dados do Tribunal de Justiça mostram que somente nos primeiros quinze dias de 2018, José Luiz já viu sua vasta coleção de processos acrescida de mais 11 (vou repetir por extenso: onze) novas ações, nas quais o ex-prefeito é acusado por “pagamentos indevidos” e de “enriquecimento sem causa”. Juntas, as 11 ações somam R$ 606,9 mil.

Os tais “pagamentos indevidos” referem-se, segundo informações extraoficiais, aos pagamentos que, em tese, teriam sido feitos a fornecedores ao final do mandato de José Luiz. O detalhe é que os fornecedores – incluindo um supermercado de Jales – garantem que não viram a cor desse dinheiro, que, tudo indica, teria tomado outros rumos.

A encrenca estaria só começando, uma vez que, segundo fontes, ainda restariam outros pagamentos sob suspeita. Por enquanto, além do ex-prefeito, estão igualmente encrencados o ex-procurador jurídico do município, Mizael Fábio Inácio Batista, e a ex-tesoureira Natália Manente Barrado Trindade.

Natália, por sinal, chegou a ser presa preventivamente pela Polícia Federal na operação “Catatau”, a mesma que foi buscar o ex-prefeito José Luiz em Porto Seguro(BA). Ela teria deixado a Prefeitura para se dedicar a atividades empresariais, como dona de um supermercado em Guarani D’Oeste.

CARTÓRIO DE JALES REGISTRA QUEDA DE 24% NOS CASAMENTOS EM 2017. NASCIMENTOS E FALECIMENTOS TAMBÉM CAÍRAM

Segundo dados fornecidos pelo Cartório do Registro Civil de Jales, a quantidade de casamentos de “papel passado” caiu significativamente no ano passado, na comparação com 2016. Naquele ano, pelo menos 378 casais foram ao Cartório para oficializar a união conjugal, enquanto no ano passado apenas 289 casais procuraram aquele órgão para o casamento civil, o que significa uma queda de quase 24% no número de casamentos. Nos últimos anos, o maior número de casamentos foi registrado em 2013, quando 399 casais oficializaram a união conjugal.

O Cartório de Jales registrou, ainda, apenas uma união homoafetiva em 2017. Já o número de casais que se separaram durante o ano passado não foi informado, uma vez que as separações são registradas nos dois cartórios de Notas – o 1° (do Adauto) e o 2° (do Garça) – de Jales.

O número de certidões de nascimento emitidas em 2017 pelo Cartório do Registro Civil de Jales, também registrou queda em relação a 2016. Em 2016, o Cartório emitiu 598 certidões de nascimento, número que caiu para 530 em 2017, uma queda superior a 11%. Desses 530 bebês registrados no Cartório, pelo menos 261 são do sexo masculino, enquanto os demais 269 são do sexo feminino.

Se as certidões de nascimento de 2017 diminuíram mais de 11% em relação ao ano anterior, a queda no número de certidões de óbito emitidas pelo Cartório de Jales não ficou atrás. De acordo com os dados obtidos pelo jornal, foram emitidas 659 certidões de óbito em 2017, número que representa uma redução de quase 12%, na comparação com 2016, quando foram emitidas 745 certidões de óbito pelo Cartório de Jales.

Os números mostram, ainda, que as mulheres jalesenses – apesar de maioria entre a população – estão morrendo menos que os homens. Das 659 certidões de óbito emitidas em 2017, pelo menos 355 registraram o falecimento de pessoas do sexo masculino, enquanto as outras 304 foram para pessoas do sexo feminino.

Como se pode ver, o número de certidões de óbito (659) é bem maior que os nascimentos (530). Isso não quer dizer, porém, que a população de Jales esteja diminuindo. Ocorre que, no caso dos falecimentos ocorridos em Jales, as certidões de óbito são obrigatoriamente emitidas pelo nosso Cartório.

Já no caso dos nascimentos, os pais têm a opção de registrar aqui em Jales ou nas cidades onde moram. Em 2016, por exemplo, 998 crianças nasceram na Santa Casa de Jales, mas apenas 594 delas foram registradas no Cartório local.

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